Guerra no Médio Oriente. A escalada do conflito ao minuto

por Inês Moreira Santos, Graça Andrade Ramos, Mariana Ribeiro Soares, Paulo Alexandre Amaral, Carlos Santos Neves - RTP

Para o Irão, um ataque israelita às suas centrais nucleares seria ineficaz e por isso "estúpido" e "improvável". Na fronteira entre o Líbano e Israel, o dia é assinalado por combates "violentos". Um ataque "deliberado" de Israel à "reunião do conselho municipal" de Nabatiyeh, no sul do país dos cedros fez entretanto dezasseis mortos confirmados e 52 feridos, incluindo o presidente da câmara local. Acompanhamos aqui, ao minuto, o evoluir da situação.

Emissão da RTP3


Soldado israelita à beira de um túnel do Hamas detetado em janeiro de 2024 AFP

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Momento-Chave
por RTP

Ataques israelitas contra alvos no Líbano continuam

Foto: Atef Safadi - EPA

Israel atacou por mar o que diz ser alvos do Hezbollah no Líbano e atingiu um edifício governamental. Morreram um presidente de Câmara e cinco funcionários. As Nações Unidas alertam que a situação está calamitosa para milhões de civis.

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ONU alerta para risco de fome e malnutrição extrema em Gaza

O diretor da Agência das Nações Unidas para os Refugiados Palestinianos (UNRWA, na sigla em Inglês) preveniu para “um verdadeiro risco” de fome na Faixa de Gaza, evitável, mas que diz ser orquestrado por Israel.

“Podemos entrar em uma situação onde a fome ou a malnutrição extrema são novamente prováveis”, disse Philippe Lazzarini, duyrante uma conferência de imprensa em Berlim.

C/Lusa
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EUA e Israel em conversações sobre situação humanitária em Gaza

O secretário de Defesa dos Estados Unidos, Lloyd Austin, falou com o ministro da Defesa israelita, Yoav Gallant, e discutiu as operações de Israel no Líbano e a situação humanitária em Gaza, após uma carta enviada de Washington no início desta semana a Israel, que pedia a melhoria da situação humanitária de Gaza.

"O secretário encorajou o Governo de Israel a continuar a tomar medidas para lidar com a terrível situação humanitária, observando a ação recente de Israel para aumentar a quantidade de assistência humanitária que entra em Gaza", disse o Pentágono num comunicado esta quarta-feira.
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Momento-Chave
por RTP

Hezbollah diz ter destruído um tanque israelita perto da fronteira

O Hezbollah anunciou ter destruído um tanque israelita perto da fronteira no sul do Líbano, com um “míssil teleguiado”, depois de dizer que estava a travar combates corpo a corpo com soldados israelitas que realizam incursões na zona.
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Momento-Chave
por RTP

Israel garante que capacetes azuis "não são um alvo"

A insistência surge depois de um novo incidente no Líbano, Um carro de combate israelita terá disparado contra uma torre de controlo da UNIFIL.

As forças israelitas "conduzem operações contra a organização terrorista do Hezbollah" no sul do Líbano, indicou o exército de Israel em comunicado enviado à Agência France Press.

"As infraestruturas e as forças da UNIFIL não são um alvo e cada incidente que viole as regras será estudado em detalhe", acrescenta o texto, referindo que o "incidente em questão está a ser examinado".

A Força Interina das Nações Unidas no Líbano (UNIFIL ou FINUL) informou que um tanque israelita disparou contra a sua posição perto de Kafer Kela, no sul do Líbano, num incidente que se junta a denúncias semelhantes anteriores.

Um carro de combate modelo Merkava, das Forças de Defesa de Israel (IDF), disparou contra a posição da UNIFIL, destruindo duas câmaras de vigilância e causando danos na torre, descreveu a missão internacional das Nações Unidas em comunicado.

"Mais uma vez vemos disparos diretos e aparentemente deliberados contra uma posição da UNIFIL", segundo o comunicado, que recorda às IDF e a todos os atores no conflito no Líbano a sua obrigação de "garantir a proteção e a segurança do pessoal e dos ativos da ONU e respeitar a sua inviolabilidade".

A missão das Nações Unidas no Líbano já sofreu vários ataques do Exército israelita, que deixaram capacetes azuis feridos, além da incursão de um tanque numa das suas bases.

As autoridades israelitas, por seu lado, argumentam que a UNIFIL serve de "escudo humano" para o grupo xiita libanês Hezbollah se defender das investidas das IDF.

com Lusa
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por RTP

Israel acusado de usar civis como escudos humanos em Gaza

Washington considerou "incrivelmente alarmantes" informações dadas pelo jornal New York Times, de acordo com as quais, o exército israelita teria utilizado palestinianos como escudos humanos na guerra da Faixa de Gaza.

De acordo com o jornal americano, as unidades do exército israelita distribuídas por cinco cidades do território palestiniano obrigaram civis a cumprir tarefas como busca de explosivos ou identificação no interior de túneis do Hamas, com o objetivo de proteger os soldados.

"Se os factos apresentados neste artigo forem exatos, são de todas as formas inaceitáveis", declarou o porta-voz do Departamento de Estado, Mathew Miller, questionado sobre o assunto na sua conferência de imprensa diária.

"Nada pode justificar a utilização de civis como escudos humanos. Tratar-se-ia de uma violação, não somente do direito humanitário internacional mas do próprio código de conduta do exército israelita", acrescentou.

O porta-voz revelou que está em curso uma investigação no seio das Forças de Defesa de Israel.

"Mais do que um inquérito, se eles constatarem as violações, as pessoas devem ser responsabilizadas e eles devem adotar medidas para garantir que estas práticas não se repitam", afirmou Miller.

O New York Times citou nomeadamente um adolescente, então com 17 anos, que afirmou que os soldados israelitas o forçaram a caminhar algemado diante deles, para procurar explosivos, antes de ser libertado sem que qualquer acusação lhe tivesse sido imputada.

Não é a primeira.vez que os EUA expressam a sua inquietação com a conduta de guerra em Gaza e o tratamento dos civis, desde o início da ofensiva israelita há um ano, após o ataque sem precedentes do Hamas, que fez 1200 mortos e resultou no sequestro de 250 israelitas em Gaza.

Os Estados Unidos e Israel acusam por seu lado o Hamas de ter utilizado os civis em Gaza como escudos humanos e edifícios civis como escolas e hospitais como esconderijos, de forma a evitar ser atacado.
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por Andrea Neves - Antena 1 (Bruxelas)

UE e países do Golfo de acordo em implementar um cessar-fogo no Médio Oriente

Foto: Christopher Neundorf - EPA

Terminou a primeira cimeira entre os países da União Europeia e do Golfo. As duas partes admitem discordâncias no que se refere à invasão na Ucrânia, mas têm um entendimento semelhante sobre a solução do conflito no Médio Oriente.

Desta reunião saiu também a vontade de avançar com as negociações de um acordo de livre comércio entre as duas partes.
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por RTP

RTP no funeral das vítimas do ataque no Líbano

Foto: EPA

As vítimas do ataque israelita no norte do Líbano foram esta quarta-feira enterradas. Os enviados especiais da RTP a Aitou, José Manuel Rosendo e Sérgio Ramos, assistiram ao funeral.

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Líbano. ONU anuncia que voltou a ser atacada

A partir de Beirute, o enviado especial da RTP, José Manuel Rosendo, conta que a ONU denunciou um novo ataque por Israel a uma das suas posições. Ainda não houve uma reação por parte de Telavive.

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por RTP

Europa e Golfo Pérsico. Ucrânia e Médio Oriente são tema da primeira cimeira

Ucrânia e Médio Oriente marcaram a primeira cimeira entre os países da União Europeia e os do Golfo Pérsico. Os dois blocos reforçaram a necessidade de uma paz duradoura em cada região.

