Acompanhamos aqui todos os desenvolvimentos sobre o reacender do conflito israelo-palestiniano, após a vaga de ataques do Hamas e a consequente retaliação das forças do Estado hebraico.
Acompanhamos aqui todos os desenvolvimentos sobre o reacender do conflito israelo-palestiniano, após a vaga de ataques do Hamas e a consequente retaliação das forças do Estado hebraico.
Yasser Qudih - Reuters
O presidente dos Estados Unidos disse hoje ao primeiro-ministro israelita que os EUA estão a trabalhar com a ONU e países do Médio Oriente para garantir aos civis na Faixa de Gaza acesso a água, alimentos e cuidados médicos.
"O Presidente Biden afirmou o seu apoio a todos os esforços para proteger os civis", afirmou a Casa Branca, num comunicado relativo a uma conversa telefónico entre os dois líderes, Joe Biden e Benjamin Netanyahu, uma semana após o ataque do Hamas em Israel e as represálias na Faixa de Gaza.
O movimento islamita Hamas lançou no sábado passado um ataque surpresa contra Israel, com o lançamento de milhares de foguetes e a incursão de milicianos armados por terra, mar e ar.
Em resposta, Israel bombardeou a partir do ar várias infraestruturas do Hamas na Faixa de Gaza e impôs um cerco total ao território com corte de abastecimento de água, combustível e eletricidade.
Os ataques já provocaram milhares de mortos e feridos nos dois territórios.
O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, afirmou que Israel está "em guerra" com o Hamas.
A artilharia israelita atacou hoje à noite a Síria, após terem soado alertas aéreos na parte dos montes Golãs anexada por Israel em 1967, anunciou o Exército israelita.
"Na sequência de um primeiro relato de sirenes que soaram nas comunidades de Avnei Eitan e Alma, a artilharia [israelita] está atualmente a atacar a origem dos disparos na Síria", declarou o Exército em comunicado.
Segundo fontes de ambos os lados da fronteira entre a Síria e Israel, grupos armados presentes na província meridional síria de Deraa lançaram hoje pelo menos um `rocket` para o território de Israel, que respondeu com artilharia e morteiros, no segundo incidente deste tipo ocorrido nos últimos três dias.
O Exército israelita disse que dois projéteis "lançados a partir da Síria" caíram numa zona despovoada do território israelita e anunciou que as suas forças dispararam pouco depois artilharia e morteiros sobre as zonas onde teve origem o ataque.
O Exército indicou igualmente estar a analisar a possibilidade de uma incursão aérea a partir do Líbano.
Segundo o Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH), o lançamento do `rocket` foi feito da área de Ain Dakar, em Deraa, e atribuiu a sua autoria a "fações palestinianas que trabalham com o Hezbollah", grupo xiita libanês apoiado pelo Irão que está presente no território sírio.
Israel encontra-se em alerta máximo nas suas fronteiras do norte desde 07 de outubro, quando combatentes palestinianos do movimento islamita Hamas atacaram o sul do país em várias frentes a partir da Faixa de Gaza, matando 1.400 pessoas, na maioria civis, e capturando outras 150, mantidas em cativeiro em Gaza e algumas delas entretanto mortas -- segundo o Hamas, pelos bombardeamentos israelitas.
Tratou-se de uma ofensiva apoiada pelo Hezbollah e pelo ramo palestiniano da Jihad Islâmica.
A forte retaliação israelita matou até agora mais de 2.200 pessoas, incluindo mais de 700 crianças, na Faixa de Gaza, um enclave palestiniano pobre desde 2007 controlado pelo Hamas, grupo classificado como organização terrorista pelos Estados Unidos, pela União Europeia e por Israel.
Hoje à noite, o porta-voz do Exército israelita, Daniel Hagari, avisou que aquele "dispõe de forças muito numerosas no norte".
"Quem atravessar a vedação para se infiltrar em Israel morrerá", advertiu, numa intervenção transmitida pela televisão.
Na Europa, realizaram-se várias manifestações. Em França, Londres, Espanha e Itália há protestos pró-palestinianos. Na Alemanha, as manifestações são a favor de Israel.
Dois cidadãos nacionais são menores, um deles tem apenas 7 meses. Os pais do bebé vivem há 5 anos em Portugal e falaram em exclusivo com a RTP.
Márcia Rodrigues, editora de Internacional da RTP, analisa os mais recentes desenvolvimentos no conflito entre Israel e Hamas e as consequências humanitárias daí decorrentes.
Benjamin Netanyahu foi à fronteira entre Israel e Gaza. Protegido com um colete à prova de bala, o primeiro-ministro israelita diz que o pior está para vir e que pode levar tempo.
Israel pediu aos civis palestinianos para retirarem-se da zona norte da Faixa de Gaza. Mais de um milhão de palestinianos estão a tentar fugir e a comunicação social israelita garante que a operação sem precedentes do exército de Israel pode vir a atacar esta noite.
Vários hospitais de Gaza recusaram a ordem de evacuação e continuam abertos, mas estão com cada vez mais pressão. O número de vitimas não para de aumentar e faltam médicos, material e medicamentos.
