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Guerra na Ucrânia. A evolução do conflito ao minuto

Guerra no Médio Oriente. A evolução do conflito entre Israel e o Hamas ao minuto

por Inês Moreira Santos, Mariana Ribeiro Soares, Cristina Sambado, Carlos Santos Neves - RTP

Acompanhamos aqui todos os desenvolvimentos sobre o reacender do conflito israelo-palestiniano, após a vaga de ataques do Hamas e a consequente retaliação das forças do Estado hebraico.

Emissão da RTP3


Reuters

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por RTP

MSF lamentam que unidades hospitalares sejam um alvo

Os Médicos sem Fronteiras lamentam que as unidades hospitalares sejam alvo de um conflito armado.

A organização de ajuda humanitária saiu de Faixa de Gaza depois do pedido de Israel. Ainda assim, muitos médicos ficaram a trabalhar nos hospitais.
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por RTP

Guterres "horrorizado" lembra que hospitais e médicos estão sob proteção internacional

O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, afirmou-se horrorizado pelas mortes de centenas de pessoas no bombardeamento de um hospital em Gaza, numa altura em que Hamas e Israel trocam acusações de responsabilidade.

"Hospitais e pessoal médico estão sob a proteção da lei humanitaria internacional, escreveu António Guterres na rede X, antigo Twitter.

"Estou horrorizado com o assassínio de centenas de civis palestinianos num bombardeamento de um hospital de Gaza hoje, que condeno firmemente", escreveu Guterres.

"O meu coração está com as famílias das vítimas", acrescentou ainda o líder das Nações Unidas.

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Momento-Chave
por RTP

Bombardeamento de hospital em Gaza ameaça incendiar Médio Oriente

Foto: Mohammed Al-Masri - Reuters

Israel culpa a Jihad Islâmica pelo ataque a um hospital da cidade da Gaza, que fez pelo menos 500 vítimas. A acusação foi deixada depois de o Hamas ter posto a responsabilidade em Telavive.

O bombardeamento, um dos maiores de sempre sobre Gaza, está a ser condenado pela comunidade internacional. A Jordânia e o presidente da Autoridade Palestiniana, Mahmoud Abbas, já cancelaram o encontro previsto com o presidente norte-americano.

O Hamas classificou a explosão como "um massacre horrível", frisando que foi causada por um ataque israelita. Pouco depois, já depois de ter negado a autoria num primeiro momento e após uma nova atualização sobre a situação, o exército reiterou que as forças israelitas não tinham atingido o hospital, que foi destruído "como resultado de um foguete mal disparado pela organização terrorista Jihad Islâmica".

O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, culpou os "terroristas bárbaros de Gaza" pelo ataque ao hospital: "Aqueles que mataram brutalmente os nossos filhos estão a matar os seus próprios filhos".

O 10.º dia do conflito desencadeado pelo ataque do Hamas contra Israel gerou fortes reações de todo o mundo. Por parte dos países árabes, o bombardeamento ao hospital gerou uma condenação generalizada, com manifestantes a saírem às ruas em Amã e Tunes.

c/ Lusa

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por RTP

Joe Biden em contactos sobre bombardeamento de hospital de Gaza

O presidente dos Estados Unidos falou ao telefone com o rei Abdullah da Jordânia e com o primeiro-ministro de israel, Benjamin Netanyahu, sobre o bombardeamento de um hospital de Gaza que deixou centenas de mortos, confirmou a Casa Branca. 

Joe Biden expressou "as suas mais profundas condolências pelas vidas inocentes perdidas na explosão de um hospital em Gaza" e desejou "uma rápida recuperação aos feridos", de acordo com o comunicado.

O presidente norte-americano não se pronunciou sobre a origem da explosão que matou centenas de pessoas, enquanto o movimento islamita Hamas culpou Israel e o exército israelita culpou a Jihad Islâmica.

As imagens divulgadas do hospital Al-Ahli mostravam um enorme incêndio rodeando as fachadas do edifício, vidros estilhaçados e corpos, muitos deles desmembrados, espalhados por toda a zona.

Joe Biden falou ainda como seu próprio secretário de Estado, Antony Blinken.

O bombardeamento do hospital levou o rei Abdullah e o presidente da Autoridade Palestiniana, Mahmoud Abbas, a cancelar a reunião marcada para esta quarta-feira com Biden que adiou por sua vez a sua paragem planeada para a Jordânia.

com Lusa


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por Lusa

França condena firmemente ataque contra hospital em Gaza

França condenou hoje firmemente o ataque que atingiu um hospital em Gaza, causando 500 mortos, de acordo com o movimento islamita Hamas, que acusou Israel pelo bombardeamento, enquanto os israelitas responsabilizam a organização palestiniana Jihad Islâmica.

"O direito internacional humanitário é vinculativo para todos e deve permitir a proteção das populações civis. O acesso humanitário à Faixa de Gaza deve ser aberto sem demora", sublinhou a diplomacia francesa, em comunicado.

Marrocos também condenou fortemente o ataque ao hospital, que atribuiu às forças israelitas, exigindo que "todas as partes protejam os civis" e que estes "não sejam um alvo".

O Ministério dos Negócios Estrangeiros marroquino sublinhou, em comunicado, "a necessidade urgente de a comunidade internacional fazer esforços concertados para pôr fim às hostilidades o mais rapidamente possível, respeitar as normas humanitárias internacionais e trabalhar para evitar que a região caia numa nova escalada e tensão".

O presidente da Comissão da União Africana, Moussa Faki Mahamat, acusou Israel de crimes de guerra após o ataque ao hospital, apelando à comunidade internacional para agir.

O Iraque decretou três dias de luto nacional pelas vítimas do ataque, exigindo o envolvimento da comunidade internacional para pôr fim aos "ataques hostis" de Israel contra o enclave palestiniano.

Em comunicado, o Ministério dos Negócios Estrangeiros iraquiano sublinhou que "os ataques constituem uma grave violação das disposições do direito internacional e humanitário e dos valores mais básicos da humanidade".

Já o Comité Internacional da Cruz Vermelha (CICV) manifestou "choque e horror" pela morte de centenas de pessoas no ataque ao hospital.

"Os hospitais deveriam ser santuários para preservar a vida, e não cenas de morte e destruição. Nenhum paciente deveria ser assassinado numa cama de hospital, nem um médico ao tentar salvar outras pessoas", frisou este organismo, especializado em assistência humanitária em zonas de conflito, em comunicado.

O alto-comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Volker Türk, frisou hoje que o ataque mortal a um hospital na Faixa de Gaza é "totalmente inaceitável".

"Faltam-me as palavras. Ontem à noite [terça-feira], centenas de pessoas foram mortas de maneira horrível no ataque ao Hospital Al Ahli Arab, incluindo pacientes, cuidadores e famílias que se refugiaram dentro e ao redor do hospital. Uma vez, novamente, os mais vulneráveis [são afetados]. Isto é totalmente inaceitável", frisou, em comunicado.

O Ministério da Saúde da Faixa de Gaza, dirigido pelo movimento Hamas, disse hoje que pelo menos 500 pessoas foram mortas num ataque aéreo israelita a um hospital onde se encontravam civis feridos e em busca de abrigo.

O Exército israelita atribuiu, por sua vez, à organização palestiniana Jihad Islâmica o ataque que atingiu um hospital em Gaza.

"De acordo com informações de serviços de informações, baseadas em diversas fontes que obtivemos, a Jihad Islâmica é responsável pelo ataque fracassado de foguetes que atingiu o hospital", realçou o Exército israelita, em comunicado.

Na Faixa de Gaza, e o conflito entre o Estado judaico e as milícias do enclave iniciado em 07 de outubro já provocou pelo menos 3.000 mortos entre a população palestiniana, segundo dados do ministério da Saúde, que se refere a mais de 12.500 feridos.

Na Cisjordânia ocupada, as forças israelitas já mataram pelo menos 50 palestinianos, para além de centenas de feridos e pelo menos 200 detenções.

O ataque surpresa do Hamas em 07 de outubro terá provocado em Israel mais de 1.400 mortos, na maioria civis.

