Guerra no Médio Oriente. A evolução do conflito entre Israel e o Hamas ao minuto

por Mariana Ribeiro Soares, Cristina Sambado - RTP

Acompanhamos aqui todos os desenvolvimentos sobre o reacender do conflito israelo-palestiniano, após a vaga de ataques do Hamas e a consequente retaliação das forças do Estado hebraico.

Lisi Niesner - Reuters

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23h00
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Ponto de situação

  • O primeiro-ministro israelita anunciou este sábado a “segunda fase da guerra” com o Hamas, que tem como objetivo “destruir a capacidade militar e governamental do Hamas e trazer os reféns para casa”. Netanyahu antecipa que a batalha no interior de Gaza “vai ser difícil e longa", descrevendo o atual conflito com o Hamas como "a segunda guerra pela independência de Israel”;

  • Netanyahu esteve reunido este sábado com as famílias das 229 pessoas sequestradas pelo grupo islamita palestiniano Hamas. O chefe do Governo garantiu que Israel “vai esgotar todas as opções possíveis” para os libertar;

  • O Hamas, por sua vez, disse que apenas libertará todos os reféns que fez desde 7 de outubro se Israel libertar todos os prisioneiros palestinianos. O líder do Hamas na Faixa de Gaza, Yahya Sinouar, mostrou-se pronto para concluir “imediatamente” uma troca dos reféns que o movimento islamita palestiniano detém por “todos os prisioneiros palestinianos” detidos por Israel;

  • O presidente da Turquia acusou o Ocidente de ser “o principal culpado” dos massacres na Faixa de Gaza. Durante uma manifestação de apoio à Palestina, em Istambul, Recep Tayyip Erdogan reiterou que o Hamas “não é uma organização terrorista” e acusou Israel de ser “o ocupante”;

  • Israel anunciou que alguns dos seus enviados diplomáticos à Turquia foram instados a regressar ao país após as “declarações graves” do presidente turco.
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Enviados da RTP a Israel falam em "dilúvio de bombas" em Gaza

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José Manuel Rosendo, enviado da RTP a Israel, passou o dia junto à Faixa de Gaza e diz ter assistido a um "dilúvio de bombas durante longas horas".

Os últimos dados divulgados pelo Ministério da Saúde palestiniano apontam para 7.703 mortos e cerca de 20 mil feridos.
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Médio Oriente. Guterres lamenta que escalada do conflito esteja a comprometer trégua humanitária

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António Guterres lamentou que a escalada de bombardeamentos esteja a comprometer a pausa humanitária no Médio Oriente.

As Nações Unidas aprovaram uma resolução que apela a uma trégua humanitária imediata, duradoura e sustentada em Gaza.

120 países votaram a favor, mas o embaixador de Israel na ONU descreveu a resolução como uma "infâmia" por não reconhecer o direito de Israel a defender-se.
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Apagão em Gaza. ONU alerta para "consequências catastróficas"

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A incursão israelita deixou Gaza sem comunicações. Os jornalistas que estão na faixa de Gaza falam num apagão que deixou os serviços de emergência sem contacto com a população.

As Nações Unidas perderam contacto com os seus elementos no terreno e alertam para possíveis consequências catastróficas se os bombardeamentos não pararem.

Israel insiste que a operação se destina a destruir as infraestruturas militares do Hamas.
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Israel intensifica ofensiva na Faixa de Gaza

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Foi o ataque mais intenso e prolongado de Israel na guerra com o Hamas. Forças israelitas mantêm-se no interior da Faixa de Gaza em combate, com Israel a reivindicar ter abatido diversos comandantes do Hamas.

Benjamin Netanyahu declarou que se trata de uma guerra pela sobrevivência de Israel.
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Líder do Hamas em Gaza diz estar pronto para trocar prisioneiros com Israel “de imediato”

O líder do Hamas na Faixa de Gaza, Yahya Sinouar, disse este sábado que estava pronto para concluir “imediatamente” uma troca dos reféns que o movimento islamita palestiniano detém por “todos os prisioneiros palestinianos” detidos por Israel.

“Estamos prontos para concluir imediatamente uma troca para libertar todos os prisioneiros nas prisões do inimigo sionista em troca de todos os reféns nas mãos da resistência”, declarou Sinouar num comunicado divulgado pelo movimento palestiniano.
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por Lusa

Rede de satélites Starlink vai apoiar conectividade em Gaza, anunciou Elon Musk

A rede de satélites de internet de banda larga Starlink apoiará a conectividade na Faixa de Gaza, após o `apagão` de telecomunicações causado pelos ataques de Israel, anunciou hoje o seu proprietário, Elon Musk.

"A Starlink vai apoiar a conectividade de organizações de ajuda humanitária internacionalmente reconhecidas em Gaza", escreveu Musk na rede social X (antigo Twitter), de que é também o dono.

Musk, no entanto, não especificou quais as organizações que a rede Starlink vai apoiar.

A ONU -- Organização das Nações Unidas advertiu hoje que o corte das telecomunicações móveis e da internet em Gaza, que teve início na sexta-feira pouco depois de Israel ter anunciado a intensificação dos seus ataques, está a "dificultar o seu trabalho humanitário" e levou à perda do contacto com algumas das suas agências no terreno.

A Starlink colocou 4.200 pequenos satélites na órbita baixa da Terra para fornecer conectividade de internet de alta velocidade e planeia chegar aos 7.000 nos próximos anos.

Este grande número de `hotspots` interligados com base em laser torna possível manter ligações estáveis mesmo que vários dos seus satélites sejam destruídos.

Os satélites da Starlink têm a sua órbita a 2.000 quilómetros da superfície terrestre, pelo que funcionam melhor, não são detetados e aceleram o serviço para uma velocidade média de 25 milésimos de segundo, de acordo com a empresa detida por Elon Musk.

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Faixa de Gaza alvo de novos ataques aéreos

A Faixa de Gaza está neste momento a ser alvo de novos ataques aéreos por parte das forças israelitas. As sirenes também se fazem ouvir no terreno.

Os ataques aéreos acontecem minutos depois de o primeiro-ministro israelita ter anunciado a "segunda fase da guerra" em Gaza.
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Ministro da Defesa de Israel diz que Hamas “está a sofrer impactos e ataques muitíssimo pesados”

O ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, disse que as forças IDF “estão a atingir todos os locais relevantes” e que o Hamas “está a sofrer impactos e ataques muitíssimo pesados”.

“Não temos interesse em expandir a guerra, mas estamos preparados em todas as frentes”, afirmou.

Gallant também avisou que está “não será uma guerra curta” e pediu “paciência”.
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Netanyahu anuncia “segunda fase da guerra” em Gaza

O primeiro-ministro israelita anunciou este sábado em conferência de imprensa que a operação terrestre em curso em Gaza é a “segunda fase da guerra” com o Hamas.

Esta segunda fase da guerra tem “objetivos muito claros”: “destruir a capacidade militar e governamental do Hamas e trazer os reféns para casa”, disse Netanyahu.

“Queremos destruir os assassinos”, disse Netanyahu, acrescentando que os soldados israelitas “estão empenhados em eliminar este mal do mundo, em prol de toda a humanidade”.

“Israel está a combater uma guerra da humanidade”, disse o primeiro-ministro israelita, afirmando que “se Israel não triunfar, assistiremos a uma disseminação do mal”.

Netanyahu antecipa que a batalha no interior de Gaza “vai ser difícil e longa", descrevendo o atual conflito com o Hamas como "a segunda guerra pela independência de Israel" e uma batalha "entre o bem e o mal".

Netanyahu reiterou que o país está empenhado em resgatar os reféns feitos pelo Hamas e pediu a todos os cidadãos de Gaza para se deslocarem do norte para o sul da região.

Esta foi a primeira conferência de imprensa de Benjamin Netanyahu desde o ataque de 7 de outubro do Hamas.
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Israel “vai esgotar todas as opções” para libertar reféns, garante Netanyahu

O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, garantiu hoje às famílias dos sequestrados em Gaza que o Governo “vai esgotar todas as opções possíveis” para os libertar.

"Este esforço para trazê-los para casa não só continua como está a aumentar dia após dia. Implementaremos e esgotaremos todas as opções possíveis para trazê-los para casa", garantiu Nteanyahu, que esteve reunido com as famílias das 229 pessoas sequestradas pelo grupo islamita palestiniano Hamas.

“Isto é uma parte essencial dos objetivos da operação, tal como os definimos. Não é apenas retórica”, garantiu ainda Netanyahu.

"Está em curso um esforço, e não tenho a certeza se as pessoas compreendem como está a ser conduzido e em que âmbito, incluindo instruções para as forças no terreno e em contextos muito amplos, globais e locais - e continua durante o tempo todo”, acrescentou.
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por Lusa

Netanyahu reúne-se com famílias de sequestrados em Gaza

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, está reunido com as famílias das 229 pessoas sequestradas pelo grupo islamita palestiniano Hamas no ataque contra Israel no passado dia 07, informou hoje o seu gabinete, num comunicado.

As famílias de alguns dos 229 reféns fizeram um apelo urgente hoje para se reunirem com Netanyahu, bem como com o ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, e os outros membros do gabinete de guerra.

O apelo das famílias foi feito por temerem pela segurança dos seus entes queridos quando se entrou numa nova fase da operação militar israelita em Gaza, com a intensificação dos bombardeamentos e a entrada por terra de forças de infantaria, com tanques e unidades mecanizadas.