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por RTP

Conselho Europeu. Líderes discutem conflito no Médio Oriente

O primeiro-ministro defendeu esta quarta-feira equilíbrio e moderação do Governo português no conflito do Médio Oriente. Luís Montenegro respondeu assim ao PS e aos partidos da área socialista que pediram o reconhecimento imediato do Estado da Palestina.

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por RTP

RTP em Israel. ONG acusa Israel de genocídio em Gaza

Foto: Mohammed Saber - EPA

Os palestinianos vivem momentos difíceis desde que Israel iniciou a resposta aos atentados do Hamas a 7 de outubro. Os enviados especiais da RTP a Israel, Paulo Jerónimo e José Pinto Dias, foram ouvir uma organização não-governamental que acompanha a situação há vários anos.

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por RTP

Ultimato norte-americano lança confusão entre os israelitas

Por um lado os Estados Unidos apoiam Israel, mas por outro criticam e apresentam ultimatos. Reportagem dos enviados especiais da RTP em Telavive.

Os norte-americanos exigem mais ajuda humanitária em Gaza nos próximos 30 dias.
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por RTP

EUA exigem mais ajuda humanitária em Gaza

Foto: Mohammed Saber - EPA

Os Estados Unidos exigiram a Israel mais ajuda humanitária na Faixa de Gaza. Washington avisou que, se a situação não se alterar em 30 dias, o apoio militar ao país pode ser cancelado.

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Momento-Chave
por Lusa

Governo libanês regista 138 ataques israelitas nas últimas 24 horas

O Exército israelita lançou 138 ataques aéreos no Líbano nas últimas 24 horas, sobretudo no sul do país, informou hoje o Governo libanês, enquanto o grupo xiita Hezbollah indicou ter visado a cidade de Safed, no norte de Israel.

Entre as investidas israelitas no Líbano, uma operação em Qana, no sul do país, fez pelo menos 15 mortos durante a última madrugada e dezenas de feridos, de acordo com informações da Defesa Civil libanesa.

Noutra operação, bombardeamentos israelitas hoje em várias partes da cidade de Nabatiyeh, também no sul do Líbano, deixaram pelo menos 16 mortos e 52 feridos, informaram fontes oficiais.

Em sentido contrário, o Exército israelita deu conta hoje de cerca de 90 projéteis disparados pelo Hezbollah contra Israel até às 16:00 locais (14:00 em Lisboa).

O grupo libanês apoiado pelo Irão indicou por seu lado que lançou uma salva de `rockets` contra a cidade de Safed, no norte de Israel, pela terceira vez em 24 horas.

Anteriormente, o Hezbollah disse estar envolvido em combates de proximidade e de armas automáticas com o Exército israelita no sul do Líbano, afirmando ter alvejado um dos seus tanques com um míssil guiado.

Também hoje, a Força Interina das Nações Unidas no Líbano (FINUL) informou que um tanque israelita disparou contra a sua posição perto de Kafer Kela, no sul do país, num incidente que se junta a denúncias semelhantes anteriores.

Um carro de combate modelo Merkava, das Forças de Defesa de Israel (IDF), disparou contra a posição da FINUL, destruindo duas câmaras de vigilância e causando danos na torre, descreveu a missão internacional em comunicado, que refere a ocorrência de "disparos diretos e aparentemente deliberados" contra uma posição das tropas das Nações Unidas.

No seu relatório diário, o Conselho de Ministros libanês detalhou que os ataques de hoje elevaram para 190.698 deslocados registados nos 1.076 centros de acolhimento em vários pontos do país, especialmente nas províncias do Monte Líbano e Beirute.

Além disso, salientou que o Comité Nacional para a Coordenação das Operações de Resposta a Crises está a trabalhar com todos os ministérios relevantes para garantir abrigos adicionais em várias províncias para receber os deslocados, que, segundo as autoridades libanesas, ascendem a mais de 1,2 milhões, e que, em muitos casos, não encontram tetos disponíveis e dormem nas ruas da capital libanesa.

O relatório divulgou também dados do Ministério da Saúde Pública, que regista a morte de pelo menos 2.367 pessoas desde o início das hostilidades entre Israel e Hezbollah, em outubro de 2023, e 11.088 feridos, embora a maioria das vítimas diga respeito ao período desde 23 de setembro, altura em que as forças israelitas intensificaram os seus ataques.

O documento observou que 331.834 cidadãos sírios e 129.338 cidadãos libaneses atravessaram a fronteira para a Síria entre 23 de setembro a 16 de outubro deste ano, segundo o Secretariado Geral do Conselho Supremo de Defesa.

Nas últimas 24 horas, a Defesa Civil realizou 81 missões, sobretudo de extinção de incêndios, enquanto a Cruz Vermelha Libanesa realizou 422 operações, entre as quais se destacou a distribuição de 23.401 lotes de alimentos confecionados.

Perante esta situação, o primeiro-ministro libanês, Najib Mikati, alertou que o seu Governo "não pode satisfazer sozinho as necessidades básicas" da população, e destacou que a ajuda humanitária prestada por vários países e organizações internacionais, bem como pelas Nações Unidas, é de "extrema importância".

As mais recentes hostilidades entre Israel e o Hezbollah começaram em 08 de outubro de 2023, um dia após o início da guerra na Faixa de Gaza, e durante quase um ano limitaram-se a trocas de tiros ao longo da fronteira israelo-libanesa.

Contudo, no final de setembro, Israel iniciou uma ampla campanha de bombardeamentos que se concentrou no sul e no leste do Líbano, mas também no subúrbio de Dahieh, no sul de Beirute, um bastião do Hezbollah, onde foi morto o seu líder, Hassan Nasrallah, bem como outros altos quadros do grupo armado libanês apoiado pelo Irão.

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por RTP

Alarmes soam em Nir Am e Sderot no sul de Israel

O exército israelita não forneceu mais detalhes sobre o episódio. As Brigadas al Quds, o braço armado do movimento Jihas Islâmica, afirmaram pouco depois ter disparado morteiros contra Sderot, Nir Am e outras áreas perto de Gaza.
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por RTP

EUA garantem na ONU estar vigilantes quanto a situação humanitária em Gaza

A embaixadora dos Estados Unidos para as Nações Unidas, Linda Thomas-Greenfield, afirmou ao Conselho de Segurança que os EUA estão atentos para garantir que as ações israelitas no terreno não sigam uma "política de fome" no norte da Faixa de Gaza.

Perante os 15 membros do conselho, a embaixadora considerou que tal política seria "horrenda e inaceitável e teria implicações sob a lei internacional e a lei norte-americana".

"O governo de Israel tem afirmado que esta não é a sua política, que os alimentos e outros suprimentos essenciais não serão cortados, e estaremos atentos para ver se as ações de Israel no terreno cumprem esta declaração", frisou Thomas-Greenfield, numa rara crítica ao aliado israelita.

"Alimentos e suprimentos têm de entrar em Gaza, imediatamente. E são necessárias pausas humanitárias em todo o enclave para permitir vacinação e a entrega e distribuição da ajuda humanitária", considerou Thomas-Greenfield.

Os EUA deram terça-feira a Telavive 30 dias para melhorar a situação humanitária em Gaza, sob pena de sofrerem restrições da ajuda norte-americana.

O embaixador de Israel nas Nações Unidas, Danny Danon, afirmou ao Conselho de Segurança que a questão em Gaza não é uma falta de auxílio, afirmando que mais de um milhão de toneladas foram entregues durante o último ano. Danon acusou o Hamas de desviar a assistência humanitária.

