Um bombardeamento aéreo israelita sobre uma localidade maioritariamente habitada por cristãos no norte do Líbano causou mais de duas dezenas de mortes. Acompanhamos aqui, ao minuto, o evoluir da situação.
Um bombardeamento aéreo israelita sobre uma localidade maioritariamente habitada por cristãos no norte do Líbano causou mais de duas dezenas de mortes. Acompanhamos aqui, ao minuto, o evoluir da situação.
Atef Safadi - EPA
O ministro dos Negócios Estrangeiros chinês apelou esta terça-feira ao recurso da diplomacia para evitar nova escalada do conflito no Médio Oriente, em telefonemas com os homólogos iraniano e israelita, numa altura em que a China tenta reduzir tensões.
Numa conversa telefónica com o seu homólogo iraniano, Abbas Araghchi, Wang Yi sublinhou o dever da China de acalmar as tensões e promover o diálogo, de acordo com um comunicado divulgado pela diplomacia chinesa.
"A China sempre defendeu a resolução dos conflitos através do diálogo e da consulta", apontou o ministro, sublinhando ainda que Pequim continuará a reforçar a comunicação entre as partes envolvidas para construir um consenso internacional mais alargado.
"Opomo-nos à exacerbação das tensões e à expansão dos conflitos", acrescentou.
Araghchi manifestou a preocupação do Irão com o risco de nova escalada e sublinhou o valor da influência da China nos assuntos internacionais, salientando a disponibilidade de Teerão para trabalhar com Pequim na procura de soluções diplomáticas.
"O Irão não quer assistir a uma nova expansão do conflito", afirmou, exortando Israel a ser cauteloso.
O ministro iraniano sublinhou igualmente a importância de uma coordenação estreita com a China, o seu principal parceiro comercial e aliado estratégico, para resolver a situação, enquanto aguarda a resposta de Israel ao ataque iraniano com 180 mísseis balísticos contra o Estado hebreu, em 01 de outubro.
Numa outra chamada telefónica com o seu homólogo israelita, Israel Katz, Wang sublinhou que "os desastres humanitários em Gaza não devem continuar" e que "combater a violência com violência não responde verdadeiramente às preocupações legítimas de todas as partes".
Pequim tem reiterado em várias ocasiões o apoio à "solução dos dois Estados", manifestando a sua "consternação" perante os ataques israelitas contra civis em Gaza, e mantém um papel cada vez mais ativo como mediador nos conflitos do Médio Oriente, que surge em paralelo com os seus crescentes interesses económicos e energéticos enquanto maior importador mundial de petróleo.
O primeiro-ministro de Israel diz que só vão que ser atacadas forças militares iranianas.
A sociedade civil libanesa tenta mitigar as dificuldades dos deslocados que fogem da guerra.
Israel está ainda a lidar com o ataque do Hezbollah a uma base militar. O enviado-especial da RTP a Israel, Paulo Jerónimo, foi ao local.
Novos ataques de Israel fizeram dezenas de mortos na Faixa de Gaza. As forças israelitas estão a intensificar os bombardeamentos sobretudo no norte do enclave e pediram aos civis para saírem dali.
Benjamin Netanyhu convocou o gabinete de guerra para fechar o plano de retaliação ao Irão. O primeiro-ministro israelita prometeu um ataque "rigoroso, surpreendente e preciso".
A União Europeia chegou a acordo para reforçar as sanções contra o Irão. No final do Conselho de Negócios Estrangeiros, Josep Borrell insistiu num cessar-fogo em Gaza e admite que está preocupado com uma eventual escalada no conflito do Médio Oriente e na Ucrânia.
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António Guterres volta a sublinhar que o ataque a qualquer força de manutenção de paz pode ser considerado crime de guerra.
O Alto Comissário das Nações Unidas para os Refugiados alertou hoje para a situação humanitária que se vive no Médio Oriente. Filippo Grandi pede maior apoio internacional.