O Hezbollah reivindicou esta segunda-feira um segundo ataque a uma base israelita, desta feita perto da cidade portuária setentrional de Haifa. Acompanhamos aqui, ao minuto, o evoluir da situação.
O Hezbollah reivindicou esta segunda-feira um segundo ataque a uma base israelita, desta feita perto da cidade portuária setentrional de Haifa. Acompanhamos aqui, ao minuto, o evoluir da situação.
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Foto: Rungroj Yongrit - EPA
António Guterres volta a sublinhar que o ataque a qualquer força de manutenção de paz pode ser considerado crime de guerra.
Os ministros dos Negócios Estrangeiros de França, Alemanha, Itália e Reino Unido condenaram hoje as ameaças israelitas contra a Força Interina das Nações Unidas no Líbano (FINUL), e exigiram que os ataques contra as tropas internacionais "parem imediatamente".
"Nós, os ministros dos Negócios Estrangeiros de França, Alemanha, Itália e Reino Unido, expressámos a nossa profunda preocupação após os recentes ataques às bases da FINUL, que deixaram vários soldados da paz feridos", escreveram os chefes daquelas diplomacias europeias numa declaração conjunta.
"Condenamos todas as ameaças à segurança da FINUL", prosseguem os governantes, que exigiram que os "ataques parem imediatamente".
Recordando que qualquer "ataque deliberado" contra as forças de manutenção da paz é contrário ao direito internacional, os ministros apelam a "Israel e a todas as partes para que respeitem a sua obrigação de garantir permanentemente a segurança do pessoal da FINUL" e que permitam a execução do seu mandato.
No domingo, o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, pediu ao secretário-geral da ONU, António Guterres, para levar as forças de manutenção da paz "para um local seguro imediatamente".
"A sua recusa em retirar os soldados da FINUL torna-os reféns do Hezbollah, o que os coloca em perigo", insistiu o chefe do Governo israelita, referindo-se ao grupo armado xiita libanês, alvo da ofensiva terrestre das Forças de Defesa de Israel em curso no sul do Líbano, onde também se encontram estacionados há longa data os capacetes azuis.
Pelo menos cinco militares internacionais ficaram feridos nos últimos dias à margem dos combates entre o Exército israelita e o Hezbollah no sul do Líbano, em ataques fortemente condenados pela ONU, que apontou possíveis "crimes de guerra".
A FINUL, criada em março de 1978 pelo Conselho de Segurança, inclui um total de 10.000 militares e foi apanhada no fogo cruzado de Israel e do Hezbollah desde que o movimento pró-iraniano abriu uma frente contra as forças israelitas, em outubro de 2023, em apoio do seu aliado palestiniano Hamas.
No último ano, o grupo xiita libanês tem trocado tiros de `rockets` numa base quase diária com Israel, que, na última quinzena de setembro intensificou os seus ataques contra o sul do Líbano e arredores de Beirute.
A guerra aberta entre Israel e Hezbollah conheceu novos desenvolvimentos no início do mês, quando as forças israelitas iniciaram uma invasão terrestre no sul do Líbano.
Hoje, Benjamin Netanyahu ameaçou que Israel continuará "a atacar sem piedade o Hezbollah", incluindo em Beirute.
Em Nova Iorque, o porta-voz do secretário-geral da ONU, Stéphane Dujarric, indicou hoje que o número de disparos na fronteira israelo-libanesa atingiu no domingo o nível mais alto desde 08 de outubro de 2023, quando a milícia xiita libanesa do Hezbollah se juntou quase imediatamente aos ataques terroristas do Hamas contra Israel.
De um total de 1.557 disparos registados pela FINUL no domingo, 1.441 (92% do total) vieram de Israel, adiantou a mesma fonte.
Dujarric acrescentou que a missão da FINUL, comandada pelo general espanhol Aroldo Lázaro, "está a avaliar continuamente todos os fatores para determinar a sua própria postura e presença e as suas posições na Linha Azul", que separa os dois países, mas excluiu imediatamente reduzir ou aumentar o número de agentes.
O porta-voz disse que o secretário-geral da ONU, António Guterres, "aprecia enormemente a coragem e a determinação" dos capacetes azuis, tendo "orgulho pelo trabalho realizado" pelos mesmos, apesar de não ter conseguido deter os ataques, cada vez mais ferozes, entre Israel e o Hezbollah, nem ter podido propiciar um desdobramento do exército libanês na faixa sul do país, onde opera o grupo xiita.
