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Guerra na Ucrânia. A evolução do conflito ao minuto

Guerra no Médio Oriente. A evolução do conflito entre Israel e o Hamas ao minuto

por Graça Andrade Ramos. Cristina Sambado, Joana Raposo Santos, Carlos Santos Neves - RTP

Acompanhamos aqui todos os desenvolvimentos sobre o reacender do conflito israelo-palestiniano, após a vaga de ataques do Hamas e a consequente retaliação das forças do Estado hebraico.

Emissão da RTP3


Reuters

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por RTP

Primeiro-ministro dos Países Baixos pede a Israel moderação na ofensiva

Foto: Kobi Gideon - GPO via EPA

O primeiro-ministro dos Países Baixos encontrou-se na segunda-feira, em separado, com o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, e o presidente da Autoridade Palestiniana, Mahmoud Abbas.

Mark Rutte pediu ao homólogo de Israel moderação na intervenção militar na Faixa de Gaza, de modo a reduzir ao máximo as baixas civis e criação de um corredor humanitário sustentável.

O chefe do Governo dos Países baixos diz que é necessário eliminar o Hamas, mas, ao mesmo tempo, dar perspetivas de independência ao povo palestiniano.
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por RTP

Neto de uma das reféns libertadas espera que "isto abra uma porta para a libertação dos restantes reféns"

O neto de uma das reféns hoje libertadas espera que as restantes pessoas em cativeiro possam regressar rapidamente para junto dos familiares.
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Momento-Chave
"Israel tem o direito de se defender"
por RTP

Este não é o "momento para um cessar-fogo", diz Casa Branca

O porta-voz de segurança nacional da Casa Branca, John Kirby, disse à CNN que este ainda não é o momento para um cessar-fogo entre Israel e os militantes do Hamas.

"Não acreditamos que este seja o momento para um cessar-fogo. Israel tem o direito de se defender. Eles ainda têm trabalho a fazer para perseguir a liderança do Hamas”, afirmou.
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por RTP

Sobe para 35 número de funcionários mortos da ACNUR

Trinta e cinco empregados da Agência da ONU para os Refugiados morreram desde o início do conflito na Faixa de Gaza, anunciou a ACNUR.

No mais recente balanço apontava 29 mortos entre os funcionários da Acnur. Mais uma vez, a ACNUR sublinhou que a maioria das víitmas "eram professores".
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por RTP

Os três italianos desaparecidos após os ataques do Hamas morreram todos

O ministro dos Negócios Estrangeiros de Itália, Antonio Tajani, revelou que todos os três cidadãos israelo-italianos que estavam desaparecidos desde set e de outubro, estão mortos.

"infelizmente, Nir Forti também morreu. Era o últimos dos três israelo-italianos desparecidos", revelou tajani numa publicação na rede social X. "Morrer aos 29 anos, assassinado brutalmente por terroristas, é profundamente injusti", lamentou o ministro italiano.

Horas antes, Tajani tinha anunciado a morte de Lilian Le Havron, mulher de Eviatar Moshe Kipnis, cuja morte foi confirmada dia 17 de outubro. O casaç vivia no Kibbutz Be'eri, perto de Gaza, uma das primeira ´reas atingidas pelos militantes do Hamas.

"Renovo as minhas condolências aos filhos e família. Para Itália, mais um dia de luto", escreveu então Tajani, igualmente na rede X, antigo Twitter.

Este domingo o ministro italiano dos Negócios Estrangeiros revelou que sete ou oito outros italianos, com as suas esposas e filhos, se encontravam no sul de Gaza a tentar sair do enclave.
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por RTP

Hamas. Bombardeamento israelita do campo de al-Shati em Gaza matou dezenas de pessoas

O Ministério da Saúde da Faixa de Gaza, afeto ao Hamas, acusou Israel de bombardear esta noite o campo de al-Shati, fazendo dezenas de mortos.

"Muitas das vítimas são crianças e mulheres que estão ainda sob os escombros", referiu o porta-voz do Ministério, Ashraf al-Qidra.

Terça-feira passada o Hamas acusou Israel de bombardear um hospital anglicano de Gaza, fazendo centenas de mortos. 

Israel e analistas internacionais rejeitaram a responsabilidade, afirmando que o edifício tinha sido atingido por um míssil da Jihad Islâmica, disparado contra alvos israelitas mas que funcionou mal e explodiu no ar.

Outros relatos independentes diminuiram depois o número inicial de mortos no bombardeamento do hospital para "poucas dezenas".

O ataque ao hospital gerou uma onda de ódio a Israel em todo o mundo muçulmano.

Desde o fim-de-semana que Israel tem lançado centenas de projeteis sobre Gaza, num bombardeamento quase incessante. Só esta segunda-feira registaram-se mais de 300 ataques, na preparação de uma ofensiva por "ar, mar e terra".
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Líderes norte-americanos preocupados com aumento de antisemitismo

A secretária de imprensa da Casa Branca, Karine Jean-Pierre, afirmou esta segunda-feira que a Administração Biden está preocupada com a subida de antisemistismo no país após o ataque do Hamas.

Karine respondia a uma pergunta sobre o aumento da isalamofobia.

"Sejamos claros: o Presidente e a nossa equipa estão muito preocupados com um aumento do antisemitismo, especialmente após o horrível ataque terrorista do Hamas em Israel", afirmou.

"Foi por isso que o presidente mobilizou a sua equipa da segurança nacional para responder a qualquer ameaça potencial que possa prejudicar as comunidades judaicas, assim como muçulmanas, árabes-americanas e americanas-palestinianas", acrescentou.

O ex-presidente dos EUA, Barack Obama, escreveu por seu lado na rede social Medium que "é possível às pessoas de boa vontade defenderem os direitos dos palestinanos e opor-se a algumaspolíticas governamentais israelitas na Cisjordânia e em Gaza sem ser antisemita".

Na mesma publicação, Obama apelou à "oposição ativa ao antisemitismo sob todas as suas formas, seja onde for. Significa rejeitar esforços para minimizar a terrível tragédia que o povo israelita acaba de sofrer, assim como a sugestão moralmente corrupta de que qualquer causa pode de certa forma justificar o massacre de pessoas inocentes".

O ex-presidente deixou igualmente advertências quanto à "decisão do Governo israelita de cortar os abastecimentos de água, alimentos e de eletricidade à população civil cativa", a qual "ameaça não somente agravar uma crise humanitária crescente mas agravar ainda mais as atitudes palestinianas por gerações, corroer o apoio global a Israel". 

Obama considera que o cerco pode ainda fragilizar esforços de longo prazo para alcançar a paz e a estabilidade na região".

"Defender estes valores é igualmente vital para construir alianças e moldar a opinião internacioanl - as quais são todas essenciais para a segurança de israel no longo prazo", acrescentou.

A preocupação dos líderes norte-americanos expressa-se após diversas manifestações pró-palestinianas em campus universitários terem alarmado a comunidade judaica norte-americana devido à presença de slogans específicos contra judeus.
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por Lusa

Alto Comissariado para os direitos humanos apela a "cessar-fogo humanitário imediato"

O Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos apelou hoje a um "cessar-fogo humanitário imediato" em Gaza, pedindo aos dirigentes que façam "escolhas corajosas".

"O primeiro passo deve ser um cessar-fogo humanitário imediato, que salve as vidas dos civis através da entrega de ajuda humanitária rápida e eficaz a Gaza", afirmou Volker Türk num comunicado.

O Presidente norte-americano, Joe Biden, afirmou hoje que as conversações sobre um cessar-fogo no conflito entre Israel e o Hamas só serão possíveis quando todos os reféns detidos pelo movimento islamita palestiniano forem libertados.

"Os reféns têm de ser libertados, depois podemos falar", declarou o Presidente norte-americano numa conferência de imprensa na Casa Branca, quando questionado sobre o seu apoio a um acordo de "reféns por um cessar-fogo".

As declarações de Biden foram proferidas pouco depois de o Hamas ter anunciado a libertação de mais dois reféns raptados em Israel.

Israel conta mais de 220 reféns israelitas, bem como reféns estrangeiros ou com dupla nacionalidade que foram raptados e levados para Gaza por combatentes do Hamas, num ataque sangrento sem precedentes, em 07 de outubro, que desencadeou uma guerra.

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por Lusa

Quatro mil trabalhadores de Gaza detidos em Israel com paradeiro desconhecido

Cerca de 4.000 palestinianos de Gaza que trabalham em Israel foram detidos nas duas últimas semanas, desde o início da guerra entre o Exército israelita e o grupo islamita Hamas, desconhecendo-se o seu paradeiro e os motivos da detenção.

Hoje, seis grupos de defesa dos direitos humanos israelitas apresentaram uma petição ao Supremo Tribunal para exigir a Israel a revelação dos "nomes e localização de todos os detidos", bem como "a libertação dos ilegalmente detidos na Cisjordânia".

Cerca de 18.500 pessoas da Faixa de Gaza -- desde 2007 controlada pelo Hamas, grupo classificado como organização terrorista pelos Estados Unidos, a União Europeia e Israel -- tinham autorizações de trabalho em Israel, mas as autoridades israelitas revogaram-nas após o ataque surpresa do grupo islamita palestiniano ao território israelita a 07 de outubro, que fez mais de 1.400 mortos, na maioria civis, e 222 reféns, desencadeando uma forte retaliação israelita.

