Guerra no Médio Oriente. A escalada do conflito ao minuto

por Mariana Ribeiro Soares, Carlos Santos Neves - RTP

O Hezbollah reivindicou esta segunda-feira um segundo ataque a uma base israelita, desta feita perto da cidade portuária setentrional de Haifa. Acompanhamos aqui, ao minuto, o evoluir da situação.

Emissão da RTP3


EPA

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por RTP

ONU repete que ataques a UNIFIL podem ser crimes de guerra

Foto: Rungroj Yongrit - EPA

António Guterres volta a sublinhar que o ataque a qualquer força de manutenção de paz pode ser considerado crime de guerra.

A preocupação do secretário-geral da ONU é repetida pelo porta-voz, que elencou os vários incidentes ocorridos desde o inicio deste mês.
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por RTP

Mais de 200 detidos em Nova Iorque em manifestação de apoio a Gaza

A polícia nova-iorquina deteve 206 pessoas que integravam um protesto sentado no exterior da Bolsa de Nova Iorque, a exigir o fim do apoio dos EUA a Israel na guerra em Gaza.

De acordo com as autoridades, muitos dos detidos fazem parte de grupos como o Vozes Judaicas pela Paz, e cantaram "deixem Gaza viver" e "parem de financiar o genocídio", frente ao edifício perto dw Wall Street.

Nenhum dos manifestantes entrou no edifício da Bolsa, mas dezenas passaram as barreiras de segurança erguida em torno da sede na Broad Street.

Não foram publicados detalhes sobre os detidos nem comentários oficiais da Bolsa. Grupos judaicos envolvidos no protesto referiram que participaram mais de 500 pessoas.
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Momento-Chave
Avança o Washington Post
por RTP

Netanyahu disse aos EUA que está disposto a atacar alvos militares iranianos e não nucleares ou petrolíferos

O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, disse à Administração Biden que está disposto a atacar alvos militares em vez de instalações nucleares ou petrolíferas do Irão, sugerindo uma retaliação mais limitada com o objetivo de evitar uma guerra em grande escala.

A informação foi avançada pelo jornal Washington Post, que cita duas fontes próximas.

O gabinete de guerra de Netanyahu reuniu-se esta noite para fechar o plano de retaliação ao Irão, que no início do mês lançou perto de 200 mísseis contra Israel.
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Momento-Chave
por RTP

Capacetes Azuis ignoram apelo de Israel e garantem que vão manter "todas as suas posições" no Líbano

As forças de manutenção da paz da ONU afirmaram que vão manter as suas posições atuais no Líbano, apesar dos apelos de Israel para se retirarem das áreas de combate.

"Foi decidido que a UNIFIL manteria todas as suas posições apesar dos apelos do exército israelita para desocupar as posições que estão nas proximidades da Linha Azul" entre o Líbano e Israel, disse o chefe das forças da paz da ONU, Jean-Pierre Lacroix.

Israel está a ser fortemente criticado por ter atingido, na semana passada, instalações da missão de paz da ONU, provocando cinco feridos.

Israel rejeita ter atingido deliberadamente as forças da paz, mas voltou a pedir, esta segunda-feira, a retirada da UNIFIL das áreas de combate.
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por Lusa

Principais diplomacias europeias exigem fim imediato de ataques contra FINUL

Os ministros dos Negócios Estrangeiros de França, Alemanha, Itália e Reino Unido condenaram hoje as ameaças israelitas contra a Força Interina das Nações Unidas no Líbano (FINUL), e exigiram que os ataques contra as tropas internacionais "parem imediatamente".

"Nós, os ministros dos Negócios Estrangeiros de França, Alemanha, Itália e Reino Unido, expressámos a nossa profunda preocupação após os recentes ataques às bases da FINUL, que deixaram vários soldados da paz feridos", escreveram os chefes daquelas diplomacias europeias numa declaração conjunta.

"Condenamos todas as ameaças à segurança da FINUL", prosseguem os governantes, que exigiram que os "ataques parem imediatamente".

Recordando que qualquer "ataque deliberado" contra as forças de manutenção da paz é contrário ao direito internacional, os ministros apelam a "Israel e a todas as partes para que respeitem a sua obrigação de garantir permanentemente a segurança do pessoal da FINUL" e que permitam a execução do seu mandato.

No domingo, o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, pediu ao secretário-geral da ONU, António Guterres, para levar as forças de manutenção da paz "para um local seguro imediatamente".

"A sua recusa em retirar os soldados da FINUL torna-os reféns do Hezbollah, o que os coloca em perigo", insistiu o chefe do Governo israelita, referindo-se ao grupo armado xiita libanês, alvo da ofensiva terrestre das Forças de Defesa de Israel em curso no sul do Líbano, onde também se encontram estacionados há longa data os capacetes azuis.

Pelo menos cinco militares internacionais ficaram feridos nos últimos dias à margem dos combates entre o Exército israelita e o Hezbollah no sul do Líbano, em ataques fortemente condenados pela ONU, que apontou possíveis "crimes de guerra".

A FINUL, criada em março de 1978 pelo Conselho de Segurança, inclui um total de 10.000 militares e foi apanhada no fogo cruzado de Israel e do Hezbollah desde que o movimento pró-iraniano abriu uma frente contra as forças israelitas, em outubro de 2023, em apoio do seu aliado palestiniano Hamas.

