Guerra no Médio Oriente. A evolução do conflito entre Israel e o Hamas ao minuto

por Graça Andrade Ramos, Inês Moreira Santos - RTP

Acompanhamos aqui todos os desenvolvimentos sobre o reacender do conflito israelo-palestiniano, após a vaga de ataques do Hamas e a consequente retaliação das forças do Estado hebraico.


Mohammed Salem - EPA

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Líder do Hamas e MNE do Irão debateram formas de "deter" Israel

Ismail Haniyeh, líder do grupo islamit apalestiniano Hamas, e o ministro dos Negócios Estrangeiros do Irão, Hossein Amirabdollahian, debateram os meios de parar com "os crimes brutais" de Israel no enclave de Gaza, revelou o grupo palestiniano esta noite.
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UNICEF Portugal apela a donativos para crianças de Gaza

Beatriz Imperatori, diretora executiva UNICEF Portugal, esteve no 360 a delinear os riscos que correm as crianças palestinianas apanhadas no conflito entre Israel e o Hamas e descreveu as suas necessidades, físicas, emocionais e psicológicas. 

As Nações Unidas têm apelado à abertura da fronteira sul da Gaza com o Egito para permitir um fluxo de auxílio consistente e seguro para os civis encurralados no enclave.

A UNICEF em Jerusalém expressou já preocupação com mais de 120 bebés mantidos em incubadoras em Gaza e que poderão correr risco de vida se acabar o combustível que alimenta os geradores de eletricidade que mantêm as incubadoras a funcionar. Pelo menos 70 deles estarão ainda com apoio respiratório.

A situação foi denunciada sábado pelo Ministério da Saúde de Gaza, afeto ao Hamas.
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Três palestinianos mortos no norte de Gaza em ataque israelita a campo de refugiados

Médicos e testemunhas confirmaram à agência Reuters a morte de três palestinianos num ataque de Israel ao campo de refugiados de Jaballa, no norte de Gaza.

Várias outras pessoas ficaram feridas.
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Casa Branca. Netanyahu aceitou "fluxo contínuo" de ajuda para Gaza

Em comunicado publicado este domingo, a Casa Branca anunciou que o presidente dos Estados Unidos e o primeiro ministro de Israel acordaram em permitir um "fluxo contínuo" de ajuda humanitária para Gaza.

Já esta noite foi autorizada a entrada de um terceiro comboio de 14 camiões no enclave, com auxílio para os civis palestinianos, juntando a sua carga à de 20 camiões sábado e de outros 17 na tarde de domingo.

Após a passagem dos primeiros 20 camiões, as Nações Unidas estimaram que a sua carga equivalia apenas a quatro por cento das importações diárias em Gaza antes do início da guerra, e que seriam necessários pelo menos 100 camiões por dia para os 2,4 milhões de habitantes de Gaza, metade dos quais crianças.

Joe Biden terá ainda agradecido a Benjamin Netanyahu a ajuda na libertação de duas reféns norte-americanas. Os "dirigentes debateram os esforços atualmente em curso para garantir a libertação de todos os outros reféns retidos pelo Hamas", acrescenta o comunicado.

Permitir "uma passagem dos cidadãos norte-americanos e de outros civis em Gaza que queiram sair" o território palestiniano foi outro dos temas abordados pelos líderes americano e israelita.

com Lusa
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Momento-Chave
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Mais 14 camiões entraram em Gaza na noite de domingo

Um novo comboio de 14 camiões com ajuda humanitária entrou esta noite no enclave a partir do Egito, anunciou, à agência de notícias Reuters, Juliette Touma, diretora das comunicações da Agência da ONU para as Operações de Apoio Humanitário, em telefonema a partir de Amã.

Já durante a tarde tinham passado outros 17 camiões, depois dos primeiros 20 autorizados pelo Cairo a reabastecer a população da Faixa de Gaza após 15 dias de cerco israelita.

Todas as agências humanitárias têm sublinhado que a ajuda levada por estes camiões é demasiado escassa face às necessidades. A ONU apela a pelo menos 100 camiões por dia para socorrer os civis palestinianos.
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Joe Biden fala com aliados e com o papa Francisco para debater conflito

O presidente norte-americano falou ao telefone com os líderes do Canadá, de França, do Reino Unido, da Alemanha e da Itália, para debater o conflito em curso entre Israel e o grupo islamita palestiniano Hamas, anunciou a Casa Branca, sem adiantar mais sobre o teor da conversa.

A série de contactos efetuados por Joe Biden incluiu ainda o papa Francisco, com quem o presidente "discutiu a necessidade de evitar uma escalada na região e de trabalhar em prol de uma paz duradoura no Médio Oriente", de acordo com a Administração norte-americana.

O Vaticano já tinha anunciado que a chamada, que durou cerca de 20 minutos, "se focou em situações de conflito em redor do mundo e na necessidade de identificar caminhos para a paz".

Esta tarde Joe Biden tinha já falado com o primeiro-ministro israelita Benjamin Netanyahu, manifestando apoio ao direito de Israel à defesa mas lembrando a necessidade do respeito pelas "leis da guerra" e da protecção "tanto quanto possível" dos civis palestinianos.