Desde então, vários milhares foram obrigados a deslocar-se para a Cisjordânia e muitos foram detidos pelas forças de segurança israelitas, segundo organizações não-governamentais (ONG) de direitos humanos.

Atualmente, "estão detidos em lugares indeterminados, com pouca informação sobre o seu estado, numa situação jurídica pouco clara e sem qualquer recurso legal disponível", denunciaram nos últimos dias os grupos Adalah, Médicos pelos Direitos Humanos, Hamoked e o Comité Público Contra a Tortura em Israel.

"Foram encarcerados sem qualquer contacto com o mundo exterior ou representação legal, sem ordem judicial, sem limites temporais e sem um estatuto legal claro", sublinharam estas organizações.

As ONG alegam que foram recentemente contactadas pelas famílias na Faixa de Gaza, mas "as autoridades israelitas negaram-se a fornecer informação sobre onde se encontram detidos os seus entes queridos".

Perante esta situação, as ONG instam Israel a "divulgar informação sobre o paradeiro de todos os detidos e prisioneiros, em cumprimento das suas obrigações legais" e denunciam a aplicação de "medidas arbitrárias e punitivas a todos os palestinianos".

De acordo com a imprensa local, estes milhares de pessoas da Faixa de Gaza estarão detidos na prisão de Ofer, na Cisjordânia ocupada, e em bases militares, enquanto as forças israelitas continuam a realizar extensas rusgas para fazer detenções em território palestiniano, que incluem detenções de habitantes da Faixa de Gaza.

Tudo isto levou seis ONG israelitas -- entre as quais as mesmas Hamoked, Adalah e Médicos pelos Direitos Humanos -- a apresentar hoje "uma petição urgente" ao Supremo Tribunal de Israel pedindo a libertação dos palestinianos de Gaza detidos "contra a sua vontade e sem fundamento legal".

"Os trabalhadores detidos veem-se privados dos seus direitos fundamentais, incluindo o direito à representação legal", denunciaram estes grupos.

Consideram que Israel está a cometer "um ato ilegal de vingança", com "a revogação maciça" de autorizações de trabalho dos trabalhadores de Gaza no dia em que começou a guerra e a detenção de muitos deles.

Desde que começou o conflito, o Exército israelita confirmou a detenção de 800 palestinianos na Cisjordânia, entre os quais mais de 500 que considera ligados ao Hamas. E indicou também que na noite passada deteve 37 membros daquele grupo islamita.

Durante a madrugada, as forças israelitas realizaram grandes operações em vários pontos da Cisjordânia, em que detiveram 123 pessoas, entre as quais 40 trabalhadores da Faixa de Gaza.

Segundo o Canal 12 de notícias israelita, Israel está a investigar se houve trabalhadores de Gaza a dar informação ou participar no planeamento do ataque do Hamas de há 16 dias.

Nos últimos anos, Israel tinha aumentado as licenças de emprego para trabalhadores daquele enclave palestiniano pobre sob um férreo bloqueio israelita desde 2007, quando o Hamas assumiu o controlo do território.

Para obter acesso e trabalho em Israel, os habitantes da Faixa de Gaza tinham de passar por uma revista de segurança que incluía comprovativos de Israel a garantir que não tinham ligações ao Hamas ou a outros grupos rebeldes locais.

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por Lusa

Guterres sem resposta de Netanyahu desde início da guerra em Gaza

O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres, continua sem resposta do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, a um pedido de contacto após o início da guerra em Gaza, confirmou hoje o seu porta-voz, Stéphane Dujarric.

"Pedimos uma chamada com o primeiro-ministro [Netanyahu] e, quando essa ligação ocorrer, ocorrerá", disse Dujarric, acrescentando que isso não impede a ONU "de manter contactos funcionais com Israel".

O único contacto até agora tornado público é o que Guterres manteve com o Presidente israelita, Isaac Herzog, que não detém poder executivo. A Herzog, Guterres insistiu na "necessidade de respeitar o direito internacional, de proteger os civis e de proteger as instalações da ONU", disse o porta-voz, referindo-se às escolas onde os refugiados se abrigam.

Dujarric insistiu que Guterres "diz em privado a mesma coisa que diz em público" sobre a situação dos civis.

O porta-voz foi ainda questionado sobre os motivos de Guterres não ter viajado para Israel na sua última deslocação à região - foi ao Cairo e até à fronteira de Rafah, entre o Egito e Gaza -, ao que respondeu: "O secretário-geral tem sempre em conta onde a sua presença é mais útil".

Israel foi sempre muito crítico das instituições da ONU em geral, e, na semana passada, o embaixador israelita nas Nações Unidas, Gilad Erdan, disse num protesto de apoio a Israel em Nova Iorque que Guterres, ao deslocar-se à passagem de Rafah, "enviava uma mensagem de apoio aos terroristas".

O ataque do Hamas ao território israelita a 07 de outubro, que fez mais de 1.400 mortos, na maioria civis, e 222 reféns, desencadeando uma forte retaliação israelita.

O Exército israelita e os combatentes palestinianos vão hoje no 17.º dia de guerra, prosseguindo os incessantes ataques aéreos das forças israelitas ao enclave e o lançamento de projéteis para Israel por parte das milícias palestinianas.

Na Faixa de Gaza, os mortos já são mais de 5.000, incluindo mais de 2.000 crianças, mais de 1.100 mulheres e 217 idosos, segundo as autoridades locais.

Na conferência de imprensa de hoje, o porta-voz reconheceu que a Agência das Nações Unidas para os Palestinianos (UNRWA, a maior organização de ajuda ativa em Gaza) ainda não conseguiu introduzir um único litro de combustível na Faixa.

A UNRWA disse repetidamente que o combustível é necessário para alimentar os geradores que mantêm os hospitais em Gaza em funcionamento, depois de o Governo israelita cortar o fornecimento de eletricidade a todo o território.

Entretanto, pelo menos 35 trabalhadores da UNRWA morreram devido aos bombardeamentos israelitas na Faixa de Gaza desde 07 de outubro, quando eclodiu a guerra entre o grupo islamita Hamas e Israel, informou hoje a própria organização em comunicado.

Da mesma forma, indicou que 40 das suas instalações - duas das quais nas últimas 24 horas - foram danificadas desde o início da guerra.

A UNRWA afirmou ainda que quase 600 mil pessoas deslocadas internamente estão refugiadas em 150 instalações da agência na Faixa de Gaza.

Assim, nas últimas 24 horas o número de deslocados internos aumentou em 14.000, ou seja, 3,5%.

A Assembleia Geral da ONU reunir-se-á na quinta-feira para discutir a guerra desencadeada pelo ataque do Hamas em solo israelita, anunciou hoje o líder do órgão numa carta aos Estados-membros.

Embora o Conselho de Segurança não tenha conseguido chegar a acordo sobre uma resolução relativa a esta guerra, vários países, nomeadamente a Jordânia em nome do grupo árabe, a Rússia, a Síria, o Bangladesh e até o Vietname e o Camboja, solicitaram formalmente ao presidente da Assembleia, Dennis Francis, que agendasse esta reunião.

Antes da Assembleia se reunir na manhã de quinta-feira, o Conselho de Segurança reunir-se-á na terça-feira para debater a questão. Uma reunião há muito planeada na qual são esperados alguns ministros das Relações Exteriores, entre eles o de Israel, Eli Cohen.

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por Lusa

Cessar-fogo em Gaza só será possível após libertação de todos os reféns afirma Biden

As discussões sobre um cessar-fogo no conflito entre Israel e o Hamas só serão possíveis após a libertação de todos os reféns detidos pelo movimento islamita palestiniano, disse hoje o Presidente norte-americano, Joe Biden.

"Os reféns devem ser libertados, então poderemos discutir", declarou o chefe de Estado quando questionado sobre o seu apoio a um cessar-fogo.

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Momento-Chave
por RTP

Yocheved Lifshit, de 85 anos, e Nurit Cooper, de 79. Reféns libertadas foram identificadas

O Hamas libertou esta segunda-feira mais duas mulheres, de idade avançada, que haviam raptado sábado dia sete de outubro. As duas mulheres foram libertadas por razões humanitárias e de saúde, justificou o grupo.

Foram ambas identificadas como Yocheved Lifshit, de 85 anos, e Nurit Cooper, de 79, ambas israelitas.

Yocheved Lifshit quando foi transferida para uma âmbulância após ser libertada pelo Hamas.
Nurit Cooper teve de esperar mais uns momentos antes de receber por sua vez cuidados médicos.

O estado das mulheres aparentava ser extremamente frágil.

O neto de Yocheved Lifshitz reagiu com satisfação à notícia oficial sobre o regresso a casa das suas reféns, acrescentando esperar que "istos seja somente o início do que aí vem".

"Estamos ansiosos pela sua libertação e do outros reféns do nosso kibbutz e em geral", disse Daniel Lifshitz, citado pela imprensa israelita. ""Esperamos que ela esteja bem. Vamos vê-la em breve".

Israel já agradeceu ao Egito e à cruz vermelha a intervenção que conseguir libertar as duas mulheres.
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por RTP

Refém do Hamas. Israelita pediu nacionalidade portuguesa em 2021

O ministro dos Negócios Estrangeiros reconhece grande urgência na análise do pedido de nacionalidade portuguesa feito por um israelita que está refém do Hamas. Também a ministra da Justiça prometeu máxima rapidez no processo.