"O Hamas tornou a situação uma arma", alegou o embaixador israelita, referindo que a ajuda tem estado a entrar no enclave mas "nunca chegará àqueles que dela necessitam enquanto o Hamas permanecer no poder".

O grupo islamita palestiniano, que governa Gaza desde 2007, nega as acusações e diz que Israel é responsável pela penúria.

A ONU aponta obstáculos à entrada e distribuição do auxílio na zona afetada pela guerra, devido a impedimentos impostos por Israel e à desordem no terreno. Entre os dias dois e 15 de outubro não entraram alimentos na parte norte do enclave, referiu.

"Dadas as condições abjetas e o sofrimento intolerável no norte de Gaza, o fato do acesso da ajuda humanitária ser praticamente inexistente é inconcebível", afirmou a líder das operações de auxílio da ONU, Joyce Msuya ao Conselho de Segurança.
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por Lusa

Israel anuncia morte de comandante do Hezbollah no sul do Líbano

O Exército israelita confirmou hoje que eliminou Jalal Motzfa Hariri, comandante do grupo xiita Hezbollah na região de Qana, no sul do Líbano, num bombardeamento que provocou pelo menos 15 mortos, de acordo com as autoridades libanesas.

Além de Hariri, os chefes de artilharia e de mísseis antitanque do Hezbollah na região foram também mortos, indicou o Exército israelita.

Segundo as forças armadas de Israel, Hariri foi responsável por planear e executar ataques contra a retaguarda israelita a partir da região de Qana.

A operação da Força Aérea de Israel em Qana fez pelo menos 15 mortos durante a madrugada e dezenas de feridos, de acordo com informações da Defesa Civil libanesa.

Na terça-feira, o Exército, que revela quase diariamente os nomes de comandantes do grupo xiita eliminados, anunciou também a morte do chefe da unidade aérea na zona norte do rio Litani, Jader Abed Bahja.

Segundo um comunicado militar, esta morte ocorreu "há vários dias" na zona de Nabatieh, sul do Líbano, e sob o comando de Bahja foram realizados ataques aéreos contra Israel, com recurso a `drones`, aviões de vigilância e aviões explosivos.

Noutra operação, bombardeamentos israelitas hoje em várias partes da cidade de Nabatiyeh, também no sul do Líbano, deixaram pelo menos 16 mortos e 52 feridos, informaram fontes oficiais.

Em sentido contrário, o Exército israelita deu conta hoje de cerca de 90 projéteis disparados pelo Hezbollah contra Israel até às 16:00 locais (14:00 em Lisboa).

Israel e o Hezbollah estão em confronto desde 08 de outubro de 2023, um dia após o início da guerra na Faixa de Gaza, que, durante quase um ano se limitou a trocas de tiros ao longo da fronteira israelo-libanesa.

Contudo, no final de setembro, Israel iniciou uma ampla campanha de bombardeamentos que se concentrou no sul e no leste do Líbano, mas também no subúrbio de Dahieh, no sul de Beirute, um bastião do Hezbollah, onde foi morto o seu líder, Hassan Nasrallah, bem como outros altos quadros do grupo armado libanês apoiado pelo Irão.

Segundo o Governo libanês, pelo menos 2.350 pessoas morreram no último ano, das quais 1.356 desde 23 de setembro, e mais de 1,2 milhões de pessoas foram forçadas a abandonar as suas casas.

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por Lusa

EUA sancionam mais empresas e pessoas por financiarem o Hezbollah

Os EUA anunciaram hoje que vão sancionar três pessoas e quatro organizações acusadas de pertencer a uma rede de evasão de sanções contra o grupo xiita libanês Hezbollah, ajudando a financiar este movimento terrorista.

O Departamento de Estado norte-americano vai também sancionar três outras pessoas envolvidas na produção e tráfico ilegal de `captagon` -- uma anfetamina perigosa e altamente aditiva que os Estados Unidos dizem estar a prejudicar comunidades em vários países, sendo igualmente uma fonte de financiamento para o regime sírio e para o Hezbollah.

"Os Estados Unidos estão firmes no compromisso de impedir o acesso do Hezbollah ao sistema financeiro internacional e aos seus vários métodos de gerar receitas, que o grupo apoiado pelo Irão utiliza para financiar a sua violência", informou o Departamento de Estado, num comunicado hoje divulgado.

O Governo norte-americano alega que esta rede de tráfico estava a gerar "milhares de milhões de dólares" para financiar o regime sírio, servindo também de plataforma para gerar receitas para o Hezbollah.

O Departamento de Estado norte-americano justifica estas ações lembrando que "o Hezbollah continua a lançar `rockets` contra Israel, desestabilizando ainda mais o Líbano e a região".

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Momento-Chave
por Lusa

FINUL denuncia ataque de tanque israelita contra posição no sul do Líbano

A Força Interina das Nações Unidas no Líbano (FINUL) informou hoje que um tanque israelita disparou contra a sua posição perto de Kafer Kela, no sul do país, num incidente que se junta a denúncias semelhantes anteriores.

Um carro de combate modelo Merkava, das Forças de Defesa de Israel (IDF), disparou contra a posição da FINUL, destruindo duas câmaras de vigilância e causando danos na torre, descreveu a missão internacional das Nações Unidas em comunicado.

"Mais uma vez vemos disparos diretos e aparentemente deliberados contra uma posição da FINUL", segundo o comunicado, que recorda às IDF e a todos os atores no conflito no Líbano a sua obrigação de "garantir a proteção e a segurança do pessoal e dos ativos da ONU e respeitar a sua inviolabilidade".

A missão das Nações Unidas no Líbano já sofreu vários ataques do Exército israelita, que deixaram capacetes azuis feridos, além da incursão de um tanque numa das suas bases.

As autoridades israelitas, por seu lado, argumentam que a FINUL serve de "escudo humano" para o grupo xiita libanês Hezbollah se defender das investidas das IDF.

A FINUL foi criada em 1978 pelo Conselho de Sergurança da ONU e mantém atualmente cerca de 10 mil militares internacionais no sul do Líbano.

As mais recentes hostilidades entre Israel e o Hezbollah começaram em 08 de outubro de 2023, um dia após o início da guerra na Faixa de Gaza, e durante quase um ano limitaram-se a trocas de tiros ao longo da fronteira israelo-libanesa.

Contudo, no final de setembro, Israel iniciou uma ampla campanha de bombardeamentos que se concentrou no sul e no leste do Líbano, mas também no subúrbio de Dahieh, no sul de Beirute, um bastião do Hezbollah, onde foi morto o seu líder, Hassan Nasrallah, bem como outros altos quadros do grupo armado libanês apoiado pelo Irão.

Segundo o Governo libanês, pelo menos 2.350 pessoas morreram no último ano, das quais 1.356 desde 23 de setembro, e mais de 1,2 milhões de pessoas foram forçadas a abandonar as suas casas.

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Momento-Chave
por RTP

Netanyahu reúne de emergência sobre aumento da ajuda humanitária a Gaza

A ameaça norte-americana, de reduzir o apoio militar se Israel não permitir a entrada de auxílio humanitário em Gaza, num prazo de trinta dias, terá levado o primeiro-ministro israelita Benjamin Netanyahu a reunir-se de emergência com outros responsáveis do seu governo, para estudar formas de incrementar o auxílio.

A notícia foi confirmada por três responsáveis do governo de Israel, à imprensa do país.

Uma quarta fonte indicou que o primeiro-ministro deverá reunir o seu gabinete de segurança no domingo para debater a questão mais a fundo.
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por RTP

Responsável da ONU no Líbano denuncia ataque contra Nabatiyeh

Imran Riza, coordenador do ramo humanitários das Nações Unidas, em missão no Líbano, denunciou o"ataque desastroso" contra a câmara municipal da cidade meridional de Nabatiyeh, alvo de ataques israelitas ao início do dia, que fizeram pelo menos 16 mortos, de acordo com o balanço mais recente.