Biden sublinhou igualmente que a solução de dois Estados deve continuar em cima da mesa.

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Israel intensifica ofensiva. Mesquitas atacadas em Gaza e Cisjordânia

Os enviados-especiais José Manuel Rosendo e Marques de Almeida acompanham no terreno o conflito entre Israel e Hamas.

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Macron e Rutte em Israel esta semana

O gabinete do presidente francês Emmanuel Macron confirmou que este irá a Israel na próxima terça-feira.

Também Mark Rutte, primeiro-ministro dos Países Baixos, deverá reunir-se presencialmente com os líderes israelitas esta segunda-feira.

As visitas foram anunciadas pelo primeiro-ministro israelita Benjamin Netanyahu este domingo, em comunicado oficial. Os dois líderes, francês e holandês, "irão chegar segunda e terça-feira" e reunir-se com ele, referiu.
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Ataque israelita a posto militar egípcio pôs em risco ajuda humanitária

Os israelitas garantem que o ataque de artilharia foi um engano. Aconteceu quando vários camiões entravam pela fronteira de Rafah. Os palestinianos no sul de Gaza ainda não sentem os efeitos da pouca ajuda que chegou e as Nações Unidas temem uma catástrofe.

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Netanyahu avisa Líbano caso Hezbollah decida entrar no conflito

Foto: Maya Alleruzzo/Pool via Reuters

Banjamin Netanyahu avisa que irá destruir o Líbano caso o Hezbollah decida entrar no conflito contra Israel. As forças israelitas atingiram templos muçulmanos em Gaza mas também na Cisjordânia. Já os Estados Unidos anunciaram que vão reforçar a ajuda militar.

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Há portugueses que recusam deixar Israel e continuam a trabalhar

Apesar da guerra em Israel, há portugueses que recusaram deixar o país em guerra e que continuam a trabalhar. Alguns vivem em Jerusalém, onde, por agora, o conflito pouco se faz sentir.

A reportagem é dos enviados-especiais José Manuel Rosendo e Marques de Almeida.
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Refém israelita nas mãos do Hamas pede nacionalidade portuguesa

Um refém israelita que está nas mãos do Hamas pede com urgência a obtenção da nacionalidade portuguesa. O pedido já chegou ao Governo português. O Ministério da Justiça disse à RTP que está a analisar o processo em conjunto com o Ministério dos Negócios Estrangeiros, tendo em conta o contexto no terreno. A família do refém acredita que os que tiverem dupla nacionalidade possam ter mais hipóteses de ser libertados.

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Yoav Gallant. Pode levar "um, dois, três meses", mas esta guerra deve ser "a última" em Gaza

O ministro israelita da Defesa afirmou que a atual ofensiva de Israel contra a Faixa de Gaza deverá ser "a última" neste território palestiniano, pois "não irá haver mais Hamas" depois dela.

"Esta deve ser a última guerra em Gaza. Pela simples razão de que não irá haver mais Hamas", afirmou Gallant diante de soldados reunidos numa base aérea, de acordo com um comunicado do seu gabinete.

"Isto poderá levar um mês, dois meses, três meses e no fim não haverá mais Hamas. Antes que o Hamas se cruze com os nossos blindados e a nossa infantaria, irá travar conhecimento com as bombas das forças aéreas. e, para mim, vocês sabem o que fazer isso de forma letal, precisa e qualitativa, como já deram provas até agora", acrescentou.
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Senador republicano dos EUA deixa avisos ao Irão

O senador norte-americano Lindsey Graham acusou o Irão de envolvimento na invasão e ataque a Israel dia sete de outubro, que provocou o conflito entre Israel e o grupo palestiniano Hamas, fazendo milhares de mortos e causando a destruição do norte da Faixa de Gaza em duas semanas de bombardeamentos israelitas.

"Estamos aqui hoje a dizer ao Irão: estamos atentos ao que anda a fazer. Se esta guerra alastrar, irá chegar à sua porta", afirmou Graham durante uma visita a Telavive, sem elaborar nas acusações.

"A ideia de que isto sucedeu sem o envolvimento iraniano é risível", afirmou ainda o senador, eleito enquanto membro do Partido Republicano dos Estados Unidos.
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Centenas exigem em Genebra libertação de reféns do Hamas

Centenas de pessoas reuniram-se frente à sede europeia das Nações Unidas em Genebra para exigir a libertação de mais de 200 pessoas raptadas e feitas reféns pelo Hamas desde os ataques a Israel de dia sete de outubro.

A manifestação foi organizada pela coligação A Voz para a Liberdade, que agrupa diversas centenas de organizações cristãs sionistas, de acordo com o Le Monde.

A manifestação coincide com a visita de várias famílias dos reféns a Genebra para uma reunião com a presidente do Comité Internacional da Cruz Vermelha, Mirjana Spoljaric e o Al to Comissário da ONU Para os Direitos Humanos, Volker Türk.
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UNICEF preocupada com as vidas de 120 bebés prematuros em Gaza

A UNICEF confirmou esta tarde em entrevista à AFP que mais de 120 bebés prematuros em Gaza ficarão em risco se as incubadoras onde se encontram deixarem de funcionar por falta de eletricidade.