Este conflito já fez mais de dois mil e duzentos mortos em Gaza, 1300 em Israel. As autoridades de Gaza falam em 10 mil pessoas feridas, e as israelitas em quase três mil. São os dados mais recentes, de um balanço que vai continuar a agravar-se.
Israel ameaça entrar na Faixa de Gaza para um operação militar sem precedentes. Israel diz que o Hamas tenta impedir a saída de civis para o sul da Faixa de Gaza.
O conselheiro da segurança nacional do Governo de Israel reconheceu hoje "erros" nos serviços de inteligência nos ataques perpetrados no passado sábado pelo movimento islamita do Hamas.
"É um erro meu e reflete os erros de todos aqueles que realizam as avaliações" nos serviços de inteligência, afirmou Tzachi Hanegbi, em conferência de imprensa.
"Pensavámos realmente que o Hamas tinha aprendido a lição" depois da última guerra contra Israel, em 2021, acrescentou.
Hanegbi também rejeitou qualquer conversa sobre uma troca de prisioneiros com o Hamas.
"Não é possível negociar com um inimigo que jurámos aniquilar", disse.
O grupo islamita Hamas lançou há uma semana um ataque surpresa contra Israel com milhares de foguetes e a incursão de milicianos armados por terra, mar e ar.
Em resposta, Israel bombardeou a partir do ar várias infraestruturas do Hamas na Faixa de Gaza e impôs um cerco total ao território com corte de abastecimento de água, combustível e eletricidade.
Os ataques já provocaram milhares de mortos e feridos nos dois territórios.
I stand with you, the British Jewish community, and I will do everything I possibly can to protect you.
— Rishi Sunak (@RishiSunak) October 14, 2023
To those trying to stir up tensions online and on our streets with intimidating behaviour and shameful antisemitism, I say this:
Not here. Not in Britain. Not in our country.
Os repórteres da RTP em Jerusalém revelaram que um canal de televisão israelita anunciou que a ofensiva de Israel sobre a Faixa de Gaza pode estar para acontecer ainda esta noite. De acordo com o exército israelita, os preparativos estão prontos.
Milhares de soldados de infantaria e centenas de blindados israelitas concentraram-se hoje nos arredores de Gaza apesar de se desconhecerem ainda os detalhes da esperada invasão terrestre do enclave.
"Não importa quanto tempo possa demorar e não interessa o que temos de fazer. Vamos cumprir a nossa missão e vamos destruir o Hamas", disse à Lusa o comandante de um tanque que aguarda ordens num dos locais perto de Gaza onde se concentram as forças de Israel.
"Penso que tudo isto foi provocado pela grande confusão que começou com um grande ataque do Hamas. Agora, a nossa missão e o nosso objetivo é voltar a ter o nosso país de volta. Este é o nosso país, temos de nos defender e agora o que nós queremos é atingir e destruir completamente o Hamas", diz o mesmo oficial de 33 anos, que falou sob a condição de anonimato.
A agência Lusa acompanhou hoje a instalação de uma unidade de blindados, acompanhados por forças de infantaria perto da Faixa de Gaza.
Integrados nas Forças Armadas encontram-se milhares de reservistas, a maior parte jovens que foram incorporados após o ataque de grande envergadura do Hamas na semana passada.
"Nós estamos aqui. Este ataque do Hamas (07 de outubro) mudou a mentalidade das pessoas. Antes, metade das pessoas (em Israel) pensavam de uma maneira e a outra metade pensava de forma contrária, mas agora a situação é diferente. Agora estamos unidos e reforçados", diz o oficial quando questionado sobre a questão palestiniana.
Além de tanques, esta força blindada de grandes dimensões é acompanha de veículos de transporte de tropas e carros de apoio direto aos soldados.
Nas regiões a norte e a leste de Gaza, a circulação de veículos militares intensificou-se e as unidades de polícia especial controlam as estradas sendo que alguns pontos estão mesmo bloqueados.
"Estamos preparados, estamos motivados. Temos a população que é o mais importante. Temos armamento. Temos o que é preciso", acrescenta o militar.
No interior do perímetro militar as tripulações dos tanques trabalham na montagem de equipamento enquanto as companhias de infantaria "garantem segurança" à zona de acesso militar restrito.
Hoje, uma semana após o ataque do movimento islâmico que controla Gaza, os bombardeamentos de artilharia de campanha de Israel intensificaram-se sobretudo contra a zona central do enclave.
O Hamas, por outro lado, demonstrou capacidade de fogo disparando vários foguetes sobretudo contra a cidade de Sderot sendo que alguns projéteis foram também lançados contra Ashknot, junto à costa, a norte de Gaza.
Os militares falam de unidade e de alcançar a paz através da guerra e acusam o Hamas de ter feito "explodir" a guerra.
"Queremos o nosso país com paz e amor. Nós não queremos guerra. Não desejamos guerra, mas as coisas são o que são", concluí o militar.
Mais à frente, a tripulação de um outro blindado junta-se para gritar "canções de guerra" e palavras de "louvor" às Forças Armadas.
Ao lado, sentada na torre de um tanque uma militar com os cabelos muito compridos fumava um cigarro enquanto encara a troca de fogo em Gaza. Quando acabou o cigarro, a soldado enrolou outro cigarro e continuou a olhar para o mesmo sítio.