"Esta manhã, um ataque devastador custou a vida a mais civis e às autoridades locais que se esforçavam para providenciar socorro, tendo o ataque ocorrido quando decorria uma reunião de crise no município de Nabatiyeh", indicou em comunicado.

O coordenador deplorou nomeadamente a morte de quatro membros de "uma equipa de socorro com a qual a ONU" trabalhava, "há mais de um ano".
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por RTP

"Discriminação". Israel diz que Macron "envergonha" a França

O governo francês voltou a impedir a participação de empresas israelitas no salão de Defesa Naval de Paris, decisão que está a ser mal recebida em Telavive, com o presidente francês, Emmanuel Macron, a ser acusado de "envergonhar" a França.

"A decisão de pela segunda vez discriminar a indústria de Defesa israelita em França ajuda os inimigos de Israel em tempo de guerra", afirmou na rede X o ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, considerando que o Estado francês "adotou e aplica uma política hostil para com" Israel.

Esta terça-feira, Macron e o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, trocaram palavras azedas, como o presidente francês a lembrar que Israel deve a sua fundação "às Nações Unidas" e Netanyahu a responder que, pelo contrário, a deve aos seus êxitos militares perante ataques consecutivos dos países árabes nos primeiros anos após o reconhecimento internacional do estado hebreu moderno.
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por Lusa

OMS apela ao "fim dos ataques" às unidades de saúde no Líbano

A Organização Mundial de Saúde (OMS) apelou hoje ao "fim dos ataques" contra unidades de saúde no Líbano, onde o exército israelita efetua violentos bombardeamentos há mais de três semanas.

O ministro da Saúde libanês, Firas Abiad, afirmou no dia anterior ter registado "mais de 150 socorristas e assistentes mortos e 130 ambulâncias danificadas" no espaço de um ano.

O ministro acrescentou ainda que a violência tinha obrigado 13 hospitais a suspender total ou parcialmente as suas atividades.

Desde 08 de outubro de 2023, um dia após o início da guerra na Faixa de Gaza, Israel e o movimento armado apoiado pelo Irão iniciaram hostilidades, que, durante quase um ano, se limitaram a trocas de tiros ao longo da fronteira israelo-libanesa.

Contudo, no final de setembro, Israel iniciou uma ampla campanha de bombardeamentos que se concentrou no sul e no leste do Líbano, mas também nos subúrbios de Dahieh, no sul de Beirute, um bastião do Hezbollah, onde foi morto o seu líder, Hassan Nasrallah, bem como outros altos quadros do grupo armado libanês apoiado pelo Irão.

Segundo o Governo libanês, pelo menos 2.350 pessoas morreram no último ano, das quais 1.356 desde 23 de setembro, e mais de 1,2 milhões de pessoas foram forçadas a abandonar as suas casas.

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por Lusa

Sobe para 16 total de mortos em ataque israelita a cidade do sul do Líbano

O número de mortos no bombardeamento israelita de hoje a várias partes da cidade de Nabatiyeh, no sul do Líbano, subiu para 16, enquanto o de feridos ascende a 52, informaram fontes oficiais.

"Dezasseis mártires e 52 feridos no balanço final do ataque inimigo israelita contra edifícios do município de Nabatiyeh e da União dos Municípios", informou o Ministério da Saúde Pública libanês numa breve nota na sua conta oficial X.

O anterior balanço apontava para cinco mortos.

A Agência Nacional de Notícias do Líbano (ANN) indicou que às 10:15 (07:15 em Lisboa) "aviões de combate israelitas levaram a cabo um violento ataque contra a cidade de Nabatiyeh" referindo terem sido efetuados dez disparos contra vários bairros. 

Também hoje, mas em Qana, igualmente no sul do Líbano, uma outra operação da Força Aérea de Israel fez pelo menos 15 mortos durante a madrugada, de acordo com informações do organismo responsável pela Defesa Civil libanesa.

O primeiro balanço do ataque contra Qana indicava 10 mortos e 15 feridos.

Estas operações no sul do Líbano ocorreram poucas horas depois das forças israelitas terem efetuado disparos contra os subúrbios do sul de Beirute, uma zona que não era bombardeada há cinco dias, após os apelos do governo libanês e da comunidade internacional.

Segundo a ANN, um dos bombardeamentos teve como alvo um edifício próximo de uma escola, enquanto o Exército israelita afirmou em comunicado que os aviões de combate atingiram uma "instalação subterrânea de armazenamento" de armas pertencentes ao grupo xiita libanês Hezbollah (Partido de Deus).

Segundo Beirute, os ataques israelitas no Líbano fizeram mais de 2.300 mortos desde 08 de outubro de 2023, data do início das hostilidades com o Hezbollah, e obrigaram 1,2 milhões de pessoas a abandonarem as casas onde residiam.

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por RTP

Canadá condena ataques de Israel em Gaza e no Líbano

Em comunicado, o governo liderado por Justin Trudeau, condenou os bombardeamentos israelitas de infraestruturas civis em Gaza e dos capacetes azuis no Líbano, exigindo o fim imediato dos ataques.

O governo canadiano considerou ainda que o agravamento da situação humanitária na Faixa de Gaza é inaceitável.
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por RTP

Países europeus da UNIFIL querem pressionar Israel "ao máximo"

Os 16 países da União Europeia que participam na Força Interina das Nações Unidas no Líbano (UNIFIL ou FINUL), pretendem pressionar Israel para "evitar" incidentes com aquela força durante os combates com o Hezbollah, no sul do Líbano.

No final de uma videoconferência entre os ministros da Defesa destes países, o ministro italiano da pasta publicou um comunicado, no qual afirma a "vontade partilhada de exercer uma pressão máxima aos níveis político e diplomático sobre Israel", de forma a "evitar novos incidentes".

No fim-de-semana, a UNIFIL denunciou interferência israelita numa "missão crucial" dos capacetes azuis e a entrada "à força" num dos seus postos por parte de soldados de Israel.

Em comunicado, as Forças de Defesa de Israel explicaram este último incidente, afirmando que os soldados da paz "nunca correram perigo" e explicando que um carro armado rompeu os portões do posto da UNIFIL para se refugiar de fogo do Hezbollah enquanto retirava feridos do local dos combates.

O carro armado permaneceu 45 minutos no local, apesar dos protestos dos capacetes azuis e acabou por retirar sob o fumo de bombas lançadas para permitir a sua fuga. O mesmo fumo provocou irritações cutâneas e problemas gastrointestinais em 15 soldados da UNIFIL.

Israel tem pedido para os postos da UNIFIL recuarem alguns quilómetros para norte da linha de fronteira entre Israel e o Líbano, de forma a não serem apanhados por fogo cruzado entre as forças israelitas e xiitas libanesas do Hezbollah, exigência recusada pelas Nações Unidas e pela própria UNIFIL.

Várias potências exigiram restrição a Israel face à missão da ONU no sul do Líbano. Israel tem acusado a UNIFIL de falhar na sua missão de evitar o rearmamento do Hezbollah, denunciado a existência de túneis e de arsenais da milícia xiita nas proximidades dos postos da força de paz.
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por Lusa

Israel atribui grande importância a atividades da FINUL garante MNE

O ministro dos Negócios Estrangeiros israelita declarou hoje que Israel "atribui grande importância às atividades da FINUL", a Força Interina da ONU no Líbano, e "não tem qualquer intenção de prejudicar a organização ou o seu pessoal".