A noite passada foi a pior desde o início da guerra de Israel contra o Hamas, com bombardeamentos maciços contra os túneis e `bunkers` do grupo islamita na parte norte do enclave e a entrada de tropas terrestres.

Um total de 7.703 pessoas morreram em Gaza e 18.967 ficaram feridas pelos bombardeamentos que Israel realizou desde há três semanas, no dia 07 de outubro.

O grupo islamita palestiniano Hamas atacou Israel no dia 07 de outubro, provocando a morte de mais de 1.400 pessoas. Também 229 pessoas foram sequestradas e permanecem nas mãos do grupo islamita desde então.

Após o ataque, Israel respondeu com bombardeamentos e incursões terrestres na Faixa de Gaza, que é controlada pelo Hamas.

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Hamas exige a libertação de todos os prisioneiros palestinianos em troca dos reféns

O Hamas disse este sábado que apenas libertará todos os reféns que fez desde 7 de outubro se Israel libertar todos os prisioneiros palestinianos.

“O preço a pagar pelo grande número de reféns inimigos nas nossas mãos é esvaziar as prisões de todos os prisioneiros palestinianos”, disse o porta-voz militar do Hamas, Abu Ubeida, numa gravação de vídeo transmitida pelo canal de televisão do Hamas, Al-Aqsa.

"Se o inimigo quiser encerrar este assunto dos reféns de uma vez só, estamos prontos para fazê-lo. Se eles quiserem um processo passo a passo, nós também estamos prontos", acrescentou.

Segundo a agência Reuters, o grupo islamita palestiniano também afirmou que esteve perto de chegar a um acordo com Israel sobre a libertação dos reféns mantidos pelo Hamas, mas o Estado hebraico “bloqueou” essa possibilidade.
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Israel ordena regresso de enviados israelitas à Turquia após “declarações graves” de Erdogan

O ministro dos Negócios Estrangeiros de Israel, Eli Cohen, anunciou que alguns dos seus enviados diplomáticos à Turquia foram instados a regressar ao país após as “declarações graves” do presidente turco.

"Dadas as graves declarações vindas da Turquia, ordenei o regresso dos representantes diplomáticos, a fim de realizar uma reavaliação das relações entre Israel e a Turquia", disse Cohen numa publicação na rede social X.

Recep Tayyip Erdogan reiterou este sábado que o Hamas “não é uma organização terrorista” e acusou Israel de ser “o ocupante”.
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Hamas garante que Gaza está a resistir aos ataques israelitas

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O porta-voz do Hamas garante que Gaza está a resistir aos ataques e que infligiram baixas entre as forças israelitas nos confrontos desta noite.

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por Lusa

Borrell pede pausa e diz que situação em Gaza viola direito internacional

O alto-representante da União Europeia (UE) para os Assuntos Externos, Josep Borrell, considerou hoje que é "urgentemente" necessária uma "pausa nas hostilidades" entre Israel e Hamas e que a situação em Gaza "vai contra o direito internacional humanitário".

"É necessária urgentemente uma pausa nas hostilidades para permitir o acesso humanitário", escreveu Borrell na sua conta na rede social X (ex-Twitter), citado pela agência Efe.

O responsável europeu acrescentou que Gaza vive "um completo `apagão` e isolamento, enquanto continuam os intensos bombardeamentos" de Israel.

"A Agência das Nações Unidas para os Refugiados da Palestina no Médio Oriente adverte sobre a desesperada situação dos habitantes de Gaza, sem eletricidade, alimentos e água. Morreram demasiados civis, incluindo crianças. Isto vai contra o direito internacional humanitário", declarou o chefe da diplomacia da UE.

 


 

Josep Borrell sublinhou que a UE "condena todos os ataques contra civis, incluindo os contínuos ataques indiscriminados com `rockets` contra Israel", pedindo "a libertação imediata e incondicional de todos os reféns sequestrados pelo grupo islamita Hamas.

Os chefes de Estado e do Governo da União Europeia pediram na quinta-feira, em Bruxelas, "corredores humanitários e pausas humanitárias" para que chegue ajuda à Faixa de Gaza.

O ministro da Defesa de Israel disse hoje que "o solo tremeu em Gaza" e que a guerra contra os líderes do enclave palestiniano, o grupo islamita Hamas, entrou numa nova etapa.

"Passamos para a próxima etapa da guerra", disse o ministro da Defesa, Yoav Gallant, em declarações hoje divulgadas pelos meios de comunicação israelitas.

"Na noite passada [sexta-feira], o solo tremeu em Gaza. Atacamos acima do solo e no subsolo. (...) As instruções para as forças são claras. A campanha continuará até novo aviso."

As suas declarações marcam a aceleração gradual rumo a uma possível ofensiva terrestre total no norte de Gaza.

O grupo islamita palestiniano Hamas atacou Israel no dia 07 de outubro, provocando a morte de mais de 1.400 pessoas, sobretudo civis, além de 220 sequestradas. Israel respondeu com bombardeamentos e incursões terrestres na Faixa de Gaza, que é controlada pelo Hamas desde 2007.

Desde o início do conflito, foram contabilizados mais de 7.300 mortos e cerca de 19.000 feridos na Faixa de Gaza, a grande maioria civis, dos quais mais de 3.000 são crianças.

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Guterres apela ao fim da “escalada de bombardeamentos sem precedentes”

Na rede social X (antigo Twitter), o secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU) apelou ao fim da “escalada de bombardeamentos sem precedentes, que comprometeu os objetivos humanitários”.

“Fiquei encorajado pelo que parecia ser um consenso crescente sobre a necessidade de pelo menos uma pausa humanitária no Médio Oriente”, escreveu António Guterres, referindo-se à resolução da ONU aprovada na sexta-feira sobre uma “trégua humanitária” na Faixa de Gaza.

“Lamentavelmente, fui surpreendido por uma escalada de bombardeamentos sem precedentes, que comprometeu os objetivos humanitários. Esta situação deve ser revertida”, apelou.

Numa publicação anterior, Guterres reiterou o apelo para um “cessar-fogo humanitário imediato”, bem como para a “libertação incondicional de reféns e a entrega de ajuda”.
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por Lusa

ONU adverte para "novo nível de violência e dor" na guerra com o Hamas

O conflito entre Israel e o Hamas alcançou "um novo nível de violência e dor" desde que as forças israelitas intensificaram os bombardeamentos e cortaram a internet e outras telecomunicações na Faixa de Gaza, advertiram hoje as Nações Unidas.

O bombardeamento de infraestruturas de telecomunicações em Gaza e o seu isolamento do mundo exterior, intensificado desde sexta-feira, "põe a população civil em grave perigo", alertou hoje, num comunicado, o alto comissário da ONU para os Refugiados, Volker Türk.

Para o Alto-Comissariado, citado pela agência Efe, o `apagão` dificultará, entre outras coisas, a busca por vítimas entre os escombros, por parte das equipas de resgate.

Além disso, "os civis não podem receber informação atualizada sobre onde podem aceder a ajuda humanitária", nem de quais são os lugares mais e menos perigosos no território, explicou o alto comissário.

Os jornalistas no interior de Gaza também já não podem informar acerca da situação naquele território palestiniano, acrescentou Türk, antes de manifestar preocupação quanto aos trabalhadores do próprio Alto-Comissariado da ONU, com os quais já perdeu o contacto.

"Tinham sofrido dias e noites de incessantes bombardeamentos em Gaza, perderam famílias, amigos e lares", disse o responsável máximo da ONU para os refugiados.

No comunicado, Türk advertiu para as "catastróficas consequências" que podem ter as novas operações militares em grande escala sobre Gaza, "com o risco de que milhares de civis continuem a morrer".

"Peço a todas as partes, assim como a Estados terceiros com influência sobre os lados em conflito, que façam tudo o que esteja ao seu alcance para desescalar as hostilidades e trabalhar para que israelitas e palestinianos possam desfrutar dos direitos humanos e viver juntos uns dos outros em paz", concluiu.

O ministro da Defesa de Israel disse hoje que "o solo tremeu em Gaza" e que a guerra contra os líderes do enclave palestiniano, o grupo islamita Hamas, entrou numa nova etapa.

"Passamos para a próxima etapa da guerra", disse o ministro da Defesa, Yoav Gallant, em declarações hoje divulgadas pelos meios de comunicação israelitas.

"Na noite passada [sexta-feira], o solo tremeu em Gaza. Atacamos acima do solo e no subsolo. (...) As instruções para as forças são claras. A campanha continuará até novo aviso."

As suas declarações marcam a aceleração gradual rumo a uma possível ofensiva terrestre total no norte de Gaza.

O grupo islamita palestiniano Hamas atacou Israel no dia 07 de outubro, provocando a morte de mais de 1.400 pessoas, além de 220 sequestradas. Israel respondeu com bombardeamentos e incursões terrestres na Faixa de Gaza, que é controlada pelo Hamas desde 2007.

Desde o início do conflito, foram contabilizados mais de 7.300 mortos e cerca de 19.000 feridos na Faixa de Gaza, a grande maioria civis, dos quais mais de 3.000 são crianças.