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por Lusa

Mortes em ataques contra hospital e escola em Gaza são "horrendas e chocantes", diz MNE português

O ministro dos Negócios Estrangeiros português, João Gomes Cravinho, classificou hoje como "horrendas e chocantes" as mortes de "centenas de inocentes" em bombardeamentos contra um hospital e uma escola em Gaza.

"As notícias de Gaza são horrendas e chocantes. Foram mortos centenas de inocentes num hospital. Na escola da UNRWA, também bombardeada, houve mais mortes. Estes alvos não são militares", destacou o chefe da diplomacia portuguesa na rede social X (antigo Twitter).

"Reiteramos o nosso urgente apelo ao respeito permanente do direito internacional humanitário", acrescentou João Gomes Cravinho.

O Ministério da Saúde da Faixa de Gaza, dirigido pelo movimento Hamas, disse hoje que pelo menos 500 pessoas foram mortas num ataque aéreo israelita a um hospital onde se encontravam civis feridos e em busca de abrigo.

O Exército israelita atribuiu, por sua vez, à organização palestiniana Jihad Islâmica o ataque que atingiu um hospital em Gaza e que, de acordo com o movimento islamita Hamas, provocou 500 mortos.

"De acordo com informações de inteligência, baseadas em diversas fontes que obtivemos, a Jihad Islâmica é responsável pelo ataque fracassado de foguetes que atingiu o hospital", realçou o Exército israelita, em comunicado.

Também hoje pelo menos seis pessoas morreram e dezenas ficaram feridas num ataque israelita contra uma escola da agência da ONU para os refugiados palestinianos na Faixa de Gaza, indicou o organismo, que denunciou um "flagrante desrespeito pela vida dos civis".

Num comunicado, o comissário-geral da Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina no Médio Oriente (UNRWA, na sigla em inglês), Philippe Lazzarini, informou que "pelo menos seis pessoas morreram hoje à tarde quando uma escola da UNRWA foi atingida no acampamento de refugiados de Al Maghazi, na zona central de Gaza".

Dezenas de pessoas ficaram feridas, incluindo pessoal da agência que integra o sistema da ONU, e a escola sofreu graves danos estruturais, afirmou ainda Lazzarini, admitindo que o número de vítimas poderá aumentar.

Na Faixa de Gaza, e o conflito entre o Estado judaico e as milícias do enclave iniciado em 07 de outubro já provocou pelo menos 3.000 mortos entre a população palestiniana, segundo dados do ministério da Saúde, que se refere a mais de 12.500 feridos.

Na Cisjordânia ocupada, as forças israelitas já mataram pelo menos 50 palestinianos, para além de centenas de feridos e pelo menos 200 detenções.

O ataque surpresa do Hamas em 07 de outubro terá provocado em Israel mais de 1.400 mortos, na maioria civis.

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por RTP

Egito, Turquia e Liga Árabe condenam ataque contra hospital em Gaza

Egito, Turquia e Liga Árabe condenaram hoje o alegado ataque aéreo israelita a um hospital, que de acordo com o movimento Hamas provocou 500 mortos, enquanto o presidente da Autoridade Palestiniana, Mahmoud Abbas, decretou três dias de luto.
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por RTP

Borrell pede apuramento claro da responsabilidade por ataque a hospital de Gaza

O alto representante da União Europeia (UE) para a Política Externa, Josep Borrell, exigiu hoje que se esclareça claramente a responsabilidade pela explosão num hospital de Gaza que, de acordo com o movimento islamita Hamas, provocou 500 mortos.

"As notícias do hospital (…) em Gaza acrescentam horror à tragédia que se desenrola diante dos nossos olhos há dias", destacou Borrell, através da rede social X (antigo Twitter).

O chefe da diplomacia europeia defendeu que "a responsabilidade por este crime deve ser claramente estabelecida e os autores devem ser responsabilizados".

E lamentou que, "mais uma vez, os civis inocentes paguem o preço mais alto".
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por RTP

Rússia e Emirados pedem reunião de emergência do Conselho de Segurança da ONU

A Rússia e os Emirados Árabes Unidos pediram hoje que o Conselho de Segurança da ONU se reúna de emergência na quarta-feira, após um ataque a um hospital em Gaza que deixou centenas de mortos, segundo autoridades locais.

“A Rússia e os Emirados Árabes Unidos solicitaram uma reunião aberta de emergência do Conselho de Segurança da ONU para as 10h00 de amanhã (hora local, 15h00 em Lisboa), 18 de outubro, em conexão com o ataque com mísseis contra um hospital de Gaza", anunciou o vice-representante permanente da Rússia na ONU, Dmitry Polyansky, na plataforma X (antigo Twitter).

"Vamos ver como os nossos colegas ocidentais reagirão a isto", acrescentou.

C/Lusa
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Manifestante palestiniano morto na Cisjordânia

Um manifestante palestiniano foi morto a tiros pelas forças israelitas durante confrontos na vila de Nabi Saleh, perto da cidade de Ramallah, na Cisjordânia, informou o Ministério palestiniano da Saúde.
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Momento-Chave
por RTP

Ataque a Hospital. Israel acusa militantes palestinianos

Os enviados especiais da RTP a Israel, José Manuel Rosendo e Marques de Almeida, reportam que o Estado hebraico responsabiliza a Jihad Islâmica pela destruição do Hospital Al Ahli, no centro de Gaza.

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por RTP

Mahmoud Abbas cancela reunião com Joe Biden

O presidente da Autoridade Palestiniana cancelou a participação numa reunião agendada para quarta-feira com o presidente norte-americano, Joe Biden, e outros líderes do Médio Oriente, após um ataque a um hospital em Gaza, disse hoje um alto funcionário palestiniano.
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por RTP

Costa salienta consenso europeu na condenação do Hamas e pelo direito humanitário

O primeiro-ministro diz que se verificou na reunião extraordinária do Conselho Europeu um consenso muito alargado na condenação total do Hamas e em relação ao direito de Israel se defender respeitando o direito humanitário internacional.

Esta posição de António Costa foi publicada na sua conta na rede social X (antigo Twitter), que se realizou por videoconferência, com o objetivo de os líderes europeus definirem uma posição comum sobre o conflito entre Israel e o Hamas.

"Participei na reunião do Conselho Europeu dedicada à situação em Israel e em Gaza. Houve um consenso muito alargado na condenação total do Hamas e quanto ao direito de Israel de se defender dos brutais ataques terroristas, respeitando o direito humanitário internacional", escreveu o líder do executivo português.



De acordo com António Costa, todos os líderes dos Estados-membros da União Europeia concordaram "também que os reféns feitos pelo Hamas devem ser libertados imediatamente e sem pré-condições".

"O mesmo consenso quanto à importância de impedir uma catástrofe humanitária em Gaza", completou.

Nas suas mensagens, o primeiro-ministro referiu que os Estados-membros da União Europeia apoiam e saúdam "o aumento da assistência humanitária anunciado pela Comissão Europeia".

"É fundamental assegurar a criação de corredores humanitários, seguindo o apelo do secretário-geral das Nações Unidas [António Guterres], e apoiar o Egito na gestão desta crise humanitária", acrescentou António Costa.


C/Lusa
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Momento-Chave
por RTP

RTP em Israel. Hezbollah poderá constituir segunda frente de batalha

O conflito está a ser acompanhado pelos enviados especiais da RTP, José Manuel Rosendo e Marques de Almeida.

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por RTP

RTP acompanha situação de hospital bombardeado em Gaza

Pelo menos 500 pessoas terão morrido esta terça-feira no bombardeamento de um hospital da Faixa de Gaza. Palestinianos e israelitas trocam acusações quanto aos responsáveis pelo ataque.

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Momento-Chave
por RTP

Israel culpa Jihad Islâmica pelo bombardeamento do hospital de Gaza

Um hospital foi bombardeado na Faixa de Gaza. O Hamas anunciou 500 mortos e acusou Israel do ataque. Israel declarou que o bombardeamento foi efetuado pela Jihad Islâmica. Os líderes da União Europeia condenaram o ataque ao hospital em Gaza.

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por RTP

Marcelo de visita à Bélgica apanhado no meio de um atentado

O Presidente disse que ninguém pode garantir que não há terrorismo seja em que país for, mas defendeu que há estruturas mais bem preparadas para o prevenir, incluindo em Portugal.