"Atualmente, temos mais de 120 recém-nascidos nas incubadoras, dos quais 70 sob ventilação mecânica e, naturalmente, é com eles que estamos particularmente preocupados", referiu à Agência France Presse o porta-voz da UNICEF em Jerusalém, Jonathan Crickx.

Os bebés referidos estão ao cuidado de sete serviços de neonatologia espalhados por diversos locais da Faixa de Gaza.

O ministério da Saúde de Gaza declarou este sábado qie 130 bebés prematuros estavam "em perigo de morte", devido à falta de combustível que faz funcionar os geradores de eletricidade de que dependem as incubadoras.
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Agência da ONU para os refugiados lamenta morte de 29 funcionários em Gaza

Pelo menos 29 funcionários da Agência das Nações Unidas para os Refugiados perderam a vida em Gaza desde o início do conflito entre Israel e o Hamas a sete de outubro.

A ACNURconfirmou este domingo o número de vítimas mortais, referindo em comunicado publicado na rede X, antigo Twitter, que "metade destes colegas eram professores".
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Egito. Disparo "por erro" de Israel fez "feridos ligeiros"

O exército do Egito anunciou que o bombardeamento "por erro" de israel este domingo  provocou "feridos ligeiros" entre a guarnição de um posto fronteiriço do sul de Gaza.

Não foi revelado o número de feridos.

"Uma torre de controlo egípcia foi atingida por estilhaços de um obus disparado por erro por um carro armado israelita, causando ferimentos ligeiros a membros das forças de vigilância fronteiriça", referiu o porta-voz do exército egípcio. 

"A parte israelita lamentou o sucedido imediatamente após este incidente involuntário. Está em curso um inquérito", acrescentou.

Durante a tarde foi ouvida uma explosão e o som de ambulâncias perto do posto fronteiriço e passagem de Rafah. Uma hora e meia depois, as forças armadas israelitas anunciaram que um dos seus tanques havia disparado "acidentalmente" contra um posto militar egípcio junto ao posto fronteiriço de Kerem Shalom.
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Líder palestiniano apela a "frente unida" para impedir Israel de entrar em Gaza

O primeiro-ministro palestiniano, Mohammad Shtayyeh, apelou a comunidade internacional a criar uma "frente unida" para impedir o ataque terrestre de Israel a Gaza.

"Deter a agressão israelita está no topo das nossas prioridades, assim como fazer entrar assistência médica e de apoio para evitar uma enorme catástrofe humanitária", afirmou Shtayyeh, durante uma reunião com 25 embaixadores, representantes e cônsules, refere a Agência Reuters.
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Dois mortos em ataques israelitas aos aeroportos sírios de Damasco e de Alepo

Dois funcionários foram mortos em ataques aéreos de Israel para tornar inoperacionais os principais aeroportos sírios, na eventualidade de um ataque iraniano contra alvos israelitas.

Os bombardeamentos, como outros anteriores, destruíram infraestruturas essenciais à operacionalidade dos aeroportos. Num primeiro momento a agência oficial síria de notícias, SANA, tinha dado conta de que os ataques desta manhã tinham feito um morto e um ferido grave, que não resistiu aos ferimentos.
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por Lusa

Tanque israelita "dispara acidentalmente" contra posto militar egípcio

As forças armadas israelitas informaram hoje que um dos seus tanques disparou "acidentalmente" contra um posto militar egípcio junto ao posto fronteiriço de Kerem Shalom.

"Há pouco tempo, um tanque das IDF [Forças de Defesa israelitas, na sigla em inglês] disparou acidentalmente e atingiu um posto egípcio adjacente à fronteira, na zona de Kerem Shalom", informou o exército israelita na rede social X, antigo Twitter.

"O incidente está a ser investigado e os pormenores estão a ser analisados", avança a mesma mensagem, sem especificar a que horas ocorreu o incidente.

A região fronteiriça de Kerem Shalom localiza-se no canto sul da Faixa de Gaza.

Não há, até ao momento, informações do lado egípcio relativas ao incidente nem sobre possíveis vítimas ou feridos.

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por Lusa

Líderes alemães expressam condenação e vergonha por aumento de antissemitismo

O presidente e o chanceler da Alemanha expressaram hoje condenação e vergonha pelo aumento do antissemitismo no seu país desde o início das novas hostilidades no Médio Oriente, enquanto milhares de pessoas reuniram-se em Berlim em apoio a Israel.

Na capital alemã, milhares de pessoas reuniram-se numa manifestação convocada para mostrar oposição ao antissemitismo e o apoio a Israel, levando bandeiras israelitas ou cartazes com fotos de algumas pessoas dadas como desaparecidas ou mantidas como reféns pelo movimento islamita Hamas.

A concentração, organizada por uma ampla união de organizações, ocorre num momento em que os incidentes antissemitas têm aumentado na Alemanha, após a violenta escalada da guerra em Gaza entre o movimento islamita Hamas e Israel.

Os organizadores estimaram que mais de 20 mil pessoas participaram na manifestação, enquanto a polícia calculou o número em metade.