A família do refém acredita que a dupla nacionalidade pode aumentar a hipótese de ser libertado.
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por RTP

Gaza. Ministros dos Negócios Estrangeiros da UE falham consenso

Foto: Julien Warnand - EPA

Os ministros dos Negócios Estrangeiros da União Europeia não conseguiram chegar a acordo sobre um cessar-fogo humanitário na guerra que permita a assistência aos civis na Faixa de Gaza. Países como a Alemanha ou a Áustria consideram que a trégua poderia ser aproveitada pelo Hamas para se reorganizar.

Reportagem dos enviados da RTP ao Luxemburgo Duarte Valente e Rui Manuel Silva.
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EUA podem estar a fazer pressão sobre Israel para adiar invasão de Gaza

Foto: Michael Reynolds - EPA

Os Estados Unidos podem estar a fazer pressão para que Israel adie a invasão da Faixa de Gaza. A Casa Branca precisa de mais tempo para ajudar a libertar os reféns antes do agravar do conflito. Já o Pentágono prepara uma defesa eficaz perante os possíveis ataques contra alvos norte-americanos no Médio Oriente.

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por RTP

Médio Oriente. Duas mulheres libertadas pelo Hamas

Os repórteres da RTP em Jerusalém dão conta que os reféns libertados esta segunda-feira pelo Hamas são duas mulheres israelitas que foram libertadas por razões humanitárias, tendo sido entregues à Cruz Vermelha.

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por RTP

Israel lançou mais de 300 ataques contra alvos do Hamas nas últimas 24 horas

Forças israelitas lançaram nas últimas 24 horas mais de 300 ataques contra alvos do Hamas. Telavive assume agora ter lançado também raides por terra em busca dos 222 reféns sequestrados. Numa dessas operações uma emboscada do Hamas provocou baixas entre as tropas israelitas.

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por RTP

Gaza. Mais de uma dezena de hospitais deixam de funcionar

Doze hospitais e 32 centros de saúde em Gaza deixaram já de funcionar por falta de ajuda humanitária. Pelo terceiro dia consecutivo apenas uma pequena caravana de camiões atravessou a fronteira egípcia de Rafah. As Nações Unidas e várias organizações alertam que a situação é muito grave.

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por RTP

Cruz Vermelha adianta que facilitou a libertação dos dois reféns

O Comité Internacional da Cruz Vermelha disse esta segunda-feira que facilitou a libertação de mais dois reféns detidos pelo grupo islâmico. Ambos foram transportados "para fora de Gaza esta noite".

"O nosso papel neutro de intermediário torna este trabalho possível e estamos prontos para facilitar qualquer libertação futura", acrescenta a Cruz Vermelha através da rede social X.

"Esperamos que em breve estejam com os seus entes queridos", refere ainda, sem dar pormenores acerca da identidade dos dois reféns.


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por RTP

Hamas acusa Israel de assassinar membro do grupo na prisão

O grupo militante palestiniano acusou Telvavive de assassinar um membro sénior do Hamas, Omar Daragameh, que morreu esta segunda-feira numa prisão israelita.
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por Lusa

Von der Leyen garante a Autoridade Palestiniana apoio para solução de 2 estados

A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, garantiu hoje ao Presidente da Autoridade Palestiniana, Mahmoud Abbas, "todos os esforços" europeus para uma solução duradoura de paz, baseada em dois Estados, prometendo ainda resposta às necessidades humanitárias.

"A Comissão Europeia apoiará todos os esforços para encontrar uma solução duradoura para a paz, baseada numa solução de dois Estados", escreveu Ursula von der Leyen, numa publicação na rede social X após uma chamada telefónica com Abbas.

A líder do executivo comunitário acrescentou na mensagem ser "vital evitar uma escalada regional mais alargada e a sua propagação".

Na chamada, Ursula von der Leyen disse a Abbas que o atual período é "muito difícil para o povo palestiniano que foi traído pelo Hamas", transmitindo-lhe "as mais profundas condolências" pelas mortes.

"Deixei claro que, nos seus esforços legítimos para combater os terroristas do Hamas, Israel deve procurar proteger as vidas dos civis e respeitar o direito humanitário internacional. A UE está a trabalhar com os seus parceiros para dar resposta às necessidades humanitárias dos palestinianos vulneráveis", garantiu ainda, segundo a publicação no X.

A posição surge depois de, em 07 de outubro, o grupo islamita do Hamas ter lançado um ataque surpresa contra o sul de Israel com o lançamento de milhares de foguetes e a incursão de milicianos armados, fazendo duas centenas de reféns e mais de 1.400 mortos, sobretudo civis.

Em resposta, Israel declarou guerra ao Hamas, movimento que controla a Faixa de Gaza desde 2007 e que é classificado como terrorista pela União Europeia e Estados Unidos, bombardeando várias infraestruturas do grupo na Faixa de Gaza e impôs um cerco total ao território com corte de abastecimento de água, combustível e eletricidade.

O conflito já provocou milhares de mortos e feridos, entre militares e civis, nos dois territórios.

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por RTP

Assembleia Geral da ONU reúne-se quinta-feira para debater conflito

A Assembleia geral das Nações Unidas vai reunir-se quinta-feira para debater a guerra desencadeada pelo ataque do Hamas a Israel a sete de outubro, anunciou o seu presidente, Dennis Francis, em carta aos Estados-membros.

A reunião é convocada em resposta a pedidos formais de vários Estados, incluindo a Jordânia, em nome do grupo árabe, a Rússia, a Síria, o Bangladesh, o Vietname e o Camboja, depois do Conselho de Segurança ter confirmado profundas divisões internacionais sobre o tema.

Na semana passada, o Conselho de Segurança das Nações Unidas, começou por rejeitar uma proposta de resolução russa a exigir "um cessar-fogo humanitário" que não mencionava especificamente os atentados do Hamas no início do mês, condenando simplesmente "todas as violências contra os civis e todos os atos terroristas",algo inaceitável para os Estados Unidos, o Reino Unido e a França.
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por RTP

Washington. Cessar-fogo em Gaza iria beneficiar o Hamas

Numa altura que se multiplicam os apelos a uma trégua humanitária para permitir o auxílio humanitário às populações civis de Gaza, os Estados Unidos advertiram que qualquer cessar-fogo decretado por Israel irá beneficiar o grupo palestiniano Hamas.

Um cessar-fogo "dará oportunidade ao Hamas de se descansar, de se recuperar e de se preparar para continuar a lançar ataques terroristas contra Israel", declarou à imprensa o porta-voz do Departamento de Estado, Matthew Miller.

"Podem perceber perfeitamente porque é que essa situação é intolerável para Israel, como ela seria para não importa qual país que tivesse sofrido um ataque terrorista tão brutal e que continua a ver uma ameaça terrorista na sua fronteira", acrescentou.

A Casa Branca confirmou esta segunda-feira o envio de vários "conselheiros militares" norte-americanos para Israel.
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por Lusa

Reforço militar dos Estados Unidos aumenta risco de escalada no Médio Oriente acusa MNE russo

O ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Sergei Lavrov, alertou hoje em Teerão que o reforço militar norte-americano em curso no Médio Oriente cria o risco de uma escalada do conflito entre Israel e o movimento islamita palestiniano Hamas.

Durante uma reunião diplomática regional em Teerão, Lavrov referiu-se ao envio pelos Estados Unidos de navios de guerra para o Médio Oriente, considerando que "quanto mais um estado tomar medidas proativas deste tipo, maior será o risco, o perigo de escalada de conflitos é grande".

O chefe da diplomacia russa destacou que os Estados Unidos "já estavam entre os países que mais intervêm" neste conflito.

Lavrov reconheceu, no entanto, que a ação de Washington, bem como a da União Europeia, era necessária para alcançar uma solução diplomática.

"Devemos agir com base no potencial coletivo dos países da região e da União Europeia, e provavelmente, dos Estados Unidos, e é difícil passar sem eles", disse ele.

O chefe da diplomacia russa falava à margem de uma reunião em Teerão com os seus homólogos iraniano, turco, arménio e azeri, com o objetivo de encontrar uma solução para as tensões entre Erevan e Baku sem o Ocidente.

Segundo Lavrov, os participantes também discutiram o conflito israelo-palestiniano e tinham "posições muito próximas".

"A Rússia não aceita qualquer manifestação de terrorismo, qualquer manifestação de violência que viole o direito humanitário internacional, incluindo o uso indiscriminado da força", declarou aos jornalistas.

Após a reunião, os chefes das diplomacias da Rússia, Irão e Turquia emitiram um comunicado conjunto em que sublinham a "necessidade de se parar imediatamente de visar alvos civis inocentes" em Gaza, uma acusação dirigida a Israel.

O grupo islamita Hamas lançou em 07 de outubro um ataque surpresa contra o sul de Israel com o lançamento de milhares de foguetes e a incursão de milicianos armados, fazendo duas centenas de reféns.

Em resposta, Israel declarou guerra ao Hamas, movimento que controla a Faixa de Gaza desde 2007 e que é classificado como terrorista pela União Europeia e Estados Unidos, bombardeando várias infraestruturas do grupo na Faixa de Gaza e impôs um cerco total ao território com corte de abastecimento de água, combustível e eletricidade.