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por RTP

Exército israelita atribui à Jihad Islâmica ataque que atingiu hospital em Gaza

O Exército israelita atribuiu hoje à organização palestiniana Jihad Islâmica o ataque que atingiu um hospital em Gaza e que, de acordo com o movimento islamita Hamas, provocou 500 mortos.

"De acordo com informações de inteligência, baseadas em diversas fontes que obtivemos, a Jihad Islâmica é responsável pelo ataque fracassado de foguetes que atingiu o hospital", realçou o Exército israelita, em comunicado.

O Ministério da Saúde da Faixa de Gaza, dirigido pelo movimento Hamas, disse hoje que pelo menos 500 pessoas foram mortas num ataque aéreo israelita a um hospital onde se encontravam civis feridos e em busca de abrigo.


C/Lusa
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Momento-Chave
por RTP

Hamas compromete-se a libertar todos os reféns se Israel puser fim aos bombardeamentos a Gaza

O movimento islamita Hamas anunciou que está disposto a libertar "imediatamente" todos os reféns civis, tanto israelitas como estrangeiros, se Israel parar os bombardeamentos em Gaza.

Um alto responsável do Hamas disse à emissora NBC News que os reféns poderiam ser libertados no prazo de uma hora, desde que Israel satisfizesse as suas exigências, sublinhando que não existe atualmente um local seguro para os libertar. Em troca da libertação dos soldados israelitas detidos, Israel deve libertar todos os palestinianos que estão em prisões israelitas, acrescentou.

O responsável do Hamas afirmou que tanto os EUA como Israel já conhecem as condições para a eventual libertação dos reféns civis, alegando que o grupo as deu a conhecer nas suas conversações com os líderes de vários países árabes.
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Momento-Chave
por RTP

Guterres no Egito quinta-feira para discutir entrega de ajuda humanitária

O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU) estará no Cairo na quinta-feira para discutir com o Presidente egípcio, Abdel Fattah al-Sissi, a entrega de ajuda humanitária à Faixa de Gaza, anunciou hoje o porta-voz de António Guterres.

Atualmente na China, Guterres será recebido na quinta-feira na capital egípcia por Sissi e "outros" líderes para discutir "a situação em curso região", ou seja, a guerra entre Israel e o movimento islamita palestiniano Hamas, declarou o porta-voz do chefe da ONU, Stéphane Dujarric, durante uma conferência de imprensa.

C/Lusa
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por RTP

Joe Biden chega esta quarta-feira a Israel

O presidente norte-americano vai encontrar-se com o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, a que se seguirão reuniões com outros líderes políticos da região.

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Momento-Chave
por RTP

Gaza. Palestinianos ameaçados com morte por falta de alimentos

A ONU disse que o cerco a Gaza e a ordem de evacuação decretadas por Israel podem constituir uma "violação do direito internacional". As Nações Unidas alertaram ainda para o agravar da crise humanitária, com as reservas de comida quase a esgotar.

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por RTP

São quatro os luso-israelitas mortos pelo Hamas

A última vítima ligada a Portugal é um jovem com 25 anos que tinha desaparecido no festival de música. A identidade da vítima foi revelada pela Comunidade Judaica do Porto, mas o Ministério dos Negócios Estrangeiros não confirma esta informação.

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por RTP

Hamas divulga video com declarações de refém israelita

O Hamas avisou que irá utilizar os reféns em seu poder para obter a libertação de mais de seis mil activistas seus detidos em prisões israelitas. A posição foi assumida no mesmo dia em que o movimento radical islâmico divulgou um video com uma das jovens que raptou num festival de música.

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por RTP

Von der Leyen recusa contradição entre apoio a Telavive e solidariedade com palestinianos

A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, recusou hoje existir uma contradição entre estar do lado de Israel e ser solidário com os palestinianos.

Em conferência de imprensa no final do Conselho Europeu extraordinário, que decorreu por videoconferência, para debater o conflito entre o grupo islamita Hamas e Israel, a líder do executivo comunitário salientou que %u201Cnão há qualquer contradição entre apoiar Israel e a solidariedade e a ação em prol das necessidades humanitárias dos palestinianos%u201D.

Von der Leyen referiu também ter falado, no sábado, com o secretário-geral da ONU, António Guterres, tendo-o informado que a Comissão Europeia vai %u201Ctriplicar a ajuda humanitária aos palestinianos durante este ano%u201D.

Por outro lado, Bruxelas estará ainda %u201Ca estabelecer uma ponte aérea para o Egito%u201D para fazer chegar ajuda a Gaza.

A ajuda humanitária, adiantou também Von der Leyen, não se esgota em Gaza, havendo também pessoas em necessidade em outras zonas da região.

Os líderes dos 27 da União Europeia (UE) reuniram-se hoje por videoconferência, com a participação do primeiro-ministro, António Costa, para definir uma posição comum sobre o conflito entre Israel e o movimento islamita Hamas, mas também sobre o apoio a fornecer à população civil palestiniana na Faixa de Gaza.


C/Lusa
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por RTP

Conselho Europeu. Charles Michel diz que é preciso "fazer tudo para evitar escalada"

No final do Conselho Europeu, Charles Michel afirmou que os líderes europeus acreditam na necessidade de apoio humanitário para proteger os civis, neste conflito no Médio Oriente, e fazer de tudo "para evitar a escalada" na região.

"O apoio humanitário com ajuda ao desenvolvimento significa que temos de ser firmes para garantir que os civis são protegidos", afirmou Charles Michel no fim do Conselho Europeu, em Bruxelas.

Os líderes europeus debateram ainda a necessidade de ter um compromisso "ativo no plano diplomático com Israel e com os parceiros da região".

Um dos "compromissos partilhados pelos líderes" é "tudo fazer para evitar a escalada regional".
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por Antena 1

Faixa de Gaza. Ex-Relator Especial da ONU diz que o mundo não faz o suficiente para impedir tragédia

REUTERS/Denis Balibouse

Michael Lynk, ex-Relator Especial sobre a situação dos Direitos Humanos nos territórios palestinianos ocupados desde 1967, diz à Antena 1 que o mundo não está a fazer o suficiente para impedir a tragédia na Faixa de Gaza.

O professor de Direito Internacional na Universidade de Ontário, no Canadá, lamenta que não se façam esforços para um cessar-fogo.

Ao serviço da ONU, Michael Lynk acusou o Estado de Israel de criar um regime de apartheid.

O antigo Relator Especial sobre a situação dos Direitos Humanos nos territórios palestinianos critica a dualidade de critérios em relação a este conflito e defende que o silêncio do Tribunal Penal Internacional é uma luz verde para "os crimes de Israel".
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Momento-Chave
por RTP

Ataque israelita a hospital em Gaza faz centenas de mortos

O Ministério da Saúde de Gaza indicou que o ataque ao hospital Al-Ahli Arabi, no centro da cidade de Gaza , fez pelo menos 500 vítimas. O hospital foi atingido sem qualquer aviso prévio, segundo noticia a Al Jazeera.

A imprensa internacional aponta para centenas de mortos, citando fontes do Hamas.

Este ataque ao hospital Al-Ahli na Cidade de Gaza, e caso seja confirmado, será o mais mortífero bombardeamento aéreo israelita nas cinco guerras que foram travadas desde 2008.

As imagens divulgadas do hospital Al-Ahli mostravam um enorme incêndio rodeando as fachadas do edifício, vidros estilhaçados e corpos, muitos deles desmembrados, espalhados por toda a zona. O ministério referiu que pelo menos 500 pessoas foram mortas.
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por RTP

Cinco combatentes do Hezbollah mortos

Cinco militantes do Hezbollah foram mortos, esta terça-feira, na fronteira israelo-libanesa - o maior número num só dia desde que começaram os confrontos entre o grupo xiita libanês e o exército israelita (domingo, 8 de outubro).

As forças israelitas e os grupos armados no Líbano têm-se envolvido numa série de escaramuças de baixa intensidade desde o início da última guerra em Gaza, desencadeada um dia antes com o ataque a Israel por combatentes do movimento islamita Hamas. A escalada surge no meio de receios de que a guerra possa alastrar ao Líbano, onde os xiitas do Hezbollah, pró-iraniano, manifestaram forte apoio ao Hamas, movimento que governa a Faixa de Gaza desde 2007 e que é considerado como um “grupo terrorista” pela União Europeia (UE) e pelos Estados Unidos, além de Israel.