Mohammed Saber - EPA
Neste momento, as comunicações com Gaza são muito difíceis. Mas, é a partir daquele território que uma jovem jornalista palestiniana tem publicado tudo aquilo que tem vivido.
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, visitou hoje os `kibutz` de Beeri e Kfar Azza, na primeira visita desde o massacre cometido pelo Hamas contra os seus habitantes.
Na visita à porta fechada aos `kibutz` (antigas aldeias agrícolas coletivistas), Netanyahu viu as casas destruídas tanto pelos ataques das milícias do Hamas como pelos mísseis lançados a partir da Faixa de Gaza e reuniu-se com os militares israelitas na zona, incluindo o comandante da Brigada Paraquedista, coronel Ami Biton, relata o jornal Yedioth Aharonoth.
No seu encontro com os militares, Netanyahu disse aos soldados que "a continuação da ofensiva [contra o Hamas] está em curso" quando se aguarda uma possível incursão terrestre em grande escala na Faixa de Gaza, a primeira desde a operação Chumbo Fundido, em 2008.
A visita de Netanyahu durante um novo alerta de mísseis no centro do país. O Hamas também anunciou um novo ataque contra o aeroporto internacional Ben Gurion e uma nova descarga foguetes contra Ashdod e Ashkelon, sem relatos de vítimas até agora.
O Governo israelita tem sido alvo de duras críticas por parte da oposição, que denunciou a total falta de preparação das autoridades face ao ataque sem precedentes do Hamas. Neste momento, Israel está sob um Governo de emergência por acordo entre Netanyahu e o agora ministro sem pasta Benny Gantz, que também visitou as cidades do sul e prometeu fazer todo o possível para encontrar os desaparecidos e raptados pelo Hamas.
"Sei que leva tempo e que a realidade é difícil e indescritível. Investiremos todos os esforços possíveis em todos os canais possíveis", declarou Gantz.
O grupo islamita Hamas lançou há uma semana um ataque surpresa contra Israel com milhares de foguetes e a incursão de milicianos armados por terra, mar e ar.
Em resposta, Israel bombardeou a partir do ar várias infraestruturas do Hamas na Faixa de Gaza e impôs um cerco total ao território com corte de abastecimento de água, combustível e eletricidade.
Os ataques já provocaram milhares de mortos e feridos nos dois territórios.
Nas últimas horas, um ultimato israelita à população do norte de Gaza provocou a fuga de centenas de milhares de habitantes de uma região que conta com 1,1 milhões de pessoas, ou seja, metade da população total do enclave, devido ao receio de uma iminente incursão terrestre em grande escala do exército israelita.
I spoke with @UN SG @antonioguterres following my visit & contacts with regional leaders.
— Ursula von der Leyen (@vonderleyen) October 14, 2023
The EU will be tripling its humanitarian aid for vulnerable civilians in Gaza and the wider region.
We will redouble efforts to ensure this support reaches those who need it.…
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— Benjamin Netanyahu - ?????? ?????? (@netanyahu) October 14, 2023
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As autoridades egípcias recusaram hoje a entrada de estrangeiros que vivem na Faixa de Gaza no seu país, a menos que seja autorizada a entrada de ajuda humanitária no enclave palestiniano, que está à beira de uma catástrofe humanitária.
De acordo com a agência EFE, e tendo por base fontes da televisão egípcia Al Qahera News, próxima dos serviços secretos egípcios, o Egito recusou a passagem de estrangeiros vindos de Gaza, um pedido feito por vários países, depois de não se ter chegado a acordo para permitir a entrada de ajuda para os 2,2 milhões de pessoas que vivem naquele território.
Segundo testemunhos citados pelos mesmos meios de comunicação, um grupo indeterminado de estrangeiros esperou durante várias horas no posto fronteiriço sem qualquer resposta das autoridades egípcias.
De facto, esta manhã, as autoridades egípcias começaram a colocar blocos de cimento à volta da fronteira com Gaza e a reforçar a segurança face ao receio de ataques ou possíveis tentativas de entrada no Egito a partir da Faixa de Gaza, segundo fontes de segurança egípcias que pediram anonimato, embora o Governo egípcio não tenha comentado oficialmente esta ação.
A decisão do Egito é motivada pelo receio de um êxodo em massa, depois de Israel ter feito na sexta-feira um ultimato à população de Gaza para se deslocar do norte da Faixa para o sul, o que poderia levar a cenas semelhantes às vividas na guerra de Gaza de 2009, que durou três semanas e levou muitos cidadãos palestinianos a tentar invadir a fronteira em busca de refúgio.
Rafah é a única saída da Faixa de Gaza que não é controlada por Israel e a única via de entrada de ajuda humanitária no enclave.
As autoridades egípcias queixaram-se nos últimos dias de que as imediações da passagem de Rafah foram bombardeadas por Israel, o que provocou interrupções nas operações na passagem, embora o Cairo afirme que a passagem continua aberta ao "tráfego", mas sem dar mais pormenores.