"É insuportável que os judeus vivam novamente com medo hoje no nosso país", disse o Presidente Frank-Walter Steinmeier aos manifestantes reunidos em frente às Portas de Brandemburgo, em Berlim.

"Cada ataque aos judeus, às instituições judaicas, é uma vergonha para a Alemanha. E cada ataque enche-me de vergonha e raiva", declarou.

Anteriormente, o chanceler alemão, Olaf Scholz, disse que estava indignado com a vaga antissemita que se espalhava à medida que a guerra em Gaza avançava, e alertou, na inauguração de uma sinagoga, que a promessa de "nunca mais" deve ser inquebrável.

Dois `cocktail molotov` foram lançados contra uma sinagoga em Berlim na quarta-feira, e a proteção policial às instituições judaicas foi aumentada desde então

Scholz, que também denunciou as ações de violência na quarta-feira, proferiu os seus comentários de condenação ao antissemitismo na inauguração do templo em Dessau, uma cidade no leste da Alemanha cuja sinagoga foi destruída pelos nazis há 85 anos.

Tanto Scholz como Steinmeier condenaram o ataque do Hamas a civis israelitas em 07 de outubro, ao mesmo tempo que expressaram a sua preocupação pelos civis palestinianos afetados pelo conflito, mas hoje o seu objetivo era abordar as consequências internas desta crise.

"Estou profundamente indignado com a forma como o ódio antissemita e a agitação desumana têm surgido desde aquele fatídico 07 de outubro, na Internet, nas redes sociais em todo o mundo, e vergonhosamente também aqui na Alemanha", disse Scholz.

"É por isso que o nosso `nunca mais` deve ser inquebrável", disse o chanceler alemão ao reunir-se com líderes judeus na Sinagoga Weill, observando que esta comunidade cresceu recentemente ao acolher pessoas em fuga da guerra na Ucrânia.

A sinagoga leva o nome do compositor alemão Kurt Weill, que fugiu da Alemanha nazi em 1933, e do seu pai, Albert Weill, que era cantor em Dessau.

"Esta sinagoga aqui no centro de Dessau diz que a vida judaica é e continua a ser parte da Alemanha", disse Scholz, acrescentando que "a Alemanha fará tudo para proteger e fortalecer a vida judaica".

Bandeiras israelitas hasteadas em municípios em vários pontos do país, após o ataque de 07 de outubro em solidariedade com Israel, foram derrubadas e queimadas e portas e paredes de vários edifícios em Berlim onde residem judeus foram pintados com a estrela de David.

Também hoje em Berlim, agentes da polícia em Berlim intervieram junto dos participantes numa manifestação pró-Palestina na praça Potsdamer que tinha sido proibida.

Sob o lema "Paz no Médio Oriente", a concentração foi proibida pelas autoridades, que consideram que existia o perigo de incitamentos antissemitas e violentos, bem qualquer evento substituto até 30 de outubro.

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Manifestação pró-palestiniana em Paris

Cerca de 15.000 manifestantes, segundo a polícia, reuniram-se na Praça da República em Paris, para exigir o fim dos bombardeamentos israelitas e das operações militares em Gaza, em resposta ao apelo de um coletivo de organizações marcadamente de esquerda, noticia o Le Monde.

"Israel assassino, Macron cúmplice", lia-se nalguns cartazes, referindo-se ao presidente francês, Emmanuel Macron, pelo seu apoio a Israel. "Nenhuma paz sem descolonização", lia-se noutro.

Foi a primeira manifestação parisiense a favor da causa palestiniana a não ser de imediato proibida pela prefeitura da polícia da capital francesa. Em comunicado, a prefeitura explicou que a manifestação foi autorizada, ao contrário de outras, porque a declaração dos organizadores condenava os ataques do Hamas dia sete de outubro contra Israel, que resultaram nas mortes de 1.400 pessoas e no rapto de mais de 200.

O Governo francês proibiu as manifestações de apoio aos palestinianos para evitar a eclosão de confrontos a nível nacional. A França acolhe a maior comunidade judaica da Europa e uma das maiores comunidades árabes da União Europeia.
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por RTP

Situação em Gaza é "catastrófica" alerta líder do PAM

Cindy McCain, lider ao Programa Alimentar Mundial das Nações Unidas, considera que a situação humanitária na Faixa de Gaza é "catastrófica", referiu a Agência Reuters.

Aos microfones da ABC, McCain considerou que os 20 camiões com auxílio médico que entraram sábado em Gaza para serem distribuídos pelas agências da ONU são uma "gota", defendendo a necessidade das agências humanitárias terem acesso seguro e sustentado ao enclave.

Cindy McCain afirmou que a sua agência tem estado a fazer tudo o que pode para garantir que a ajuda chega a quem precisa, mas lembrou que Gaza é uma "zona de guerra" e que "acontecem coisas".
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Joe Biden avisa Netanyahu. "Não podemos renunciar à solução dos dois Estados"

O presidente dos Estados Unidos voltou a falar ao telefone com o primeiro-ministro de Israel, sobre "a forma como Israel deve agir segundo as leis da guerra".

Numa publicação na rede X, antigo Twiter, Joe Biden revelou o teor da conversa com Benjamin Netanyahu na qual sublinhou a necessidade de proteger os "palestinianos inocentes" e lembrou que "não podemos renunciar a uma solução de dois Estados".