É de sublinhar que Israel considera o grupo fortemente armado do Líbano como a sua maior ameaça, tendo afirmado que uma incursão terrestre na Faixa de Gaza bloqueada conduziria a uma escalada.

C/Lusa
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por RTP

Israel. Nível de segurança não vai ser para já aumentado

O Governo reforçou a segurança em escolas judaicas, sinagogas e instalações diplomáticas.

A informação foi confirmada à RTP pelo Sistema de Segurança Interna, mas o nível de segurança do país não vai para já ser elevado.

O ministro da Administração Interna diz que o nível de ameaça ao país não aumentou com a guerra no Médio Oriente e que a situação está a ser acompanhada em permanência.
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por Lusa

Nível de alerta de segurança em Portugal está "em avaliação" revela MAI

O aumento do nível de alerta de segurança em Portugal está neste momento "em avaliação" através de um diálogo entre o Sistema de Segurança Interna e as forças e serviços de segurança, disse hoje o ministro da Administração Interna.

"Não está a ser equacionado [o aumento do nível de alerta], está ser objeto nesta fase de uma avaliação no diálogo que é desenvolvido com as forças e serviços de segurança", afirmou aos jornalistas José Luis Carneiro, quando questionado se Portugal vai aumentar o nível de alerta de segurança após os recentes ataques na França e na Bélgica na sequência do conflito armado entre Israel e o movimento islamita Hamas.

O ministro deu conta de que o secretário-geral do Sistema de Segurança Interna (SSI), Paulo Vizeu Pinheiro, tem estado "em articulação com as entidades internacionais que cooperam com os países europeus e também tem estado em articulação com as forças e serviços de segurança".

O governante acrescentou que é "em função do diálogo em curso que serão tomadas as medidas consideradas adequadas ao nível da segurança, mas sempre com prévia avaliação, com muita sensatez, ponderação e equilíbrio".

O ministro disse ainda que quem pode prestar "informações adequadas" sobre esta matéria é o secretário-geral do SSI, que é "quem tem função de coordenação e articulação entre as forças e serviços de segurança".

"Há instâncias próprias de operação policial internacional que têm estado em diálogo e em troca de informação, qualquer dúvida de qualquer instituição, nomeadamente dos deputados, por via da ministra dos Assuntos Parlamentares, devem colocar essa questão ao SSI", afirmou o ministro, no final da cerimónia de tomada de posse do diretor do Instituto Superior de Ciências Policiais e Segurança Interna (ISCPSI), Luís Farinha.

O Chega anunciou hoje que vai requerer as audições do ministro da Administração Interna e dos serviços de informações para que prestem esclarecimentos sobre as medidas para evitar "ataques como os que aconteceram em França e na Bélgica".

A agência Lusa questionou o SSI sobre as medidas de segurança adotadas em Portugal, mas até ao momento ainda não obteve qualquer resposta.

O grupo islamita Hamas lançou a 07 de outubro um ataque surpresa contra Israel com o lançamento de milhares de foguetes e a incursão de milicianos armados por terra, mar e ar.

Em resposta, Israel bombardeou a partir do ar várias infraestruturas do Hamas na Faixa de Gaza e impôs um cerco total ao território com corte de abastecimento de água, combustível e eletricidade.

Os ataques já provocaram milhares de mortos e feridos nos dois territórios.

Depois destes ataques, um professor foi esfaqueado, na passada sexta-feira, em frente a uma escola secundária no norte de França, num ataque no qual três outras pessoas ficaram feridas. O autor do ataque - que tem 20 anos, nacionalidade checheno-russa e é acusado de radicalização islâmica - reivindicou o ato em nome da organização Estado Islâmico.

Na segunda-feira, em Bruxelas, duas pessoas morreram baleadas e uma outra ficou ferida, tendo o suspeito sido morto pela polícia.

Na sequência deste ataque, o nível de alerta em Bruxelas foi elevado para o grau máximo.

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Momento-Chave
por RTP

Netanyahu apela ao mundo para se unir para derrotar o Hamas

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, apelou ao mundo para que se una para derrotar o Hamas durante uma conferência de imprensa conjunta com o chanceler alemão visitante, Olaf Scholz.

Netanyahu acusou ainda o Hamas de querer "ter os cidadãos de Gaza como escudo humano".

"A selvageria que testemunhámos perpetrada pelos assassinos do Hamas que saíram de Gaza foram os piores crimes cometidos contra os judeus desde o Holocausto", afirmou o chefe de Governo de Israel.

Olaf Scholz, por sua vez, disse que o dever da Alemanha é "defender a existência do Estado de Israel".

O chanceler alemão, que visita Telavive para mostrar solidariedade a Israel, disse que estava "em visita a amigos em tempos difíceis", citou a Deutsche Welle.

"Como disse no parlamento na semana passada, só pode haver um lugar para a Alemanha em tempos difíceis: ao lado de Israel. A segurança de Israel e dos seus cidadãos é a razão de Estado da Alemanha. E o parlamento alemão apoia esta posição por unanimidade", reiterou Scholz.

O chanceler alemão observou ainda que a história da Alemanha e o seu papel "na sequência do Holocausto significa que é nosso dever defender a existência do Estado de Israel".

"Condenamos nos termos mais veementes os ataques sanguinários perpetrados pelos terroristas do Hamas. O terror brutal contra civis inocentes, a execução de cidadãos indefesos, o assassinato de bebés, o rapto de mulheres, homens e crianças, a humilhação e apresentação de sobreviventes do Holocausto – faz-nos gelar o sangue".
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por RTP

Primeiro-ministro britânico vai visitar Israel

O primeiro-ministro do Reino Unido, Rishi Sunak, deve visitar Israel , possível já na quinta-feira, segundo a Sky News.
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por RTP

Charles Michel debate situação com Lula da Silva

O presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, debateu esta terça-feira com Lula da Silva, líder mensal do Conselho de Segurança da ONU, o conflito entre o Hamas e Israel, nomeadamente a situação humanitária e a solução de dois estados.

“No âmbito do Conselho Europeu de hoje, tive uma importante conversa telefónica com o presidente Lula da Silva, que ocupa atualmente a liderança do Conselho de Segurança da ONU”, revelou Michel, na sua conta na rede social X (ex-Twitter).



O líder do Conselho salientou ter de trabalhar em conjunto com Luiz Inácio Lula da Silva para "evitar um agravamento [do conflito] e um desastre humanitário".

Segundo Michel, ambos concordaram que "todas as partes devem cumprir a lei internacional" e em juntar esforços para "se chegar a uma paz duradoura e sustentável, baseada na solução de dois estados".

O Conselho Europeu está reunido, por vídeo conferência, em Bruxelas para debater a situação no Médio Oriente, com o primeiro-ministro, António Costa, a representar Portugal. O Brasil exerce em outubro a presidência mensal do Conselho de Segurança.


C/Lusa
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Momento-Chave
por RTP

Já morreram pelo menos 940 crianças em Gaza

De acordo com os dados mais recentes do Governo palestiniano, controlado pelo Hamas, já morreram pelo menos 940 crianças e 1.032 mulheres, vítimas dos ataques aéreos israelitas em Gaza, desde dia 7 de outubro. A última atualização aponta ainda para mais de 3.000 mortos e mais de 12.500 pessoas feridas.
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por RTP

Hamas afirma que visita de Biden incentivará morte de palestinianos

O porta-voz do movimento islamita Hamas, Hazem Qassem, diz que a visita do presidente dos Estados Unidos a Israel, na quarta-feira, vai servir de incentivo a "mais massacres contra os palestinianos".

Numa entrevista telefónica concedida à televisão CNN, Qassem censurou a Administração norte-americana pela postura "agressiva" contra os palestinianos e por aceitar a "retórica israelita".

"Infelizmente, a Administração dos Estados Unidos e o Presidente [Joe] Biden tomaram uma postura muito agressiva contra o povo palestiniano e caíram na narrativa israelita. A sua visita serve apenas para apoiar financeiramente e moralmente os israelitas, encorajar a ocupação e a realização de mais massacres contra os nossos irmãos, crianças e idosos palestinianos", referiu o porta-voz do Hamas.