O grupo islamita Hamas lançou há uma semana um ataque surpresa contra Israel com milhares de foguetes e a incursão de milicianos armados por terra, mar e ar.
Em resposta, Israel bombardeou a partir do ar várias infraestruturas do Hamas na Faixa de Gaza e impôs um cerco total ao território com corte de abastecimento de água, combustível e eletricidade.
Os ataques já provocaram milhares de mortos e feridos nos dois territórios.
O Egipto, Israel e os Estados Unidos concordaram em permitir que os estrangeiros em Gaza passem pelo posto fronteiriço de Rafah para o Egipto, segundo um alto funcionário egípcio.
O responsável adiantou hoje que Israel concordou em não atacar as áreas por onde os estrangeiros passariam ao sair do território palestiniano cercado.
O Qatar esteve também envolvido nas negociações e os participantes receberam igualmente a concordância dos grupos militantes palestinianos, Hamas e Jihad Islâmica.
Uma outra fonte egípcia do posto de passagem de Rafah disse ter recebido instruções para reabrir o posto hoje à tarde para os estrangeiros provenientes de Gaza.
O alto funcionário egípcio acrescentou que estão a decorrer negociações para permitir a entrega de ajuda humanitária a Gaza através do posto de controlo.
Ambas as fontes falaram à agência Associated Press sob condição de anonimato, por não estarem autorizados a prestar informações aos meios de comunicação social.
Israel ordenou uma retirada em massa dos palestinianos do norte da Faixa de Gaza.
Os palestinianos tentaram hoje sair do norte da Faixa de Gaza, depois de os militares israelitas terem ordenado a deslocação de quase metade da população para sul e terem feito incursões terrestres.
Israel renovou os apelos nas redes sociais e em panfletos lançados do ar para que cerca de um milhão de habitantes de Gaza se desloquem para sul, enquanto o Hamas exortou as pessoas a permanecerem nas suas casas.
A ONU e os grupos de ajuda humanitária afirmaram que um êxodo tão rápido provocaria um sofrimento humano indescritível, com doentes hospitalizados e outras pessoas incapazes de se deslocarem.
O grupo islamita Hamas lançou há uma semana um ataque surpresa contra Israel com milhares de foguetes e a incursão de milicianos armados por terra, mar e ar.
Em resposta, Israel bombardeou a partir do ar várias infraestruturas do Hamas na Faixa de Gaza e impôs um cerco total ao território com corte de abastecimento de água, combustível e eletricidade.
Os ataques já provocaram milhares de mortos e feridos nos dois territórios.
A diretora-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI), Kristalina Georgieva, salientou hoje a necessidade de encontrar formas de evitar a morte de civis em Gaza e desejou que a paz regresse em breve à região.
Numa conferência de imprensa após a reunião do Comité Monetário e Financeiro Internacional, Georgieva condenou a tragédia vivida em Israel no último fim de semana e sublinhou a necessidade de prevenir a perda de vidas civis em Gaza.
O exército israelita informou a população do norte da Faixa de Gaza que tinha até às 16:00 locais (13h:00 em Lisboa) para se deslocar para o sul do enclave através de estradas específicas que, segundo Georgieva, não seriam bombardeadas até essa hora.
A diretora do FMI disse que é ainda muito cedo para avaliar o impacto económico do conflito, mas acentuou que se trata de mais uma fonte de incerteza para a economia mundial, afetando os preços e os mercados.
Israel fez um ultimato à população do norte da Faixa de Gaza para que se retirasse até às 14h00, prazo que já foi ultrapassado. Impedidos de sair estão feridos e doentes hospitalizados, que não têm instalações de saúde para onde ir no sul de Gaza.
O ministro dos Negócios Estrangeiros admitiu hoje que há "um pequeno número" de portugueses em Gaza e afirmou estar em contacto com Israel e o Egito para que possam deixar a zona.
"Temos a indicação de um pequeno número de portugueses em Gaza, portugueses e familiares não portugueses, mas familiares. Já transmitimos essa informação às autoridades egípcias e israelitas e estamos naturalmente expectantes quanto à possibilidade de saída dessas pessoas de Gaza", disse, em entrevista ao TVI Jornal.
João Gomes Cravinho não precisou o número exato de portugueses que estão em Gaza, cercada pelas forças armadas israelitas e de onde estão a fugir milhares de pessoas, nem precisou se há algum plano de retirada.
Gomes Cravinho disse que, "neste momento, a saída de Gaza depende das autoridades egípcias e israelitas" e Portugal está em contacto.
"O que nós podemos fazer neste momento é falar com os egípcios e israelitas e é isso que temos vindo a fazer", sublinhou o ministro português.
A agência Associated Press noticiou hoje, citando uma autoridade egípcia, que o Cairo, Telavive e Washington alcançaram um acordo para permitir que os estrangeiros em Gaza possam atravessar a fronteira para o Egito, o que poderá acontecer ainda hoje à tarde.
Em Londres, milhares de pessoas saíram à rua em defesa do povo palestiniano. Um protesto com exigências dirigidas ao primeiro-ministro britânico, como constatou a correspondente da RTP, Rosário Salgueiro.