O presidente norte-americano considerou essencial encontrar resposta tanto ao dilema israelita como às aspirações palestinianas.

"Israel tem direito a defender-se. Devemos garantir que eles dispõem do que precisarem para proteger a sua população de hoje e de sempre", começou por reafirmar Joe Biden na sua reflexão na X, para logo acrescentar que, "respeitar as leis da guerra", "significa proteger os civis em combate da melhor forma possível".

"Não podemos ignorar a humanidade dos palestinianos inocentes que querem somente viver em paz. Foi por isso que consegui um acordo para a primeira expedição de ajuda humanitária destinada aos civis palestinianos de Gaza", escreveu o presidente dos EUA.

"E não podemos renunciar a uma solução a dois Estados", rematou.


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Explosão e som de ambulâncias ouvidos em Rafah

Uma explosão seguida das sirenes das ambulâncias foram ouvidas perto do ponto de passagem da fronteira de Rafah entre a Faixa de Gaza e o Egito, pouco depois da passagem de um novo comboio de camiões com ajuda humanitária.

As ambulâncias terão vindo do Egito. Nem as causas nem a localização exata da explosão foram reveladas no imediato.

Uma hora depois, o exército israelita falou de um "disparo acidental" contra um posto militar egípcio na fronteira sul de Gaza, lamentando o incidente e prometendo apurar as circinstâncias do sucedido. 
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por Lusa

Milhares de pessoas exigem em Bruxelas o fim da intervenção militar israelita em Gaza

Algumas milhares de pessoas estão hoje reunidas em frente à Comissão Europeia, em Bruxelas, a exigir o fim da intervenção militar israelita em Gaza, iniciada depois de um atentado do Hamas no início do mês.

Os manifestantes ocuparam a totalidade da rotunda de Schuman, mesmo em frente aos edifícios da Comissão Europeia e do Conselho Europeu, e estão a empunhar bandeiras da Palestina e cartazes a dizer "boicote a Israel" e "free, free Palestina" ("Palestina livre, livre").

A polícia belga montou um forte dispositivo de segurança. Há helicópteros no ar a patrulhar o início e o fim da manifestação.

Vários manifestantes estão em cima de paragens de autocarro a erguer bandeiras enormes da Palestina.

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Momento-Chave
por Lusa

Washington avisa que não hesitará em agir militarmente contra quem expandir conflito

O secretário da Defesa dos Estados Unidos, Lloyd Austin, avisou hoje que Washington "não hesitará em agir" militarmente contra qualquer organização ou país que se sentisse tentado a expandir o conflito no Médio Oriente entre Israel e o Hamas.

Poucas horas depois de o Pentágono ter anunciado o reforço da sua presença militar na região face às "recentes escaladas do Irão e das suas forças afiliadas", Austin deixou uma mensagem na ABC News "àqueles que procurem alargar o conflito".

"O nosso conselho é: `Não façam isso`. Preservamos o nosso direito de nos defendermos e não hesitaremos em agir em conformidade", declarou.

Os Estados Unidos anunciaram no sábado à noite um reforço militar no Médio Oriente em resposta às "recentes escaladas do Irão e das suas filiais" na região.

Um sistema de defesa antimíssil de alta altitude e várias baterias de mísseis terra-ar Patriot serão instalados "em toda a região", e mais meios militares foram colocados em estado de "pré-implantação", anunciou Lloyd Austin em comunicado.

Por sua vez, o ministro dos Negócios Estrangeiros do Irão avisou hoje os Estados Unidos e Israel que a situação "pode tornar-se incontrolável" no Médio Oriente se não puserem "imediatamente fim aos crimes contra a humanidade e ao genocídio em Gaza".

"Hoje, a região é como um barril de pólvora (...). Gostaria de alertar os Estados Unidos e o regime fantoche israelita que se não puserem imediatamente fim aos crimes contra a humanidade e ao genocídio em Gaza, tudo é possível a qualquer momento e a região pode tornar-se incontrolável", afirmou Hossein Amir-Abdollahian, numa declaração em Teerão com a sua homóloga sul-africana, Naledi Pandor.

A comunidade internacional receia um alastramento da guerra entre o movimento islamita Hamas e Israel e um maior envolvimento do Hezbollah libanês, aliado do Hamas apoiado pelo Irão.

O grupo islamita Hamas lançou em 07 de outubro um ataque surpresa contra o sul de Israel com o lançamento de milhares de foguetes e a incursão de milicianos armados, fazendo duas centenas de reféns.

Em resposta, Israel declarou guerra ao Hamas, movimento que controla a Faixa de Gaza desde 2007 e que é classificado como terrorista pela União Europeia e Estados Unidos, bombardeando várias infraestruturas do grupo na Faixa de Gaza e impôs um cerco total ao território com corte de abastecimento de água, combustível e eletricidade.

O terminal de Rafah, no sul de Gaza e a única passagem para o Egito, vai permitir que a ajuda humanitária chegue ao território palestiniano.

O conflito já provocou milhares de mortos e feridos, entre militares e civis, nos dois territórios.

