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Guerra no Médio Oriente. A escalada do conflito ao minuto

Guerra no Médio Oriente. A escalada do conflito ao minuto

por Carlos Santos Neves - RTP

Depois de ter confirmado a morte do líder do Hamas, Yahya Sinwar, na Faixa de Gaza, o Governo israelita tornou a criticar o secretário-geral das Nações Unidas, sublinhando que António Guterres "não saudou a eliminação do arquiterrorista". Acompanhamos aqui, ao minuto, o evoluir da situação.

Emissão da RTP3


Amir Cohen - Reuters

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Momento-Chave
por RTP

Kremlin "preocupado" com palestinianos

O Kremlin manifestou preocupação com "consequências para a população civil" após a morte do líder do Hamas, Yahya Sinwar.
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Momento-Chave
"Não saudou" morte de Sinwar
por RTP

Israel insiste em criticar António Guterres

O ministro israelita dos Negócios Estrangeiros israelita, Israel Katz, criticou esta sexta-feira o secretário-geral da ONU, António Guterres, por "não ter saudado a eliminação do arquiterrorista Yahya Sinwar".

"Tal como se recusou a declarar o Hamas uma organização terrorista após o massacre de 7 de outubro, Guterres segue uma agenda extremamente anti-Israel e antijudaica", escreve o governante israelita no X.


Katz reitera ainda que António Guterres é persona non grata em Israel.

O secretário-geral da ONU remeteu, na quinta-feira, uma mensagem de agradecimento à Força Interina das Nações Unidas para o Líbano (UNIFIL), avisando que atacar capacetes azuis "pode constituir crime de guerra": "Os ataques contra as forças de manutenção da paz das Nações Unidas são completamente inaceitáveis. Violam o Direito Internacional e o direito humanitário internacional e podem constituir um crime de guerra".
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Morte de Yahya Sinwar
por RTP

Netanyahu reúne-se com ministros e chefes de agências de segurança

A notícia é avançada pelo diário Haaretz. O primeiro-ministro israelita deverá reunir-se ao final da manhã, no quartel militar de Kirya, em Telavive, com membros do seu Executivo e responsáveis por agências de segurança. Em discussão estará a estratégia a seguir após a morte de Yahya Sinwar, líder do Hamas, abatido em Rafah.

Sinwar foi o arquiteto do ataque de 7 de outubro no sul de Israel, que provocou 1.200 mortos e levou à captura de quase 250 reféns.

As autoridades israelitas dizem que o líder do Hamas foi encontrado por soldados de infantaria que patrulhavam Tal El Sultan, no sul da Faixa de Gaza, na quarta-feira.
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Hezbollah
por RTP

Movimento xiita libanês reivindica ataque ao norte de Israel

Na plataforma de mensagens Telegram, o Hezbollah afirma que a sua artilharia visou já esta manhã a zona costeira de Zvulun, a norte da cidade portuária israelita de Haifa, com uma "grande salva de rockets".
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Jabalia
por RTP

Crianças entre 28 mortos na escola Abu Hussein

Responsáveis dos serviços de saúde da Faixa de Gaza, citados na edição digital do jornal britânico The Guardian, confirmam 28 mortos no ataque israelita de quinta-feira que atingiu a escola Abu Hussein, no campo de refugiados de Jabalia. Entre as vítimas estão várias crianças e médicos.

O vice-diretor da Agência das Nações Unidas para os Refugiados Palestinianos, Sam Rose, afirmou já esta manhã, na BBC, que o Estado hebraico deve fazer mais para proteger civis que "não têm para onde ir". E apelou a uma investigação independente ao ataque em Jabalia, a última de uma série de ações que visaram escolas da UNRWA.
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Ponto de situação
por RTP

"Espírito de resistência". A reação do Irão à morte do líder do Hamas

  • A missão do Irão nas Nações Unidas afirma que a morte do líder do Hamas, abatido pelas forças israelitas em Rafah, no sul da Faixa de Gaza, acabará por reforçar o "espírito de resistência" ao Estado hebraico. Yahya Sinwar foi aparentemente abatido em combate;


  • "Quando os muçulmanos olharam para o mártir Sinwar no campo de batalha - equipado para o combate e em espaço aberto, não num esconderijo, a enfrentar o inimigo - o espírito de resistência vai ser reforçado. Ele tornar-se-á um modelo para os jovens e as crianças, que vão continuar o seu caminho para a libertação da Palestina. Enquanto a ocupação e a agressão existirem, a resistência vai perdurar, pois o mártir continua vivo e a ser uma fonte de inspiração", escreveu a missão iraniana na ONU na rede social X;


  • As Forças de Defesa de Israel divulgaram imagens de drone do dirigente do movimento radical palestiniano, considerado o cabeçilha do ataque de 7 de outubro de 2023, aparentemente ferido num braço e a envergar equipamento militar;


  • O presidente norte-americano exortou o primeiro-ministro israelita a avançar no sentido de um cessar-fogo na Faixa de Gaza, após a morte de Yahya Sinwar. Horas depois desta notícia, Joe Biden sublinhou que o líder do Hamas tinha "muito sangue nas mãos, sangue americano, sangue israelita e de outros";


  • À chegada à Alemanha, para se avistar com líderes europeus, o presidente cessante dos Estados Unidos disse-se também "mais esperançoso" quanto à possibilidade de uma trégua e anunciou o envio do secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, a Israel dentro dos próximos quatro ou cinco dias;