Foto: AFP
O embaixador Victor Ângelo, ex-secretário-geral adjunto da ONU, disse, na Antena 1, que Israel está a praticar crimes de guerra.
Benjamin Netanyhu convocou o gabinete de guerra para fechar o plano de retaliação ao Irão. O primeiro-ministro israelita prometeu um ataque "rigoroso, surpreendente e preciso".
O Hezbollah voltou a disparar, esta segunda-feira, rockets contra Israel, um dia depois de ter atingido uma base militar israelita.
Foto: Karamallah Daher - Reuters
A União Europeia está preocupada com a tensão entre Israel e as Nações Unidas. Os ministros europeus dos Negócios Estrangeiros apoiaram o secretário geral da ONU e condenaram os ataques às Nações Unidas, como constatou o enviado-especial da RTP ao Luxemburgo, Paulo Dentinho.
A sociedade civil libanesa tenta mitigar as dificuldades dos deslocados que fogem da guerra.
Foto: Mohammed Saber - EPA
Novos ataques de Israel fizeram dezenas de mortos na Faixa de Gaza. As forças israelitas estão a intensificar os bombardeamentos sobretudo no norte do enclave e pediram aos civis para saírem dali.
Foto: Amr Abdallah Dalsh - Reuters
Israel está ainda a lidar com o ataque do Hezbollah a uma base militar. O enviado-especial da RTP a Israel, Paulo Jerónimo, foi ao local.
Foto: AFP
Itália, Grã-Bretanha, França e Alemanha pedem o fim dos ataques israelitas às forças da ONU no Líbano.
O ministro dos Negócios Estrangeiros israelita, Israel Katz, manteve hoje uma conversa telefónica com o homólogo chinês, Wang Yi, na qual apelou para uma "posição equilibrada" de Pequim no conflito no Médio Oriente e avisou para a ameaça iraniana.
"Esclareci que o Irão é a principal causa da desestabilização no Médio Oriente. O Irão é uma ameaça, tanto através dos seus representantes como diretamente, à paz do Médio Oriente e à paz do mundo inteiro", disse Katz nas redes sociais, onde analisou os ataques perpetrados ou apoiados por Teerão contra o território israelita.
O chefe da diplomacia israelita recordou o ataque com mísseis levado a cabo pelo Irão no início do mês contra Israel, bem como o massacre do grupo islamita palestiniano Hamas há mais de um ano no sul do país e que desencadeou a guerra na Faixa de Gaza, que por sua vez se alastrou ao Hezbollah no Líbano, tratando-se em ambos os casos de movimentos armados apoiados por Teerão.
"Esperamos que a China expresse uma posição equilibrada e justa em relação à guerra que foi imposta a Israel, que reflita com precisão quem são os elementos terroristas na nossa região e quem é o país que se defende dos ataques destes elementos terroristas", sustentou Katz.
Da mesma forma, o ministro israelita valorizou a cooperação económica entre os dois países, que inclui o comércio e a presença de cerca de 20.000 cidadãos chineses no seu país, "que continuaram a trabalhar em Israel durante a guerra".
Por fim, Katz e Wang concordaram em aprofundar a sua relação e cooperação para "fortalecer os laços" entre os dois países, de acordo com a diplomacia israelita.
O conflito no Médio Oriente prolonga-se há mais de um ano, desde 07 de outubro de 2023, data do ataque do Hamas a Israel, que, a partir de então, desencadeou uma ofensiva em grande escala na Faixa de Gaza.
No último ano, o grupo xiita libanês Hezbollah partiu em apoio do seu aliado palestiniano e tem trocado tiros de `rockets` numa base quase diária com Israel, que, na última quinzena de setembro intensificou os seus ataques contra o sul do Líbano e arredores de Beirute.
A guerra aberta entre Israel e Hezbollah conheceu novos desenvolvimentos no início do mês, quando as forças israelitas iniciaram uma invasão terrestre no sul do Líbano.
Além do Hamas e do Hezbollah, Israel tem enfrentado ainda ações hostis de milícias pró-iranianas na Síria e no Iraque e do grupo armado iemenita Huthis, também apoiado por Teerão.
As Nações Unidas acusaram hoje o Governo israelita de estar a deter e isolar civis do norte de Gaza do resto do enclave palestiniano, depois de mais de uma semana de severos bombardeamentos.
"À sombra da escalada da violência em todo o Médio Oriente, os militares israelitas parecem estar a isolar completamente o norte de Gaza, ao mesmo tempo que realizam ataques com absoluto desrespeito pelas vidas e segurança dos civis palestinianos", denunciou o Gabinete do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos, num comunicado.