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por Lusa

Netanyahu avisa Hezbollah para o risco devastador de entrar em guerra

O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, avisou hoje o grupo xiita libanês Hezbollah que "cometeria o erro da sua vida" se decidisse entrar em guerra contra Israel.

"Faremos com que se arrependam da segunda guerra do Líbano [em 2006]... atacaremos com um poder que não podem imaginar e que será devastador para o Estado do Líbano", declarou Netanyahu durante uma visita às tropas israelitas no norte do país.

Netanyahu insistiu que, em caso de uma frente de batalha com o Hezbollah, Israel "irá ripostar com uma força tal que não podem imaginar, ao ponto de ter consequências devastadoras tanto para o Hezbollah como para o país".

Aos militares israelitas, o primeiro-ministro israelita disse-lhes que estão perante "a batalha" das suas vidas. "É matar ou ser morto e vocês têm de os matar", afirmou o governante numa mensagem dirigida a todo o exército, no âmbito da guerra contra o Hamas.

Estas declarações surgem no dia seguinte ao anúncio do Hezbollah de que já tem militares na fronteira e que Israel pagará um preço alto sempre que iniciar uma ofensiva terrestre na Faixa de Gaza.

As palavras do vice-líder do grupo xiita libanês, Naim Kassem, ocorreram quando Israel bombardeava e fazia ataques com drones no sul do Líbano, enquanto o Hezbollah disparava foguetes e mísseis contra Israel. "Estamos a tentar enfraquecer o inimigo israelita e fazê-los saber que estamos prontos", disse.

Já as autoridades do grupo islamita Hamas tinham declarado que se Israel iniciar uma ofensiva terrestre em Gaza, o Hezbollah se juntará aos combates.

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Marcelo falou ao telefone com o presidente de Israel

O contato telefónico serviu para abordar o adiamento da visita prevista de Isac Herzog a Portugal, agendada para o início de novembro.

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Irão adverte que situação pode ficar incontrolável no Médio Oriente

O ministro dos Negócios Estrangeiros do Irão avisou hoje os Estados Unidos e Israel que a situação "pode tornar-se incontrolável" no Médio Oriente se não puserem "imediatamente fim aos crimes contra a humanidade e ao genocídio em Gaza".

"Hoje, a região é como um barril de pólvora (...). Gostaria de alertar os Estados Unidos e o regime fantoche israelita que se não puserem imediatamente fim aos crimes contra a humanidade e ao genocídio em Gaza, tudo é possível a qualquer momento e a região pode tornar-se incontrolável", afirmou Hossein Amir-Abdollahian, numa declaração em Teerão com a sua homóloga sul-africana, Naledi Pandor.

C/Lusa
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Metade das casas em Gaza foram atingidas pelos bombardeamentos

Setenta por cento da população de Gaza está deslocada e metade das suas casas estão total ou parcialmente destruídas pelos bombardeamentos israelitas, após 16 dias de guerra entre Israel e o grupo extremista islâmico Hamas. Segundo o gabinete de imprensa do Governo de Gaza, o número de deslocados atinge 1,4 milhões de pessoas, de um total de 2,3 milhões, e cerca de metade destas pessoas estão abrigadas em 217 centros de acolhimento, enquanto as restantes foram acolhidas por familiares, amigos ou conhecidos.
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Israel continua a evacuar localidades junto à fronteira com o Líbano

Israel juntou mais 14 localidades ao plano de evacuação. Na zona há movimentações militares. Os enviados especiais da RTP, José Manuel Rosendo e Marques de Almeida, estiveram numa dessas localidades, onde a população está agora impedida de entrar.

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Cem mortos. Israel intensificou os ataques em várias frentes

Israel garante que matou dirigentes do Hamas em Gaza e Cisjordânia. As forças israelitas bombardearam também os aeroportos de Damasco e Alepo na Síria. As ações deste domingo fizeram, pelo menos, mais de uma centena de mortos um dos alvos foi uma mesquita.

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Alerta da ONU. Ajuda que entrou na Faixa de Gaza não é suficiente

As Nações Unidas alertam que a ajuda que ontem chegou a Gaza não é suficiente para responder a tantas necessidades. Enquanto isso, a população faz fila para poder comprar comida.

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Dezassete camiões de ajuda humanitária vão entrar na Faixa de Gaza através do Egito

A Agência France Press está a avançar com a informação de que mais 17 camiões de ajuda humanitária vão entrar em Gaza, através da fronteira de Rafah.
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Número de mortos em Gaza supera os 4.600

Nas últimas 24 horas foram mortos mais 266 palestinianos em Gaza, incluindo 117 crianças. De acordo com esta recente atualização do Ministério palestiniano da Saúde, já se contabilizam 4.651 vítimas mortais no território, sendo que 40 por cento eram crianças.
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"Homem-aranha" francês. Alain Robert escala um arranha-céu em Paris pela "Paz no Médio Oriente"

Benoit Tessier - Reuters

Este domingo, o denominado "homem-aranha" francês escalou o arranha-céu Tour Hekla para pedir "Paz no Médio Oriente". Alain Robert desafiou-se num edifício no distrito financeiro e comercial de La Defense, em Puteaux, perto de Paris.