Um jornalista morreu e outros seis ficaram feridos na sequência de um bombardeamento das forças israelitas contra o sul do Líbano. Os rockets atingiram uma área aberta, onde as equipas de jornalistas estavam perfeitamente visíveis e identificadas.
Uma semana de guerra já provocou 3.500 mortos e os números vão continuar a aumentar. Nem Hamas nem Telavive mostram sinais de cedência.
Várias agências das Nações Unidas alertaram hoje para o agravamento da situação na Faixa de Gaza e pediram o levantamento urgente do cerco para permitir levar ajuda humanitária e responder a uma situação catastrófica.
Segundo a Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina no Próximo Oriente (UNRWA), mais de dois milhões de pessoas na Faixa de Gaza estão a ficar sem água potável, uma vez que Israel impede a entrada de ajuda humanitária no enclave.
"Tornou-se uma questão de vida ou de morte. É imperativo: O combustível tem de ser entregue agora em Gaza para que haja água disponível para dois milhões de pessoas", afirmou o Comissário Geral da UNRWA, Philippe Lazzarini, num comunicado.
E acrescentou: "O combustível é a única forma de as pessoas terem água potável. Caso contrário, as pessoas começarão a morrer de desidratação grave, incluindo crianças pequenas, idosos e mulheres. A água é atualmente a última tábua de salvação que resta. Apelo a que o cerco à assistência humanitária seja levantado agora", disse o representante da UNRWA.
Por seu lado, a Organização Mundial de Saúde (OMS) anunciou hoje que o material médico necessário para satisfazer as necessidades de 300.000 pessoas na Faixa de Gaza foi transportado para um aeroporto egípcio perto do enclave palestiniano, enquanto se aguarda o acesso humanitário.
Segundo a OMS, o material poderá ser entregue logo que seja estabelecido o acesso humanitário através do posto fronteiriço de Rafah com o Egito, no sul da Faixa de Gaza.
Um avião transportando 78 m3 de equipamento do centro logístico da agência da ONU no Dubai aterrou no aeroporto de El-Arich, no Egito, informou a OMS em comunicado.
"A cada hora que passa com o equipamento estacionado no lado egípcio da fronteira, raparigas e rapazes, mulheres e homens, especialmente os vulneráveis e deficientes, continuarão a morrer, enquanto o equipamento que os pode salvar está a menos de 20 km de distância", continuou a OMS.
Este equipamento cobre "as necessidades de 300.000 pessoas", incluindo mulheres grávidas. Inclui equipamento para tratar 1.200 feridos e 1.500 pessoas que sofrem de problemas cardíacos, hipertensão, diabetes e problemas respiratórios.
O Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) alertou que centenas de milhares de crianças em Gaza se encontram numa situação "catastrófica" após uma semana de contra-ataques israelitas ao enclave palestiniano, em resposta à ofensiva lançada pelo Hamas no passado sábado.
"As crianças e as famílias de Gaza ficaram praticamente sem alimentos, água, eletricidade, medicamentos e acesso seguro aos hospitais, após dias de hostilidades e cortes em todas as vias de abastecimento", denuncia a UNICEF.
Para a diretora-geral da UNICEF, Catherine Russell, "a situação é catastrófica, com bombardeamentos incessantes e um aumento maciço da deslocação de crianças e famílias". Russell apela a "um cessar-fogo imediato e ao acesso humanitário como prioridades máximas para permitir que as crianças e as famílias de Gaza recebam a tão necessária ajuda".
A UNICEF estima que mais de 423.000 pessoas já fugiram das suas casas em Gaza para procurar refúgio em escolas ou hospitais e algumas instalações educativas foram danificadas pelos ataques.
Israel alargou o prazo do ultimato para a população de Gaza se deslocar para sul. Têm agora até às 16h00 locais, 14h00 em Portugal continental. A invasão terrestre está iminente.
Teerão pediu hoje a Israel para cessar os ataques a Gaza, alertando que a guerra se pode estender a outras partes do Médio Oriente se o Hezbollah se juntar à batalha e fazer com que Israel sofra "um enorme terramoto".
Em declarações aos jornalistas em Beirute, o ministro dos Negócios Estrangeiros do Irão, Hossein Amirabdollahian, disse que o grupo xiita libanês Hezbollah tomou em consideração todos os cenários de uma guerra e que Israel deve parar os ataques a Gaza o mais rapidamente possível.
Israel considera o Hezbollah a sua ameaça imediata mais grave, estimando que o movimento tenha cerca de 150.000 foguetes e mísseis, incluindo mísseis guiados com precisão que podem atingir qualquer ponto de Israel.
O grupo, que conta com milhares de combatentes e participou no conflito de 12 anos na Síria, também possui diferentes tipos de `drones` militares.
Os combatentes do Hezbollah têm estado em alerta máximo ao longo das fronteiras do Líbano com Israel, na sequência do ataque de sábado passado do grupo islamita palestiniano Hamas, que causou a morte de centenas de civis e soldados israelitas.
No sábado, o Exército israelita afirmou que um ataque de um drone israelita ao longo da fronteira com o Líbano matou uma "célula" que estava a tentar infiltrar-se em Israel.