No último ano, o grupo xiita libanês tem trocado tiros de `rockets` numa base quase diária com Israel, que, na última quinzena de setembro intensificou os seus ataques contra o sul do Líbano e arredores de Beirute.

A guerra aberta entre Israel e Hezbollah conheceu novos desenvolvimentos no início do mês, quando as forças israelitas iniciaram uma invasão terrestre no sul do Líbano.

Hoje, Benjamin Netanyahu ameaçou que Israel continuará "a atacar sem piedade o Hezbollah", incluindo em Beirute.

Em Nova Iorque, o porta-voz do secretário-geral da ONU, Stéphane Dujarric, indicou hoje que o número de disparos na fronteira israelo-libanesa atingiu no domingo o nível mais alto desde 08 de outubro de 2023, quando a milícia xiita libanesa do Hezbollah se juntou quase imediatamente aos ataques terroristas do Hamas contra Israel.

De um total de 1.557 disparos registados pela FINUL no domingo, 1.441 (92% do total) vieram de Israel, adiantou a mesma fonte.

Dujarric acrescentou que a missão da FINUL, comandada pelo general espanhol Aroldo Lázaro, "está a avaliar continuamente todos os fatores para determinar a sua própria postura e presença e as suas posições na Linha Azul", que separa os dois países, mas excluiu imediatamente reduzir ou aumentar o número de agentes.

O porta-voz disse que o secretário-geral da ONU, António Guterres, "aprecia enormemente a coragem e a determinação" dos capacetes azuis, tendo "orgulho pelo trabalho realizado" pelos mesmos, apesar de não ter conseguido deter os ataques, cada vez mais ferozes, entre Israel e o Hezbollah, nem ter podido propiciar um desdobramento do exército libanês na faixa sul do país, onde opera o grupo xiita.

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por Antena 1

Embaixador Victor Ângelo diz que Israel está a praticar crimes de guerra

Foto: AFP

O embaixador Victor Ângelo, ex-secretário-geral adjunto da ONU, disse, na Antena 1, que Israel está a praticar crimes de guerra.

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Momento-Chave
por RTP

Israel reúne gabinete de guerra para decidir resposta ao Irão

Benjamin Netanyhu convocou o gabinete de guerra para fechar o plano de retaliação ao Irão. O primeiro-ministro israelita prometeu um ataque "rigoroso, surpreendente e preciso".

Israel está também a preparar uma reposta ao Hezbollah depois do ataque de domingo contra uma base militar israelita.
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por RTP

Hezbollah disparou novos projéteis contra Israel

O Hezbollah voltou a disparar, esta segunda-feira, rockets contra Israel, um dia depois de ter atingido uma base militar israelita.

Os recentes ataques do Hezbollah estão a ser interpretados como avisos por parte do Irão.
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Momento-Chave
por RTP

Tensão entre Israel e Nações Unidas preocupa União Europeia

Foto: Karamallah Daher - Reuters

A União Europeia está preocupada com a tensão entre Israel e as Nações Unidas. Os ministros europeus dos Negócios Estrangeiros apoiaram o secretário geral da ONU e condenaram os ataques às Nações Unidas, como constatou o enviado-especial da RTP ao Luxemburgo, Paulo Dentinho.

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Momento-Chave
por RTP

Deslocados no Líbano. RTP acompanha mobilização da sociedade civil

A sociedade civil libanesa tenta mitigar as dificuldades dos deslocados que fogem da guerra.

O enviado especial da RTP a Beirute, José Manuel Rosendo, visitou um centro de distribuição de alimentos.
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Momento-Chave
por RTP

Bombardeamento em Gaza. Israel intensifica ataques no norte do enclave

Foto: Mohammed Saber - EPA

Novos ataques de Israel fizeram dezenas de mortos na Faixa de Gaza. As forças israelitas estão a intensificar os bombardeamentos sobretudo no norte do enclave e pediram aos civis para saírem dali.

A ONU avisou que já não há lugares seguros para os deslocados em Gaza.
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por RTP

Médio Oriente. Israel ainda lida com ataque do Hezbollah a uma base militar

Foto: Amr Abdallah Dalsh - Reuters

Israel está ainda a lidar com o ataque do Hezbollah a uma base militar. O enviado-especial da RTP a Israel, Paulo Jerónimo, foi ao local.

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Momento-Chave
por Daniel Belo - Antena 1

Soldados italianos da UNIFIL encontram engenhos explosivos incendiários no sul do Líbano

Foto: AFP

Itália, Grã-Bretanha, França e Alemanha pedem o fim dos ataques israelitas às forças da ONU no Líbano.

No terreno, os soldados da UNIFIL continuam a enfrentar muitas dificuldades, que o digam os soldados italianos que esta tarde evitaram por pouco uma armadilha à beira da estrada.
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por Lusa

Israel pede à China "posição equilibrada" face a ameaça iraniana

O ministro dos Negócios Estrangeiros israelita, Israel Katz, manteve hoje uma conversa telefónica com o homólogo chinês, Wang Yi, na qual apelou para uma "posição equilibrada" de Pequim no conflito no Médio Oriente e avisou para a ameaça iraniana.

"Esclareci que o Irão é a principal causa da desestabilização no Médio Oriente. O Irão é uma ameaça, tanto através dos seus representantes como diretamente, à paz do Médio Oriente e à paz do mundo inteiro", disse Katz nas redes sociais, onde analisou os ataques perpetrados ou apoiados por Teerão contra o território israelita.