Qassem também afirmou que pelo menos “dois terços” das vítimas dos bombardeamentos israelitas de hoje são mulheres e crianças que fugiram do norte para o sul da Faixa de Gaza.

Biden tem viagem marcada para esta quarta-feira, aceitando assim o convite do primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, e na sequência da visita do secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, a Israel.

C/Lusa
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por RTP

Conflito Médio Oriente. Marcelo aponta a unidade da União Europeia

FOTO: José Coelho - Lusa

O programa da visita de Estado de Marcelo Rebelo de Sousa em Bruxelas foi alterado devido ao atentado que ocorreu, na noite de segunda-feira na capital belga. Sobre a ameaça de terrorismo na Europa, o presidente da República garante que as estruturas estão preparadas para "prevenir e enfrentar" essas situações. Quanto à situação de conflito em Israel, o chefe de Estado português destacou a importância de a União Europeia preparar uma "posição comum".

Apesar do atentado de segunda-feira, em Bruxelas, grande parte das atividades agendadas para a visita de Estado de Marcelo Rebelo de Sousa e da delegação portuguesa na Bélgica foi mantida ao longo do dia de hoje. Contudo, no "contexto de preocupação" o encontro bilateral com o primeiro-ministro belga foi cancelado.

O programa da visita de Estado foi adaptado, mas sobre o ataque na capital belga, o presidente da República diz que "ninguém pode garantir que não há terrorismo em qualquer ponto do mundo", mas "as estruturas na Europa (...) normalmente estão preparadas para prevenir e tentar enfrentar essa situação".

No caso português, continuou, "não faz sentido nenhum fazer especulações e projeções" como "começar a falar no fenómeno da migração ou dos migrantes e, a partir daí, começar a estabelecer cenários".

"A segurança é muito importante para as pessoas. As estruturas de segurança estão a ter uma capacidade de prevenção e resposta crescente", afirmou ainda sobre o terrorismo na Europa. "Agora ninguém pode impedir, mesmo em termos do ato criminoso comum, que não haja atos criminosos em acontecimentos de massas".

Questionado sobre a escalada do conflito entre Israel e o Hamas, Marcelo Rebelo de Sousa disse que numa "reunião de Conselho Europeu" onde se debaterá a situação, os líderes presentes "não podem deixar de tratar (...) as várias vertentes da questão".

"Faz lógica com um objetivo que é muito importante que é a União Europeia ter uma voz unida", continuou. "É muito importante que a União Europeia tenha uma posição comum".

Segundo o presidente, a UE está a preparar uma "posição comum" sobre o assunto e a situação no Médio Oriente.

"A União Europeia (...) está a fazer um esforço para ter um voz única", sublinhou, referindo-se à condenação aos ataques do Hamas ou ao apoio às vítimas civis de ambos os lados.
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por RTP

Autoridades de Gaza pedem à população que dê urgentemente combustível que tiver

As autoridades da Faixa de Gaza, controlada pelo movimento islamita palestiniano Hamas, emitiram um "apelo urgente" a quem tiver combustível para contactar "imediatamente" o Ministério da Saúde local, perante a iminência de falta de energia nos hospitais.

O cerco de Israel àquele enclave palestiniano, em retaliação contra a ofensiva do Hamas a território israelita a 7 de outubro, causou uma escassez que ameaça suspender os serviços de saúde, pondo em perigo a vida de milhares de feridos e doentes.

"Os internamentos hospitalares estão praticamente em colapso por causa dos cortes de eletricidade", explicou o porta-voz do ministério, Ashraf al-Qidra, pedindo aos proprietários de bombas de gasolina e a todos os palestinianos residentes em Gaza que tenham "qualquer número de litros" de combustível para contactarem as autoridades ou ligarem para uma linha telefónica gratuita, de acordo com uma mensagem publicada na rede social Facebook.


C/Lusa
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por RTP

Hamas anuncia a morte de um dos seus comandantes num ataque israelita

O movimento islâmico palestiniano Hamas anunciou esta terça-feira a morte de um dos seus comandantes militares num ataque israelita no centro da Faixa de Gaza.

Ayman Nofal, comandante das Brigadas Al-Qassam, o braço armado do Hamas, foi morto num ataque “bárbaro sionista” contra o campo de refugiados de Bureij, disse o Hamas no comunicado.

Previamente, o ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, tinha emitido um aviso aos membros do Hamas, que só lhes resta a alternativa de morrer nas suas posições ou "renderem-se incondicionalmente". 

"Não há uma terceira opção. Vamos aniquilar a organização Hamas e desmantelar todas as suas capacidades", disse o ministro da Defesa israelita durante uma visita a uma base aérea no sul do país.
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Gaza
por RTP

Hospitais tornam-se campos improvisados para deslocados

Centenas de famílias palestinianas estão a amontoar-se nos hospitais de Faixa de Gaza, na esperança de encontrarem abrigo dos incessantes bombardeamentos israelitas, constaram jornalistas da AFP. 

Para a UNICEF, "se a água e o combustível não regressarem imediatamente a Gaza", os seus habitantes estão "em perigo iminente de morte ou de epidemia".

Mas até agora, a única abertura de Gaza ao mundo que não está nas mãos de Israel, o terminal de Rafah para o Egipto, continua fechado. Os profissionais de saúde estão preocupados com todos os doentes crónicos deste pequeno enclave palestiniano, pobre e sobrelotado, privado de tudo: medicamentos, eletricidade e água.
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por RTP

Texto russo sobre conflito no Médio Oriente não passa na ONU

Foto: Andrew Kelly - Reuters

O Conselho de Segurança das Nações Unidas não conseguiu, uma vez mais, chegar a consenso sobre a escalada do conflito entre Israel e o Hamas.

A proposta da Rússia não reuniu apoio suficiente por não referir diretamente o movimento radical palestiniano.

A sessão ficou também marcada pelas acusações do representante da Palestina à ação de Israel na Faixa de Gaza.
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Momento-Chave
por RTP

Gaza só tem comida para mais cinco dias

Foto: Ibraheem Abu Mustafa - Reuters

O alerta é das Nações Unidas, numa altura em que a ajuda humanitária continua sem permissão para entrar no território palestiniano.

Entretanto, o Hamas divulgou um vídeo de uma refém franco-israelita de 21 anos, sequestrada no festival de música que foi atacado. A jovem diz estar a ser bem tratada e pede para voltar para casa.
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Momento-Chave
por RTP

Washington "não tem" indicações de maior envolvimento do Irão

Os Estados Unidos "não têm qualquer indicação", nesta fase, de que o Irão esteja a envolver-se mais na guerra entre Israel e o Hamas, disse um porta-voz da Casa Branca à CNN. 

John Kirby, porta-voz do Conselho de Segurança Nacional dos EUA, respondeu: "Para além da retórica, não, não temos". Teerão alertou para uma possível "ação preventiva" contra Israel "nas próximas horas", numa altura em que o exército israelita se prepara para lançar uma ofensiva terrestre na Faixa de Gaza.

Teerão alertou para uma possível "ação preventiva" contra Israel "nas próximas horas", numa altura em que o exército israelita se prepara para lançar uma ofensiva terrestre na Faixa de Gaza.
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por RTP

RTP em Israel. "Mais uma noite de intensos bombardeamentos"

Os enviados especiais da RTP ao Médio Oriente, José Manuel Rosendo e Marques de Almeida, descreveram os últimos desenvolvimentos sobre os bombardeamentos israelitas sobre a Faixa de Gaza. Há notícia de unidades hospitalares atingidas, além de um campo de refugiados.

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por RTP

Fronteira de Rafah entre Faixa de Gaza e Egito permanece fechada

Foto: Ibraheem Abu Mustafa - Reuters

Israel continua a bombardear Gaza e diz ter matado um alto líder do Hamas. Enquanto os bombardeamentos prosseguem, no terreno há intensas movimentações diplomáticas para evitar que a guerra alastre a outros países.

Na quarta-feira, Joe Biden visita Israel. Uma viagem que a União Europeia considera absolutamente essencial para que o pior seja evitado.
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Situação na faixa de Gaza agrava-se
por RTP

Guterres deve visitar o Egito na quinta-feira

O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, deverá deslocar-se ao Egito na próxima quinta-feira, numa altura em que a situação humanitária na Faixa de Gaza se agrava, avança o Financial Times. 