"Além disso, Israel prevê um papel importante para a FINUL no `rescaldo` da guerra [que atualmente trava no Líbano] contra o movimento islamita libanês Hezbollah", escreveu Israel Katz na sua conta da rede social X (antigo Twitter), embora a missão de paz já tivesse um papel ativo antes de eclodir o atual conflito.

Estas declarações do chefe da diplomacia de Israel surgem após o protesto internacional desencadeado no domingo pelo apelo do primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, para que os soldados da FINUL destacados no sul do Líbano fossem "levados para um lugar seguro".

Katz afirmou hoje que os capacetes azuis da FINUL são "escudos humanos" do Hezbollah, depois de pelo menos cinco soldados da paz terem ficado feridos em incidentes com tropas israelitas.

"É a organização terrorista Hezbollah que utiliza o pessoal da FINUL como `escudos humanos`, atacando deliberadamente os soldados do Exército a partir de locais próximos das posições da FINUL para criar atritos", sustentou o ministro israelita no texto.

Ao referir-se às forças de manutenção da paz como "escudos humanos", Katz replicou as declarações Netanyahu, no domingo.

"Recebemos repetidas recusas [da ONU em abandonar as instalações da missão no Líbano], todas relacionadas com o facto de estarem a fornecer escudos humanos aos terroristas do Hezbollah", declarou então Netanyahu, referindo-se aos seus pedidos para que as forças de manutenção da paz da FINUL abandonassem o Líbano.

A FINUL encontra-se no Líbano nos termos da Resolução 1701 do Conselho de Segurança da ONU, que pôs fim à guerra de 2006 entre Israel e o Hezbollah.

Nos últimos dias, a FINUL informou que cinco dos seus soldados foram feridos em incidentes atribuídos a Israel, cujo Exército invadiu o sul do Líbano há quase duas semanas para combater o grupo xiita libanês.

Netanyahu afirmou que Israel está a fazer "tudo o que está ao seu alcance" para evitar danos às forças de manutenção da paz, mas que a melhor forma de impedir tais incidentes é retirá-las de território libanês, o que exigiria uma decisão do Conselho de Segurança.

Mais de 2.300 pessoas foram mortas desde o início da violência entre Israel e o partido-milícia xiita Hezbollah, a 08 de outubro de 2023, mas a grande maioria dessas mortes ocorreu desde 17 de setembro, segundo as autoridades libanesas.

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Momento-Chave
por RTP

Diplomacia do Irão classifica sanções do ocidente como "acto hostil"

O ministro iraniano dos Negócios Estrangeiros, Abbas Araghchi, afirmou durante uma visita a Amã, esta quarta-feira, que "as novas sanções ocidentais contra o Irão são consideradas como um acto hostil e não irão contribuir a melhorar a situação atual", referiu a agência oficial Irna.

O MNE iraniano também criticou "a utilização de métodos ilegais e coercivos como as sanções", garantindo que tal "não leva a nada".

O Conselho da União Europeia aprovou na segunda-feira as primeiras sanções contra o Irão por ter enviado mísseis balísticos para a Rússia para utilização na guerra contra a Ucrânia, aprovando concretamente restrições contra sete pessoas e sete entidades iranianas.

Três companhias aéreas do país persa foram incluídas na lista de entidades sancionadas: Mahan Air, Iran Air e Saha Airlines.

O Reino Unido seguiu a mesma linha e impôs sanções semelhantes a Teerão.

Terça-feira, o Governo iraniano descreveu as novas sanções como "injustificadas e contrárias às normas do direito internacional" e negou, mais uma vez, a entrega de mísseis à Rússia.

No mesmo dia, e como represália, o Irão decidiu cancelar os voos para a União Europeia (UE).

"A companhia aérea Iran Air cancelou os seus voos para destinos europeus para evitar as consequências de não lhes serem concedidas autorizações de aterragem nos aeroportos dos países europeus", anunciou o porta-voz da Organização da Aviação Civil do Irão, Jafar Yazerlu, citado pela agência de notícias iraniana IRNA.

A mesma fonte indicou que a decisão foi tomada na sequência das sanções impostas na segunda-feira pela UE, "em violação das regras e tratados internacionais da aviação", contra as três companhias aéreas iranianas.

A empresa estatal Iran Air era a única companhia aérea que viajava para solo europeu, nomeadamente para Paris, Colónia, Hamburgo e Frankfurt, além de Londres.

O Irão e a Rússia reforçaram as suas relações nos últimos anos em vários domínios, nomeadamente a nível político, militar e económico, uma vez que os dois países enfrentam sanções ocidentais, em particular dos Estados Unidos.

com Lusa
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por RTP

Cruz Vermelha. Dois feridos em ataque israelita durante missão com a ONU no Líbano

Uma operação de socorro conjunta, da Cruz Vermelha libanesa e da ONU, numa localidade do sul do Líbano, foi alvo de um ataque israelita, referiu a imprensa estatal libanesa, citando um comunicado.

Dois socorristas da Cruz Vermelha ficaram feridos sem gravidade, acrescentou a fonte. "Ficaram ligeiramente feridos pelos estilhaços de um morteiro" em Joueyya, referiu a Cruz Vermelha.

O ministro libanês da Saúde, Firas Abiad, referiu por seu lado que "mais de 150 socorristas e cuidadores médicos foram mortos e 130 ambulâncias afetadas" num ano de confrontos transfronteiriços entre israel e o grupo xiita libanês Hezbollah..
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Momento-Chave
por RTP

Irão considera "estúpido" e "improvável" ataque de Israel às suas instalações nucleares

A Organização Iraniana da Energia Atómica, (OIEA) considerou que um eventual ataque de Israel contra as instalações nucleares do país "não terá êxito" ou não causará "estragos de monta", ao mesmo tempo que vê este cenário como "improvável".

"É muito improvável" que se realize um ataque, afirmou o porta-voz da OIEA, Behrouz Kamalvandi, entrevistado pela agência noticiosa iraniana Nournews, acrescentando que tal ato seria "estúpido".

"Em caso de ataque a um local-chave, posso garantir, que não terá êxito" e "é muito pouco provável que eles nos causem danos graves", acrescentou, assegurando que o Irão seria capaz de "compensar rapidamente" quaisquer estragos potenciais.

O Irão espera a resposta prometida de Telavive à salva de quase 200 mísseis lançados por Teerão contra alvos israelitas a 1 de outubro, após quase um ano de operações militares de Israel contra os seus braços armados e políticos do Irão, em Gaza e no Líbano, o Hamas e o Hezbollah, respetivamente.

Os ataques vitimaram nomeadamente, em julho, o líder do Hamas, Ismaïl Haniyeh, em solo iraniano e, no fim de setembro, Nassan Nasrallah, o chefe do Hezbollah, nos arredores de Beirute, capital do Líbano.

O primeiro-ministro israelita Benjamin Netanyahu declarou que o país decidirá sozinho os alvos a atingir no Irão, apesar dos apelos dos Estados Unidos para que sejam poupados os locais de produção petrolífera e de pesquisa nuclear.

"Todo o ataque contra infraestruturas iranianas provocará uma resposta mais forte", ameaçou terça-feira o ministro iraniano dos Negócios Estrangeiros, Abbas Araghchi, citado pela televisão estatal.
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Momento-Chave
por RTP

Yoav Gallant. Negociações de tréguas decorrerão "sob fogo"

O ministro da Defesa de Israel afirmou que o país não deixará de lutar com um Hezbollah enfraquecido até garantir o regresso em segurança dos seus cidadãos ao norte de Israel.

Yoav Gallant frisou que quaisquer negociações de tréguas ocorrerão "sob fogo".