  • Philippe Lazzarini, chefe da Agência das Nações Unidas para os Refugiados Palestinianos refuta informações - a circular nos media israelitas - de que pelo menos um funcionário da ONU teria sido abatido pelas forças israelitas com Sinwar. "Confirmo que o funcionário em causa está vivo. Vive atualmente no Egito, para onde viajou com a família em abril, através da fronteira de Rafah. É tempo de pôr fim a campanhas de desinformação", reagiu;


  • O exército israelita afirma ter alargado as operações em Jabalia, no norte de Gaza, durante a noite. Terá abatido "dezenas de terroristas em incidentes e ataques aéreos". A zona está cercada há quase duas semanas. Foram atingidos hospitais e escolas e morreram dezenas de civis, incluindo mulheres e crianças;


  • Pelo menos 28 pessoas, incluindo crianças e médicos, morreram na quinta-feira durante um ataque das forças de Israel a uma escola que abrigava deslocadas da guerra. Segundo a agência palestiniana Wafa, caças do Estado hebraico bombardearam o campu de refugiados de Shati, no oeste da cidade de Gaza.
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por Lusa

Biden discute na Alemanha os conflitos da Ucrânia e Médio Oriente

Biden discute na Alemanha os conflitos na Ucrânia e Médio Oriente EPA

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, está na Alemanha para reunir-se com as autoridades alemãs, mas também para um encontro com alguns aliados europeus para discutir os conflitos na Ucrânia e no Médio Oriente.

Após ter cancelado na semana passada uma visita de Estado de dois dias à Alemanha (a primeira de um presidente norte-americano ao país em 40 anos) na sequência dos furacões que assolaram algumas zonas dos Estados Unidos, esta sexta-feira Joe Biden é recebido pelo homólogo alemão, Frank Walter Steinmeier, e pelo chanceler Olaf Scholz.

O chefe de Estado norte-americano será agraciado com a Grã-Cruz da Ordem de Mérito da República Federal da Alemanha, com a qual o país da Europa central quer agradecer a amizade entre os dois países.

Ainda nesta curta deslocação, Biden vai encontrar-se em Berlim, a par de Olaf Scholz, com o primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, e com o presidente francês, Emmanuel Macron, para discutirem num encontro a quatro os últimos desenvolvimentos na Ucrânia e no Médio Oriente.
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por Lusa

Giorgia Meloni visita o Líbano em cenário de guerra

Meloni está esta sexta-feira no Líbano Riccardo Antimiani - EPA

A primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, visita o Líbano, onde a Força Interina das Nações Unidas (FINUL), para a qual Itália contribui, tem estado sob fogo do exército israelita, envolvido numa escalada de violência com a milícia libanesa pró-iraniana Hezbollah.

Meloni será o primeiro chefe de Estado ou de Governo a visitar o Líbano desde a intensificação dos ataques israelitas ao país, no final de setembro, numa altura em que Roma detém a presidência rotativa do grupo das sete maiores economias mundiais (G7).

Na semana passada, a FINUL acusou as tropas israelitas de dispararem “repetida” e “deliberadamente” contra as suas posições.

Segundo a mesma fonte, cinco soldados da força de manutenção de paz, também conhecidos como capacetes azuis, ficaram feridos e as posições da missão sofreram “muitos danos”.

A FINUL, criada em março de 1978 pelo Conselho de Segurança da ONU, inclui cerca de 10 mil militares oriundos de 50 países. Entre os maiores contribuintes estão Indonésia, Itália, Espanha, França, Malásia, Gana, Índia e Irlanda.
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por RTP

Yahya Sinwar. Israel anuncia ter abatido líder do Hamas

Foto: Yahya Arhab - EPA

A morte de Yahya Sinwar ocorreu durante uma operação militar em Rafah, no sul de Gaza.

Sinwar foi o mentor dos atentados de 7 de outubro contra Israel que provocaram mais de 1200 mortos, o maior massacre de judeus desde o Holocausto.
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Momento-Chave
por RTP

Morte de Yahya Sinwar pode levar Israel a rever estratégia em Gaza

A morte de Yahya Sinwar, líder do Hamas e autor da operação que redundou no massacre de 1200 pessoas em Israel a 7 de outubro de 2023, causou ondas de choque.

Paulo Jerónimo e José Pinto Dias, enviados especiais da RTP a Telavive, lembram que Yahya era o homem mais procurado por Israel.

O impacto da sua morte está em aberto. A estratégia israelita poderá agora ser revista.
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Momento-Chave
por RTP

Hezbollah à espera do impacto da morte de Sinwar no conflito em Gaza

A morte de Yahya Sinwar, abatido por Israel, deverá ter sido sentida no Líbano, especialmente pelos combates do Hezbollah.

José Manuel Rosendo, enviado especial da RTP ao Líbano, diz que o grupo não teve nenhuma reação imediata ao anúncio da morte do líder do Hamas.

O vice líder da milícia xiita tem contudo recusado separar o que se passa em Gaza da luta do movimento libanês contra Israel.
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Momento-Chave
por Andrea Neves - correspondente em Bruxelas da Antena 1

Mark Rutte recorda que Sinwar foi o arquiteto dos ataques do 7 de outubro

Yves Herman - Reuters

O secretário-geral da NATO garante que caso o líder do Hamas tenha mesmo sido eliminado, não vai fazer falta nenhuma.

Mark Rutte reforça que foi o arquiteto dos ataques do 7 de outubro e condenado por toda a gente por essa razão.




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