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por Rosário Salgueiro - Antena 1

Londres acolhe marcha de solidariedade para com o povo palestiniano

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EPA

Milhares de pessoas saíram este sábado às ruas, em Londres, mostrando solidariedade para com o povo palestiniano. Uma ação que demostra a reprovação do que as forças de Israel estão a fazer na Faixa de Gaza, contra civis.

Uma marcha solidária que está a ser acompanhada pela correspondente da Antena1, em Londres, Rosário Sagueiro.
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por RTP

Egito acusa Israel de impor “obstáculos” ao envio de ajuda a Gaza

O Egito disse este sábado que “obstáculos israelitas” estão a impedir a entrega de ajuda à Faixa de Gaza.

“É lamentável que o processo de transporte de ajuda para a Faixa de Gaza enfrente grandes problemas logísticos impostos pelo lado israelita”, disse um porta-voz do Ministério egípcio dos Negócios Estrangeiros em comunicado.
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por RTP

"Vão para sul". Exército israelita apela a uma evacuação do norte de Gaza

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O principal porta-voz do Exército de Israel lançou mais um aviso aos civis da Faixa de Gaza. Diz aos que ainda estão no norte e na cidade de Gaza que "se acaba o tempo" para fugir rumo ao sul.

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por Lusa

Teia de túneis do Hamas em Gaza aumenta riscos de ofensiva terrestre

Um extenso labirinto de túneis construído pelo grupo islamita Hamas estende-se na densamente povoada Faixa de Gaza, escondendo milícias, o seu arsenal e mais de 200 reféns capturados em Israel no ataque de 07 de outubro, segundo a Associated Press (AP).

Desobstruir e colapsar os túneis será crucial para Israel desmantelar o Hamas, segundo a AP, mas lutar em áreas urbanas densamente povoadas e movimentar-se debaixo da terra poderá retirar às forças israelitas algumas das vantagens tecnológicas, dando ímpeto ao Hamas tanto à superfície como debaixo dela.

"Normalmente digo que é como andar pela rua à espera de levar um murro na cara", disse à AP John Spencer, um major reformado do exército dos Estados Unidos, coordenador de Estudos de Guerrilha Urbana no Instituto da Guerra Moderna, em West Point.

Os defensores urbanos "tiveram tempo para pensar sobre onde vão estar e há milhões de localizações escondidas onde vão poder estar. Eles escolhem o tempo da sua participação: não podem ser vistos mas eles veem", explicou o especialista.

Na madrugada de hoje, as forças militares israelitas disseram que os seus aviões atingiram 150 alvos do Hamas debaixo da terra no norte de Gaza, descrevendo-os como túneis, espaços de combate e outras infraestruturas.

Os golpes, que aparentaram ser o bombardeamento mais significativo de túneis até agora, aconteceram no momento em que Israel acelerou as suas operações no terreno em Gaza.

A grande expansão de túneis em Gaza remonta ao bloqueio imposto a Gaza por Israel e pelo Egito quando o Hamas tomou o poder na região em 2007 e, apesar do Egito ter fechado a maioria dos túneis transfronteiriços, acredita-se que o Hamas tem uma rede massiva de túneis - conhecida como "metro" - para transportar armas, abastecimentos e militantes fora do alcance dos drones israelitas.

O líder político do Hamas, Yehiyeh Sinwar, disse em 2021 que o grupo tinha cerca de 500 quilómetros de túneis na Faixa de Gaza, uma região com apenas 360 quilómetros quadrados.

O antigo soldado israelita Ariel Bernstein descreveu o combate urbano no norte de Gaza como uma mistura de "emboscadas, armadilhas, esconderijos e atiradores furtivos".

O soldado recordou os túneis como tendo um efeito desorientador e surreal, criando pontos cegos e ângulos mortos à medida que militantes do Hamas apareciam do nada para atacar.

"Foi como se estivesse a combater fantasmas", acrescentou à AP, dissendo que "não se vê" o inimigo.

O ministro da Defesa de Israel disse hoje que "o solo tremeu em Gaza" e que a guerra contra os líderes do enclave palestiniano, o grupo islamita Hamas, entrou numa nova etapa.

"Passamos para a próxima etapa da guerra", disse o ministro da Defesa, Yoav Gallant, em declarações hoje divulgadas pelos meios de comunicação israelitas.

"Na noite passada [sexta-feira], o solo tremeu em Gaza. Atacamos acima do solo e no subsolo. (...) As instruções para as forças são claras. A campanha continuará até novo aviso."

As suas declarações marcam a aceleração gradual rumo a uma possível ofensiva terrestre total no norte de Gaza.

O grupo islamita palestiniano Hamas atacou Israel no dia 07 de outubro, provocando a morte de mais de 1.400 pessoas, além de 220 sequestradas. Israel respondeu com bombardeamentos e incursões terrestres na Faixa de Gaza, que é controlada pelo Hamas desde 2007.

Desde o início do conflito, foram contabilizados mais de 7.300 mortos e cerca de 19.000 feridos na Faixa de Gaza, a grande maioria civis, dos quais mais de 3.000 são crianças.

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por RTP

Hamas pede a implementação imediata da resolução da ONU sobre “trégua humanitária”

Ghazi Hamad, porta-voz do Hamas, pediu este sábado a implementação imediata da resolução da Assembleia Geral das Nações Unidas que visa permitir o envio de ajuda humanitária a Gaza.

"Consideramos a decisão uma vitória para o nosso povo palestiniano e exigimos que esta ajuda acumulada no lado egípcio seja rapidamente enviada e distribuída a todas as áreas e hospitais na Faixa de Gaza", disse Hamad durante uma conferência de imprensa em Beirute, alertando para uma situação de desastre em Gaza, numa altura em que Israel intensificou os ataques terrestres e aéreos. 

As Nações Unidas aprovaram na sexta-feira, com 120 votos a favor, uma resolução que apela a uma "trégua humanitária imediata, duradoura e sustentada" em Gaza.
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"Ontem, a terra em Gaza tremeu"
por RTP

Ministro da Defesa de Israel diz que a guerra com o Hamas “entrou numa nova fase”

O ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, disse este sábado que a guerra contra o movimento palestiniano Hamas "entrou numa nova fase" após uma noite de intensos bombardeamentos e uma incursão do exército israelita na Faixa de Gaza.

"Entramos numa nova fase da guerra. Ontem, a terra em Gaza tremeu", disse Gallant num vídeo publicado pelos seus serviços.
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por Lusa

Hezbollah reivindica cinco ataques a Israel em mais um dia de fogo cruzado

O grupo xiita libanês Hezbollah afirmou hoje ter lançado cinco ataques contra o norte de Israel, a maioria deles com foguetes, em mais um dia de intenso fogo cruzado.

De acordo com um comunicado do movimento xiita, a primeira ação desta tarde foi levada a cabo com mísseis teleguiados e "armas apropriadas" contra uma série de postos militares nas quintas de Chebaa e nas colinas de Kfar Chouba, territórios controlados pelos israelitas que o Líbano reclama como seus.

Em áreas separadas, o movimento armado reivindicou a responsabilidade por três outros ataques com mísseis contra duas posições e uma "força de infantaria" nas proximidades de um quartel, bem como uma quinta ação não especificada contra uma "congregação de soldados sionistas inimigos".

O Hezbollah afirmou que alguns dos ataques de hoje provocaram baixas nas fileiras do exército israelita, e detalhou que um deles foi em resposta ao alegado "ataque" de sexta-feira à noite contra civis e jornalistas, pertencentes a uma equipa de imprensa iraniana, durante o qual um cidadão iraniano foi morto.

As Forças Armadas israelitas informaram que a sua aviação atacou hoje a infraestrutura militar do grupo xiita libanês Hezbollah no Líbano.

Num comunicado divulgado nas redes sociais, o Exército israelita precisou que estes bombardeamentos ocorreram em resposta à tentativa do Hezbollah, na sexta-feira, de lançar foguetes contra território israelita, que acabaram por atingir a vizinha Síria.

A troca de disparos entre Israel e o Hezbollah começou um dia depois de o grupo islamita palestiniano Hamas ter atacado solo israelita, em 07 de outubro, causando 1.400 mortos, cerca de 5.000 feridos e mais de 200 reféns que foram levados para a Faixa de Gaza.

No dia seguinte, começaram as hostilidades entre o Exército israelita e o Hezbollah, na fronteira entre Israel e o Líbano.

Estes incidentes fizeram pelo menos 63 mortos até agora: 06 em Israel - 05 soldados e um civil - e pelo menos 57 no Líbano, incluindo 08 civis - entre eles um jornalista da agência Reuters -, 43 membros do Hezbollah e 06 membros de milícias palestinianas.

Nos últimos dias, a organização xiita libanesa reconheceu um número significativo de vítimas nas suas fileiras, 43.

Esta semana, os líderes do Hamas e da Jihad islâmica da Palestina reuniram-se em Beirute com o líder do Hezbollah, Hasan Nasrallah, cujo grupo é apoiado pelo Irão.

A escalada aumentou os receios de que o Líbano se possa tornar uma segunda frente na guerra entre Israel e as milícias de Gaza, enquanto o governo libanês mantém contactos a nível nacional e internacional para tentar contê-la.

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Erdogan acusa Ocidente de ser o “principal culpado” dos massacres em Gaza

O presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, acusou o Ocidente de ser “o principal culpado” dos massacres na Faixa de Gaza.