Na sexta-feira, o Hezbollah afirmou que os seus combatentes dispararam vários foguetes contra quatro posições israelitas ao longo da fronteira.
Amirabdollahian disse que se encontrou com o líder do Hezbollah, Sayyed Hassan Nasrallah, que o informou sobre as condições do grupo no Líbano.
"Eu conheço os cenários que o Hezbollah colocou em prática", disse Amirabdollahian. "Qualquer passo que a resistência (Hezbollah) dê causará um enorme terramoto na entidade sionista".
Amirabdollahian acrescentou: "Quero avisar os criminosos de guerra e aqueles que apoiam esta entidade antes que seja tarde demais para parar os crimes contra os civis em Gaza, porque pode ser tarde demais em poucas horas".
De olho no Hezbollah, o Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, avisou outros atores do Médio Oriente para não se juntarem ao conflito, enviou navios de guerra americanos para a região e prometeu apoio total a Israel.
O ministro dos Negócios Estrangeiros do Irão disse que vai contactar os responsáveis da ONU no Médio Oriente porque "ainda há uma oportunidade de trabalhar numa iniciativa (para acabar com a guerra), mas amanhã poderá ser tarde demais".
A possibilidade de uma nova frente no Líbano traz de volta memórias de uma guerra feroz de um mês entre o Hezbollah e Israel em 2006.
Em várias cidades do mundo têm decorrido manifestações para apelar à paz no Médio Oriente e a favor da causa palestiniana.
A Arábia Saudita, `peso pesado` no Médio Oriente, suspendeu as conversações sobre uma possível normalização das relações com Israel, numa altura em que Telavive está em guerra contra o Hamas, disse hoje fonte próxima do governo saudita.
Segundo a fonte, que avançou a informação à agência noticiosa France-Presse (AFP), o reino "decidiu suspender as conversações sobre uma eventual normalização com Israel e informou os responsáveis norte-americanos".
A informação surge numa altura em que o secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, se encontra em Riade no âmbito de uma digressão regional.
Os esforços desenvolvidos nos últimos meses pela administração americana de Joe Biden para encorajar uma aproximação entre Israel e a Arábia Saudita foram postos em causa pela guerra entre Israel e o Hamas, desencadeada a 07 de outubro por um ataque surpresa e sem precedentes do movimento islamita palestiniano em território israelita.
Desde esse ataque, foram mortos pelo menos 1.300 israelitas, na sua maioria civis.
Em resposta, o exército israelita levou a cabo ataques devastadores na Faixa de Gaza, controlada desde 2007 pelo Hamas (grupo considerado terrorista pela União Europeia (UE) e pelos Estados Unidos), tendo morrido já cerca de 1.900 palestinianos, na sua maioria civis, incluindo 614 crianças, segundo as autoridades locais.
Na sexta-feira, enquanto milhares de palestinianos fugiam do norte da Faixa de Gaza na sequência de uma ordem de Israel, Riade rejeitou "categoricamente" qualquer deslocação da população de Gaza e condenou o bombardeamento de "civis indefesos".
Após uma visita de solidariedade a Israel e deslocações a vários países árabes, Blinken chegou à Arábia Saudita na sexta-feira à noite. Na visita, o secretário de Estado norte-americano sublinhou a necessidade de proteger os civis palestinianos, afirmando simultaneamente o direito de Israel a defender-se.
Mais de 1.300 edifícios foram completamente destruídos na Faixa de Gaza, anunciou hoje a ONU, após uma semana de intensos bombardeamentos pelas forças israelitas.
Segundo o Gabinete de Coordenação dos Assuntos Humanitários da ONU (OCHA), que cita dados do Ministério das Obras Públicas de Gaza, foram destruídos 1.324 edifícios residenciais e não residenciais, num total de 5.540 habitações, enquanto 3.750 outras casas foram danificadas a ponto de se tornarem inabitáveis.
O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, afirmou na sexta-feira que os atuais ataques a Gaza são apenas "o começo", numa altura em que Israel procura retaliar contra o sangrento ataque do Hamas de 07 de outubro, lançado a meio do Sabat, o período de descanso semanal dos judeus, e no último dia do feriado de Sukkot.
Centenas de combatentes do Hamas infiltraram-se em Israel em veículos, por via aérea e marítima, matando mais de mil civis na rua e em residências, espalhando o terror sob um dilúvio de foguetes.
Durante o ataque, que deixou o país atónito, os milicianos do Hamas, movimento islamita considerado terrorista pela União Europeia (UE) e pelos Estados Unidos, raptaram dezenas de reféns israelitas, estrangeiros e cidadãos com dupla nacionalidade, que o grupo islamita, que controla Gaza desde 2007, ameaça executar.
O Ministério da Saúde palestiniano declarou que pelo menos 1.900 habitantes de Gaza, na sua maioria civis, e mais de 600 crianças, foram mortos nos ataques israelitas no enclave densamente povoado.
A ONU está a tentar contabilizar o número de pessoas deslocadas das suas casas na Faixa de Gaza, com mais de 423.000 registadas no final de quinta-feira.
Israel avisou que 1,1 milhões de pessoas que vivem no norte do enclave devem deslocar-se rapidamente para o sul, antes de uma esperada ofensiva terrestre.
