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Guerra no Médio Oriente. A escalada do conflito ao minuto

Guerra no Médio Oriente. A escalada do conflito ao minuto

por Carlos Santos Neves - RTP

Um bombardeamento aéreo israelita sobre uma localidade maioritariamente habitada por cristãos no norte do Líbano causou mais de duas dezenas de mortes. Acompanhamos aqui, ao minuto, o evoluir da situação.

Emissão da RTP3


Atef Safadi - EPA

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Ponto de situação
por RTP

Mais de duas dezenas de mortos em bombardeamento israelita no norte do Líbano

  • Pelo menos 21 pessoas morreram e outras oito ficaram feridas num incomum ataque aéreo israelita no norte do Líbano, segundo um balanço do Ministério da Saúde do país dos cedros. O bombardeamento atingiu um edifício residencial em Aitou, uma localidade predominantemente cristã e distante das zonas sobre as quais a aviação do Estado hebraico tem visado, nas últimas semanas, posições conotadas com o Hezbollah xiita libanês;


  • Ao início da manhã desta terça-feira, as Forças de Defesa de Israel não haviam ainda feito qualquer referência ao ataque no norte do Líbano. Todavia, esta ação teve lugar depois de o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, ter prometido "continuar a atacar o Hezbollah sem piedade em qualquer lugar do Líbano, incluindo Beirute";


  • Benjamin Netanyahu informou os Estados Unidos de que não pretende atingir centrais nucleares no Irão, circunscrevendo os alvos da esperada retaliação pelo recente ataque de Teerão a forças militares. A notícia é avançada pelo diário norte-americano The Washington Post, que cita dois responsáveis de Washington;


  • O Reino Unido anunciou mais sanções a aplicar ao Irão. Destinam-se a figuras tidas como relevantes do exército e da Força Aérea da República Islâmica e a organizações associadas ao desenvolvimento de mísseis balísticos e de cruzeiro;


  • Também a união Europeia avançou com sanções contra o regime iraniano. O objetivo é travar o fornecimento de mísseis balísticos a Moscovo. Estas medidas abrangem sete pessoas e sete entidades. Bruxelas pretende, neste caso, acautelar as capacidades militares da Ucrânia. A decisão foi tomada na reunião de ministros dos Negócios Estrangeiros da União;


  • O ministro português dos Negócios Estrangeiros, Paulo Rangel, veio, na segunda-feira, considerar inaceitável que os capacetes azuis das Nações Unidas possam ser alvos intencionais do exército israelita;


  • Israel continua a instar à retirada das bases da UNIFIL das zonas onde enfrenta o Hezbollah, no Líbano. Vários paises ocidentais condenam o facto de instalações e capacetes azuis da força de manutenção de paz da ONU terem já sido atingidos.
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por Lusa

China pede a Irão e Israel que recorram à diplomacia para evitar escalada

Wang Yi tenta apaziguar o conflito no Médio Oriente Reuters

O ministro dos Negócios Estrangeiros chinês apelou esta terça-feira ao recurso da diplomacia para evitar nova escalada do conflito no Médio Oriente, em telefonemas com os homólogos iraniano e israelita, numa altura em que a China tenta reduzir tensões.

Numa conversa telefónica com o seu homólogo iraniano, Abbas Araghchi, Wang Yi sublinhou o dever da China de acalmar as tensões e promover o diálogo, de acordo com um comunicado divulgado pela diplomacia chinesa.

"A China sempre defendeu a resolução dos conflitos através do diálogo e da consulta", apontou o ministro, sublinhando ainda que Pequim continuará a reforçar a comunicação entre as partes envolvidas para construir um consenso internacional mais alargado.

"Opomo-nos à exacerbação das tensões e à expansão dos conflitos", acrescentou.

Araghchi manifestou a preocupação do Irão com o risco de nova escalada e sublinhou o valor da influência da China nos assuntos internacionais, salientando a disponibilidade de Teerão para trabalhar com Pequim na procura de soluções diplomáticas.

"O Irão não quer assistir a uma nova expansão do conflito", afirmou, exortando Israel a ser cauteloso.

O ministro iraniano sublinhou igualmente a importância de uma coordenação estreita com a China, o seu principal parceiro comercial e aliado estratégico, para resolver a situação, enquanto aguarda a resposta de Israel ao ataque iraniano com 180 mísseis balísticos contra o Estado hebreu, em 01 de outubro.