"Os principais culpados dos massacres em Gaza são os ocidentais. Com exceção de alguns que levantaram a voz, (estes) massacres são totalmente obra do Ocidente", disse Erdogan durante uma manifestação de apoio à Palestina, junto às instalações de um aeroporto em Istambul.

Erdogan reiterou que o Hamas “não é uma organização terrorista” e acusou Israel de ser “o ocupante”.
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"Reitero que o Hamas não é uma organização terrorista. Israel ficou muito ofendido com isto. (...) Israel é um ocupante”, asseverou o presidente perante centenas de milhares de pessoas.

O chefe de Estado turco chegou ao local de helicóptero e foi recebido com aplausos.

O recinto está repleto com as cores da bandeira da Turquia e da Palestina. Milhares de pessoas estão presentes no que se estima ser a maior manifestação pró-Palestina desde o início do conflito.

A concentração realiza-se um dia antes da celebração do centenário da instauração da República no país.
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por Lusa

Portugal defende que resolução da ONU contribui para paz apesar de "não ser perfeita"

O ministro dos Negócios Estrangeiros assumiu hoje que a resolução aprovada sexta-feira na Assembleia Geral da ONU sobre o conflito entre Israel e Hamas "não é perfeita", mas que Portugal votou a favor por "contribuir para a paz".

"A decisão não foi fácil e a resolução não é perfeita. Explicámo-lo na nossa declaração de voto", disse hoje o ministro dos Negócios Estrangeiros português, João Gomes Cravinho, na rede social X (antigo Twitter).

Gomes Cravinho afirmou que Portugal acredita "como tantos outros, que o voto favorável é aquele que melhor contribui neste momento para a paz. É fundamental encontrar o caminho para a solução de dois estados".

Também na rede social X, o embaixador de Israel em Lisboa, Dor Shapira, havia lamentado antes o voto favorável da resolução por Portugal.

"Lamento, mas quando votam como o Irão, a Síria, a Rússia e a Coreia do Norte e não como os Estados Unidos, o Reino Unido, o Japão e a Alemanha, algo não bate certo com a vossa posição", afirmou hoje Shapira.

Segundo o embaixador israelita, "Israel tem o direito de se defender de uma organização terrorista (dois pontos que não são mencionados na resolução)".

A Assembleia Geral das Nações Unidas (ONU) aprovou na sexta-feira, com 120 votos a favor, uma resolução que apela a uma "trégua humanitária imediata, duradoura e sustentada" em Gaza e à rescisão da ordem de Israel para deslocação da população para o sul do enclave.

O projeto de resolução apresentado pela Jordânia, e copatrocinado por mais de 40 Estados-membros da ONU, obteve 120 votos a favor - incluindo Portugal -, 14 contra e 45 abstenções dos 193 Estados-membros da ONU.

Votaram contra este texto países como Israel, Estados Unidos, Áustria ou Hungria e entre os países que se abstiveram estão Ucrânia, Reino Unido, Canadá, Alemanha, Iraque ou Albânia ou Cabo Verde.

Apesar de não ter caráter vinculativo, esta resolução carrega um peso político e mostra o posicionamento da comunidade internacional em relação à forma como Israel está a conduzir a sua guerra contra o grupo islamita Hamas.

Uma emenda proposta pelo Canadá, e que contou com o apoio de dezenas de países, entre eles de Portugal, Estados Unidos ou Reino Unido, que condenava inequivocamente os ataques terroristas do Hamas de 07 de outubro e que apelava à imediata e incondicional libertação dos reféns, foi também colocada a votação, mas não foi aprovada, uma vez que não conseguiu votos favoráveis de dois terços dos Estados-membros (obteve 88 votos a favor, 55 contra e 23 abstenções).

Esta emenda surgiu na sequência de duras críticas lançadas na quinta-feira pelo embaixador israelita na ONU, Gilad Erdan, que criticou o facto de o texto da Jordânia não ter uma única referência aos ataques do Hamas. Também os Estados Unidos haviam criticado o facto de o projeto da Jordânia não usar a palavra "reféns".

No final da votação, vários países lamentaram que a resolução não tenha referido o direito de Israel se defender e não condene diretamente as ações do Hamas.

"Testemunhamos hoje que a ONU já não tem qualquer relevância ou legitimidade", criticou Gilad Erdan logo após a votação, afirmando ser um "dia escuro para a ONU e para a humanidade".

Concretamente, a resolução em causa apela a uma "trégua humanitária imediata, duradoura e sustentada que conduza à cessação das hostilidades"; exige que todas as partes cumpram imediata e integralmente as suas obrigações ao abrigo do direito internacional, incluindo a proteção de civis e bens civis, e do pessoal humanitário; e exige também o fornecimento imediato, contínuo, e sem entraves de bens e serviços essenciais aos civis em toda a Faixa de Gaza, incluindo, água, alimentos, suprimentos médicos, combustível e eletricidade.

Entre outros pontos, apela também à rescisão da ordem de Israel para que os habitantes de Gaza se desloquem para o sul; e apela à libertação imediata e incondicional de todos os civis que se encontram ilegalmente mantidos em cativeiro.

A resolução reafirma ainda que uma solução justa e duradoura para o conflito israelo-palestiniano só pode ser alcançada por "meios pacíficos, com base nas resoluções pertinentes das Nações Unidas e em conformidade com o direito internacional, e com base na solução de dois Estados".

A votação ocorreu numa sessão especial de emergência da Assembleia Geral da ONU, convocada após o bloqueio do Conselho de Segurança da ONU, que até ao momento não conseguiu aprovar nenhuma das quatro resoluções que foram a votos sobre o tema.

Pelas regras da ONU, a Assembleia Geral pode convocar uma "sessão especial de emergência" no prazo de 24 horas, caso o Conselho de Segurança "deixe de exercer a sua responsabilidade primária" pela manutenção da paz e segurança internacionais.

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No meio de “intensas hostilidades”
por RTP

IDF apelam à população do norte de Gaza para rumar a sul

As Forças de Defesa de Israel (IDF) divulgaram uma "mensagem urgente para os residentes de Gaza", na qual apelam aos civis do norte de Gaza para que se desloquem temporariamente para sul.

"O regresso ao norte de Gaza será possível quando as intensas hostilidades terminarem", afirmou o porta-voz numa mensagem vídeo.
"A vossa janela para agir está a fechar-se, desloquem-se para sul para vossa própria segurança", acrescentou. "Isto não é uma mera precaução, é um apelo urgente".
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por RTP

Conflito no Médio Oriente. Milhares de pessoas manifestam-se em Londres

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Foto: Susannah Ireland - Reuters

Este sábado é dia de mais uma manifestação em Londres em defesa da população da Palestina. Têm ocorrido regularmente, aos fins de semana, desde que o conflito se agravou entre Israel e o Hamas.

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Momento-Chave
por RTP

Israel intensifica ataques aéreos e terrestres em Gaza

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Foto: Violeta Santos Moura - Reuters

O exército israelita anunciou esta manhã que destruiu 150 alvos subterrâneos do Hamas no norte da Faixa de Gaza e fez saber também que abateu o chefe das operações aéreas do grupo islamita numa noite de bombardeamentos intensos, com ataques por ar e por terra.

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por RTP

Israel diz ter atingido 150 alvos subterrâneos do Hamas

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Os enviados especiais da RTP, José Manuel Rosendo e Marques de Almeida, dão conta dos últimos desenvolvimentos do conflito. Os bombardeamentos deste sábado são ainda mais intensos do que os que se registaram na sexta-feira.

Aumentou também o número de incursões terrestres, mas o rumo a seguir pelo exército de Israel também não é evidente.
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Momento-Chave
Afirma ministro da Defesa israelita
por RTP

Operação em Gaza vai continuar até nova ordem

As forças israelitas vão continuar as operações iniciadas durante a noite na Faixa de Gaza, visando túneis e outras infraestruturas do Hamas, bem como os líderes do movimento islamita, afirmou o ministro da Defesa, Yoav Gallant, no sábado.

"Atacámos por cima e por baixo do solo, atacámos os operacionais terroristas de todos os escalões, em todo o lado", disse numa declaração em vídeo. "As instruções para as forças são claras: a operação continuará até uma nova ordem."
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por RTP

Rússia diz que bombardeamentos israelitas a Gaza são contra o direito internacional

O ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Sergei Lavrov, afirmou que o bombardeamento de Gaza por Israel corre o risco de criar uma catástrofe que poderá durar "muitas décadas, se não séculos".

Lavrov fez estes comentários, alguns dos mais críticos de Moscovo em relação a Israel, numa entrevista à agência noticiosa estatal bielorrussa Belta, que os divulgou no sábado.

“Embora condenemos o terrorismo, discordamos categoricamente que se possa responder ao terrorismo violando as normas do direito internacional humanitário, incluindo o uso indiscriminado da força contra alvos onde se sabe que estão presentes civis, incluindo reféns que tenham sido feitos”, afirmou Lavrov.

Segundo o ministro russo dos Negócios Estrangeiros, “se Gaza for destruída e dois milhões de habitantes forem expulsos, como propõem alguns políticos em Israel e no estrangeiro, isso criará uma catástrofe que durará muitas décadas, se não séculos”.