Vários milicianos foram mortos hoje de manhã numa tentativa de infiltração em Israel a partir do Líbano que foi frustrada pelo Exército, anunciou um porta-voz do Exército israelita.
"Há algumas horas, soldados do Exército israelita identificaram um comando terrorista que tentava entrar em território israelita a partir do Líbano. Um drone atingiu este comando e matou vários terroristas", declarou o porta-voz em comunicado.
O grupo islamita Hamas, que controla a Faixa de Gaza desde 2007 e é classificado como terrorista pela União Europeia, Estados Unidos e Israel, lançou no sábado passado um ataque surpresa contra Israel com o lançamento de milhares de foguetes e a incursão de milicianos armados por terra, mar e ar.
Em resposta, Israel bombardeou a partir do ar várias infraestruturas do Hamas na Faixa de Gaza e impôs um cerco total ao território com corte de abastecimento de água, combustível e eletricidade.
Os ataques já provocaram milhares de mortos e feridos nos dois territórios.
O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, afirmou que Israel está "em guerra" com o Hamas.
Uma forte barragem de foguetes do movimento islamita Hamas foi disparada há instantes contra a zona ocidental da cidade de Sderot, a dois quilómetros da Faixa de Gaza, não tendo causado vítimas.
A maior parte dos foguetes foi intercetada pelo escudo de defesa de Israel, mas muito próximo de um ponto onde se encontram postos de patrulha das Forças Israelitas.
Os disparos do Hamas foram efetuados no dia em que se assinala uma semana após o ataque de grande envergadura do Hamas contra a população israelita, no passado dia 07 de outubro.
Hoje, a cidade de Sderot que faz fronteira com Gaza está mais deserta do que nos últimos dias, com unidades especiais das forças de segurança mais presentes, sobretudo na periferia e na região mais perto do enclave.
Na sexta-feira, o primeiro-ministro de Israel ameaçou destruir o Hamas numa mensagem transmitida pela televisão nacional, durante o prazo imposto para a retirada de um milhão de civis de Gaza.
"Isto é apenas o começo (...) Terminaremos esta guerra mais fortes do que nunca", disse Benjamin Netanyahu sem fornecer mais detalhes sobre a eventual ofensiva terrestre em Gaza.
"Estamos a atingir os nossos inimigos com uma força sem precedentes e, sublinho, isto é apenas o começo. Os nossos inimigos só agora começaram a pagar o preço. Não vou detalhar os nossos planos, mas digo-vos que isto é apenas o começo", acrescentou.
Na sexta-feira, as forças israelitas começaram a concentrar blindados em Sderot.
O movimento islamita Hamas, que controla a Faixa de Gaza desde 2007 e é classificado como terrorista pela União Europeia, Estados Unidos e Israel, lançou no sábado passado um ataque surpresa contra Israel com o lançamento de milhares de foguetes e a incursão de milicianos armados por terra, mar e ar.
Em resposta, Israel bombardeou a partir do ar várias infraestruturas do Hamas na Faixa de Gaza e impôs um cerco total ao território com corte de abastecimento de água, combustível e eletricidade.
Os ataques já provocaram milhares de mortos e feridos nos dois territórios.
O chefe da diplomacia europeia, Josep Borrell, afirmou hoje que a ordem israelita para retirar mais de um milhão de pessoas do norte de Gaza num único dia era "totalmente impossível de implementar".
Na sexta-feira, Israel ordenou a retirada de "todos os civis" da cidade de Gaza para o sul, no prazo de 24 horas, antes de uma ofensiva terrestre contra o movimento islamita Hamas, em retaliação ao ataque mais mortífero da história de Israel, há exatamente uma semana.
Aquele prazo terminou às 04:00 (hora de Lisboa).
"Enquanto representante da posição oficial da União Europeia, afirmo que a ordem de evacuação é totalmente, totalmente impossível de aplicar", afirmou Borrell numa conferência de imprensa no último dia da sua visita de três dias a Pequim.
"Imaginar que um milhão de pessoas podem ser deslocadas em 24 horas, numa situação como a de Gaza, só pode resultar numa crise humanitária", acrescentou.
Na sexta-feira, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, disse ao primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, que a Europa estava "ao lado de Israel", que tem "o direito de se defender" face às "atrocidades cometidas pelo Hamas".
Josep Borrell também sublinhou que Israel tem obrigações ao abrigo do direito internacional.
"A posição é clara", afirmou Borrell. "Defendemos o direito de Israel a defender-se (...). Mas, como qualquer direito, tem um limite. E esse limite é o direito internacional".
O Hamas lançou no sábado passado um ataque surpresa contra Israel com o lançamento de milhares de foguetes e a incursão de milicianos armados por terra, mar e ar.
Em resposta, Israel bombardeou a partir do ar várias infraestruturas do Hamas na Faixa de Gaza e impôs um cerco total ao território com corte de abastecimento de água, combustível e eletricidade.
Os ataques já provocaram milhares de mortos e feridos nos dois territórios.
O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, afirmou que Israel está "em guerra" com o Hamas, no poder em Gaza desde 2007 e considerado uma organização terrorista pelos Estados Unidos, UE e Israel, bem como por outros países.