O conflito já provocou milhares de mortos e feridos, entre militares e civis, nos dois territórios.

Sobre o conflito entre Arménia e Azerbaijão, os ministros dos Negócios Estrangeiros iraniano e russo tomaram uma posição conjunta contra o envolvimento dos países ocidentais na resolução de tensões regionais.

"Os problemas da região não podem ser resolvidos pela intervenção de forças estrangeiras", declarou o Presidente iraniano, Ebrahim Raisi, segundo o seu gabinete.

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Porta-voz do Hamas anuncia a libertação de dois reféns por razões humanitárias

O anúncio da libertação foi publicado na rede social Telegram por Abu Ubaida, porta-voz da ala armada do grupo.

A libertação "por razões humanitárias" de dois reféns do sexo feminino, foi conseguida através de mediação do Qatar.

"Decidimos liberta-las por razões humanitárias e por saúde precária", referiu Ubaida. "Apesar disso, o inimigo recusou recebê-las na última sexta-feira". Tratar-se-ão de duas isralitas raptadas dia sete de outubro.

O grupo acusou Israel durante o fim de semana de ter rejeitado receber estas duas reféns, O gabinete do primeiro-ministro israelita Benjamim Netanyahu recusou então comentar a acusação, disendo que "não dava eco à propaganda do Hamas".

O Hamas já tinha libertado duas reféns com dupla nacionalidade israelita e norte-americana.

Esta segunda-feira circularam rumores de que estaria a ser preparada a libertação de até 50 reféns civis.

A libertação de reféns por parte do Hamas poderá estar dependente de um acordo para o fornecimento de combustível ao enclave. Estará também afastada a participação de Israel na escolha dos reféns com dupla nacionalidade a serem devolvidos às famílias.
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Líder do Hamas admite libertação de reféns civis se israel diminuir ataques

Kalid Meshal, ex-líder do grupo palestiniano Hamas, admite que o grupo poderá libertar até 50 reféns se Israel diminuir o ritmo dos bombardeamentos na Faixa de Gaza.

O enviado da RTP a Israel, José Menual Rodenso, assistiu durante todo o dia à ofensiva incessante israelita sobre Gaza e cita ainda o ministro da Defesa Yoav Gallant, que ordenou às tropas estacionadas perto de Gaza para continuar a manter-se de prontidão para uma ofensiva, "porque ela virá".

A próxima fase, anunciou Gallant será "múltipla, por ar, mar e terra". acrescentou o responsável pela Defesa de Israel, sem revelar datas.
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Israel assassinou cinco comandantes do Hamas desde o início do conflito

O porta-voz das Forças de Defesa de Israel, Daniel Hagari, afirmou que os bombardeamentos das últimas duas semanas mataram cinco comandantes da força aérea do Hamas.

Esta terá sido crucial no apoio aos ataques dos militantes do grupo palestiniano a 7 de outubro, referiu Hagari.

O porta-voz acrescentou que o exército proseegue os seus ataques a Gaza, com foco na visinhamça da Cidade de Gaza. As forças militares "estão a fazer tudo o que podem para trazer os reféns de volta a casa", com operações "civis, operacionais e de informação" em contínuo, referiu.
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Negociadores admitem libertação de mais reféns do Hamas nas próximas horas

Fontes ligadas às negociações para a libertação dos reféns revelaram ao jornal israelita Haaretz que menos de meia centena poderão ser libertados nas próximas horas.

O New York Times avançou a informação de que 50 pessoas raptadas e mantidas pelo Hamas seriam libertadas ainda esta segunda-feira, mas fontes próximas da negociação afirmaram sob anonimato ao Haaretz que o número deverá ser bastante inferior.

A mesma fonte frisou que a alegação de que estariam para ser libertados 50 reféns não foi sequer mencionada nas conversações atualmente em curso.

A libertação de reféns poderá estar dependente de um acordo para o fornecimento de combustível ao enclave. Estará também afastada a participação de israel na escolha dos reféns com dupla nacionalidade a serem devolvidos às famílias.

O porta-voz da Casa Branca, Jonh Kirby, reconheceu que a Administração Biden está a fazer todos os esforços para reitirar de Gaza todos os reféns e outros cidadãos norte-americanos retidos em Gaza.

"Continuamos a querer uma via livre de saída particularmente para várias centenas de cidadãos norte-americanos que sabemos estarem em Gaza e que queiram sair".
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por RTP

Israel prepara "ofensiva combinada, aérea, terrestre e marítima"

O diário israelita Haaretz citou o ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, que ordenou às tropas estacionadas perto de Gaza para continuar a manter-se de prontidão para uma ofensiva, "porque ela virá".

Gallant afirmou que se irá tratar de uma ofensiva combinada por vias "aérea, terrestre e marítima", sem precisar quando irá suceder.

O exército "está a preparar-se em todos os níveis para a próxima fase [da guerra], que será um ataque mortífero e múltiplas frentes - por ar, mar e terra", citou o jornal. "Façam o seu trabalho, preparem-se. Precisaremos de vocês", disse Gallant, na mensagem aos soldados.

Gallant visitou a base naval de Ashdod, no sul de Israel, onde avaliou a situação das operações navais e percorreu a costa da fronteira sul de Israel ao lado do comandante da Marinha, vice-almirante David Saar Salama.

O gabinete do primeiro-ministro israelita Benjamin Netanyahu pubilcou entretanto na rede X, antigo Twitter, um comunicado conjunto a atestar que "o primeiro-ministro, o ministro da Defesa e o chefe de Estado-Maior do Tsahal trabalham em estreita cooperação, 24 sobre 24 horas, para levar o Estado de Israel a uma vitória decisiva sobre o Hamas",

"Existe uma confiança total e mútua entre eles", sublinhou num aparente desmentido de rumores de que haveria divergências graves entre os três dirigentes.

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Momento-Chave
por RTP

Irão garante apoio a "milícias palestinianas" no conflito com Israel

O ministro dos Negócios Estrangeiros do Irão afirmou na rede social X que "a resistência é forte do lado da Palestina", prometendo o apoio iraniano às milícias palestinianas no conflito com Israel.

Amir-Abdollahian acrescenta que a "estrutura política e de segurança do regime israelita ruiu e só a sua máquina de guerra funciona contra os civis.



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Momento-Chave
por Lusa

Portugal preferia cessar-fogo humanitário mas apoia apelo da UE para pausa diz Gomes Cravinho

O ministro dos Negócios Estrangeiros disse hoje que Portugal apoia o apelo da União Europeia (UE), que deverá ser endossado pelos líderes europeus, para uma pausa humanitária na Faixa de Gaza, embora preferisse um pedido de cessar-fogo humanitário.

"Nós preferíamos um cessar-fogo humanitário, mas evidentemente, quando se trabalha a 27 [Estados-membros], naturalmente há sempre concessões por parte de todos, nunca há uma formulação em que um país seja 100% satisfeito [...], mas nós ficamos muito satisfeitos em que possa haver um entendimento da União Europeia sobre um tema tão importante, tão candente, tão imediato e que afirma o interesse e a vontade da UE ser um ator coerente nesta importante crise internacional", declarou João Gomes Cravinho.

Falando à imprensa portuguesa no final de uma reunião dos chefes da diplomacia da UE, no Luxemburgo, o ministro português assinalou que no encontro de hoje "se falou na importância de haver uma pausa humanitária para que a ajuda possa chegar à população de Gaza".

Quando questionado sobre eventuais posições divergentes entre os 27, João Gomes Cravinho reforçou que "há uma distinção entre cessar-fogo e a pausa humanitária, sendo o cessar-fogo algo que é mais consolidado juridicamente".

"Em relação ao tema da pausa humanitária, eu creio que há um consenso em torno em torno da mesa", adiantou.

Ainda assim, de acordo com João Gomes Cravinho, esse apelo não saiu da reunião de hoje, devendo antes ser feito pelos líderes europeus na cimeira de final desta semana em Bruxelas.

"Esta semana ainda haverá o Conselho Europeu, portanto, ao nível de chefes de Estado e de Governo. A nossa expectativa é que dessa reunião possa sair esse apelo", apontou.

O governante garantiu que "não houve divergência sobre essa matéria", considerando antes que "cabe ao Conselho Europeu chegar a essa conclusão".

Os ministros dos Negócios Estrangeiros da UE reuniram-se hoje no Luxemburgo para fazer uma avaliação do apoio prestado à Ucrânia e discutir desafios do atual panorama geopolítico, com a tensão no Médio Oriente a dominar a agenda.

A reunião aconteceu depois de, em 07 de outubro, o grupo islamita do Hamas ter lançado um ataque surpresa contra o sul de Israel com o lançamento de milhares de foguetes e a incursão de milicianos armados, fazendo duas centenas de reféns e mais de 1.400 mortos, sobretudo civis.

Em resposta, Israel declarou guerra ao Hamas, movimento que controla a Faixa de Gaza desde 2007 e que é classificado como terrorista pela União Europeia e Estados Unidos, bombardeando várias infraestruturas do grupo na Faixa de Gaza e impôs um cerco total ao território com corte de abastecimento de água, combustível e eletricidade.

O conflito já provocou milhares de mortos e feridos, entre militares e civis, nos dois territórios.