Segundo o jornal, António Guterres deverá chegar ao Cairo já na quarta-feira e reunir-se com responsáveis, incluindo o presidente egípcio, Abdel Fattah Al-Sisi.
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por RTP

Ministério Público belga não descarta ligação entre atentado e situação no Médio Oriente

A Procuradoria Federal belga já não descarta uma ligação entre o ataque letal de segunda-feira em Bruxelas e o conflito em curso em Israel, informou a emissora pública belga RTBF esta terça-feira. 

Um procurador federal belga tinha dito na segunda-feira que não havia provas de que o atacante tivesse qualquer ligação com o recente recrudescimento do conflito entre Israel e os militantes palestinianos. 

Entretanto, o autor dos atentados de Bruxelas, que mataram dois cidadãos suecos e feriram uma terceira pessoa, tinha enviado numerosas mensagens de apoio ao povo palestiniano, segundo a RTBF.
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por RTP

Dois mil soldados dos EUA colocados em estado de prontidão

O secretário de Defesa dos EUA, Lloyd Austin, colocou cerca de dois mil efetivos e uma série de unidades em estado de prontidão elevado através de uma ordem de destacamento, informou o Departamento de Defesa.

A ordem "aumenta a capacidade do DoD para responder rapidamente à evolução do ambiente de segurança no Médio Oriente. Não foram tomadas decisões para destacar quaisquer forças neste momento", afirmou em comunicado.

"O Secretário continuará a avaliar a nossa postura em termos de forças e a manter-se em estreito contacto com os aliados e parceiros", acrescentou, referindo que Austin prolongou o destacamento de um dos dois grupos de ataque de porta-aviões perto de Israel.
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por Cláudia Aguiar Rodrigues - Antena 1

Combustível nos hospitais em Gaza está a esgotar-se

Mohammed al-Masri - Reuters

A Organização Mundial da Saúde renovou os alertas face ao cenário dos diversos hospitais no terreno. A organização pertencente às Nações Unidas refere que o tempo para evitar uma catástrofe está a esgotar-se, com as reservas de combustível dos hospitais apenas disponíveis para mais 24 horas.

A OMS atualizou entretanto os números relativos ao conflito. Revela que metade dos 11 mil feridos confirmados até ao momento são mulheres e crianças, sendo que já morreram mais de 2.800 pessoas.

No meio desta convulsão, as Nações Unidas avisam que a evacuação da cidade de Gaza, depois de Israel ter alertado que se preparava para atacar a região por terra, pode representar um crime internacional de transferência forçada de civis.

A porta-voz do gabinete dos Direitos Humanos da ONU diz que a Organização está muito preocupada com esta ordem.
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por RTP

Rei jordano recusa refugiados palestinianos na Jordânia e no Egito

O rei Abdullah II da Jordânia advertiu contra qualquer tentativa de transferir refugiados palestinianos para o reino e para o Egito, afirmando tratar-se de uma “linha vermelha” que não será ultrapassada.

“Esta é uma linha vermelha (…) não há refugiados para a Jordânia e também não há refugiados para o Egito”, afirmou durante uma conferência de imprensa em Berlim com o chanceler alemão, Olaf Scholz. 

O chefe do Governo alemão, que viaja ainda hoje para Israel, disse que Telavive tem o direito de se defender e pode contar com o apoio da Alemanha.
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por RTP

Quatro feridos por mísseis antitanque disparados do Líbano

Três soldados israelitas e um civil ficaram por dois mísseis antitanques disparados pelo Líbano em direção a Israel, que atingiram a cidade de Metula, confirmou o exército israelita.
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por RTP

Jordânia vai acolher cimeira entre Biden e líderes egípcios e palestinianos

A capital da Jordânia, Amã, vai receber esta quarta-feira o presidente dos EUA, Joe Biden, e líderes da Autoridade Palestina e do Egito, que irão discutir as repercussões "perigosas" da guerra em Gaza na região e encontrar uma resolução política, segundo avançam os meios de comunicação estatais.
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por RTP

Ponto da situação

  • A ONU alertou para o risco iminente de mortes por infeções em Gaza por Israel só ter permitido o abastecimento de uma quantidade mínima de água desde o início da guerra com o Hamas;

  • A agência das Nações Unidas para os refugiados palestinianos revelou que os hospitais de Gaza só têm reservas de combustíveis para mais 24 horas;

  • A Organização Mundial da Saúde pediu acesso urgente a Gaza para distribuir material médico;

  • O presidente dos EUA vai na quarta-feira a Israel;

  • O chanceler alemão Olaf Scholz exortou o Irão a não entrar no conflito no Médio Oriente;

  • O exército israelita revelou que matou quatro pessoas que tentavam atravessar a vedação junto à fronteira com o Líbano;

  • Sem revelar a data concreta, o presidente francês Emmanuel Macron revelou que se vai deslocar a Israel;

  • Guarda Revolucionária de elite do Irão insiste que haverá outra onda de choque se Israel não “parar com atrocidades" em Gaza.
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Aviso do Irão
por RTP

Haverá outra onda de choque se Israel não “parar com atrocidades” em Gaza

Israel enfrentará outra onda de choque da frente de resistência se as suas "atrocidades" não pararem em Gaza, disse um vice-comandante da Guarda Revolucionária de elite do Irão à imprensa estatal iraniana esta terça-feira.

"Os choques da frente de resistência contra os regimes sionistas (Israel) vão continuar até que este 'tumor canceroso' seja erradicado do mapa do mundo", acrescentou Ali Fadavi. 

"Outra onda de choque está a caminho, se Israel não acabar com as atrocidades em Gaza."
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Sem data marcada
por RTP

Macron vai a Israel

O presidente francês revelou que se vai deslocar ao Médio Oriente quando existir uma "agenda útil e ações muito concretas a realizar". 

"Continuarei as consultas e as discussões, mas a minha intenção é poder deslocar-me ao Médio Oriente quando conseguirmos obter um acordo concreto, seja sobre a não escalada ou sobre as questões humanitárias", acrescentou o presidente francês, especificando que poderia deslocar-se ao país "talvez nos próximos dias, talvez nas próximas semanas".
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Avança a Turquia
por RTP

Egito vai acolher sábado cimeira para debater conflito israelo-palestiniano

O ministro turco dos Negócios Estrangeiros revelou que o Egito vai acolher, no próximo sábado, uma cimeira de líderes para discutir o conflito entre Israel e a Palestina.

 Hakan Fidan revelou ainda que a Turquia está em conversações com o Hamas para a libertação de estrangeiros, civis e crianças mantidos como reféns pelo grupo.

 O governante turco garante que “muitos países enviaram pedidos a Istambul para garantir a libertação dos seus cidadãos detidos pelo Hamas”.
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Faixa de Gaza
por RTP

Países Baixos prometem 10 milhões de euros de ajuda suplementar

O governo dos Países Baixos prometeu 10 milhões de euros em ajuda extra a Gaza, avança a agência ANP.
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Momento-Chave
por RTP

Refém franco-israelita afirma estar a ser bem tratada e apela à libertação

O Hamas divulgou um vídeo de uma jovem refém. Mia Schem, de 21 anos, foi capturada na manhã de 7 de outubro, dia da ofensiva do Hamas contra Israel, que visou também um festival de música perto de Gaza.

No vídeo, a jovem franco-israelita diz estar a ser bem tratada pelos captores e faz o apelo para voltar para casa.
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Afirmam as Forças Armadas israelitas
por RTP

Próxima fase da guerra pode ser diferente das expetativas

As Forças Armadas israelitas estão a preparar-se para a próxima fase da sua campanha contra a Faixa de Gaza, mas os planos podem não corresponder às expectativas generalizadas de uma ofensiva terrestre iminente, afirmou um porta-voz do exército esta terça-feira.

"Estamos a preparar-nos para as próximas fases da guerra. Ainda não dissemos quais serão. Toda a gente fala de uma ofensiva terrestre. Pode ser algo diferente", frisou o tenente-coronel Richard Hecht, porta-voz internacional das IDF, numa reunião regular com os jornalistas.
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por Antena 1

"Vai acabar por surgir cólera em Gaza nesta catástrofe humanitária perfeita"

Amir Cohen - Reuters

Destruição, falta de água, de luz e de assistência em Gaza compõem "uma catástrofe humanitária perfeita", adverte Nelson Olim, clínico especialista em medicina de emergência e cenários de conflito.