"O Hezbollah está em grandes dificuldades", afirmou Gallant numa visita a psoições perto da fronteira com o Líbano, de acordo com o seu gabinete. "Só iremos entrar em negociações sob fogo, disse isto no primeiro dia, disse-o em Gaza e digo-o aqui", acrescentou.
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por RTP

Prosseguem "violentos" combates entre o Hezbollah e Israel no sul do Líbano

Em comunicado, a milícia xiita libanesa refere que prosseguem combates "violentos" e "próximos" com o exército israelita, perto da fronteira entre Israel e o Líbano, nos arredores de uma aldeia.

Estão a ser utilizados "diversos tipos de armas automáticas", acrescentou. Num comunicado anterior o Hezbollah referiu ter disparado um míssil "guiado" contra um carro armado israelita na mesma área.
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Momento-Chave
por RTP

A "aparente contradição" da posição norte-americana face a Israel

Ao mesmo tempo que parece pressionar o Governo israelita no sentido de facilitar o acesso da ajuda humanitária à Faixa de Gaza, a Administração Biden continua a robustecer as capacidades militares do Estado hebraico".

Desenvolvimentos sintetizados pelos enviados especiais da RTP a Israel.
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Momento-Chave
por RTP

Líbano enfrenta novos ataques. Norte despede-se de 23 vítimas

Os enviados especiais da RTP ao Líbano, José Manuel Rosendo e Sérgio Ramos, descreveram as cerimónias fúnebres das vítimas do bombardeamento israelita em Aitou, no norte do país.

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por RTP

Israel atacou várias cidades do Líbano durante a noite e madrugada

Foto: Forças de Defesa de Israel via Reuters

Um dos ataques matou pelo menos seis pessoas, incluindo um presidente de câmara. Há mais de 40 feridos. Os Estados Unidos já pediram a Israel para se limitar a alvos terroristas.

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Momento-Chave
por RTP

Montenegro defende moderação face ao conflito no Médio Oriente

Foto: Tiago Petinga - Lusa

O primeiro-ministro defende uma posição de equilíbrio e moderação do Governo português quanto ao conflito do Médio Oriente. Luís Montenegro respondeu assim ao PS e aos partidos mais à esquerda que pediram o reconhecimento imediato do Estado da Palestina.

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por RTP

Guardas da Revolução ao lado dos aliados regionais

Comunicado dos Guardas da Revolução sublinha determinação da força de elite do Irão na escalada do conflito do Médio Oriente no Líbano.

Os Guardas da Revolução "não hesitarão em apoiar" os seus aliados regionais, refere o texto.
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Momento-Chave
Balanço atualizado
por RTP

Seis mortos em Nabatiyeh, incluindo presidente da câmara

O Ministério da Saúde do Líbano confirma agora seis mortes em consequência de uma vaga de bombardeamentos aéreos de Israel sobre Nabatiyeh, no sul do Líbano, durante a manhã desta quarta-feira-feira. Entre as vítimas está o presidente da câmara local, que participava numa reunião do seu gabinete de crise.

O número de feridos ascende a 43.
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por RTP

Reino Unido convoca reunião urgente da ONU para discutir situação humanitária em Gaza

O secretário dos Negócios Estrangeiros do Reino Unido disse esta quarta-feira que o seu país, juntamente com a França e a Argélia, convocou uma reunião urgente no Conselho de Segurança das Nações Unidas para discutir a situação humanitária em Gaza.

"A situação humanitária no norte de Gaza é terrível, com o acesso a serviços básicos a piorar e as Nações Unidas a relataram que quase nenhuma comida entrou nas últimas duas semanas", disse David Lammy.

O secretário britânico exorta, assim, Israel a garantir que os civis estejam protegidos e as rotas estejam abertas para permitir a passagem de ajuda vital.

Na terça-feira, a Administração norte-americana deu 30 dias a Israel para facilitar o acesso da ajuda humanitária à Faixa de Gaza, acenando com um corte parcial na assistência militar ao Estado hebraico.
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por RTP

UNRWA diz estar "muito perto" de um possível ponto de rutura nas operações em Gaza

Agência das Nações Unidas de Assistência aos refugiados da Palestina disse, esta quarta-feira, que está “muito perto de um possível ponto de rutura” nas operações em Gaza devido às condições cada vez mais complicadas no terreno.

"Não escondo o facto de que podemos chegar a um ponto em que não seremos mais capazes de operar", disse o chefe da UNRWA, Philippe Lazzarini.

"Estamos muito perto de um possível ponto de rutura. Quando será? Não sei. Mas estamos muito perto disso", afirmou.
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por RTP

Coordenadora da ONU para Líbano apela à "proteção dos civis e infraestruturas"

A coordenadora especial da ONU no Líbano apelou esta quarta-feira para que "os civis e a infraestrutura civil sejam sempre protegidos", após os ataques israelitas em Nabatiyeh, que mataram nomeadamente o autarca desta importante cidade no sul do país.

“Este ataque segue-se a outros eventos durante os quais civis e infraestruturas civis foram alvo de ataques em todo o Líbano (...). As violações do direito humanitário internacional são absolutamente inaceitáveis”, denunciou Jeanine Hennis-Plasschaert num comunicado de imprensa.

A coordenadora disse ainda que o sofrimento civil está a atingir um nível “sem precedentes” depois de um ataque israelita no sul do Líbano ter matado pelo menos seis pessoas e ferido 43.
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por RTP

Irão promete responder "resolutamente" a qualquer ataque israelita

O Irão “responderá resolutamente” a qualquer ataque israelita, disse o ministro iraniano dos Negócios Estrangeiros, Abbas Araghchi, durante uma conversa telefónica na terça-feira com o secretário-geral da ONU, António Guterres.

“O Irão está a fazer esforços consideráveis para proteger a paz e a segurança da região, mas está totalmente pronto para responder resolutamente a qualquer atrevimento” de Israel e “para o fazer arrepender-se”, disse Araghchi, de acordo com as declarações divulgadas esta quarta-feira pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros do Irão.

Israel prometeu retaliar depois de o Irão ter lançado cerca de 200 mísseis contra Telavive a 1 de outubro. O ministro israelita da Defesa prometeu uma resposta “mortífera, precisa e surpreendente”.

Esta semana, o Washington Post avançou, citando fontes próximas, que o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, garantiu aos EUA que iria atacar apenas instalações militares iranianas e não centrais nucleares.
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Momento-Chave
por RTP

Primeiro-ministro libanês denuncia ataque "deliberado" israelita a Nabatiyeh

O primeiro-ministro libanês, Najib Mikati, denunciou esta quarta-feira um ataque "deliberado" israelita à "reunião do conselho municipal" de Nabatiyeh, uma importante cidade do sul do Líbano, onde as autoridades registaram cinco mortes, incluindo o presidente da Câmara.

Mikati condenou “a nova agressão israelita contra civis em Nabatiyeh que visou deliberadamente uma reunião do Conselho Municipal que estava a analisar a situação humanitária e os serviços na cidade”.

O exército israelita, por sua vez, disse ter atingido “dezenas de alvos do Hezbollah” na região de Nabatiyeh. A força aérea atingiu “edifícios militares, quartéis-generais militares e armazéns de munições” que o Hezbollah “colocou perto de edifícios civis, usando a população civil como escudo humano”, afirmou.
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por RTP

Mais de 42 mil mortos em Gaza desde o início do conflito

Segundo o mais recente balanço do Ministério da Saúde de Gaza, 42.409 palestinianos foram mortos e 99.153 ficaram feridos desde o início da guerra entre o Hamas e Israel, há mais de um ano. 