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por RTP

Putin apela a um acesso "sem entraves" da ajuda humanitária em Gaza

O Kremlin anunciou que o presidente russo Vladirmir Putin falou ao telefone com o homólogo brasileiro Lula da Silva, tendo sublinhado que a entrada da ajuda humanitária na faixa de Gaza deve realizar-se "sem entraves".

"A importância fundamental de um cessar-fogo rápido, da retirada dos migrados estrangeiros da Faixa de Gaza e do acesso sem entraves da ajuda humanitária ao enclave foi sublinhado" durante a chamada, referiu o comunicado do Kremlin.

O presidente russo terá também expressado a sua "grande preocupação" com o número crescente de vítimas civis" face a uma "situação que se agravou fortemente" nas últimas duas semanas desde os atentados do grupo islamita palestiniano Hamas a Israel.

O Kremlin acrescenta que Vladimir Putin e Lula da Silva exigiram igualmente "medidas urgentes e eficazes no quadro das Nações Unidas para atenuar a crise". O Brasil preside este mês ao Conselho de Segurança da ONU.

Moscovo afirmou nos últimos dias o apoio a uma solução de dois Estados, com a criação de um Estado palestiniano.

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por RTP

Reino Unido reforça ajuda humanitária a Gaza em cerca de 23 milhões de euros

O primeiro-ministro britânico anunciou que o Reino Unido irá reforçar em 20 milhões de libras, cerca de 23 milhões de euros, a ajuda humanitária do país a Gaza, além dos 27 milhões de libras já previstos.

"Necessitamos de um fluxo contínuo de ajuda a entrar [em Gaza], a fornecer água, alimentos, medicamentos e combustível, que fazem uma falta cruel", sublinhou Rishi Sunak perante o Parlamento britânico, no regresso de uma visita ao Médio Oriente.

"Estamos já comprometidos com o envio de 10 milhões de libras (11,5 milhões de euros) de apoio suplementar para ajudar os civis em Gaza", referiu Sunak, "e posso anunciar hoje que iremos mais longe: iremos fornecer 20 milhões libras em ajuda humanitária suplementares".

Para o primeiro-ministro do Reino Unido, a abertura "limitada" do terminal de Rafah na fronteira com o Egito para permitir a entrada de camiões com auxílio foi um sinal de "progresso", mas "não é suficiente".

"Iremos manter a pressão diplomática" para permitir a passagem de comboios de auxílio humanitário suplementares, garantiu.

Sunak foi um dos líderes europeus, a par do presidente norte-americano Joe Biden, a insistir este domingo, junto do primeiro-ministro israelita Benjamin Netanyahu, sobre a necessidade de um fluxo contínuo de ajuda a Gaza, à qual Netanyahu terá anuido.
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por RTP

França, "voz singular e "amiga" de Israel e dos palestinianos diz Elizabeth Borne

A primeira-ministra de França, Elizabeth Borne, afirmou diante da Assembleia Nacional francesa a "voz singular da França" nos fóruns internacionais, "uma voz proveniente de uma longa história que nos confere uma responsabilidade" e uma voz "que defende sempre a exigência de Justiça e o respeito do direito humanitário", para invocar a amizade de França tanto com Israel como com o povo palestiniano.

"A única solução é a paz", defendeu, na abertura do debate parlamentar convocado para refletir sobre a estratégia do país no conflito em curso no Médio-Oriente, descrito por Borne como uma "situação complexa e difícil".

A primeira-ministra de França referiu-se os atentados de dia sete de outubro como "o eclodir de uma violência cega de uma brutalidade sem precedentes". "Minimizar, justificar, até mesmo absolver o terrorismo, é aceitar que ele venha bater novamente amanhã em Israel, em França, por todas as partes", advertiu a chefe de Governo, num discurso brevemente interrompido por reações das bancadas da esquerda.

"Aqueles que confundem o direito dos palestinianos a dispor de um Estado com a justificação do terrorismo cometem um erro moral, político e estratégico", insistiu Borne, lembrando que "os palestinianos não são o Hamas nem o Hamas é o povo palestiniano".

Os bombardeamentos da Faixa de Gaza por parte de Israel valeram igualmente censura da primeira-ministra francesa. "As populações não devem pagar o preço dos crimes dos terroristas", lembrou. "A resposta militar deve fazer-se no respeito pelo direito internacional, nomedadamente o direito internacional humanitário", frisou Elizabeth Borne, lamentando "milhares de palestinianos mortos, incluindo muitas crianças".

"Estas milhares de vidas ceifadas, não as esquecemos. Eu não as esqueço", garantiu.
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por Lusa

Ministra da Justiça promete "máxima rapidez" no pedido de nacionalidade de refém

A ministra da Justiça prometeu hoje a "máxima rapidez" na análise do pedido de nacionalidade portuguesa por parte de um israelita refém do movimento islamita Hamas, realçando que "situações excecionais merecem decisões excecionais".

"Situações excecionais merecem decisões excecionais. Nós estamos neste momento a avaliar com a máxima rapidez possível a situação para podermos responder", afirmou Catarina Sarmento e Castro, quando questionada pela comunicação social à margem da assinatura de um protocolo com a Cruz Vermelha em Ponta Delgada, nos Açores.

Sem detalhar o caso, a governante realçou que é "timbre do Ministério da Justiça" a "proteção dos direitos fundamentais" dos cidadãos.

Em causa está uma notícia avançada pelo jornal Público sobre o pedido de nacionalidade de um cidadão israelita que se encontra refém do Hamas.

À agência Lusa, o Ministério da Justiça, numa resposta por escrito, adiantou que está a "analisar este pedido com a necessária urgência, em estreita articulação com outras áreas governativas, nomeadamente os Negócios Estrangeiros, atendendo ao contexto no terreno".

Na reposta, o ministério recorda que "qualquer pedido de nacionalidade implica consultas a diferentes entidades".

O grupo islamita Hamas lançou em 07 de outubro um ataque surpresa contra o sul de Israel com o lançamento de milhares de foguetes e a incursão de milicianos armados, que fizeram duas centenas de reféns.

Em resposta, Israel declarou guerra ao Hamas, movimento que controla a Faixa de Gaza desde 2007 e que é classificado como terrorista pela União Europeia e Estados Unidos, bombardeando várias infraestruturas do grupo na Faixa de Gaza e impôs um cerco total ao território com corte de abastecimento de água, combustível e eletricidade.

O conflito já provocou milhares de mortos e feridos, entre militares e civis, nos dois territórios.

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Momento-Chave
por RTP

Josep Borrell. "Pausa na ação bélica necessária para a entrada da ajuda humanitária"

No final da reunião dos ministros de Negócios Estrangeiros da União Europeia, realizada no Luxemburgo, Josep Borrell, chefe da diplomacia da UE, apresentou as conclusões, que passam pela suspensão dos bombardeamentos e ações militares de Israel sobre Gaza, para permitir o socorro às populações civis.

Borrel considerou a alternativa de pausa bélica "mais rápida" de conseguir do que o cessar-fogo pretendido pelo secretário-geral das Nações Unidas.

"Esta pausa [na ação bélica] é necessária para que a ajuda humanitária possa entrar", afirmou Borrell. "Caso contrário, a ajuda humanitária será ela própria uma vítima desta atividade militar".

Apesar disso, Borrell reconheceu que esta pausa não deverá desde já ser exigida a Israel, mas antes irá ser ainda debatida "ao nível máximo" no Conselho Europeu.

Borrell garantiu também que existiu na reunião dos ministros dos Negócios Estrangeiros "um consenso básico" quanto à necessidade da pausa militar em Gaza por questões humanitárias.

Outra prioridade para a União Europeia tem sido a retirada de civis das áreas destruídas da Faixa de Gaza.

A União Europeia tem de comprometer-se a relançar o processo político para resolver o conflito israelo-palestiniano, defendeu ainda o alto-representante para os Negócios Estrangeiros.

"A Europa tem de comprometer-se a relançar um processo político. Lançámos um, que nos levou a uma reunião importante em Nova Iorque, mas depois do que aconteceu... Os objetivos deste projeto estão demasiado curtos", sustentou Borrell.

O chefe da diplomacia europeia considerou que é preciso olhar para os esforços do passado "e revigorá-los", mas tendo em conta que a complexidade do conflito israelo-palestiniano agravou-se com a guerra entre Israel e o movimento islamita Hamas.

Borrell recordou que o Hamas não representa os palestinianos e que estão a morrer civis entre os ataques do grupo islamita -- considerado terrorista pela UE -- e a retaliação as tropas israelitas.

O diplomata insistiu que é preciso dialogar com os todos os países do Médio Oriente para "ver até onde pode ir a ação política e acabar com este ciclo de violência".

"Enquanto houver bombardeamentos, as pessoas continuam a deslocar-se e a situação humanitária vai continuar a agravar-se", completou.

Os ministros dos Negócios Estrangeiros da UE reuniram-se hoje no Luxemburgo para fazer uma avaliação do apoio prestado à Ucrânia e discutir desafios do atual panorama geopolítico, com a tensão no Médio Oriente a dominar a agenda.

com Lusa
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por RTP

Mais de 19 mil deslocados no Líbano

Até agora, mais de 19 mil pessoas tiveram de ser deslocadas no Líbano após a intensificação dos confrontos entre o exército israelita e o Hezbollah libanês na fronteira entre os dois países, segundo números publicados esta segunda-feira por uma agência das Nações Unidas.