Numa outra chamada telefónica com o seu homólogo israelita, Israel Katz, Wang sublinhou que "os desastres humanitários em Gaza não devem continuar" e que "combater a violência com violência não responde verdadeiramente às preocupações legítimas de todas as partes".

Pequim tem reiterado em várias ocasiões o apoio à "solução dos dois Estados", manifestando a sua "consternação" perante os ataques israelitas contra civis em Gaza, e mantém um papel cada vez mais ativo como mediador nos conflitos do Médio Oriente, que surge em paralelo com os seus crescentes interesses económicos e energéticos enquanto maior importador mundial de petróleo.

 

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por RTP

Netanyahu informa EUA de que não quer atingir centrais nucleares no Irão

O primeiro-ministro de Israel diz que só vão que ser atacadas forças militares iranianas.

A informação é avançada pelo jornal The Washington Post, que cita dois responsáveis norte-americanos. A operação que está a ser preparada pelas forças de Israel será uma resposta ao ataque de mísseis há duas semanas.
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por RTP

Deslocados no Líbano. RTP acompanha mobilização da sociedade civil

A sociedade civil libanesa tenta mitigar as dificuldades dos deslocados que fogem da guerra.

O enviado especial da RTP a Beirute, José Manuel Rosendo, visitou um centro de distribuição de alimentos.
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por RTP

Médio Oriente. Israel ainda lida com ataque do Hezbollah a uma base militar

Israel está ainda a lidar com o ataque do Hezbollah a uma base militar. O enviado-especial da RTP a Israel, Paulo Jerónimo, foi ao local.

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por RTP

Bombardeamento em Gaza. Israel intensifica ataques no norte do enclave

Novos ataques de Israel fizeram dezenas de mortos na Faixa de Gaza. As forças israelitas estão a intensificar os bombardeamentos sobretudo no norte do enclave e pediram aos civis para saírem dali.

A ONU avisou que já não há lugares seguros para os deslocados em Gaza.
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por RTP

Israel reúne gabinete de guerra para decidir resposta ao Irão

Benjamin Netanyhu convocou o gabinete de guerra para fechar o plano de retaliação ao Irão. O primeiro-ministro israelita prometeu um ataque "rigoroso, surpreendente e preciso".

Israel está também a preparar uma reposta ao Hezbollah depois do ataque de domingo contra uma base militar israelita.
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por RTP

UE reforça sanções contra o Irão

A União Europeia chegou a acordo para reforçar as sanções contra o Irão. No final do Conselho de Negócios Estrangeiros, Josep Borrell insistiu num cessar-fogo em Gaza e admite que está preocupado com uma eventual escalada no conflito do Médio Oriente e na Ucrânia.

O chefe da diplomacia europeia acredita num futuro partilhado de cooperação para o futuro.

Em conferência de imprensa no Luxemburgo, Borrell avisou que está a ser "ultrapassada mais uma linha vermelha" pelo exército israelita com o ataque a capacetes azuis das Nações Unidas e pediu clarificação da posição dos Estados-membros.

"Precisamos de ser claros sobre o que a liderança israelita está a fazer", disse o alto representante da UE.

"O bombardeamento de militares das Nações Unidas foi unanimemente condenado pela União Europeia. Israel diz que foi um acidente, mas independentemente disso é totalmente inaceitável", sustentou.
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por RTP

Hezbollah disparou novos projéteis contra Israel

O Hezbollah voltou a disparar, esta segunda-feira, rockets contra Israel, um dia depois de ter atingido uma base militar israelita.

Os recentes ataques do Hezbollah estão a ser interpretados como avisos por parte do Irão.
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por RTP

ONU repete que ataques a UNIFIL podem ser crimes de guerra

António Guterres volta a sublinhar que o ataque a qualquer força de manutenção de paz pode ser considerado crime de guerra.

A preocupação do secretário-geral da ONU é repetida pelo porta-voz, que elencou os vários incidentes ocorridos desde o inicio deste mês.
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por RTP

ONU alerta para a situação humanitária no Médio Oriente

O Alto Comissário das Nações Unidas para os Refugiados alertou hoje para a situação humanitária que se vive no Médio Oriente. Filippo Grandi pede maior apoio internacional.

A ONU estima que existam 123 milhões de pessoas deslocadas devido aos conflitos armados no Mundo.
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