O chefe da diplomacia israelita recordou o ataque com mísseis levado a cabo pelo Irão no início do mês contra Israel, bem como o massacre do grupo islamita palestiniano Hamas há mais de um ano no sul do país e que desencadeou a guerra na Faixa de Gaza, que por sua vez se alastrou ao Hezbollah no Líbano, tratando-se em ambos os casos de movimentos armados apoiados por Teerão.

"Esperamos que a China expresse uma posição equilibrada e justa em relação à guerra que foi imposta a Israel, que reflita com precisão quem são os elementos terroristas na nossa região e quem é o país que se defende dos ataques destes elementos terroristas", sustentou Katz.

Da mesma forma, o ministro israelita valorizou a cooperação económica entre os dois países, que inclui o comércio e a presença de cerca de 20.000 cidadãos chineses no seu país, "que continuaram a trabalhar em Israel durante a guerra".

Por fim, Katz e Wang concordaram em aprofundar a sua relação e cooperação para "fortalecer os laços" entre os dois países, de acordo com a diplomacia israelita.

O conflito no Médio Oriente prolonga-se há mais de um ano, desde 07 de outubro de 2023, data do ataque do Hamas a Israel, que, a partir de então, desencadeou uma ofensiva em grande escala na Faixa de Gaza.

No último ano, o grupo xiita libanês Hezbollah partiu em apoio do seu aliado palestiniano e tem trocado tiros de `rockets` numa base quase diária com Israel, que, na última quinzena de setembro intensificou os seus ataques contra o sul do Líbano e arredores de Beirute.

A guerra aberta entre Israel e Hezbollah conheceu novos desenvolvimentos no início do mês, quando as forças israelitas iniciaram uma invasão terrestre no sul do Líbano.

Além do Hamas e do Hezbollah, Israel tem enfrentado ainda ações hostis de milícias pró-iranianas na Síria e no Iraque e do grupo armado iemenita Huthis, também apoiado por Teerão.

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por Lusa

ONU acusa Israel de isolar palestinianos no norte de Gaza

As Nações Unidas acusaram hoje o Governo israelita de estar a deter e isolar civis do norte de Gaza do resto do enclave palestiniano, depois de mais de uma semana de severos bombardeamentos.

"À sombra da escalada da violência em todo o Médio Oriente, os militares israelitas parecem estar a isolar completamente o norte de Gaza, ao mesmo tempo que realizam ataques com absoluto desrespeito pelas vidas e segurança dos civis palestinianos", denunciou o Gabinete do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos, num comunicado.

A agência da ONU informou que foram recolhidos relatos que indicam que as forças israelitas levantaram "montes de areia em pontos-chave para selar de facto o norte de Gaza", acrescentando que as forças israelitas abriram fogo contra aqueles que tentaram fugir.

A ONU disse estar "consternada" com o elevado nível de violência e com os contínuos bombardeamentos de Israel, ao mesmo tempo que alertou que o Exército continuou com os seus ataques nas últimas horas pelo oitavo dia consecutivo.

O Alto Comissariado avisou ainda que os ataques às escolas que servem de refúgio aos deslocados em Jabalia, no norte da Faixa de Gaza, também se prolongaram.

"A retirada do norte de Gaza levanta ainda mais receios de que Israel não tenha intenção de permitir que os civis regressem às suas casas. E os repetidos apelos a todos os palestinianos para que abandonem o norte levantam receios sobre uma possível transferência forçada em grande escala", pode ler-se no comunicado.

A ONU recordou que "Israel, enquanto potência ocupante, tem a obrigação de garantir alimentos, água, cuidados médicos e outras necessidades básicas aos civis de Gaza".

"A recusa de entrada no norte de Gaza de bens suficientes e necessários para a sobrevivência da população civil e a recusa ou falha de Israel em fornecer estes produtos essenciais, especialmente depois de mais de um ano de impedimentos ilegais à assistência humanitária, irão inevitavelmente causar mais sofrimento e mortes desnecessárias", sublinha o documento.

É por isso que a ONU declarou que a "transferência forçada da população no norte de Gaza poderia constituir crimes de atrocidade, tal como disparar contra civis que fogem em resposta às ordens israelitas".

"Exigimos o fim imediato do cerco no norte de Gaza e dos repetidos bombardeamentos de abrigos para deslocados internos", conclui o comunicado.

Também hoje, uma coaligação de organizações não-governamentais (ONG) israelitas defensoras dos direitos humanos apelou à comunidade internacional que não seja "cúmplice" de Israel numa eventual expulsão da população palestiniana do norte da Faixa de Gaza.

Perante a renovada ofensiva do Exército israelita, as ONG Gisha, B`Tselem, PHR-I e Yesh Din - que também defendem um cessar-fogo imediato - instaram "a comunidade internacional a tomar medidas desde já para impedir que Israel transfira à força para fora da Faixa de Gaza centenas de milhares de palestinianos que permaneceram no norte dessa zona".

Além disso, as organizações pedem que não seja permitido a Israel alcançar o seu objetivo de expulsar a população de Gaza "negando a entrada de ajuda humanitária essencial e combustível".