A Rússia, que apoia um cessar-fogo imediato e uma solução de dois Estados, continua a insistir na necessidade de paz.
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por Lusa

Presidente egípcio avisa que "não se pode tocar" no país

O Presidente egípcio avisou hoje que "não se pode tocar" no Egito e apelou ao respeito pela soberania do país, depois de drones terem ferido, na sexta-feira, seis pessoas em duas estâncias turísticas no leste da Península do Sinai.

"O Egito é um país soberano. Peço a todos que respeitem a sua soberania e o seu estatuto. Não estou a dizer isto por orgulho, mas (o Egito) é um Estado muito forte que não pode ser tocado", disse Abdelfatah Al Sisi num discurso na abertura da Exposição Internacional da Indústria.

Segundo o chefe de Estado egípcio, os drones que atingiram as cidades de Taba e Nuweiba, no Sinai, foram abatidos, sem çrecisar mais pormenores.

O exército indicou que os drones foram lançados a partir do sul do mar Vermelho, enquanto o Ministério dos Negócios Estrangeiros israelita culpou os rebeldes houthi no Iémen, apoiados pelo Irão, acrescentando que o ataque tinha como alvo Israel, mas foi intercetado por um navio de guerra norte-americano.

"Não interessa de onde vieram", disse Al Sisi, que voltou a avisar que "o prolongamento do conflito não beneficiará ninguém na região do Médio Oriente", antes tornando-se numa "bomba-relógio que prejudicará a todos".

De acordo com o exército egípcio, pelo menos seis pessoas ficaram feridas quando um drone atingiu, na sexta-feira, um centro hospitalar nas proximidades da cidade fronteiriça israelita de Taba.

Algumas horas mais tarde, um "objeto estranho" aterrou numa zona deserta da cidade turística de Nuweiba, cerca de 70 quilómetros a sul de Taba, sem causar vítimas.

Os houthis iemenitas avisaram em várias ocasiões que "não ficarão de braços cruzados perante a guerra genocida" em Gaza, advertindo que "ultrapassar as linhas vermelhas obriga o Iémen a cumprir o seu dever religioso e de princípio", mas até agora não reivindicaram a ação.

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por RTP

Palestiniano morto por um colono israelita na Cisjordânia

Um palestiniano foi morto este sábado por um colono israelita na região de Nablus, no norte da Cisjordânia ocupada, anunciou o Ministério da Saúde da Autoridade Palestiniana.

Bilal Abu Salah, de 40 anos, foi "baleado no peito por um colono" na aldeia de Sawiya, perto de Nablus, informou o Ministério em comunicado.

O presidente da Câmara de Sawiya, Mahmoud Hassan, afirmou à AFP que Bilal Abu Salah foi morto quando apanhava azeitonas com outros membros da sua família nas suas terras, não muito longe da vedação de segurança do colonato israelita de Rechelim.

"Foram atacados por quatro colonos e um deles, armado com uma espingarda M16, abriu fogo contra eles sem aviso prévio. Abu Salah foi atingido no peito e caiu como um mártir diante da sua família e filhos", acrescentou.
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OMS reitera apelo a cessar-fogo após noite de escuridão e medo em hospitais de Gaza

A Organização Mundial de Saúde (OMS) reiterou hoje os apelos a um cessar-fogo imediato em Gaza, após uma noite de intensos bombardeamentos israelitas, com doentes e civis sujeitos a um apagão total das comunicações e da eletricidade.

"Durante uma noite de intensos bombardeamentos e incursões terrestres em Gaza, com relatos de que as hostilidades continuam, os profissionais de saúde, os doentes e os civis foram sujeitos a um apagão total das comunicações e da eletricidade", indica a OMS em comunicado, reiterando os seus apelos a um cessar-fogo humanitário imediato.

A Organização Mundial de Saúde alerta ainda para a necessidade de serem tomadas todas as precauções para proteger os civis e as infraestruturas civis, o que inclui os trabalhadores do setor da saúde, os doentes, as instalações de saúde e as ambulâncias, bem como os civis que se encontram abrigados nessas instalações.

"Devem ser tomadas medidas ativas para garantir que estas pessoas não são prejudicadas e que seja assegurada uma passagem segura para a circulação de material médico, combustível, água e alimentos, tão desesperadamente necessários, para Gaza e através dela".

Os relatos de bombardeamentos perto dos hospitais Indonésia e Al Shifa "são extremamente preocupantes", avisa a OMS, reiterando a impossibilidade de evacuar os espaços e retirar os doentes sem pôr em perigo as suas vidas.

"Os hospitais de toda a Faixa de Gaza já estão a funcionar na sua capacidade máxima, devido à quantidade de feridos resultantes de semanas de bombardeamentos incessantes, e não conseguem absorver um aumento dramático do número de doentes, abrigando simultaneamente milhares de civis", alerta.

Os profissionais de saúde que se mantiveram ao lado dos seus pacientes enfrentam uma escassez de meios, sem espaço para colocar novos doentes e sem suprimentos médicos para lhes aliviar a dor.

"A cada hora que passa, há mais feridos, mas as ambulâncias não conseguem chegar até eles devido à falta de comunicações. As morgues estão cheias. Mais de metade dos mortos são mulheres e crianças".

A OMS não conseguiu comunicar com o seu pessoal em Gaza, tal como aconteceu com outras agências, e está a tentar obter informações sobre o impacto global na população civil e nos cuidados de saúde.

"A OMS apela à humanidade de todos os que têm poder para o fazer, para que ponham fim aos combates agora, em conformidade com a resolução da ONU adotada ontem (sexta-feira), que pede uma trégua humanitária, bem como à libertação imediata e incondicional de todos os civis mantidos em cativeiro".

Algumas horas antes do início dos bombardeamentos em massa, na sexta-feira à noite, o exército israelita acusou o Hamas de "fazer a guerra a partir dos hospitais" da Faixa de Gaza e de utilizar a sua população como "escudo humano", o que o movimento islamita nega categoricamente.

Por sua vez, as famílias dos reféns do Hamas detidos na Faixa de Gaza, na sua maioria israelitas, manifestaram-se preocupadas e exigiram explicações ao governo de Telavive após os intensos bombardeamentos do exército.

As famílias solicitaram uma reunião com o ministro da Defesa e o gabinete de guerra, para exigir informações das autoridades israelitas depois de passar "a pior noite de todas" em meio da "total incerteza" sobre o destino daqueles que lhes são próximos, enquanto o exército israelita continua as suas incursões terrestres no enclave como um prelúdio para uma entrada em grande escala, que não sabem se vai pôr em risco os reféns.

c/Lusa
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por RTP

Ministro da Defesa israelita promete encontrar-se com familiares dos reféns

O ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, afirmou que se vai encontrar com as famílias dos reféns detidos pelo Hamas em Gaza, no domingo, depois de um grupo de pressão ter emitido uma declaração vigorosa no meio da intensificação da operação militar israelita.

A declaração de Gallant surgiu depois de os familiares dos 229 reféns confirmados detidos na Faixa de Gaza terem exigido uma reunião com o primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, o ministro da Defesa e os membros do gabinete de guerra.
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por Lusa

Ministério da Saúde do Hamas anuncia balanço de 7.703 mortos

O Ministério da Saúde do grupo islamita palestiniano Hamas anunciou hoje que 7.703 pessoas foram mortas na Faixa de Gaza desde o início da guerra com Israel.

Segundo o Ministério da Saúde do Hamas, mais de 3.500 crianças estão entre as mortes registadas desde o início da guerra, em 07 de outubro.

O último balanço divulgado na sexta-feira registava 7.326 mortos.

O grupo islamita palestiniano Hamas atacou Israel no dia 07 de outubro, provocando a morte de mais de 1.400 pessoas, além de 220 sequestradas. Israel respondeu com bombardeamentos e incursões terrestres na Faixa de Gaza, que é controlada pelo Hamas.

Desde o início do conflito, além de o registo de mortes, há milhares de feridos na Faixa de Gaza.

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por RTP

RTP no Médio Oriente. Israel intensificou ataques aéreos e terrestres

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Durante a manhã deste sábado foram ouvidas várias explosões em Siderot, Israel, revelam os enviados da RTP, José Manuel Rosendo e Marques de Almeida. Os combates prosseguem em Gaza.

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por Lusa

Hamas procura oito reféns russo-israelitas para libertá-los

O grupo islamita Hamas está a tentar localizar oito reféns com dupla nacionalidade, russa e israelita, para os libertar, disse hoje um dos seus altos funcionários, Moussa Abou Marzouk, que se encontra em visita a Moscovo.

"Estamos agora à procura das pessoas que foram identificadas pelo lado russo. É difícil, mas estamos à procura. E assim que os encontrarmos, iremos libertá-los", declarou Moussa Abou Marzouk, citado pela agência de notícias do estado russo Ria Novosti.

O grupo islamita palestiniano Hamas atacou Israel no dia 07 de outubro, provocando a morte de mais de 1.400 pessoas, além de 220 sequestradas. Israel respondeu com bombardeamentos e incursões terrestres na Faixa de Gaza, que é controlada pelo Hamas.

Desde o início do conflito, foram contabilizados mais de 7.300 mortos e cerca de 19.000 feridos na Faixa de Gaza.

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por Antena 1

António Costa. Defesa de Israel deve ser feita no cumprimento do direito internacional

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Foto: Rui Alves Cardoso - RTP

António Costa voltou a sair em defesa do secretário-geral das Nações Unidas e afirma que António Guterres foi um dos nomes na linha da frente da defesa do direito internacional durante o processo de independência de Timor-Leste.