"Um aumento de incidentes transfronteiriços" levou à deslocação de 19.646 pessoas no Líbano, "tanto no sul como noutras partes do país", afirma o relatório da Organização Internacional para as Migrações (OIM).

"Estes números deverão aumentar à medida que as tensões transfronteiriças persistem", alertou o porta-voz da OIM, Mohammedali Abunajela, num comunicado enviado à AFP.

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Momento-Chave
por RTP

Israel diz ter neutralizado dois drones vindos de Gaza

O exército israelita disse esta segunda-feira ter "neutralizado" dois drones provenientes da Faixa de Gaza. Ao mesmo tempo, o Hamas anunciou na plataforma Telegram que lançou "dois drones suicidas" em direção a duas bases militares no sul de Israel.
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por RTP

Terceira coluna de camiões entrou em Gaza através da fronteira com Egito

Foto: Stringer/Reuters

Ainda não se sabe quantos veículos com ajuda humanitária passaram o posto de Rafah. Durante o fim de semana foram 34 os camiões com bens essenciais que conseguiram entrar na zona palestiniana.

A ajuda está a ser descarregada nos armazéns da ONU e do Crescente Vermelho, mas os voluntários avisam que o que tem chegado é muito pouco para as necessidades urgentes de mais de dois milhões de pessoas.
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por RTP

Gaza. UE quer "pausa humanitária" para libertar reféns e levar ajuda

Foto: Julien Warnand - EPA

A União Europeia quer uma "pausa humanitária" para libertar reféns e fazer chegar ajuda humanitária à faixa de Gaza. Os 27 chefes da diplomacia da União Europeia estão esta segunda-feira reunidos no Luxemburgo com o conflito no Médio Oriente a ocupar o topo da agenda.

O ministro dos Negócios Estrangeiros, João Gomes Cravinho, diz que é fundamental que a União Europeia se mantenha unida na proteção e defesa dos civis.
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Momento-Chave
por RTP

RTP no Médio Oriente. Israel intensifica ataques a Gaza

A equipa de enviados especiais da RTP a Israel esteve a cerca de cinco quilómetros da Faixa de Gaza, onde constatou os bombardeamentos das forças israelitas.

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por RTP

Israel lançou na última noite 300 ataques contra a Faixa de Gaza

Foto: Ibraheem Abu Mustafa - Reuters

O Hamas diz que morreram mais de 60 civis numa área residencial junto ao campo de Jabália. Apesar de o exército israelita estar a intensificar os bombardeamentos, a ofensiva terrestre ainda não começou. Os Estados Unidos terão aconselhado Telavive a adiar a invasão.

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por RTP

Autoridade Palestiniana acusa ONU de "não garantir acesso a necessidades humanitárias básicas"

O Ministério dos Negócios Estrangeiros da Autoridade Palestiniana criticou duramente o Conselho de Segurança das Nações Unidas por não ter conseguido fazer face à "catástrofe humanitária" em Gaza.

O Ministério, que tem sede na Cisjordânia ocupada, afirmou que "o Conselho de Segurança da ONU está a afogar-se em padrões duplos miseráveis e carece de um consenso mínimo sobre os seus deveres e responsabilidades em relação à catástrofe humanitária que se abateu sobre o nosso povo e que equivale à nova Nakba".

A Nakba refere-se à deslocação em massa de palestinianos na década de 1940, aquando da criação do Estado de Israel.

"O Ministério rejeita veementemente a politização da entrada contínua de toda a ajuda humanitária na Faixa de Gaza e considera-a uma violação flagrante do direito internacional e do direito internacional dos direitos humanos", acrescenta o comunicado que apela à criação de corredores humanitários permanentes para fornecer ajuda e proteção aos palestinianos em Gaza.
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por José Manuel Rosendo - Antena 1

Gaza debaixo de fogo. "São frequentes os cogumelos de fumo das explosões"

Foto: Lisi Niesner - Reuters

Na manhã em que partiu para Gaza o terceiro comboio com ajuda humanitária, as forças israelitas continuam a bombardear o território. O enviado especial da Antena 1, José Manuel Rosendo, descreve o que consegue ver no horizonte, a partir da cidade de Sderot, e afirma que em Gaza "são frequentes os cogumelos de fumo provocados pelas explosões da artilharia e da Força Aérea" israelitas.

Entretanto, o Egito proibiu esta segunda-feira o acesso dos meios de comunicação à passagem de Rafah, que liga o país à Faixa de Gaza. Uma decisão tomada depois de fragmentos de um projétil terem atingido guardas fronteiriços.
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por RTP

UE discute cessar-fogo e ajuda aos palestinianos

Os países da União Europeia continuam a discutir a hipótese de um cessar-fogo na guerra entre Israel e Hamas, mas têm agora como prioridade o acesso do povo palestiniano a ajuda humanitária, declarou o ministro sueco dos Negócios Estrangeiros esta segunda-feira.

"As discussões estão em curso, mas a questão essencial neste momento não é a do cessar-fogo, mas sim como levar ajuda aos palestinianos, e isso pode ser feito de diversas maneiras", explicou aos jornalistas após uma reunião de MNE europeus no Luxemburgo.
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Momento-Chave
por RTP

Número de mortos em Gaza sobe para 5.087

O Ministério da Saúde de Gaza atualizou o número de vítimas mortais desde 7 de outubro, quando o conflito entre Israel e Hamas começou. São pelo menos 5.087 mortos, entre os quais 2.055 crianças.

O número de feridos é neste momento de 15.273.

Segundo este ministério, nas últimas 24 horas morreram 436 palestinianos em ataques israelitas, incluindo 182 crianças. A maior parte das mortes ocorreu no sul da Faixa de Gaza.

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Momento-Chave
por RTP

Bombardeamentos israelitas junto a campos de refugiados e hospitais

São constantes os disparos da artilharia israelita contra a Faixa de Gaza. O enviado especial da RTP à região encontra-se agora na cidade de Sderot, em Israel, onde observou a passagem de caças israelitas.

Zonas que abrigam vários campos de refugiados foram também alvo dos bombardeamentos, assim como as proximidades de hospitais.

O número de vítimas palestinianas continua a aumentar, numa altura em que Israel promete não dar tréguas e extinguir pontos estratégicos para o Hamas.
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Momento-Chave
13h30 em Israel. Ponto de situação
por RTP

Incursões israelitas limitadas em Gaza

  • O exército israelita confirma ter desencadeado mais incursões terrestres - de alcance limitado - para atacar posições do Hamas no terreno e “encontrar informações” sobre reféns. O movimento palestiniano afiança ter destruído um tanque israelita, no domingo, no sul de Gaza. As Forças de Defesa de Israel deram conta de uma baixa entre as suas fileiras, vítima de um míssil antitanque;

  • A aviação e a artilharia israelitas prosseguem as sucessivas vagas de bombardeamentos sobre a Faixa de Gaza, de norte a sul do território. Responsáveis da administração do movimento radical palestiniano apontam para dezenas de mortos em ataques conduzidos por Israel durante a noite de domingo para segunda-feira;

  • A agência das Nações Unidas para os refugiados palestinianos avisa que o quadro no sul da Faixa de Gaza é cada vez mais crítico, de tal forma que há notícia de civis a regressarem ao norte do território, contra as repetidas advertências das Forças de Defesa de Israel;

  • Mais de 1.400 israelitas morreram na ofensiva desencadeada a 7 de outubro pelo Hamas sobre comunidades israelitas próximas de Gaza, segundo o último balanço de Telavive;

  • As autoridades de saúde de Gaza avançam também com um balanço atualizado de vítimas da contraofensiva israelita: morreram mais de 4.600 pessoas.
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"Também eu tenho responsabilidade"
por RTP

Ex-primeiro-ministro israelita Naftali Bennett faz mea culpa diante de ofensiva do Hamas

Em entrevista à rádio israelita 103FM, Naftali Bennett foi questionado sobre o facto de ter permitido a entrada diária de 18.500 trabalhadores da Faixa de Gaza em Israel, quando foi primeiro-ministro.

"É claro que também eu tenho responsabilidade. Servi como primeiro-ministro durante cerca de 12 meses e agi para atrasar outro confronto com o Hamas, sob a premissa de que poderíamos mantê-los com medo e dissuadidos", retorquiu.
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Momento-Chave
Oito alegadas "células terroristas" atingidas no Líbano
por RTP

A tensão na fronteira entre Israel e o Líbano continua a recrudescer

O porta-voz militar israelita Daniel Hagari adianta que o Tsahal atingiu "oito células terroristas" no Líbano ao longo das últimas 24 horas - sete destes alvos terão sido destruídos antes de poderem disparar mísseis antitanque e rockets contra posições israelitas.

Ainda de acordo com Hagari, duas dezenas de posições do Hezbollah xiita libanês foram atingidas desde o início de outubro.
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por Antena 1

Cada morte civil tem de ser uma preocupação, expressa Josep Borrell

Reuters

O conflito no Médio Oriente está a provocar vítimas inocentes, quer do lado israelita, quer do lado palestiniano. O retrato foi traçado pelo alto representante para a Política Externa da UE, à entrada para a reunião dos ministros dos Negócios Estrangeiros, no Luxemburgo.