Só nas últimas 24 horas, pelo menos 65 pessoas foram mortas nos ataques.
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por RTP

Autarca da cidade libanesa de Nabatiyeh entre os cinco mortos em ataque israelita

Pelo menos cinco pessoas, incluindo o presidente da Câmara, foram mortas esta quarta-feira em ataques israelitas a dois edifícios no município de Nabatiyeh, uma importante cidade no sul do Líbano, disse o Ministério da Saúde.

Durante a manhã, a força aérea israelita realizou “onze ataques contra Nabatiyeh e arredores”, considerada um bastião do Hezbollah e do seu aliado, o movimento Amal.

Pelo menos dois edifícios no município foram atingidos, bem como um centro médico adjacente.

O autarca Ahmad Kahil, que estava no edifício da Câmara Municipal com vários outros funcionários para uma reunião do comité de crise local, está entre as vítimas mortais. Dois médicos do centro de saúde da cidade também foram mortos.
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Faixa de Gaza
por RTP

Governante israelita alega que ajuda humanitária "cai em mãos erradas"

Amichai Chikli, ministro israelita com a pasta dos assuntos da diáspora e membro do Likud, partido do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, vem deixar críticas à Administração norte-americana.

"Esta política, por parte da Administração Biden, de aplicar uma pressão em massa nos assuntos humanitários é equívoca e, no fim, vai forçar-nos a prolongar os combates", sustentou o governante israelita, em declarações à rádio pública do seu país.

"A ajuda humanitária, em muitos casos, cai em mãos erradas. Adicionalmente, a prática de um bloqueio que permita que os civis se desloquem para áreas seguras cumpre com o Direito Internacional", acrescentou.

"Infelizmente, parece que há também considerações internas americanas em causa", rematou Chikli.
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por Camila Vidal - Antena 1

Washington dá 30 dias a Israel para permitir assistência humanitária em Gaza

Reuters

Os Estados Unidos lançaram uma espécie de ultimato, dando 30 dias a Israel para que permita a entrada de ajuda humanitária na Faixa de Gaza.

Os norte-americanos terão mesmo acenado com a suspensão do fornecimento de armas ao país aliado.

Entretanto, o exército israelita voltou a atacar os subúrbios da capital do Líbano. Depois de vários dias sem bombardeamentos, Beirute voltou a ser abalada por explosões. Israel garante que o ataque teve como alvo um armazém estratégico de armas que pertencia ao movimento Hezbollah.
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por Lusa

Ataque de Israel contra o sul do Líbano fez pelo menos 15 mortos

O número de mortos do ataque israelita contra a cidade de Qana, no sul do Líbano, aumentou para 15, disseram hoje as autoridades libanesas.

O primeiro balanço do ataque contra Qana indicava 10 mortos e 15 feridos.

Os meios de comunicação locais afirmaram que se registaram vários ataques contra a cidade do sul do país durante a noite.

Nas últimas horas, a aviação de combate de Israel atingiu também os subúrbios do sul de Beirute, pela primeira vez em seis dias, noticiou a imprensa estatal libanesa.

O eventual número de vítimas deste último ataque contra a capital do país ainda não foi apurado pelas autoridades.

O ataque contra Beirute ocorre um dia depois de o primeiro-ministro interino, Najib Mikati, ter afirmado que o governo dos Estados Unidos tinha oferecido garantias de que Israel iria atenuar os raids aéreos na capital libanesa.

 Israel afirma que está a atacar os bens do Hezbollah (Partido de Deus) nos subúrbios de Beirute, onde o grupo armado xiita mantém uma forte presença.

A zona é também habitada por civis.  

Os militares israelitas afirmaram hoje que o ataque atingiu um armazém de armas situado sob um edifício residencial.

O Exército israelita publicou nas redes sociais um aviso de retirada dirigido à população civil afirmando que o alvo era um edifício no bairro de Haret Hreik. 

Um fotógrafo da agência Associated Press no local disse que o primeiro ataque da aviação de Israel foi registado menos de uma hora após o aviso.

O Hezbollah começou a disparar foguetes contra Israel em 08 de outubro do ano passado.

O agravamento da situação militar no sul do Líbano, no mês passado, já provocou 1,2 milhões de refugiados e deslocados internos.

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Momento-Chave
Faixa de Gaza
por RTP

Assistência humanitária começa a chegar

Na sequência de uma carta de Washington para Telavive, a apelar a Israel para que facilitasse o acesso de ajuda humanitária à Faixa de Gaza, ou arriscar cortes parciais na cooperação militar, entraram quase 30 camiões com alimentos pelo norte daquele território palestiniano, adianta a BBC, citando um responsável das Nações Unidas.

NA véspera, só 12 camiões haviam sido carregados com material humanitário.
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Momento-Chave
"Totalmente preparado"
por RTP

Ministro israelita dos Negócios Estrangeiros faz novo aviso a Israel e ao mundo

Abbas Araghchi conversou na última noite com o secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres. O chefe da diplomacia iraniana quis deixar uma garantia, face à iminência de uma retaliação israelita: "O Irão, enquanto faz todos os esforços para proteger a paz e a segurança na região, está totalmente preparado para uma resposta decisiva contra quaisquer aventuras".
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Momento-Chave
Ponto de situação
por RTP

Israel efetua bombardeamentos a sul de Beirute

  • A aviação israelita atacou, durante a última noite, os subúrbios a sul da capital do Líbano, Beirute, pela primeira vez em quase uma semana. As Forças de Defesa do Estado hebraico alegam ter atingido um armazém utilizado pelo Hezbollah para guardar armas. Em simultâneo, afirmam que o movimento xiita libanês disparou pelo menos meia centena de rockets contra Safed, no norte de Israel;


  • Antes dos "raids" sobre Beirute, o Ministério da Saúde do Líbano adiantava que pelo menos cinco pessoas haviam morrido em Ritaq, no Vale de Bekaa, no leste do país, em ataques israelitas. A sul, em Srebbine e Touline, morreram outras oito pessoas. Em Qana, perto de Tiro, os ataques de Israel fizeram uma vítima mortal e 30 feridos. Em Mazra'at Meshref, morreram quatro pessoas;


  • A ONU rejeita os pedidos de Israel para retirar os capacetes azuis do Líbano. A liderança interina do Hezbollah afirma, por seu turno, que a solução para os conflitos no Líbano e em Gaza é um cessar-fogo. Naim Qassam, a substituir interinamente Hassan Nasrallah à frente do movimento xiita apoiado pelo Irão, diz ainda que este tem o direito de atacar Israel;


  • Na terça-feira, a Administração norte-americana deu 30 dias a Israel para facilitar o acesso da ajuda humanitária à Faixa de Gaza, acenando com um corte parcial na assistência militar ao Estado hebraico;


  • Ainda assim, começaram a chegar a Israel componentes de uma das baterias antimísseis mais sofisticadas do mundo. Vão servir de proteção contra um eventual ataque do Irão;


  • As Nações Unidas avisam que o território administrado pelo Hamas enfrenta as piores restrições à ajuda humanitária desde o início da guerra. O impacto entre os mais jovens é devastador;


  • A máquina de guerra israelita voltou também a bombardear a Faixa de Gaza. Segundo o movimento radical palestiniano Hamas, pelo menos 40 pessoas terão morrido e dezenas ficaram feridas.
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Momento-Chave
por Carla Quirino - RTP

THAAD. Sistema antimísseis dos EUA pronto a ser instalado em Israel

Sistema de defesa THAAD Lockheed Martin

Esta segunda-feira, começaram a chegar a Israel os componentes do sistema norte-americano de defesa aéreo THAAD. De acordo com o Pentágono alguns militares dos EUA já estão a trabalhar na montagem do equipamento de defesa para que o THAAD "esteja totalmente operacional muito em breve".

THAAD é a sigla de Terminal High Altitude Area Defense – e significa em português "Terminal de alta altitude de defesa da área" (tradução livre).