O primeiro-ministro e secretário-geral socialista abriu esta manhã a Comissão Nacional do PS, que se reúne em Lisboa, e foi lá que sublinhou ainda que a defesa de Israel perante os ataques do Hamas deve ser feita no cumprimento do direito internacional.

Perante os socialistas, António Costa disse ainda que "um mundo civilizado, mesmo a guerra está sujeita à lei"

A Comissão Nacional do PS, na FIL, em Lisboa que prossegue à porta fechada. Na ordem de trabalhos está a marcação do Congresso do PS, que deve ocorrer no terceiro fim de semana de março, e a aprovação do regulamento das eleições diretas para o cargo de secretário-geral, que vai ter como recandidato o primeiro-ministro António Costa.
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por Lusa

Número de deslocados no Líbano aumenta para cerca de 29 mil

O número de pessoas deslocadas no Líbano devido aos ataques transfronteiriços entre o grupo xiita Hezbollah e as forças israelitas aumentou para quase 29.000, três semanas após o início da violência na fronteira, informou hoje a Organização Internacional para as Migrações (OIM).

Desde o início dos confrontos, em 08 de outubro e até quinta-feira, a agência da ONU contabilizou um total de 28.965 deslocações internas no país mediterrânico, das quais pelo menos 7.847 ocorreram durante os últimos quatro dias desse período.

A maioria das partidas foi registada nas zonas fronteiriças com Israel e noutras províncias do sul, algumas das quais a distâncias consideráveis do centro da violência, de acordo com um mapa infográfico divulgado pela OIM.

Até ao momento, foram confirmadas deslocações em 117 zonas diferentes do Líbano e foram abertos oito abrigos de emergência para acolher as pessoas afetadas, três dos quais na cidade de Tiro e cinco na cidade de Hasbaya, ambas no sul do país.

Há quase três semanas que o Hezbollah e as forças israelitas estão envolvidos em ataques transfronteiriços através da fronteira entre os dois países, onde também se registaram ações reivindicadas por fações palestinianas presentes em território libanês.

A violência tem-se intensificado ao longo dos dias, com trocas de tiros quase constantes, com o Hezbollah a lançar mísseis, foguetes ou morteiros, e ataque aéreos israelitas.

A escalada suscitou receios de que o Líbano se possa tornar numa segunda frente na guerra de Gaza. Entretanto, o governo de Beirute mantém contactos a nível nacional e internacional tara tentar conter a situação.

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por RTP

Familiares de reféns manifestam-se em Telavive

Está a decorrer, em Telavive, uma manifestação com familiares dos reféns do Hamas.
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Pedem a libertação de todos os reféns.
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por RTP

Londres acolhe mais uma manifestação pró-Palestina

A correspondente da RTP no Reino Unido, Rosário Salgueiro, está no junto ao rio Tamisa onde começam a chegar os manifestantes.
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A polícia não revela o número de agentes que vai ter no terreno.
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Após ataques em Gaza
por RTP

Famílias de reféns em pânico

As famílias dos reféns israelitas detidos pelo Hamas na Faixa de Gaza estão preocupadas com os seus familiares desde que o exército intensificou os ataques terrestres no interior do território palestiniano, afirmou um grupo que defende as famílias.

"Esta noite foi a mais terrível de todas as noites... Tendo como pano de fundo a grande operação das FDI (Forças de Defesa de Israel) na Faixa de Gaza", declarou à Reuters o Fórum dos Reféns e das Famílias Desaparecidas.

Os reféns detidos pelo Hamas foram sujeitos aos mesmos bombardeamentos que os residentes palestinianos e as suas famílias foram atormentados pela "ansiedade e frustração" de que a tão esperada invasão terrestre de Israel os colocará em perigo.
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Após incidentes com drones
por RTP

Sisi pede respeito pela soberania do Egito

O presidente do Egito, Abdel Fattahal-Sisi, pediu no sábado que todos respeitem a soberania e a posição do Egito na região, após incidentes na sexta-feira em que drones caíram em duas cidades egípcias do Mar Vermelho.

Os egípcios devem sentir-se seguros e o exército é capaz de proteger o país, frisou Sisi numa exposição de manufatura no Cairo.

O presidente sublinhou ainda que o Egipto continuará a desempenhar um papel positivo no conflito entre Israel e o Hamas e não quer que este se expanda a nível regional.
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por RTP

Aumenta tensão na fronteira entre Israel e o Líbano

As autoridades libanesas emitiram orientações de precaução para a evacuação do Aeroporto Internacional de Beirute e das suas instalações circundantes em caso de emergência, à medida que as tensões aumentam na fronteira entre os dois países.

A orientação para o Aeroporto Internacional de Beirute Rafic Hariri, que fica na periferia sul da capital, não indicava qualquer escalada imediata na fronteira, avança a Reuters.

Recentemente, Israel e o grupo libanês Hezbollah, fortemente armado, têm efetuado trocas de tiros diárias, mas relativamente contidas.

A mensagem surge depois de os militares israelitas terem alargado os seus ataques aéreos e terrestres à Faixa de Gaza durante a noite.
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por RTP

Israel afirma ter impedido míssil disparado do Líbano

As forças armadas de Israel impediram um míssil terra-ar disparado do Líbano contra um dos seus drones, e estavam a responder atacando o local de lançamento.

"As IDF (Forças de Defesa de Israel) impediram um míssil terra-ar disparado do Líbano contra um UAV (veículo aéreo não tripulado) das IDF. Em resposta, as IDF estão a atacar a origem do disparo do míssil", acrescentou.
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por RTP

Centenas de edifícios destruídos em Gaza

Centenas de edifícios foram "completamente destruídos" na Faixa de Gaza durante os bombardeamentos israelitas, informou a Defesa Civil no sábado.

"Centenas de edifícios e casas foram completamente destruídos e milhares de outras casas foram danificadas", afirmou à AFP Mahmoud Bassal, porta-voz da Defesa Civil de Gaza, acrescentando que os intensos bombardeamentos da noite "mudaram a paisagem de Gaza e das províncias do norte", acrescentou.

Segundo vários relatos de testemunhas recolhidos pela AFP, os bombardeamentos israelitas mais intensos durante a noite concentraram-se nas zonas em redor de dois hospitais, o al-Shifa na cidade de Gaza e o chamado hospital "indonésio", construído com donativos da Indonésia, no sector de Jabaliya, mais a norte.

Os ataques destruíram muitos edifícios e deixaram enormes crateras nas ruas, que ficaram completamente destruídas.

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Israel afirma que entrou no norte de Gaza durante a última noite

O exército israelita afirmou este sábado que entrou no norte de Gaza durante a noite e expandiu as operações militares no enclave palestiniano, à medida que intensifica o seu ataque ao grupo militante Hamas.

Um porta-voz militar disse que as forças israelitas ainda estavam "no terreno", sem entrar em pormenores.

O porta-voz acrescentou que Israel permitiria hoje a entrada de camiões com alimentos, água e medicamentos em Gaza.
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Erdogan apela a Israel para que "pare com esta loucura" e "ponha fim aos ataques"

O Presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, pediu hoje a Israel para "acabar imediatamente com esta loucura" e "pôr fim aos ataques" na Faixa de Gaza.

Numa mensagem na sua conta da rede X (antigo Twitter), Erdogan escreveu que "os bombardeamentos que se intensificaram na noite de sexta-feira em Gaza atingiram, mais uma vez, mulheres, crianças e civis inocentes e aprofundaram a crise humanitária em curso".

"Israel deve parar imediatamente com esta loucura e pôr fim aos seus ataques", afirmou o líder turco, apelando à participação numa manifestação de apoio aos palestinianos organizada pelo seu partido para hoje em Istambul.

As forças israelitas intensificaram durante a noite as operações terrestres na Faixa de Gaza em paralelo com os bombardeamentos do enclave que se prolongam desde 07 de outubro, após o ataque do movimento islamita Hamas ao sul de Israel.

O chefe de Estado turco anunciou a sua participação na manifestação, intitulada “Grande Encontro Pela Palestina”, que irá decorrer nas instalações do antigo aeroporto Atatürk, em Istambul.

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por RTP

RTP em Israel. Gaza sem comunicações

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São poucas as informações que chegam a Jerusalém sobre a situação que se vive em Gaza, as comunicações foram cortadas na última noite. A operação militar israelita continua a decorrer no norte da Faixa de Gaza e também na zona centro.

Os enviados da RTP a Israel, José Manuel Rosendo e Marques de Almeida, revelam que as poucas informações que chegam do território revelam violentos combates nos campos de refugiados a norte da cidade de Gaza.

O Hamas continua a enfrentar as forças de defesa israelitas.
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Junto à embaixada de Israel
por RTP

Protestos em Lisboa

Dezenas de pessoas concentraram-se em frente à embaixada de Israel em Lisboa. O protesto foi encabeçado pela Plataforma Solidária com a Palestina.
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Os manifestantes acusam a comunidade internacional de enfrentar este problema com dois pesos e duas medidas.
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Contra bombardeamentos e a favor de cessar-fogo
por RTP

Protestos em Nova Iorque terminam com 200 detidos

Duzentas pessoas foram detidas durante um protesto em Nova Iorque, nos Estados Unidos. Os manifestantes, na maioria judeus, ocuparam o hall principal da Estação Central de comboios.
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Protestavam contra os bombardeamentos israelitas em Gaza e pediram um cessar-fogo.