A coaligação de ONG alerta ainda que "há sinais alarmantes de que o Exército israelita está a começar a aplicar silenciosamente o (denominado) Plano dos Generais, também conhecido como o Plano Eiland, que exige a transferência forçada e total dos civis do norte da Faixa de Gaza mediante o endurecimento do cerco na área e a fome entre a população".

O Hamas lançou em 07 de outubro de 2023, a partir de Gaza, um ataque surpresa contra o sul de Israel com o lançamento de milhares de foguetes e a incursão de milicianos armados, que causou a morte de mais de 1.140 pessoas em Israel, a maioria civis, segundo uma contagem da AFP baseada em números oficiais israelitas.

Cerca de 240 pessoas foram raptadas e levadas para Gaza, segundo as autoridades israelitas. Destas, perto de cem foram libertadas no final de novembro, durante uma trégua em troca de prisioneiros palestinianos, e 132 reféns continuam detidos no território palestiniano, 28 dos quais terão morrido.

Em resposta ao ataque, Israel declarou guerra ao Hamas, movimento que controla a Faixa de Gaza desde 2007 e que é classificado como terrorista pela União Europeia e Estados Unidos, bombardeando várias infraestruturas do grupo na Faixa de Gaza e impôs um cerco total ao território com corte de abastecimento de água, combustível e eletricidade.

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Momento-Chave
por RTP

Netanyahu volta a pedir a retirada da UNIFIL das áreas de combate

O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, repetiu o apelo para que as forças de paz da UNIFIL, no Líbano, sejam retiradas das zonas de combate. 

Netanyahu rejeitou as acusações de que as tropas israelitas tenham atingido deliberadamente as forças de paz da ONU no Líbano, garantindo que os militares tentaram ao máximo atingir capacetes azuis enquanto atacavam os combatentes do Hezbollah. 

"Mas a melhor maneira de garantir a segurança do pessoal da UNIFIL é que a UNIFIL atenda ao pedido de Israel e saia temporariamente do caminho do perigo”, insistiu.
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Momento-Chave
por RTP

Israel diz que sanções da UE mostram que o mundo se opõe às "ações perigosas" do Irão

Israel saudou o anúncio de novas sanções impostas pela UE e pelo Reino Unido contra o Irão, considerando que as sanções mostram que o mundo se opõe às "ações perigosas" de Teerão. 

“Estas sanções enviam uma mensagem clara de que a comunidade internacional não tolerará as ações perigosas do Irão, o seu apoio ao terrorismo e a desestabilização da região”, escreveu o ministro dos Negócios Estrangeiros de Israel, Israel Katz, num comunicado divulgado no X.

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por RTP

ONU alerta para a situação humanitária no Médio Oriente

O Alto Comissário das Nações Unidas para os Refugiados alertou hoje para a situação humanitária que se vive no Médio Oriente. Filippo Grandi pede maior apoio internacional.

A ONU estima que existam 123 milhões de pessoas deslocadas devido aos conflitos armados no Mundo.
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Momento-Chave
por RTP

UE reforça sanções contra o Irão

A União Europeia chegou a acordo para reforçar as sanções contra o Irão. No final do Conselho de Negócios Estrangeiros, Josep Borrell insistiu num cessar-fogo em Gaza e admite que está preocupado com uma eventual escalada no conflito do Médio Oriente e na Ucrânia.

O chefe da diplomacia europeia acredita num futuro partilhado de cooperação para o futuro.

Em conferência de imprensa no Luxemburgo, Borrell avisou que está a ser "ultrapassada mais uma linha vermelha" pelo exército israelita com o ataque a capacetes azuis das Nações Unidas e pediu clarificação da posição dos Estados-membros.

"Precisamos de ser claros sobre o que a liderança israelita está a fazer", disse o alto representante da UE.

"O bombardeamento de militares das Nações Unidas foi unanimemente condenado pela União Europeia. Israel diz que foi um acidente, mas independentemente disso é totalmente inaceitável", sustentou.
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por Lusa

Indonésia reafirma apoio a forças da ONU no Líbano

O Ministério dos Negócios Estrangeiros da Indonésia manifestou hoje o seu apoio à Força Interina das Nações Unidas no Líbano (FINUL), apesar do pedido do Governo israelita para a retirada do contingente internacional.

"Há poucos dias, a delegação indonésia na ONU sublinhou, durante uma reunião do Conselho de Segurança, que continua a apoiar a FINUL na sua missão contida na Resolução 1701 do Conselho de Segurança da ONU", disse um porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros indonésio, citado pelo jornal The Jakarta Post.

"A Indonésia é consistente e afirma que a questão da segurança dos capacetes azuis é uma responsabilidade partilhada por todas as partes", acrescentou o porta-voz.

A diplomacia indonésia reconheceu que há uma preocupação crescente com a situação dos capacetes azuis depois de cinco soldados - um deles indonésio - terem sido feridos em ataques israelitas nos últimos dias e outros 15 terem sido afetados por uma cortina de fumo lançada pelas tropas israelitas que atacaram uma das posições da força internacional.

A FINUL, criada em 1978, é constituída por cerca de 10.500 militares de cerca de 50 países que garantem o cessar-fogo entre Israel e o Líbano.

Até 1.215 militares são indonésios, enquanto a Espanha contribui com cerca de 650 militares, incluindo o seu general comandante, Aroldo Lázaro.

No dia 01 de outubro, as Forças Armadas israelitas lançaram uma invasão terrestre no Líbano com o objetivo declarado de atacar as milícias do movimento xiita Hezbollah, o que agravou a situação das forças internacionais.