A Faixa de Gaza, um enclave pobre e pequeno, com 2,3 milhões de habitantes, há vários anos sob um bloqueio terrestre, está agora sob cerco, com o abastecimento de água, eletricidade e alimentos cortado por Israel.
Josep Borrell afirmou que a única estratégia viável a longo prazo é a criação de um Estado palestiniano independente e reconhecido internacionalmente.
Um responsável do movimento de resistência islâmica Hamas foi morto nas últimas 24 horas pela força aérea israelita, anunciou hoje um porta-voz militar.
"Durante uma operação da força áerea nas últimas 24 horas, bases do comando da organização terrorista Hamas foram atingidas. Durante esta operação Murad Abu Murad, chefe das operações aéreas [do Hamas] na cidade de Gaza, responsável de grande parte da ofensiva mortífera lançada no sábado [passado] contra Israel, foi abatido", indicou, em comunicado. O grupo islamita Hamas lançou no sábado passado um ataque surpresa contra Israel com o lançamento de milhares de foguetes e a incursão de milicianos armados por terra, mar e ar.
Em resposta, Israel bombardeou a partir do ar várias infraestruturas do Hamas na Faixa de Gaza e impôs um cerco total ao território com corte de abastecimento de água, combustível e eletricidade.
Os ataques já provocaram milhares de mortos e feridos nos dois territórios.
O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, afirmou que Israel está "em guerra" com o Hamas, no poder em Gaza desde 2007 e considerado uma organização terrorista pelos Estados Unidos, UE e Israel, bem como por outros países.
Na sexta-feira, Israel deu um prazo de 24 horas para a retirada de civis do norte da Faixa de Gaza, incluindo a cidade de Gaza, para sul, o que implica a movimentação de mais de 1 milhão de pessoas e sugere uma iminente operação terrestre. O prazo terminou pelas 04:00 (hora em Lisboa).
As autoridades israelitas registaram mais de 1.300 mortos e 3.000 feridos desde o início da ofensiva do Hamas, apoiada pelo Hezbollah libanês e pelo ramo palestiniano da Jihad Islâmica.
Do lado palestiniano, o Ministério da Saúde confirmou que, em Gaza, os ataques da retaliação israelita fizeram pelo menos 1.799 mortos e mais de 7.000 feridos, tendo também registado 47 mortos e perto de 600 feridos na Cisjordânia.
O exército de Israel indicou que mil combatentes do Hamas foram mortos em confrontos com as forças de segurança em território israelita.
Um grupo de jornalistas da BBC, que cobria o ataque do Hamas a Israel, foi agredido e detido, depois de a polícia os ter mandado parar na cidade israelita de Telavive.
Muhannad Tutunji, Haitham Abudiab e a equipa árabe da BBC dirigiam-se para um hotel quando o carro foi intercetado, foram arrastados para fora do veículo - marcado com o símbolo da televisão com fita vermelha - revistados e empurrados contra uma parede, informou a própria BBC.
Tutunji e Abudiab defenderam que se identificaram como jornalistas da BBC e mostraram à polícia os cartões de identificação de imprensa.
Enquanto tentava filmar o incidente, Tutunji alegou que o telemóvel foi atirado ao chão e foi atingido no pescoço.
"Uma das nossas equipas árabes da BBC News destacada em Telavive, num veículo claramente identificado como sendo da comunicação social, foi detida e agredida pela polícia israelita ontem [sexta-feira] à noite. Os jornalistas devem poder informar livremente sobre o conflito entre Israel e Gaza", afirmou um porta-voz da BBC.
O grupo islamita Hamas lançou no sábado passado um ataque surpresa contra Israel com o lançamento de milhares de foguetes e a incursão de milicianos armados por terra, mar e ar.
Em resposta, Israel bombardeou a partir do ar várias infraestruturas do Hamas na Faixa de Gaza e impôs um cerco total ao território com corte de abastecimento de água, combustível e eletricidade.
Os ataques já provocaram milhares de mortos e feridos nos dois territórios.
O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, afirmou que Israel está "em guerra" com o Hamas, no poder em Gaza desde 2007 e considerado uma organização terrorista pelos Estados Unidos, UE e Israel, bem como por outros países.
Na sexta-feira, Israel deu um prazo de 24 horas para a retirada de civis do norte da Faixa de Gaza, incluindo a cidade de Gaza, para sul, o que implica a movimentação de mais de 1 milhão de pessoas e sugere uma iminente operação terrestre. O prazo terminou pelas 04:00 (hora em Lisboa).
As autoridades israelitas registaram mais de 1.300 mortos e 3.000 feridos desde o início da ofensiva do Hamas, apoiada pelo Hezbollah libanês e pelo ramo palestiniano da Jihad Islâmica.
Do lado palestiniano, o Ministério da Saúde confirmou que, em Gaza, os ataques da retaliação israelita fizeram pelo menos 1.799 mortos e mais de 7.000 feridos, tendo também registado 47 mortos e perto de 600 feridos na Cisjordânia.
O exército de Israel indicou que mil combatentes do Hamas foram mortos em confrontos com as forças de segurança em território israelita.