A manifestação foi convocada pela Voz Judaica pela Paz Cidade de Nova Iorque.
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por RTP

Papa pede a líderes mundiais que sigam o caminho da paz

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O papa Francisco pede inspiração dos líderes das nações para procurarem caminhos de paz. O apelo foi feito ontem, numa celebração religiosa. Mas o líder da igreja Católica não mencionou nenhum conflito em específico.

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por RTP

Centenas de palestinianos protestam na Cisjordânia

Na Cisjordânia, houve manifestações anti Israel. Centenas de palestinianos saíram à rua em protesto contra as operações militares terrestres em Gaza.
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Exigiram o direito à autodeterminação e acusam Israel de opressão.
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por Lusa

Famílias dos reféns do Hamas exigem explicações ao governo de Telavive

As famílias dos reféns do grupo islamita Hamas detidos na Faixa de Gaza, na sua maioria israelitas, manifestaram-se hoje preocupadas e exigiram explicações ao governo de Telavive após os intensos bombardeamentos do exército contra este território palestiniano.

"As famílias estão preocupadas com o destino dos seus entes queridos e aguardam explicações. Cada minuto parece uma eternidade. Exigimos que o ministro da Defesa, Yoav Gallant, e os membros do gabinete de guerra se reúnam connosco esta manhã", refere um comunicado da associação que reúne as famílias de mais de 220 reféns sequestrados pelo Hamas em 07 de outubro.

Os intensos bombardeamentos do exército israelita ocorreram na noite de sexta-feira e madrugada de hoje (horas de Lisboa), tendo atingido túneis onde se encontram elementos do grupo islamita Hamas em Gaza, segundo o executivo de Telavive.

 

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Prioridade é libertar reféns detidos pelo Hamas
por RTP

EUA empenhados em aumentar ajuda a Gaza

Os Estados Unidos garantem que estão empenhados em aumentar a ajuda humanitária a Gaza, nomeadamente o envio de combustível para os geradores dos hospitais.
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Mas realçam que a prioridade dos esforços diplomáticos é tentar libertar os reféns norte americanos retidos pelo Hamas.
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Israel cortou comunicações
por RTP

OMS sem contacto com pessoal e instalações em Gaza

A Organização Mundial de Saúde (OMS) está sem contacto com o seu pessoal e com as instalações de saúde em Gaza, escreveu o chefe da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, num post na plataforma X, anteriormente conhecida como Twitter.

"O apagão também está a impossibilitar que as ambulâncias cheguem aos feridos", acrescentou Tedros.

"A evacuação dos doentes não é possível nestas circunstâncias, nem encontrar um abrigo seguro", frisou.
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por Lusa

Corte da internet em Gaza pode ocultar "atrocidades em massa", alertam ONG

O corte total das telecomunicações e da internet na Faixa de Gaza, sujeita a uma iminente invasão terrestre israelita, pode "servir para ocultar atrocidades em massa", alertaram hoje dois grupos de defesa dos direitos humanos.

Num comunicado, uma responsável da organização não governamental (ONG) Human Rights Watch, Deborah Brown disse que "este apagão de informação pode servir para ocultar atrocidades em massa e contribuir para a impunidade das violações dos direitos humanos".

Também a Amnistia Internacional avisou que "será ainda mais difícil obter informações e provas essenciais sobre as violações dos direitos humanos e crimes de guerra cometidos contra civis palestinianos em Gaza, e ouvir diretamente aqueles que sofrem essas violações".

"Os civis palestinianos já estão sitiados na Faixa de Gaza e agora também estão presos num completo apagão de comunicações", lamentou a ONG de defesa dos direitos humanos, que disse ter perdido contacto com o seu pessoal no enclave.

O primeiro-ministro palestiniano, Mohamed Shtayé, denunciou na sexta-feira o corte total da internet na Faixa de Gaza como uma tentativa de Israel para "obscurecer" o que se passa no enclave palestiniano, controlado pelo movimento islamita Hamas.

"O mundo está num momento histórico para agir para parar a agressão e os massacres do nosso povo", disse Shtaye, na rede social Facebook, onde anexou um vídeo que mostra o aumento dos bombardeamentos em Gaza.

O Sindicato dos Jornalistas Palestinianos manifestou a sua preocupação com a segurança dos jornalistas que trabalham na Faixa de Gaza, após os cortes que interromperam as emissões dos meios de comunicação social do território.

O sindicato denunciou a situação como um prelúdio de novos massacres que Israel planeia levar a cabo na Faixa de Gaza, "longe das câmaras dos jornalistas", tal como noticiado pela agência de notícias palestiniana WAFA.

O Gabinete de Coordenação dos Assuntos Humanitários da ONU (OCHA, na sigla inglesa) revelou que várias agências das Nações Unidas perderam também o contacto com as suas equipas em Gaza.

As operações humanitárias e a atividade hospitalar "não podem continuar sem comunicações", sublinhou a coordenadora humanitária do OCHA, Lynn Hastings, num comunicado.

O Crescente Vermelho palestiniano alertou na sexta-feira que perdeu completamente o contacto com a sala de operações em Gaza e todas as suas equipas que aí se encontram.

A empresa palestina de telecomunicações Paltel confirmou o "corte completo" dos serviços de comunicações, telemóvel e internet em Gaza, devido aos intensos bombardeamentos ao enclave.

Após o ataque de 07 de outubro do Hamas ao sul de Israel, que fez mais de 1.400 mortos, cerca de 5.000 feridos e 224 reféns, os intensos bombardeamentos da retaliação israelita sobre Gaza fizeram, desde então, mais de 7.300 mortos e cerca de 19.000 feridos no enclave palestiniano.

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por RTP

Voto contra dos EUA. Assembleia Geral da ONU votou a favor pedido de trégua em Gaza

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Foto: Mike Segar - Reuters

A Assembleia Geral das Nações Unidas aprovou, por maioria, um pedido de trégua humanitária em Gaza. A resolução foi formulada pelos estados árabes e não tem carácter vinculativo.

Foi aprovada com 120 votos a favor, 45 abstenções, e 14 votos contra. Um foi dos Estados Unidos.

A resolução pede um cessar fogo imediato para proteger os civis e permitir que a ajuda humanitária da chegue às zonas mais atingidas de Gaza.

O Hamas saudou a aprovação.

Israel considera que a resolução da ONU é uma infâmia e que a organização não tem legitimidade, nem relevância, para adotar resoluções sobre este conflito.
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Momento-Chave
por Lusa

Aviões israelitas atacam infraestruturas do grupo libanês Hezbollah

Aviões israelitas atacaram hoje a infraestrutura militar do grupo xiita libanês Hezbollah no Líbano, anunciaram as Forças Armadas do Estado hebraico.

Num comunicado divulgado nas redes sociais, o Exército israelita precisou que estes bombardeamentos ocorreram em resposta à tentativa do Hezbollah, na sexta-feira, de lançar foguetes contra território israelita, que acabaram por atingir a vizinha Síria.

A troca de disparos entre Israel e o Hezbollah começou um dia depois de o grupo islamita palestiniano Hamas ter atacado solo israelita, em 07 de outubro, causando 1.400 mortos, cerca de 5.000 feridos e mais de 200 reféns que foram levados para a Faixa de Gaza.

No dia seguinte, começaram as hostilidades entre o Exército israelita e o Hezbollah, na fronteira entre Israel e o Líbano.

Estes incidentes fizeram pelo menos 63 mortos até agora: 06 em Israel - 05 soldados e um civil - e pelo menos 57 no Líbano, incluindo 08 civis - entre eles um jornalista da agência Reuters -, 43 membros do Hezbollah e 06 membros do milícias palestinianas.

Nos últimos dias, a organização xiita libanesa reconheceu um número significativo de vítimas nas suas fileiras, 43.

Esta semana, os líderes do Hamas e da jihad islâmica da Palestina reuniram-se em Beirute com o líder do Hezbollah, Hasan Nasrallah, cujo grupo é apoiado pelo Irão.

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Momento-Chave
por Lusa

Exército anuncia morte de chefe do Hamas que planeou ataque de 7 de outubro

Ibraheem Abu Mustafa - Reuters

O exército de Israel anunciou que um ataque com caças levou à morte do chefe do comando aéreo do Hamas, Ezzam Abu Raffa, que terá participado no planeamento do ataque de 07 de outubro.

"Abu Raffa foi responsável pela gestão dos sistemas de veículos aéreos não tripulados, drones, deteção aérea, parapentes e defesa aérea" do movimento islamita palestiniano, disseram as Forças de Defesa de Israel (IDF, na sigla em inglês).

"Como parte da sua posição, participou no planeamento e execução do massacre assassino nos colonatos ao redor de Gaza em 07 de Outubro", acrescentou o exército na rede social X (antigo Twitter).

Num outro comunicado, as IDF afirmaram hoje que atingiram cerca de 150 alvos subterrâneos em Gaza, incluindo túneis e postos de combate subterrâneos, levando à morte de vários membros do Hamas.

"Durante a noite, aviões de guerra das FDI atingiram 150 alvos subterrâneos no norte da Faixa de Gaza, incluindo túneis usados por terroristas, locais de combate subterrâneos e outras infraestruturas subterrâneas. Terroristas do Hamas foram mortos", disse o exército.