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Momento-Chave
por RTP

Ataque israelita no norte do Líbano fez 18 mortos

Dezoito pessoas foram mortas num ataque israelita a uma aldeia no norte do Líbano, uma região de maioria cristã, disse a Cruz Vermelha local.

Esta é a primeira vez que a comunidade cristã é visada por Israel. No último ano e meio de hostilidades, no Médio Oriente, os ataques têm sido sempre dirigidos à comunidades islâmicas.

Um responsável de segurança disse à AFP, sob condição de anonimato, que o edifício visado albergava várias famílias deslocadas do sul do país.
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Momento-Chave
por RTP

Netanyahu promete continuar a "atacar impiedosamente o Hezbollah, inclusive em Beirute"

O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, disse esta segunda-feira que Israel vai continuar “a atacar impiedosamente o Hezbollah, inclusive em Beirute”.

“Quero ser claro: continuaremos a atacar impiedosamente o Hezbollah em todas as partes do Líbano, incluindo Beirute”, disse Netanyahu durante uma visita à base militar atingida no domingo por um drone disparado pelo movimento islâmico libanês, que matou quatro soldados israelitas.
O ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, também disse ao seu homólogo norte-americano, Lloyd Austin, que Israel daria uma “resposta forte” ao Hezbollah.

Gallant falou com Austin durante a noite e "destacou a gravidade do ataque” contra a base militar israelita.

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Momento-Chave
por RTP

Hezbollah diz ter lançado "salva de rockets" contra Safed, no norte de Israel

O Hezbollah disse esta segunda-feira que lançou uma “salva de rockets” contra a cidade de Safed, no norte de Israel.

Em comunicado, o Hezbollah disse que estava a responder aos ataques israelitas no Líbano.
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por Lusa

Itália lembra a Israel que FINUL é uma força da ONU

O Governo italiano lembrou hoje a Israel que acabe à ONU decidir sobre a sua missão no Líbano e assegurou que o contingente italiano que a integra irá permanecer no país apesar dos ataques israelitas.

"Os soldados italianos são intocáveis. Não abandonaremos as nossas posições, até porque se trata de uma decisão que cabe exclusivamente às Nações Unidas", afirmou o vice-primeiro-ministro e chefe da diplomacia, Antonio Tajani.

O também líder do partido de centro-direita Forza Italia reagia ao pedido de retirada da Força Interina das Nações Unidas no Líbano (FINUL) feito no domingo pelo primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu.

Os capacetes azuis que estão no Líbano, uma força de paz formada em 1978, é atualmente liderada por Espanha e integra mais de mil militares italianos.

As instalações da força da ONU foram alvo de ataques das forças armadas israelitas nos últimos dias, que provocaram alguns feridos, com Telavive a dizer que estão a funcionar como escudo da milícia libanesa Hezbollah.

"Reiterámos que o que aconteceu [ataques israelitas] é inaceitável. Não fugimos de lugares onde há dificuldades", disse Tajani em Berlim, após uma reunião sobre os Balcãs, citado pela agência italiana ANSA.

"Os nossos soldados sempre cumpriram o seu dever, não são terroristas do Hezbollah", afirmou.

Tajani disse que as atuais regras de empenhamento da FINUL não permitem à força desarmar o Hezbollah.

Questionado sobre uma possível modificação nesse sentido das regras de empenhamento da FINUL, Tajani remeteu qualquer decisão para a ONU.

Os soldados da ONU "nem sequer dispõem do armamento adequado para impor decisões deste tipo", referiu, insistindo: "São as Nações Unidas que devem escolher".

O primeiro-ministro de Espanha, Pedro Sánchez, cujo país comanda atualmente a FINUL, também assegurou hoje que os militares das Nações Unidas, incluindo mais de 600 espanhóis, não vão sair do Líbano.

Sánchez condenou igualmente o pedido feito por Netanyahu e pediu à comunidade internacional para "blindar o seu apoio" à ONU e agir com determinação contra o Governo israelita.

Israel invadiu o Líbano, um ano depois de ter feito o mesmo na Faixa de Gaza.

A incursão militar israelita em Gaza, iniciada em outubro de 2023, teve como objetivo debelar as forças do movimento radical Hamas e foi uma resposta a um ataque deste grupo.

No Líbano, a incursão é justificada com a necessidade de diminuir as capacidades militares do Hezbollah, grupo miliciano apoiado pelo Irão.

Tal como aconteceu com Gaza, Israel está a ser criticado pela resposta, considerada desproporcionada, e pelos bombardeamentos em áreas com grande densidade populacional, como Beirute, capital do Líbano.

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por Andrea Neves - Antena 1 (Luxemburgo)

MNE português considera inaceitável que militares da ONU sejam "alvos intencionais" de Israel

Foto: Olivier Hoslet - EPA

O ministro dos Negócios Estrangeiros considera "inaceitável" que as forças das Nações Unida possam ser alvos dos ataques de Israel.

No Luxemburgo, na reunião de ministros da União Europeia, Paulo Rangel admitiu que o reforço do contingente das Nações Unidas possa ser uma solução de futuro e reafirmou que o Governo português está disponível para a aplicação de sanções individuais a ministros israelitas.