Sem cessar-fogo e corredores humanitários, a situação na Faixa de Gaza está a tornar-se cada vez mais complicada. Nelson Olim descreve um quadro grave: com a falta de ajuda humanitária, vão aparecer doenças como a cólera.

Para este especialista em medicina de emergência, os corredores humanitários devem abrir o quanto antes.
As Nações Unidas já contam mais de um milhão de deslocados em dez dias, desde que o movimento Hamas atacou Israel.


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Momento-Chave
Números do serviço prisional de Israel
por RTP

Terroristas detidos

O serviço prisional de Israel revelou que estão detidos 118 terroristas que participaram no ataque do Hamas ao longo da Faixa de Gaza a 7 de outubro. 

Desde o ataque já foram detidos mais de 500 suspeitos de terrorismo pelas autoridades israelitas.
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Momento-Chave
por RTP

Faixa de Gaza voltou a ser bombardeada na última noite

Um campo de refugiados a norte da Faixa de Gaza foi bombardeado na última noite. Também no centro do território e a sul foram registados vários ataques. Em Rafah, na fronteira com o Egito, o hospital local foi atingido.

As forças israelitas avançam que atingiram 200 alvos do Hamas, entre os quais um banco que alegadamente era usado para financiar as atividades do movimento racial palestiniano.

Uma coluna de ajuda humanitária do Crescente Vermelho continua a aguardar autorização para entregar o apoio aos palestinianos acumulados no centro e no sul da Faixa de Gaza, como constataram os enviados da RTP a Israel, José Manuel Rosendo e Marques de Almeida.
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Momento-Chave
por Lusa

ONU alerta para risco de mortes por infeções por falta de água

A ONU alertou hoje para o risco iminente de mortes por infeções em Gaza por Israel só ter permitido o abastecimento de uma quantidade mínima de água desde o início da guerra com o Hamas.

Numa atualização da informação sobre a Faixa de Gaza, a ONU disse que Israel autorizou, até agora, o abastecimento de menos de 4% da água consumida pela população antes do início da guerra com o movimento islamita.

O risco de mortes por infeções "é iminente se a água e o combustível não forem imediatamente autorizados a entrar no enclave palestiniano", afirmou o Gabinete de Coordenação dos Assuntos Humanitários da ONU (OCHA, na sigla inglesa).

Após o ataque sem precedentes do Hamas em território israelita, que provocou mais de 2.400 mortos em 07 de outubro, Israel anunciou o corte no fornecimento de água, eletricidade e combustível à Faixa de Gaza.

Israel também tem bombardeado a Faixa de Gaza desde então, em ataques que causaram mais de 2.800 mortos, segundo as autoridades palestinianas.

O Hamas, considerado uma organização terrorista por Israel, Estados Unidos, União Europeia e Reino Unido, controla a Faixa de Gaza desde 2007.

Israel mantém o território de 2,3 milhões de habitantes cercado desde o ataque do Hamas e pediu a cerca de metade da população local para se deslocar para sul na antecipação de uma ofensiva terrestre.

A retoma do abastecimento de água foi feita especificamente na zona a leste da cidade de Khan Younis, no sul, onde os palestinianos continuam a chegar depois da ordem de evacuação do norte.

"Dado o colapso de praticamente todos os serviços de água e saneamento em Gaza, a população corre o risco de morrer de doenças infecciosas", disse a ONU.

De acordo com organizações humanitárias, o combustível que os hospitais estão a utilizar para fazer funcionar os geradores que produzem uma quantidade mínima de eletricidade necessária para continuarem a funcionar irá esgotar-se nas próximas horas.

"Gaza está sob um apagão total pelo sexto dia consecutivo", disse a ONU na atualização divulgada na cidade suíça de Genebra, citada pela agência espanhola EFE.

"Os hospitais estão à beira do colapso porque as reservas de gasóleo que utilizam para os geradores se esgotaram quase completamente, pondo em risco a vida de milhares de pacientes", referiu.

O ponto de situação do OCHA confirma que se mantém o bloqueio à Faixa de Gaza e que o posto fronteiriço de Rafah continua fechado, apesar da expectativa de que iria ser aberto na segunda-feira.

Rafah liga Gaza à península egípcia do Sinai e é a única fronteira do território palestiniano não controlado por Israel.

O encerramento de Rafah impede a entrada de alimentos, água e medicamentos que as Nações Unidas colocaram no Egito e que estão prontos para serem transportados e distribuídos em Gaza.

Os Estados Unidos têm estado a negociar com as partes relevantes no conflito a abertura de Rafah para permitir a saída de estrangeiros retidos em Gaza e a entrada da ajuda humanitária.

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por RTP

Alerta da UNRWA

A agência das Nações Unidas para os refugiados palestinianos alerta para a possibilidade de as reservas de combustíveis nos hospitais de Gaza durarem apenas mais 24 horas.
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Momento-Chave
Para entregar material médico
por RTP

OMS pede acesso urgente a Gaza

A Organização Mundial de Saúde (OMS) revelou que necessita de acesso urgente a Gaza para distribuir ajuda e material médico. A agência da ONU alerta para uma crise humanitária no enclave palestiniano ocupado por Israel.
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Junto à fronteira de Rafah
por RTP

Camiões com ajuda humanitária retidos

Centenas de camiões que transportam ajuda humanitária dirigem-se para a única fronteira de Gaza que não é controlada por Israel.

"Não nos disseram a que horas vamos atravessar, mas pediram-nos para nos dirigirmos a Rafah", disse um funcionário do Crescente Vermelho egípcio, pedindo para não ser identificado.
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Afirma líder supremo do Irão
por RTP

Ninguém pode parar as "forças da resistência" se os crimes de Israel continuarem

O líder supremo do Irão, Ayatollah Ali Khamenei, afirmou que ninguém será capaz de parar os muçulmanos em todo o mundo e as forças de resistência se os crimes de Israel em Gaza continuarem, informou a televisão estatal iraniana.

Ayatollah Ali Khamenei apelou ainda ao fim dos bombardeamentos em Gaza.

O Irão refere-se aos seus grupos armados alinhados no Médio Oriente como fazendo parte do Eixo da Resistência.
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Tentavam atravessar a vedação
por RTP

Exército israelita mata quatro pessoas junto da fronteira com o Líbano

O exército israelita revelou que matou quatro pessoas que tentaram atravessar a vedação que faz fronteira com o Líbano e colocar um engenho explosivo, numa altura em que a violência desencadeada pela guerra entre Israel e o grupo palestiniano Hamas se prolongava na fronteira. 

As forças armadas israelitas revelaram ainda ter recebido um relatório de "disparos contra a cidade de Metula", sem fornecer mais pormenores. 

Uma fonte de segurança no Líbano referiu uma troca de tiros do outro lado da fronteira, perto de Metula. O canal de televisão do Hezbollah, al-Manartelevision, relatou um "feroz bombardeamento israelita" no território libanês, do outro lado da fronteira de Metula.
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Em conversa com o rei da Jordânia
por RTP

Alemanha exorta Irão a não entrar no conflito do Médio Oriente

O chanceler alemão, Olaf Scholz, apelou à prevenção de uma escalada no Médio Oriente e alertou o Hezbollah e o Irão contra a intervenção no conflito entre Israel e o Hamas.

"Advirto expressamente o Hezbollah e o Irão para não intervirem no conflito", disse Scholz numa conferência de imprensa após uma reunião com o rei Abdullah da Jordânia em Berlim.
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No sul da Faixa de Gaza
por RTP

ONU alerta para falta de apoio humanitário

Um porta-voz da UNRWA, agência da ONU para os refugiados palestinianos, afirmou à BBC que os funcionários estão sobrecarregados, numa altura em que os apoios estão a diminuir. 

O centro de operações da UNRWA mudou para um armazém no sul de Gaza que abriga atualmente mais de oito mil pessoas. “Centenas de pessoas partilham uma casa de banho. Os nossos funcionários tiveram de racionar a água potável para um litro por dia”, revelou Juliette Touma. 