As IDF tinham anunciado na sexta-feira que iriam ampliar as operações terrestres na Faixa de Gaza, em paralelo com os bombardeamentos que têm atingido o enclave desde 07 de outubro.

O Hamas relatou na sexta-feira estar envolvido em "violentos combates" na Faixa de Gaza com as forças israelitas, que terão feito incursões terrestres em dois setores do território.

"Estamos a enfrentar incursões israelitas em Beit Hanoun (norte) e Boureij (centro) e há combates violentos", indicou o braço armado do Hamas, as brigadas Izz al-Din al-Qassam, em comunicado.

Também na sexta-feira, em Nova Iorque, a Assembleia-Geral das Nações Unidas (ONU) aprovou, com 120 votos a favor, uma resolução que apela a uma "trégua humanitária imediata, duradoura e sustentada" em Gaza e à rescisão da ordem de Israel para deslocação da população para o sul do enclave.

Após o ataque de 07 de outubro do Hamas ao sul de Israel, que fez mais de 1.400 mortos, cerca de 5.000 feridos e 224 reféns, os bombardeamentos israelitas sobre Gaza fizeram, desde então, mais de 7.300 mortos e cerca de 19.000 feridos no território palestiniano.

 

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por Lusa

Protesto a pedir cessar-fogo termina com dezenas de detidos em Nova Iorque

Brendan McDermid - Reuters

Dezenas de pessoas foram detidas na sexta-feira após um protesto a pedir um cessar-fogo em Gaza, organizado pelo grupo Voz Judaica pela Paz, que bloqueou a principal estação ferroviária de Nova Iorque.

O protesto, que começou às 18:00 (23:00 em Lisboa) e reuniu centenas de pessoas, consistiu numa "ocupação histórica" da estação que durou uma hora, até que a polícia de Nova Iorque, no nordeste nos Estados Unidos, começou a fazer detenções, avançou o canal de televisão CBS.

A ocupação foi organizada por membros da Voz Judaica pela Paz, que diz ser "a maior organização judaica anti-sionista progressista do mundo", mas juntou também outros manifestantes contra os ataques de Israel.

Os participantes ergueram cartazes com frases como "Os palestinianos devem ser livres", "Lamentar os mortos e lutar com tudo pelos vivos" e outras mensagens pedindo diretamente um cessar-fogo na região, avançou o jornal Daily Mail.

Num comunicado sobre a ocupação, os organizadores disseram que "qualquer bomba lançada sobre Gaza põe em perigo a vida de 2,2 milhões de palestinianos e 200 reféns israelitas. A única maneira de salvar vidas é através de um cessar-fogo imediato".

"Recusamos permitir que o genocídio seja realizado em nosso nome", disse, na rede social X (antigo Twitter) o Voz Judaica pela Paz, acrescentando que o protesto juntou "milhares de judeus e aliados".

O exército israelita anunciou na sexta-feira que os militares vão ampliar as operações terrestres na Faixa de Gaza, em paralelo com os bombardeamentos que têm atingido o enclave desde 07 de outubro.

O movimento islamita Hamas relatou na sexta-feira estar envolvido em "violentos combates" na Faixa de Gaza com as forças israelitas, que terão feito incursões terrestres em dois setores do território.

"Estamos a enfrentar incursões israelitas em Beit Hanoun (norte) e Boureij (centro) e há combates violentos", indicou o braço armado do Hamas, as brigadas Izz al-Din al-Qassam, em comunicado.

Também na sexta-feira, em Nova Iorque, a Assembleia-Geral das Nações Unidas (ONU) aprovou, com 120 votos a favor, uma resolução que apela a uma "trégua humanitária imediata, duradoura e sustentada" em Gaza e à rescisão da ordem de Israel para deslocação da população para o sul do enclave.

Após o ataque de 07 de outubro do Hamas ao sul de Israel, que fez mais de 1.400 mortos, cerca de 5.000 feridos e 224 reféns, os bombardeamentos israelitas sobre Gaza fizeram, desde então, mais de 7.300 mortos e cerca de 19.000 feridos no território palestiniano.

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por RTP

Ponto da situação

  • Israel bloqueou a Internet e as comunicações em toda a Faixa de Gaza durante um bombardeamento intensificado na noite de sexta-feira, impedindo em grande parte os 2,3 milhões de habitantes do território bloqueado de contactar com o mundo exterior e criando um quase apagão de informação;
  • As Forças de Defesa de Israel (IDF) afirmaram na sexta-feira à noite que as suas forças aéreas e terrestres estavam a intensificar as suas operações em Gaza. O porta-voz das FDI, o Contra-Almirante Daniel Hagari, afirmou que os ataques aéreos têm como alvo os túneis do Hamas e outros alvos e avisou os residentes da Cidade de Gaza para se deslocarem para sul. Um alto conselheiro do governo israelita disse que o Hamas "vai sentir a nossa ira esta noite". "Esta noite estamos a começar a vingança", disse Mark Regev. "Quando isto acabar, Gaza será muito diferente";
  • O anúncio das FDI foi feito no meio de bombardeamentos excecionalmente pesados em Gaza. Depois do cair da noite, as explosões frequentes dos ataques aéreos iluminaram o céu sobre a cidade de Gaza. O Crescente Vermelho, a Organização Mundial de Saúde, os Médicos Sem Fronteiras, a Unicef e outros grupos de ajuda humanitária afirmaram ter perdido todo o contacto com o seu pessoal em Gaza;
  • A agência da ONU para os refugiados palestinianos advertiu que "muitos mais morrerão" em Gaza devido a uma escassez catastrófica. "As pessoas em Gaza estão a morrer, não só devido às bombas e aos ataques, mas em breve muitas mais morrerão devido às consequências do cerco", disse Philippe Lazzarini, chefe da agência;
  • O Hamas disse este sábado que os seus combatentes em Gaza estavam prontos para enfrentar os ataques israelitas com "força total", depois de Israel ter intensificado os seus ataques aéreos e terrestres. O grupo militante palestiniano disse anteriormente que os seus combatentes estavam em confronto com as tropas israelitas na cidade de Beit Hanoun, no nordeste de Gaza, e na zona central de Al-Bureij;
  • Os EUA afirmaram que procuraram reduzir o fornecimento de munições das milícias ligadas ao Irão com ataques no leste da Síria, mas insistiram que não pretendiam alargar o conflito no Médio Oriente. Os ataques a dois locais seguiram-se a ataques de grupos ligados ao Irão contra as forças norte-americanas no Iraque e na Síria. O presidente dos Estados Unidos da América, Joe Biden, afirmou, numa carta enviada ao presidente da Câmara dos Representantes, Mike Johnson, que os EUA "estão prontos para tomar novas medidas";
  • O apagão quase total das telecomunicações em Gaza corre o risco de dar cobertura a atrocidades em massa, afirmou a Human Rights Watch. Várias agências internacionais e ONGs disseram ter perdido o contacto com o seu pessoal em Gaza na sexta-feira, incluindo a agência humanitária da ONU, OCHA, o Gabinete de Coordenação dos Assuntos Humanitários da ONU;
  • A Assembleia Geral da ONU apelou a uma "trégua humanitária imediata, duradoura e sustentável" entre Israel e o Hamas e exigiu o acesso sem entraves da ajuda humanitária à Faixa de Gaza. A moção redigida pela Jordânia não é vinculativa, mas tem peso político, refletindo o grau de isolamento internacional dos EUA e de Israel, à medida que este país intensifica as suas operações terrestres.
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por Lusa

Guterres aborda libertação de reféns do Hamas com Irão

Amr Abdallah Dalsh - Reuters

O secretário-geral da ONU, António Guterres, expressou ao ministro dos Negócios Estrangeiros iraniano, Hossein Amir-Abdollahian, "a importância da contribuição iraniana para a libertação incondicional e imediata" dos reféns do Hamas.

 Numa reunião na sexta-feira em Nova Iorque, Guterres sublinhou "a importância da contribuição iraniana" a este respeito, depois de na quinta-feira o próprio Abdolahian ter oferecido explicitamente a mediação do seu país para conseguir a libertação desses reféns "civis", especificou.

De acordo com um comunicado divulgado pelo gabinete do português, Abdolahian disse que o Hamas -- um movimento com o qual o seu país mantém estreitas relações -- exigiria em troca a libertação de cerca de seis mil prisioneiros palestinianos atualmente em prisões israelitas.

Por outro lado, Guterres discutiu também com o ministro dos Negócios Estrangeiros iraniano os esforços que estão a ser feitos para evitar uma repercussão regional do conflito e, "em particular, em relação ao Líbano", onde o movimento Hezbollah, outro aliado próximo do Irão, já realizou alguns ataques a partir do sul do país contra Israel nos últimos dias.

O movimento islamita palestiniano Hamas lançou em 07 de outubro um ataque surpresa contra o sul de Israel com o lançamento de milhares de foguetes e a incursão de milicianos armados, fazendo pelo menos 1.400 mortos e 224 reféns.

Em resposta, Israel declarou guerra ao Hamas, impondo um cerco total a Gaza, com corte de abastecimento de água, combustível e eletricidade e bombardeamentos que já mataram mais de 7.300 pessoas, de acordo com o Ministério da Saúde do Hamas.

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