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por RTP

Sirenes soam no centro de Israel

As sirenes soaram no centro de Israel devido a uma série de rockets lançados a partir do Líbano em direção a território israelita, anunciou o exército de Israel.

Pouco tempo depois, o exército disse ter intercetado os três rockets que cruzaram o espaço aéreo. Segundo os militares israelitas, os caças atingiram o lançador de onde os projéteis foram lançados, no Líbano.
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por RTP

Embaixada dos EUA no Líbano incita cidadãos a deixarem o país

A Embaixada dos EUA no Líbano disse esta segunda-feira que os seus cidadãos foram fortemente encorajados a deixar o país "agora", acrescentando que os voos adicionais que a embaixada organizou para os seus cidadãos não vão continuar indefinidamente.
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por RTP

Reino Unido anuncia sanções contra figuras militares e organizações iranianas

O Reino Unido anunciou esta segunda-feira sanções contra figuras e organizações militares iranianas após o ataque do Irão a Israel a 1 de outubro.

As sanções têm como alvo figuras importantes do exército e da força aérea, incluindo Abdolrahim Mousavi, comandante do exército iraniano e membro do Conselho Supremo de Segurança Nacional do Irão, e Hamid Vahedi, comandante da força aérea iraniana.

Organizações ligadas ao desenvolvimento de mísseis balísticos e de cruzeiro do Irão também estão incluídas na lista de sanções.

“Apesar dos repetidos avisos, as ações perigosas do Irão e seus proxies estão a provocar uma escalada ainda maior no Médio Oriente”, disse o secretário de Negócios Estrangeiros do Reino Unido, David Lammy, em comunicado.

“Após o ataque com mísseis balísticos contra Israel, estamos a responsabilizar o Irão e a expor aqueles que facilitaram esses atos”, acrescenta.
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por RTP

Chefes da diplomacia da UE debatem guerras

O Conselho de Negócios Estrangeiros, reunido no Luxemburgo, tem em cima da mesa as guerra da Ucrânia e do Médio Oriente. O ministro português também se juntou ao coro de condenação ao ataque israelita contra as forças de paz da ONU.

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por Teresa Correia - Antena 1

Israel ataca norte do Líbano, região de maioria cristã

Reuters

É a primeira vez que a comunidade cristã é visada por Israel. No último ano e meio de hostilidades, no Médio Oriente, os ataques têm sido sempre dirigidos à comunidades islâmicas.

O Executivo israelita promete ainda dar "uma resposta forte” ao ataque do Hezbollah a uma base militar em solo israelita.

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por Teresa Correia - Antena 1

Forças de paz das Nações Unidas denunciam pressão de tanques israelitas

Nuno Patrício - RTP

No Líbano, as forças de paz das Nações Unidas denunciam que os tanques israelitas estão a tentar forçar estas forças a mudarem de local, para prosseguirem com a invasão do país.

As Forças de Defesa de Israel não confirmam esta tentativa. Preferem concentrar-se na reação ao ataque do movimento libanês Hezbollah, a uma base militar israelita.

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Momento-Chave
por RTP

RTP no Líbano. "Ataques continuam com grande intensidade"

Os ataque israelitas contra o sul do Líbano multiplicaram-se após a ação do Hezbollah que, no domingo, visou uma base militar do Estado hebraico.

O ponto de situação dos enviados especiais da RTP ao Líbano, José Manuel Rosendo e Sérgio Ramos.
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por RTP

RTP em Israel. O impacto do ataque do Hezbollah a base israelita

O movimento xiita libanês surpreendeu, no domingo, as forças israelitas com um ataque a uma base militar. Morreram quatro soldados.

Trinta e cinco dos militares feridos no ataque do Hezbollah foram transportados para o hospital de Hadera, onde se encontram os enviados especiais da RTP a Israel, Paulo Jerónimo e José Pinto Dias.
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por RTP

UE condena ataque de Israel contra missão da ONU no Líbano

Foto: Karamallah Daher - Reuters

Dois tanques israelitas invadiram a base da Força Interina da ONU na madrugada de domingo. Quinze capacetes azuis ficaram feridos.

Ao mesmo tempo, agravam-se os combates entre entre as Forças de Defesa de Israel e o Hezbollah xiita libanês.
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Novo apelo
por RTP

Chefe da Agência da ONU para os Refugiados Palestinianos exorta a um cessar-fogo

O cessar-fogo na Faixa de Gaza e no Líbano "é a única forma de quebrar o ciclo de violência, ódio e miséria". As palavras são de Filippo Grandi, responsável pela Agência das Nações Unidas para os Refugiados Palestinianos. Durante um encontro em Genebra, Grandi acentuou que só o calar das armas permitirá evitar "uma guerra regional com implicações globais".

Segundo o chefe da UNWRA, morreram 226 funcionários desta agência em Gaza, ao longo dos últimos 12 meses. "Não podemos aceitar que as vidas de trabalhadores humanitários sejam desvalorizadas como meros danos colaterais, ou pior, descritas como de algum modo culpáveis ou cúmplices", frisou.
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Sul do Líbano
por RTP

Bombardeamentos israelitas atingem várias localidades

Os media estatais libaneses adiantam que as Forças de Defesa de Israel efetuaram, durante a manhã, uma série de ataques aéreos sobre diferentes localidades no sul do país dos cedros: Kharayeb, Tiro e Nmairrieh.