Josep Borrell refere também que Vladimir Putin está a tirar partido do atual contexto de guerra no Médio Oriente.


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Momento-Chave
Terceira coluna de camiões ruma à Faixa de Gaza
por RTP

O posto fronteiriço de Rafah voltou a abrir esta manhã para a passagem de ajuda humanitária

A notícia é avançada pela agência Reuters, que cita um trabalhador humanitário e duas fontes de segurança. O abastecimento de alimentos, medicamentos e combustível ao território cercado pelas forças israelitas começou no sábado.
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por Oriana Barcelos - Antena 1

Líderes de países ocidentais lançam apelo à proteção de civis em Gaza

Foto: Mohammed Salem - Reuters

Vários líderes de países ocidentais, aos quais se juntou Joe Biden, lançaram um apelo conjunto para a proteção dos civis em Gaza.

A ajuda humanitária voltou a entrar no território, mas a chegada dos camiões coincide com a intensificação dos bombardeamentos.

A ajuda humanitária que tem chegado àquele território é considerada insuficiente para dar resposta às necessidades da população.
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Momento-Chave
Israel confirma incursões em Gaza
por RTP

Objetivo é "encontrar informações" sobre reféns e "eliminar células terroristas"

No briefing da manhã desta segunda-feira, o porta-voz do exército israelita, Daniel Hagari, confirmou que as forças do Estado hebraico têm estado a levar a cabo incursões no interior da Faixa de Gaza. Em ação estão "forças blindadas e de infantaria" com a missão de "eliminar células terroristas que se preparem para as próximas fases da guerra".

Hagari indicou ainda que os operacionais israelitas envolvidos nestas operações estão a tentar "encontrar informações" sobre reféns.

Citadas na edição online do jornal israelita Haaretz, as Brigadas Ezzedin Al-Qassam, braço armado do Hamas, confirmaram que estiveram em combate com forças israelitas infiltradas em Gaza, reivindicando a destruição de equipamento do Tsahal.
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Momento-Chave
por RTP

RTP em Jerusalém. "Situação cada vez mais complexa"

Os enviados especiais ao Médio Oriente, José Manuel Rosendo e Marques de Almeida, deram conta daquela que terá sido "a noite de bombardeamentos mais intensos, de norte a sul" da Faixa de Gaza.

"Várias zonas foram bombardeadas, nomeadamente zonas em torno de alguns hospitais". Há registo de pelo menos 14 mortos em Khan Younes.
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por Lusa

ONU volta a alertar que muitos hospitais em Gaza estão à beira do colapso

A ONU voltou hoje a alertar que o principal centro hospitalar de Gaza, o Hospital Shifa, está "à beira do colapso", assim como outras estruturas de saúde, devido à falta de eletricidade, medicamentos, equipamentos e pessoal.

De acordo com o relatório diário do escritório das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários, o Hospital Shifa trata atualmente cerca de 5.000 pacientes, quando a sua capacidade é de 700, aos quais se somam 45.000 pessoas deslocadas internamente abrigadas nas instalações.

"Um grande número de pacientes é tratado no terreno, pois não há camas suficientes", é referido no relatório, no qual é lembrado que os 17 hospitais existentes no norte da Faixa de Gaza, zona que Israel ordenou evacuar, continuam a funcionar devido ao risco que muitos pacientes correriam se fossem transferidos.

As Nações Unidas recordam ainda que 16 profissionais de saúde morreram nas hostilidades, além de 29 funcionários da Agência das Nações Unidas para os Refugiados Palestinianos (UNRWA), o principal organismo de ajuda humanitária que ainda pode trabalhar em Gaza.

Esta agência alertou no domingo que só lhe resta combustível para os próximos três dias, necessário para abastecer, por exemplo, hospitais ou centrais de dessalinização de água.

A sobrelotação nos hospitais repete-se nas escolas da UNRWA e noutras instalações atualmente utilizadas para abrigar pessoas deslocadas internamente em Gaza (1,4 milhões no total).

Cerca de 700.000 pessoas vivem com familiares, 71.000 em escolas, 101.000 em hospitais, igrejas e outros edifícios públicos, e 580.000 em escolas e outros abrigos da UNRWA, muitos deles concebidos para acomodar entre 1.500 e 2.000 pessoas cada, mas atualmente fornecem abrigo ao dobro ou triplo.

"Para garantir um ambiente seguro, à noite as mulheres e as crianças permanecem nas salas de aula, enquanto os homens e os rapazes adolescentes dormem ao ar livre, no recreio da escola", informam as Nações Unidas no seu relatório diário.

A agência de coordenação indica que nas últimas 24 horas, segundo o Ministério da Saúde de Gaza, morreram cerca de 266 palestinianos, elevando o número total de vítimas mortais na Faixa para 4.651 (1.873 crianças e 1.023 mulheres), enquanto os feridos ascendem a 14.245.

A isto somam-se as 91 mortes e 1.734 feridos devido a confrontos entre palestinianos e forças israelitas ou colonos na Cisjordânia, enquanto o número de mortos em Israel situa-se nos 1.400, quase todos vítimas dos ataques do Hamas em 07 de outubro.

O grupo islamita lançou em 07 de outubro um ataque surpresa contra o sul de Israel com o lançamento de milhares de foguetes e a incursão de milicianos armados.

Em resposta, Israel bombardeou a partir do ar várias infraestruturas do Hamas na Faixa de Gaza e impôs um cerco total ao território com corte de abastecimento de água, combustível e eletricidade.

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Confirmados 222 reféns
por RTP

É esta a mais recente contagem avançada pelas Forças de Defesa de Israel

O Tsahal atualizou o balanço de reféns de fações radicais palestinianas em Gaza. Serão pelo menos 222, incluindo cidadãos estrangeiros.

O porta-voz militar Daniel Hagari adiantou ainda, em conferência de imprensa, que o exército está na posse de pelo menos mil corpos de militantes do Hamas.

Hagari confirmou, por último, que foi já permitida a entrada de 14 camiões com material humanitário na Faixa de Gaza, após verificações de segurança.
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Apoio humanitário "é o mais importante"
por RTP

Palavras de Josep Borrell no arranque da reunião de ministros dos Negócios Estrangeiros da UE

O alto representante da União Europeia para a Política Externa apelou esta manhã a uma trégua na Faixa de Gaza, de modo a permitir a entrada de mais assistência humanitária no território controlado pelo Hamas.

"Não posso antecipar o resultado da reunião, mas é certamente algo que os ministros terão de discutir. O secretário-geral das Nações Unidas pediu-o muito. Pessoalmente, penso que é necessária uma pausa humanitária para permitir a entrada e a distribuição de apoio humanitário", insistiu Josep Borrell.
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Momento-Chave
Um milhar de desaparecidos em Gaza
por RTP

A maior parte permanece debaixo de escombros deixados pelos consecutivos bombardeamentos israelitas

De acordo com o Ministério da Saúde da Faixa de Gaza, o número de vítimas mortais dos bombardeamentos israelitas, desde o início da contraofensiva, ultrapassa já 4.380, incluindo 1.756 crianças e 967 mulheres. Estima-se que haja um milhar de desaparecidos.
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Momento-Chave
por RTP

Diplomacia da UE reunida. "É preciso impedir que Putin seja vencedor da crise em Gaza"

Foto: Reuters

Os ministros dos Negócios Estrangeiros da União Europeia reúnem-se esta segunda-feira para debater a situação no Médio Oriente e a guerra na Ucrânia. À entrada para a reunião no Luxemburgo, João Gomes Cravinho colocou a tónica na necessidade de unir a Europa em torno da proteção de civis em Gaza e da libertação de reféns israelitas. O governante sustentou ainda que se impõe manter o apoio a Kiev, no atual contexto.

Espera-se uma tomada de posição conjunta sobre o conflito israelo-palestiniano, bem como compromissos no que toca à ajuda humanitária.

Quanto à guerra na Ucrânia, o ministro português dos Negócios Estrangeiros frisou que "é preciso impedir que Putin seja vencedor da crise em Gaza".
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Momento-Chave
Pelo menos 27 mortos em ataques israelitas
por RTP

O balanço é avançado pela administração do Hamas na Faixa de Gaza

Dezassete pessoas morreram e dezenas ficaram feridas em dois bombardeamentos das Forças de Defesa de Israel no norte de Gaza. Um dos ataques atingiu uma casa em Jabalia e outro um apartamento no bairro de Al-Faluga, ao início da manhã desta segunda-feira. Outras dez pessoas morreram Deir al-Balah, no centro da Faixa de Gaza.
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Momento-Chave
Ponto de situação
por RTP

Norte-americanos e europeus apelam à proteção de civis na Faixa de Gaza

  • Estados Unidos, Canadá e quatro países europeus pedem a Israel que proteja os civis na Faixa de Gaza. O pedido resulta de uma conversa telefónica entre Joe Biden, Justin Trudeau e os homólogos de Reino Unido, França, Alemanha e Itália. Em comunicado conjunto, os seis líderes reiteram o apoio a Israel e ao direito do país a defender-se, mas apelam para que o direito humanitário internacional seja respeitado. Comprometem-se ainda a promoverem a coordenação com os parceiros no Médio Oriente para garantir acesso seguro a comida, água e equipamento médico;