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Naftali Bennett: crise humanitária em Gaza "não é da nossa conta"

Naftali Bennett, ex-primeiro-ministro israelita, disse à BBC que a crise humanitária em Gaza não é da conta de Israel.

"O mundo pode vir e ajudar os habitantes de Gaza, isso não é da nossa conta", disse citado pela emissora britânica, quando foi questionado se Israel permitiria mais ajuda a Gaza.

Para o antigo governtante, o auxílio humanitário deve ser recíproco, referindo-se aos reféns detidos pelo Hamas.

“Não somos responsáveis ​​por Gaza", continuou. "Se outros querem cuidar dos habitantes de Gaza, isso é tarefa deles".

Bennett acrescentou ainda que o aviso de Israel aos palestinianos em Gaza para se deslocarem para sul era uma prova de ação humanitária.
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Ataques aéreos israelitas matam duas pessoas em aeroporto sírio

Pelo menos dois funcionários foram mortos "em resultado do bombardeamento israelita contra o aeroporto sírio de Damasco durante a madrugada", disse a diretoria-geral de meteorologia da Síria num comunicado.
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Israel confirma que há 212 reféns em Gaza

Este domingo, as autoridades israelitas confirmaram que há ainda 212 pessoas mantidas como reféns em Gaza. A informação foi revelada por um porta-voz militar. A mesma fonte adiantou que os ataques israelitas da última noite mataram dezenas de combatentes palestinianos, incluindo o vice-chefe das forças do Hamas.
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Manifestação em Israel por medidas para libertação de reféns

Centenas de manifestantes, incluindo familiares de desaparecidos na sequência do Ataque do Hamas em Israel, protestaram, na última noite, no centro de Telavive. Exigiram que o Governo de Benjamin Netanyahu tome medidas imediatas para devolver os reféns israelitas.

As Forças de Defesa de Israel atualizaram, esta manhã, o número de cidadãos reféns. Há 212 pessoas nas mãos do Hamas.
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Ataque israelita a mesquita na Cisjordânia faz quatro mortos

Israel atacou, na noite passada, uma mesquita na Cisjordânia, fazendo quatro mortos. As Força Aérea de Israel não bombardeava este território ocupado há 20 anos, o que segundo os enviados especiais da RTP pode significar um avanço de como está a encarar este conflito.

A mesquita bombardeada teria, alegadamente, túneis utilizados por militantes palestinianos.
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Índia envia 38,5 toneladas de material médico e de socorro para Gaza

A Índia entregou 38,5 toneladas de material médico e de socorro na região egípcia do Sinai para palestinianos na Faixa de Gaza, anunciou um porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros indiano. Um avião Boeing C-17 da Força Aérea indiana “transportando cerca de 6,5 toneladas de ajuda médica e 32 toneladas de materiais de socorro para o povo da Palestina descolou em direção ao aeroporto egípcio de El Arish", especificou Arindam Bagchi.
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por RTP

Registados casos de varicela, sarna e diarreia em Gaza por falta de agua potável

Os serviços de saúde da Faixa de Gaza detetaram casos de varicela, sarna e diarreia causados por falta de higiene e de água potável, alertou hoje o Gabinete de Coordenação dos Assuntos Humanitários da ONU.

No seu relatório diário sobre a situação em Gaza, a ONU teme que estes casos aumentem, caso a eletricidade não regresse à faixa, completamente cortada por Israel nos últimos 11 dias, ou não chegue mais combustível para alimentar geradores.

O relatório alerta para o facto de alguns palestinianos serem obrigados a consumir água salgada de poços agrícolas, o que pode provocar surtos de cólera e apresenta riscos para a saúde, como um possível aumento dos níveis de hipertensão, especialmente em bebés, mulheres grávidas e pessoas com problemas renais.

C/Lusa
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por RTP

Hamas oferece-se para libertar duas reféns

O grupo extremista Hamas ofereceu-se nas últimas horas para libertar mais duas reféns israelitas, Nurit Yitzhak e Yovheved Lifshitz, "seguindo os mesmos passos que os dois reféns americanos", avança uma declaração no canal Telegram do movimento islamita. Abu Obeida, porta-voz das Brigadas al-Qasam, o braço armado do Hamas, disse que já tinha proposto a libertação das duas reféns "por razões humanitárias imperiosas e sem pedir nada em troca", mas que "Israel recusou-se a recebê-las".

O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, já negou a acusação, qualificando-a de "propaganda mentirosa".

"Israel continuará a fazer tudo o que for necessário para trazer para casa todos os prisioneiros e pessoas desaparecidas", acrescentou o primeiro-ministro israelita.
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por RTP

Israel justifica ataque. Hamas opera estrategicamente a partir de casas

Israel aconselha a população de Gaza a deslocar-se para o sul do enclave. As Forças de Defesa alertam que vão intensificar os ataques a alvos do Hamas que, segundo dizem, posicionam-se entre civis, em apartamentos e perto de hospitais.

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por RTP

Telavive ordena evacuação de mais 14 comunidades no norte do país

Israel ordenou hoje a evacuação de mais 14 comunidades no norte do país, perto da fronteira com o Líbano, à medida que intensifica os ataques às infraestruturas militares da milícia xiita Hezbollah.