O exército do Estado hebraico limita-se a reiterar que prossegue "a atividade operacional contra infraestruturas terroristas e operacionais no sul do Líbano. E emitiu ordens de evacuação para um total de 25 localidades.

"Qualquer movimento para o sul pode colocar vidas em risco", advertiu o porta-voz de arábico dos militares israelitas, Avichay Adraee.

Separadamente, as forças israelitas indicam ter abatido, na última hora, pelo menos dois drones lançados a partir da Síria.
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Jabalia
por RTP

Pelo menos dez mortos em ataque israelita no norte de Gaza

Dois ataques israelitas visaram na manhã desta segunda-feira o centro e o norte de Gaza. Foi atingido, segundo a agência Reuters, o campo de refugiados de Jabalia, no norte. Morreram pelo menos dez pessoas e outras 30 ficaram feridas.
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"Non"
por RTP

Paris rejeita retirada da capacetes azuis do Líbano

O Ministério francês dos Negócios Estrangeiros bate com a porta à exigência, por parte do primeiro-ministro israelita, a retirada da UNIFIL dos locais em que se encontra atualmente posicionada. "A proteção dos capacetes azuis é uma obrigação que cabe a todas as partes", frisa Paris.
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"Aprender as lições"
por RTP

Ministro israelita da Defesa aborda ataque mortífero do Hezbollah a base militar

"Temos de aprender as lições" - a frase é do ministro israelita da Defesa. Yoav Gallant reage assim ao ataque desencadeado no domingo pelo Hezbollah que matou quatro soldados do Estado hebraico numa base militar.

"Temos de investigar, estudar os detalhes e implementar lições de uma forma rápida e profissional. Estamos a concentrar esforços significativos em desenvolver soluções que lidem com a ameaça de ataques com UAV (drones)", acrescentou.
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Madrid toma posição
por RTP

Presidente do Governo espanhol apela à suspensão do acordo de comércio livre com Israel

Pedro Sánchez exorta os demais países-membros da União Europeia a responder afirmativamente ao pedido, por parte de Madrid e da República da Irlanda, de suspensão do acordo de comércio livre entre Israel e o bloco comunitário, perante os acontecimentos na Faixa de Gaza e no Líbano.
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Stella Maris
por RTP

Hezbollah reivindica novo ataque a base naval israelita

O movimento xiita libanês apoiado pelo Irão afirma ter atacado a base naval israelita de Stella Maris, perto da cidade portuária setentrional de Haifa. O ataque teve início pelas 9h30 (6h30 em Lisboa).

O Hezbollah veio assinalar que a ação desta manhã, que não terá causado quaisquer baixas, foi levada a cabo "ao serviço" de Hassan Nasrallah, abatido em setembro pela máquina de guerra israelita.

Pouco antes, as Forças de Defesa de Israel haviam referido o lançamento de uma dezenas de projéteis a partir do Líbano. A maioria foi intercetada.
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42.289 mortos
por RTP

Revisto o balanço de perdas de vidas na Faixa de Gaza

A ofensiva israelita desencadeada após o ataque de 7 de outubro de 2023 do movimento radical Hamas causou já 42.289 mortes na Faixa de Gaza. O número de feridos é de 98.684. Números avançados esta segunda-feira pelo Ministério da Saúde do território.
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Segunda campanha
por RTP

Vacinação contra a poliomielite em curso na Faixa de Gaza

Começou a segunda campanha de vacinação contra a poliomelite na Faixa de Gaza. O Ministério da Saúde local adianta que a segunda dose começa por ser aplicada a crianças abaixo dos dez anos de idade no centro do território palestiniano governado pelo Hamas. O processo será alargado, dentro de três dias, ao norte e ao sul.

A primeira campanha teve início em setembro, depois de ter sido diagnosticado o primeiro caso de poliomielite em Gaza em 25 anos: um bebé de dez meses, que ficou com uma perna paralisada.

A primeira dose foi aplicada a cerca de 560 mil crianças, apesar das dificuldades criadas pelo quadro de guerra. Ainda assim, a Organização Mundial da Saúde afirma que as pausas para a administração de vacinas foram largamente respeitadas.
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por RTP

Sirenes soam no centro de Israel devido a projéteis disparados do Líbano

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"Difícil e doloroso"
por RTP

Estado-Maior israelita admite impacto de ataque do Hezbollah a base de treino militar

O tenente-general Herzi Halevi, chefe do Estado-Maior do exército israelita, descreve o ataque que matou, no fim de semana, quatro soldados como "difícil e doloroso".

"Estamos em guerra e um ataque a uma base de treino na frente interna é difícil e os resultados são dolorosos", afirmou o responsável durante uma visita à base da Brigada Golani.
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Líbano
por RTP

União Europeia condena ataques a missões das Nações Unidas

A União Europeia condenou esta segunda-feira os ataques israelitas contra missões das Nações Unidas no Líbano e bombardeamentos em "áreas com grande densidade populacional".

"A UE condena todos os ataques contra missões da Organização das Nações Unidas e expressa uma preocupação particularmente grave com os ataques do exército israelita", escreveu o alto representante para a Política Externa, Josep Borrell, na rede social X.