  • Os presidentes dos Estados Unidos e de Israel comprometem-se com um fluxo contínuo de ajuda humanitária a Gaza. Na rede social X, Joe Biden afirma que, de ora em diante, a entrada de ajuda crítica aos palestinianos não vai parar. Os dois líderes abordaram ao telefone os esforços para libertar mais reféns das fações radicais palestinianas;

  • Por sua vez, o ministro israelita da Segurança, Itamar Ben-Gvir, figura da extrema-direita, defendeu que não deve existir qualquer garantia de "ajuda contínua" aos territórios palestinianos enquanto o Hamas não anuir a libertar todos os reféns;

  • O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, veio entretanto avisar que, caso o Hezbollah xiita libanês ataque Israel, o Tsahal vai destruir o Líbano;

  • Uma segunda coluna de camiões com ajuda humanitária chegou a Gaza na última noite. Catorze camiões carregados com alimentos, água e medicamentos passaram pelo posto de Rafah, confirmaram as Nações Unidas e o Crescente Vermelho palestiniano. No sábado, outros 20 camiões havia recebido luz verde para avançar;

  • Bombardeamentos levados a cabo durante a noite pelas Forças de Defesa de Isral mataram um feriram "um elevado número" de pessoas na Faixa de Gaza, segundo a administração do Hamas, citada pela BBC. Há relatos de explosões próximas de diferentes hospitais. Pelo menos um soldado israelita foi abatido em Gaza, ao participar numa operação de busca de reféns, confirmou o Tsahal;

  • Os chefes da diplomacia da União Europeia reúnem-se esta segunda-feira para debater a situação no Médio Oriente. Espera-se uma tomada de posição conjunta sobre o conflito, assim como compromissos no que diz respeito à assistência humanitária;

  • Marcelo Rebelo de Sousa falou ao telefone com o homólogo israelita, Isaac Herzog. O telefonema, a pedido do presidente de Israel, serviu para explicar o adiamento da visita a Portugal, que estava prevista para início de novembro - o chefe de Estado israelita agradeceu a condenação imediata, por parte das autoridades portugueses, da ofensiva desencadeada pelo Hamas a 7 de outubro. O presidente da República explicou, por sua vez, a posição portuguesa no quadro dos valores e princípios internacionais e constitucionais.
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Momento-Chave
por Lusa

China manifesta preocupação com escalada da situação em Gaza

Amir Cohen - Reuteres

A China afirmou hoje que está a encarar a situação em Gaza com "grande preocupação" e considerou que existe risco crescente de ocorrer um conflito em grande escala, através da expansão para as fronteiras vizinhas.

Citado pela televisão estatal chinesa CCTV, o enviado especial de Pequim para o Médio Oriente, Zhai Jun, que se encontra em visita à região, alertou para a possível propagação do conflito a nível regional e internacional, especialmente ao longo das fronteiras do Líbano e da Síria, o que está a criar um quadro preocupante.

Durante a Cimeira da Paz do Cairo, no sábado, Zhai exortou a comunidade internacional a estar "altamente vigilante" sobre a situação e a tomar medidas imediatas para garantir o cumprimento rigoroso do Direito humanitário internacional.

O enviado especial chinês exortou a comunidade internacional a evitar uma grave catástrofe humanitária e a "trabalhar em conjunto para controlar a situação".

Zhai manifestou o empenho da China em fazer "tudo o que for necessário" para promover o diálogo, alcançar um cessar-fogo e restabelecer a paz na região, sublinhando a importância de se avançar para uma solução que inclua dois Estados e uma resolução justa e duradoura para o conflito.

Ele realçou a vontade chinesa de manter uma comunicação estreita com a comunidade internacional, incluindo os países árabes, e a sua intenção de visitar os Emirados Árabes Unidos, a Arábia Saudita, a Jordânia e outros países da região, a fim de reforçar a coordenação regional para pôr termo à crise.

Num encontro anterior, em 19 de outubro, no Qatar, com o seu homólogo russo, Mikhail Bogdanov, o diplomata chinês afirmou que a "raiz do atual conflito entre Israel e a Palestina se deve à falta de garantias dos direitos do povo palestiniano".

Ele assegurou que o país asiático vai procurar promover, em conjunto com a Rússia, o "arrefecimento" da situação em Gaza o mais rapidamente possível.

 

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por Lusa

EUA e aliados ocidentais saúdam início da ajuda humanitária a Gaza

Joe Biden e os líderes de cinco aliados ocidentais saudaram a entrada de ajuda humanitária em Gaza Al Drago - EPA

O presidente dos EUA e os líderes de cinco aliados ocidentais saudaram domingo as duas primeiras caravanas de ajuda humanitária que entraram na Faixa de Gaza e apelaram ao respeito pelo direito internacional.

Joe Biden conversou com o presidente da França, Emmanuel Macron, o chanceler da Alemanha, Olaf Scholz, o primeiro-ministro do Reino Unido, Rishi Sunak, o primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau e a primeira-ministra de Itália, Giorgia Meloni, disse a Casa Branca.

Num comunicado, a presidência dos EUA disse que os líderes se comprometeram a continuar a coordenação com os parceiros da região para garantir "acesso sustentado e seguro a alimentos, água, cuidados médicos e outra assistência" a Gaza.

A passagem fronteiriça de Rafah reabriu no domingo para que 17 camiões com ajuda humanitária para o povo palestiniano pudessem chegar até à Faixa de Gaza, depois de no sábado terem entrado 20 camiões.

Após a passagem dos primeiros 20 camiões, as Nações Unidas estimaram que a sua carga equivalia apenas a 4% das importações diárias em Gaza antes do início da guerra, e que seriam necessários pelo menos 100 camiões por dia.

Os habitantes da Faixa de Gaza estão sujeitos a um bloqueio israelita que cortou os alimentos, a água, os medicamentos e a eletricidade desde que o grupo islamita do Hamas lançou uma ofensiva contra o sul de Israel em 7 de outubro.

Desde então, os mais de 2,4 milhões de habitantes do território, metade dos quais crianças, têm-se debatido com ataques aéreos israelitas e com recursos cada vez mais escassos.

Os seis chefes de Governo apelaram ao "respeito pelo direito humanitário internacional, incluindo a proteção dos civis", apesar de terem "reiterado o seu apoio a Israel e ao seu direito de se defender contra o terrorismo".

O comunicado prometeu também uma estreita coordenação diplomática, inclusive com parceiros "chave" na região, "para evitar que o conflito alastre, preservar a estabilidade no Médio Oriente e trabalhar para uma solução política e uma paz duradoura".

Além disso, os líderes discutiram a situação dos seus próprios cidadãos presos pela guerra, "especialmente aqueles que desejam deixar a Faixa de Gaza", território palestiniano sujeito a um bloqueio imposto por Israel.

De acordo a Casa Branca, os cinco líderes ocidentais manifestaram a Biden a satisfação com a libertação de duas reféns, uma mãe e filha com cidadania norte-americanas, e apelaram à libertação "imediata" de todos os cerca de 210 reféns mantido pelo Hamas em cativeiro.

O grupo islamita lançou em 7 de outubro um ataque surpresa contra o sul de Israel com o lançamento de milhares de foguetes e a incursão de milicianos armados.

Em resposta, Israel declarou guerra ao Hamas, num conflito já provocou pelo menos 6.200 mortos e milhares de feridos, entre militares e civis, nos dois territórios.

 

 

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Momento-Chave
por RTP

Ataque israelita a posto militar egípcio pôs em risco ajuda humanitária

Os israelitas garantem que o ataque de artilharia foi um engano. Aconteceu quando vários camiões entravam pela fronteira de Rafah. Os palestinianos no sul de Gaza ainda não sentem os efeitos da pouca ajuda que chegou e as Nações Unidas temem uma catástrofe.

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por RTP

Israel intensifica ofensiva. Mesquitas atacadas em Gaza e Cisjordânia

Os enviados-especiais José Manuel Rosendo e Marques de Almeida acompanham no terreno o conflito entre Israel e Hamas.

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por RTP

Netanyahu avisa Líbano caso Hezbollah decida entrar no conflito

Foto: Maya Alleruzzo/Pool via Reuters

Banjamin Netanyahu avisa que irá destruir o Líbano caso o Hezbollah decida entrar no conflito contra Israel. As forças israelitas atingiram templos muçulmanos em Gaza mas também na Cisjordânia. Já os Estados Unidos anunciaram que vão reforçar a ajuda militar.

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por RTP

Refém israelita nas mãos do Hamas pede nacionalidade portuguesa

Um refém israelita que está nas mãos do Hamas pede com urgência a obtenção da nacionalidade portuguesa. O pedido já chegou ao Governo português. O Ministério da Justiça disse à RTP que está a analisar o processo em conjunto com o Ministério dos Negócios Estrangeiros, tendo em conta o contexto no terreno. A família do refém acredita que os que tiverem dupla nacionalidade possam ter mais hipóteses de ser libertados.

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por RTP

Há portugueses que recusam deixar Israel e continuam a trabalhar

Apesar da guerra em Israel, há portugueses que recusaram deixar o país em guerra e que continuam a trabalhar. Alguns vivem em Jerusalém, onde, por agora, o conflito pouco se faz sentir.

A reportagem é dos enviados-especiais José Manuel Rosendo e Marques de Almeida.
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