"A Autoridade Nacional de Gestão de Emergências do Ministério da Defesa e as Forças de Defesa de Israel anunciam a expansão do plano de evacuação financiado pelo Estado para outras comunidades no norte de Israel", disse um porta-voz militar.

As 14 comunidades adicionadas ao plano são: Snir, Dan, Beit Hillel, She'ar Yashuv, Hagoshrim, Liman, Matzuva, Eylon, Goren, Gornot HaGalil, Even Menachem, Sasa, Tziv'on e Ramot Naftali, no momennto em que também se resgitou um aumento os disparos de mísseis antitanque e foguetes contra o território israelita.

C/Lusa
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por RTP

Ataques israelitas desativam os dois principais aeroportos sírios

Os ataques israelitas aos dois principais aeroportos da Síria, em Damasco e Alepo, causaram um morto e levaram à desativação das infraestruturas aeroportuárias, informou a imprensa estatal.
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Momento-Chave
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Pelos menos 55 mortos na Faixa de Gaza após novos bombardeamentos israelitas

Pelo menos 55 pessoas foram mortas na Faixa de Gaza esta noite, após Israel ter anunciado a intensificação dos bombardeamentos. A informação foi avançada pelo governo do Hamas.
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Israel acusa Hezbollah. Líbano pode ser arrastado para a guerra

O Exército de Israel acusa o Hezbollah de procurar uma escalada militar. O porta-voz do Exército avisa que há o risco de arrastar o Líbano para a guerra.

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Israel acusa Hezbollah de querer escalada e arrastar Líbano para a guerra

O exército israelita acusou o Hezbollah de querer provocar uma escalada militar na zona fronteiriça, correndo o risco de arrastar o Líbano para uma guerra, após novas trocas de tiros entre Israel e o grupo xiita.

"O Hezbollah está a agredir e a arrastar o Líbano para uma guerra da qual não ganhará nada, mas na qual se arrisca a perder muito", advertiu o porta-voz do exército israelita, Jonathan Cornicus, na rede social X.

É de recordar que na sexta-feira, o Hezbollah afirmou que Israel iria pagar um preço alto sempre que iniciar uma ofensiva terrestre na Faixa de Gaza e avançou que já tem militares na fronteira.

"Estamos a tentar enfraquecer o inimigo israelita e fazê-los saber que estamos prontos", referiu o vice-líder, Naim Kassem.

Já autoridades do Hamas disseram que se Israel iniciar uma ofensiva terrestre em Gaza, o Hezbollah se juntará aos combates. Há, contudo, preocupações de que o Hezbollah, apoiado pelo Irão, que possui um arsenal de armas composto por dezenas de milhares de foguetes e mísseis, bem como diferentes tipos de drones, possa tentar abrir uma nova frente na guerra Israel-Hamas com um ataque em grande escala no norte de Israel.
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por RTP

EUA anunciam reforço militar no Médio Oriente

Os Estados Unidos anunciaram, no sábado à noite, um reforço militar no Médio Oriente em resposta às "recentes escaladas do Irão e das suas filiais" na região. Um sistema de defesa antimíssil de alta altitude e várias baterias de mísseis terra-ar Patriot serão instalados "em toda a região", e mais meios militares foram colocados em estado de "pré-implantação", anunciou o secretário da Defesa dos EUA, Lloyd Austin, em comunicado.
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Momento-Chave
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Exército israelita diz que matou "terroristas" em bombardeamento a mesquita na Cisjordânia ocupada

O exército israelita afirmou, na madrugada deste domingo, que matou "terroristas" que se abrigavam numa passagem subterrânea da mesquita de Al-Ansar, em Jenin, na Cisjordânia ocupada.

"O exército efetuou um ataque aéreo contra um complexo terrorista pertencente aos operacionais do Hamas e da Jihad Islâmica, responsáveis por vários ataques terroristas nos últimos meses e que estavam a organizar um novo ataque terrorista em breve", declarou o exército israelita em comunicado.

De acordo com o exército israelita, que levou a cabo a operação em conjunto com os serviços de informação internos de Israel, a mesquita servia de "centro de comando para planear futuros ataques" e de "base para os levar a cabo".

Segundo o exército, a "célula terrorista" organizara um atentado a 14 de outubro, perto da barreira de separação entre Israel e a Cisjordânia, utilizando um engenho explosivo, mas sem causar vítimas.

Dezenas de pessoas foram mortas na Cisjordânia pelo exército israelita ou por habitantes dos colonatos desde 07 de outubro, data do ataque sangrento do movimento islamita Hamas contra Israel a partir da Faixa de Gaza, que fez mais de 1.400 mortos, na sua maioria civis abatidos a tiro, queimados vivos ou mutilados.

O exército israelita anunciou ter encontrado os corpos de 1.500 combatentes do Hamas nas localidades que retomou o controlo após este ataque, o mais mortífero desde a criação de Israel em 1948.

Na Faixa de Gaza, mais de 4.300 pessoas, na sua maioria civis, foram mortas nos bombardeamentos efetuados, em represália, pelo exército israelita, segundo o Ministério da Saúde do Hamas.
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