É um sistema de mísseis antibalísticos do Exército dos Estados Unidos projetado para abater mísseis balísticos de alcance curto, médio e intermédio.

De acordo com um comunicado de domingo, o Pentágono confirmou que os EUA forneceram a Israel o sistema de longo alcance THAAD. É a mais recente ajuda militar de Washington a Telavive.

O THAAD, agora aperfeiçoado, foi desenvolvido para combater os ataques de mísseis Scud do Iraque durante a Guerra do Golfo, em 1991. Para alguns analistas, Washington quer testar se seu avançado sistema THAAD é útil contra os novos mísseis balísticos hipersónicos do Irão.

Com o equipamento, seguem também militares para operar o sistema, que entretanto já chegaram esta segunda-feira.

"O envio do sistema THAAD para Israel destaca o compromisso dos Estados Unidos com a defesa do território israelita e com a proteção dos norte-americanos em Israel contra quaisquer ataques de mísseis balísticos do Irão", sublinha o documento.
Características do sistema THAAD
O THAAD usa uma tecnologia que combina radar e a capacidade de intercetar mísseis balísticos intrusos de alcance curto, médio e intermédio alcance. Embora seja utilizado para a defesa terrestre, o sistema também pode atingir alvos fora da atmosfera.

Os mísseis do sistema THAAD têm um alcance de 150 a 200 quilómetros, e são produzidos pelo fabricante de defesa e aeroespacial dos EUA Lockheed Martin.

As armas de defesa THAAD não carregam uma ogiva explosiva, o que lhes permite atingir altitudes elevadas rapidamente. Em vez de explodir no impacto com mísseis balísticos ao neutralizá-los, os THAAD usam energia cinética – a energia gerada através da sua massa em movimento – para disparar o míssil e destruir o projétil invasor.

O sistema THAAD geralmente são compostas por 95 soldados, seis lançadores montados em camiões, 48 intercetadores – oito para cada lançador – um sistema de radar e um componente de controlo de disparo e comunicação. Cada sistema custa entre mil milhões de dólares a 1,8 mil milhões.

As defesas aéreas de Israel atualmente usam três sistemas: o Iron Dome interceta mísseis de curto alcance de quatro a 70 quilómetros, o David's Sling interceta mísseis de médio alcance de 40 a 300 quilómetros e o Sistema Arrow interceta mísseis de longo alcance até 2.400 quilómetros de distância.

Os sistemas THAAD e Iron Dome podem trabalhar juntos para proteger de uma altitude mais alta e minimizar os danos de uma distância maior.

Segundo a estação televisiva Al Jazzera, o que o sistema THAAD não tem capacidade de afastar armas menores e mais simples, como drones usados por grupos como o Hamas e os houthis do Iêmen, isto porque os drones são pequenos e não atingem uma altitude elevada.
THAAD contra mísseis Fattah
"No último ataque iraniano, o Irão improvisou algo que nunca tínhamos visto antes", disse o analista militar Elijah Magnier, referindo-se ao ataque iraniano a Israel a 10 de outubro, quando foram disparados quase 200 mísseis sobre grandes áreas urbanas israelitas.

O Irão disparou os mísseis "em três corredores, ou três locais, tornando impossível para qualquer equipamento de defesa aérea intercetá-los a todos", salientou Magnier.

De acordo com a comunicação estatal iraniana os mísseis balísticos hipersónicos Fattah foram usados pela primeira vez no ataque a Israel.

O analista afirmou ainda que o Fattah é um míssil que os EUA nunca enfrentaram, e Washington quer "testar se o THAAD consegue intercetá-lo".
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Momento-Chave
por RTP

Israel recebe componentes de baterias anti-mísseis

Começaram a chegar a Israel componentes de uma das baterias anti-misseis mais sofisticadas do mundo. As baterias foram destacadas pelos Estados Unidos para proteção contra um eventual ataque pelo Irão, e serão operadas em território israelita por cerca de uma centena de militares americanos.

Teerão já avisou que a colocação de "soldados americanos" no terreno os tornará alvos de risco acrescido.
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Momento-Chave
por RTP

Novo líder do Hezbollah tenta consolidar posição de força perante Israel

O novo líder do Hezbollah está a tentar mostrar a força do grupo ao avisar Israel que o país pode ser atingido mais vezes.

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por Andrea Neves - Antena 1 (Bruxelas)

Primeira cimeira. UE e países do Golfo discutem guerras no Médio Oriente e Ucrânia

Foto: Yves Herman - Reuters

Os países da União Europeia e os países do Conselho de Cooperação do Golfo juntam-se na primeira cimeira conjunta, em Bruxelas. O objetivo é o de melhorar as parcerias estratégicas sobretudo através das relações comerciais.

Mas esta reunião, na qual participa o primeiro-ministro Luís Montenegro, também quer analisar os conflitos no Médio Oriente e na Ucrânia.

Mas há outras questões a serem tratadas em conjunto como a das alterações climáticas, da energia, do ambiente e transição verde, da investigação e do contra terrorismo. São a base das relações entre os dois blocos que se sustentam num acordo de cooperação assinado em 1989, que estabelece um diálogo regular.
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por RTP

Chegam a Israel soldados americanos para ajudar na defesa contra o Irão

Soldados americanos chegam a Israel e acredita-se que os mesmos vão ajudar os israelitas na defesa contra o Irão.

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por RTP

ONU rejeitou pedidos de Israel para capacetes azuis saírem do Líbano

Foto: Karamallah Daher - Reuters

A ONU rejeitou os pedidos de Israel para os capacetes azuis saírem do sul do Líbano. Já o líder interino do Hezbollah disse que a solução para os conflitos no Líbano e em Gaza é um cessar-fogo.

No entanto, Naim Kassem afirmou que o movimento xiita tem o direito de atacar qualquer parte do território israelita e não será derrotado.
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por Lusa

Retirada bandeira portuguesa de navio com explosivos para Israel

Paulo Rangel, MNE de Portugal Lusa (arquivo)

A bandeira portuguesa já foi definitivamente retirada do navio "Kathrin", que transporta material explosivo com destino a Israel, entre outros países, após concluídas as diligências técnicas, disse à Lusa fonte oficial do Governo.

"Terminaram as diligências técnicas e foi retirada a bandeira. O registo foi definitivamente cancelado", indicou fonte do Ministério dos Negócios Estrangeiros.

Em 30 de setembro, fonte oficial tinha transmitido à Lusa que o navio tinha pedido a retirada da bandeira portuguesa, uma decisão "irreversível", após diligências do Governo português junto do armador.

O navio "Kathrin", de propriedade alemã e até agora registado na Madeira, transporta material explosivo com destino a fabricantes de armas em Israel, Polónia e Eslováquia.

O Bloco de Esquerda pediu ao Ministério Público que "fiscalize e previna que Portugal venha a ser acusado internacionalmente por cumplicidade com um genocídio", além de propor a audição do ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, Paulo Rangel, na comissão parlamentar de Negócios Estrangeiros e Comunidades Portuguesas sobre este caso.

Em setembro, a relatora especial das Nações Unidas para a Palestina, Francesca Albanese, apelou ao Governo para que solicitasse "urgentemente a remoção" da bandeira portuguesa do navio "Kathrin".

"Depois de reconhecer a plausibilidade do genocídio em Gaza, em janeiro de 2024, o ICJ [Tribunal Internacional de Justiça] deixou claro que todos os Estados têm a obrigação de `respeitar e fazer respeitar` a Convenção sobre o Genocídio `em todas as circunstâncias`, e que os Estados têm `obrigações internacionais relativas à transferência de armas para as partes num conflito armado`", assinalou na ocasião a relatora da ONU.

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