A porta-voz recorda que desde 7 de outubro, a agência da ONU já perdeu 14 funcionários e os que restam estão “cansados” e muitos perderam familiares.


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Visita de alto risco
por RTP

Biden vai a Israel na quarta-feira

O presidente norte-americano vai realizar, na próxima quarta-feira, uma visita de alto risco a Israel, para mostrar o apoio à guerra contra o Hamas, depois de Washington ter informado que o primeiro-ministro israelita, Benjamim Netanyahu iria permitir que o apoio humanitário chegasse a Gaza. 

O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, anunciou a visita de Biden no final de horas de negociações com Netanyahu, nas quais revelou que o primeiro-ministro israelita tinha concordado em desenvolver um plano para levar ajuda humanitária aos civis de Gaza.

“O presidente ouvirá de Israel o que precisa para defender o seu povo enquanto continuamos a trabalhar com o Congresso para satisfazer essas necessidades”, disse Blinken. 

Biden também gostaria de “ouvir de Israel como conduzirá as suas operações de uma forma que minimize as baixas civis e permita que a assistência humanitária chegue aos civis em Gaza de uma forma que não beneficie o Hamas”. 

Depois de visitar Israel, Biden viajará para a Jordânia para se encontrar com o rei Abdullah, o presidente egípcio Abdel Fattah al-Sisi e o presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, disse o porta-voz de segurança nacional dos EUA, John Kirby.
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Ponto de situação
por RTP

Irão adverte para "ação preventiva" contra Israel

  • O ministro iraniano dos Negócios Estrangeiros, Hosein Amir Abdolahian, adverte para uma potencial "ação preventiva", nas próximas horas, por parte de grupos de "resistência" contra Israel, caso os ataques na Faixa de Gaza se acentuem. O denominado Eixo da Resistência é uma aliança informal, encabeçada por Teerão, que inclui organizações como o Hezbollah xiita libanês, o movimento palestiniano Hamas e a Jihad Islâmica;

  • O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, vai visitar Israel na quarta-feira, confirmou Washington. O secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, sublinha que esta deslocação acontece num contexto crítico não só para o Estado hebraico, mas para todo o mundo;

  • O chefe da diplomacia dos Estados Unidos indicou também que foram acauteladas garantias, por parte de Israel, para a autorização da entrada de ajuda humanitária em Gaza, sem, todavia, avançar com detalhes. Estão em curso conversações tendo em vista a abertura da passagem de Rafah, entre Gaza e o Egito;

  • A Força Aérea israelita afirma ter atingido, no Líbano, alvos do Hezbollah, movimento xiita apoiado pelo Irão; O Hamas divulgou um vídeo que mostra uma das pessoas levadas como reféns durante a ofensiva do passado dia 7 de outubro contra Israel. Trata-se de uma mulher que se identifica como Maya Shem, de 21 anos;

  • As Forças de Defesa de Israel indicam que perto de meio milhão de israelitas foram retirados de regiões sob risco nos últimos dez dias;

  • Segundo as Nações Unidas, perto de um milhão de palestinianos que abandonaram as suas casas, em fuga à guerra, estão agora sem comida, água ou combustível;

  • Uma resolução gizada pela Rússia foi reprovada no Conselho de Segurança da ONU. Os países ocidentais, desde logo os Estados Unidos e o Reino Unido, votaram contra, assinalando o facto de o texto não condenar expressamente o Hamas.
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por Lusa

Líderes dos 27 tomam posição sobre conflito entre Israel e o Hamas

Os líderes dos 27 discutem os contornos do conflito entre Israel e o Hamas Juan Medina - Reuters

Os líderes dos 27 da União Europeia reúnem-se esta terça-feira por videoconferência para definir uma posição comum sobre o conflito entre Israel e o Hamas, mas também sobre o apoio a fornecer à população civil palestiniana na Faixa de Gaza.

A reunião extraordinária foi convocada pelo presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, no último sábado, numa altura em que Telavive já tinha iniciado a concentração de tropas junto ao território da Faixa de Gaza (enclave palestiniano controlado pelo Hamas desde 2007) em preparação para uma potencial ofensiva contra o grupo islamita.

Portugal está representado pelo primeiro-ministro António Costa.

A reunião acontece um dia depois de a Comissão Europeia ter anunciado a abertura de uma ponte aérea com o Egito para enviar ajuda humanitária à população palestiniana de Gaza que vive uma “situação humanitária desastrosa”, na sequência do “ataque terrorista hediondo” perpetrado pelo Hamas contra Israel, em 7 de outubro, e da retaliação israelita que se seguiu.

A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, foi alvo de críticas na última semana por não se ter pronunciado sobre o povo palestiniano e sobre a retaliação israelita contra o Hamas.

Na carta convite que enviou aos chefes de Estado e de Governo da União Europeia (UE), Charles Michel reconheceu que “as cenas trágicas que se desenrolam na Faixa de Gaza resultantes do cerco e da falta de (acesso) às necessidades básicas, combinadas com a destruição provocada por bombardeamentos significativos (de Israel), estão a fazer soar o alarme para a comunidade internacional”.

“É da maior importância que o Conselho Europeu, em linha com os tratados e os nossos valores, estabeleça uma posição comum e uma linha de ação clara e unificada que reflita a complexidade da situação que se desenrola”, defendeu ainda na missiva.
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Momento-Chave
por Lusa

Exército israelita diz que matou um dos líderes do Hamas em bombardeamento

O exército israelita disse hoje que matou um dos líderes do Hamas, Osama Mazini, chefe do Conselho da Shura, o mais alto órgão de decisão política do movimento islamita palestiniano, num bombardeamento em Gaza.

Numa declaração conjunta com a Agência de Segurança de Israel, o exército salientou que Mazini era responsável pela negociação de reféns do Hamas e "dirigia atividades terroristas contra Israel".

O exército divulgou um vídeo que mostra o momento em que o edifício onde Mazini alegadamente se encontrava, na Faixa de Gaza, foi bombardeado.

Num comunicado separado, o exército informou que atingiu vários alvos do Hamas nas últimas horas, tendo bombardeado um quartel-general do movimento islamita palestiniano e abatido um operacional militar.

Os israelitas atacaram ainda um banco alegadamente utilizado pelo Hamas para financiar as suas atividades.

Israel bombardeia Gaza há 11 dias, na sequência de um ataque surpresa do Hamas contra alvos israelitas, a 07 de outubro, que causou mais de 1.400 mortos.

Mais de 2.800 palestinianos foram mortos nos bombardeamentos na Faixa de Gaza, mas o número pode ter aumentado após os ataques aéreos de segunda-feira à noite.

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por RTP

Forças de Israel cercam Faixa de Gaza à espera de ordem para avançar

Foto: Marques de Almeida - RTP

A enorme máquina militar na fronteira com a Faixa de Gaza não deixa dúvidas sobre a intervenção preparada por Israel.

A reportagem é dos enviados especiais José Manuel Rosendo e Marques Almeida, na linha da frente.
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por RTP

Biden descreve Hamas como "cambada de cobardes"

Joe Biden descreveu o Hamas como "uma cambada de cobardes que se escondem atrás de civis". Os líderes do Hamas encontraram-se com o governo do Irão e disseram que se Israel atacar os reféns não serão libertados.

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por RTP

ONU alerta para catástrofe humanitária na Faixa de Gaza

A ONU calcula que os hospitais de Gaza fiquem sem combustível para os geradores nas próximas 24 horas. As Nações Unidas dizem que o sistema de saúde palestiniano está em situação de catástrofe.

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por RTP

Número de luso-israelitas mortos pelo Hamas subiu para três

A identidade da vítima mais recente foi revelada pela Comunidade Judaica do Porto à RTP. Trata-se de uma jovem de 21 anos que foi raptada juntamente com o pai, de 53 anos.

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por RTP

Uma segunda criança luso-palestiniana está encurrada na Faixa de Gaza

Duas famílias estão a ser ajudadas pelo Governo português para saírem de Gaza. A mulher e o filho de um ano e meio de um cidadão nacional ainda não conseguiram autorização para atravessar a fronteira para o Egito. A história foi contada em exclusivo à RTP.

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