Na antecâmara de uma reunião dos ministros dos Negócios Estrangeiros da UE no Luxemburgo, Borrell condenou também os ataques do Hezbollah contra território do Estado hebraico.
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Ponto de situação
por RTP

Base israelita atingida por ataque com "drone" do Hezbollah

  • O Hezbollah voltou a atacar Israel com recurso a um "drone". Foi atingida uma base militar. Pelo menos quatro soldados israelitas morreram e há notícia de 67 feridos. Todos os feridos foram levados para hospitais;


  • Durante o fim de semana, as Forças de Defesa de Israel atingiram 200 alvos do Hezbollah no Líbano;


  • Um ataque israelita a uma escola usada como abrigo no centro de Gaza fez pelo menos 22 mortos, incluindo 15 crianças, segundo a Agência de Defesa Civil do movimento radical palestiniano Hamas. Outras 80 pessoas ficaram feridas num ataque ao campo de Nuseirat;


  • Pelo menos três pessoas morreram e outras 40 ficaram feridas, na última madrugada, num bombardeamento israelita contra tendas de deslocados no Hospital Mártires de Al Aqsa, no centro de Gaza;


  • O ministro iraniano dos Negócios Estangeiros, Abbas Araghchi, afirma que, neste momento, tudo é possível face a Israel - a paz ou a guerra;


  • Por sua vez, o ministro iraquiano dos Negócios Estrangeiros, Fouad Houssein, veio deixar claro que o seu país não autoriza Israel a usar o espaço aéreo para atacar o Irão;


  • O contingente de manutenção de paz das Nações Unidas no Líbano acusa Israel de bloquear a circulação e reclama explicações sobre o que descreve como "violações chocantes" de uma resolução do Conselho de Segurança;


  • O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, apelou ao secretário-geral das nações Unidas, António Guterres, para que retire os capacetes azuis da UNIFIL das zonas de combate no Líbano;


  • O secretário-Geral da ONU avisa que a Força das Nações Unidas no Líbano nunca deve ser alvo de ataques. Em comunicado, António Guterres afirma que "os ataques contra as forças de manutenção da paz violam o Direito Internacional, incluindo o direito internacional humanitário, e podem constituir um crime de guerra.
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por Lusa

Diplomacia da UE aprova mais sanções contra o Irão

Os ministros dos Negócios Estrangeiros da UE vão anunciar novas sanções ao Irão EPA

Os ministros dos Negócios Estrangeiros da União Europeia (UE) reúnem-se, com a participação do homólogo do Reino Unido, para aprovar um novo pacote de sanções contra o Irão.

Em cima da mesa vai estar uma discussão sobre como impedir a Rússia de receber componentes tecnológicos que estão a ser fornecidos pelo Irão e pela China. O ministro dos Negócios Estrangeiros, Paulo Rangel, participa na reunião.

Estão já em vigor sanções contra empresas que fornecem armamento para o esforço de guerra russo na Ucrânia, no caso do Irão, e componentes tecnológicos, no caso da China, mas os ministros querem avaliar outras opções, disse um alto funcionário europeu.

Na sequência da reunião deverá ser anunciado um novo pacote de sanções para dissuadir o envio de armamento iraniano, nomeadamente mísseis balísticos, adiantou a mesma fonte.

O pacote terá apenas enfoque no armamento fornecido a Moscovo e não incluiria o armamento que Teerão fornece ao Hezbollah ou no Médio Oriente.

O secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros do Reino Unido, David Lammy, que iniciou funções em julho, vai participar na reunião.
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por RTP

Netanyahu pede à ONU para retirar UNIFIL das áreas de combate

Foto: EPA

Mais de 100 Estados-membros da ONU assinaram uma carta de apoio ao secretário-geral António Guterres em reação à declaração de "persona non grata" por parte de Israel.

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por RTP

RTP no Líbano. Força da paz da ONU rejeita desejos de Benjamin Netanyahu

Os enviados especiais José Manuel Rosendo e Sérgio Ramos acompanham no terreno o escalar do conflito no Médio Oriente.

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por RTP

RTP em Israel. Ataque do Hezbollah mata quatro militares e faz dezenas de feridos em base israelita

Os enviados especiais Paulo Jerónimo e José Pinto Dias acompanham no terreno o evoluir do conflito na fronteira entre o Líbano e Israel.

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por RTP

Iraque interdita espaço aéreo a eventual ataque de Israel

À medida que aumenta a violência entre Israel, Gaza e o Líbano alastra o risco de um conflito alargado na região.

O aviso foi pelo Iraque, que, após o encontro como homólogo iraniano, avisou que Bagdade não permite que Telavive utilize o espaço aéreo do país para atacar o Irão.
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por RTP

Líbano. Os efeitos dos ataques israelitas no Vale de Bekaa

Para além do sul do Líbano, o Vale de Bekaa é uma das zonas mais atingidas pelos ataques israelitas. Ataques que nada poupam, nem sequer as universidades.

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por RTP

Jericó é um porto de abrigo para deslocados de Gaza

Jericó é a cidade na Cisjordânia que mais palestinianos recebeu da Faixa de Gaza. O exército israelita está constantemente a fechar os acessos e nunca se sabe quando voltam a abrir.

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por RTP

UNIFIL. A criação e a missão da força de paz da ONU no Líbano

Foto: Thaier Al-Sudani - Reuters

A força interina das Nações Unidas no Líbano foi criada em 1978 durante a invasão de Israel. Atua no sul do país, na chamada Linha Azul que divide os dois territórios. A UNIFIL tem sido a chave para a paz na região nas últimas duas décadas.

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