A agência da ONU informou que foram recolhidos relatos que indicam que as forças israelitas levantaram "montes de areia em pontos-chave para selar de facto o norte de Gaza", acrescentando que as forças israelitas abriram fogo contra aqueles que tentaram fugir.
A ONU disse estar "consternada" com o elevado nível de violência e com os contínuos bombardeamentos de Israel, ao mesmo tempo que alertou que o Exército continuou com os seus ataques nas últimas horas pelo oitavo dia consecutivo.
O Alto Comissariado avisou ainda que os ataques às escolas que servem de refúgio aos deslocados em Jabalia, no norte da Faixa de Gaza, também se prolongaram.
"A retirada do norte de Gaza levanta ainda mais receios de que Israel não tenha intenção de permitir que os civis regressem às suas casas. E os repetidos apelos a todos os palestinianos para que abandonem o norte levantam receios sobre uma possível transferência forçada em grande escala", pode ler-se no comunicado.
A ONU recordou que "Israel, enquanto potência ocupante, tem a obrigação de garantir alimentos, água, cuidados médicos e outras necessidades básicas aos civis de Gaza".
"A recusa de entrada no norte de Gaza de bens suficientes e necessários para a sobrevivência da população civil e a recusa ou falha de Israel em fornecer estes produtos essenciais, especialmente depois de mais de um ano de impedimentos ilegais à assistência humanitária, irão inevitavelmente causar mais sofrimento e mortes desnecessárias", sublinha o documento.
É por isso que a ONU declarou que a "transferência forçada da população no norte de Gaza poderia constituir crimes de atrocidade, tal como disparar contra civis que fogem em resposta às ordens israelitas".
"Exigimos o fim imediato do cerco no norte de Gaza e dos repetidos bombardeamentos de abrigos para deslocados internos", conclui o comunicado.
Também hoje, uma coaligação de organizações não-governamentais (ONG) israelitas defensoras dos direitos humanos apelou à comunidade internacional que não seja "cúmplice" de Israel numa eventual expulsão da população palestiniana do norte da Faixa de Gaza.
Perante a renovada ofensiva do Exército israelita, as ONG Gisha, B`Tselem, PHR-I e Yesh Din - que também defendem um cessar-fogo imediato - instaram "a comunidade internacional a tomar medidas desde já para impedir que Israel transfira à força para fora da Faixa de Gaza centenas de milhares de palestinianos que permaneceram no norte dessa zona".
Além disso, as organizações pedem que não seja permitido a Israel alcançar o seu objetivo de expulsar a população de Gaza "negando a entrada de ajuda humanitária essencial e combustível".
A coaligação de ONG alerta ainda que "há sinais alarmantes de que o Exército israelita está a começar a aplicar silenciosamente o (denominado) Plano dos Generais, também conhecido como o Plano Eiland, que exige a transferência forçada e total dos civis do norte da Faixa de Gaza mediante o endurecimento do cerco na área e a fome entre a população".
O Hamas lançou em 07 de outubro de 2023, a partir de Gaza, um ataque surpresa contra o sul de Israel com o lançamento de milhares de foguetes e a incursão de milicianos armados, que causou a morte de mais de 1.140 pessoas em Israel, a maioria civis, segundo uma contagem da AFP baseada em números oficiais israelitas.
Cerca de 240 pessoas foram raptadas e levadas para Gaza, segundo as autoridades israelitas. Destas, perto de cem foram libertadas no final de novembro, durante uma trégua em troca de prisioneiros palestinianos, e 132 reféns continuam detidos no território palestiniano, 28 dos quais terão morrido.
Em resposta ao ataque, Israel declarou guerra ao Hamas, movimento que controla a Faixa de Gaza desde 2007 e que é classificado como terrorista pela União Europeia e Estados Unidos, bombardeando várias infraestruturas do grupo na Faixa de Gaza e impôs um cerco total ao território com corte de abastecimento de água, combustível e eletricidade.
I welcome the decision by the European Union and the UK to impose additional sanctions on Iran, including on airlines and individuals involved in the transfer of ballistic missiles and UAVs that threaten Europe and the Middle East.
— ישראל כ”ץ Israel Katz (@Israel_katz) October 14, 2024
These sanctions send a clear message that the…
O Alto Comissário das Nações Unidas para os Refugiados alertou hoje para a situação humanitária que se vive no Médio Oriente. Filippo Grandi pede maior apoio internacional.
A União Europeia chegou a acordo para reforçar as sanções contra o Irão. No final do Conselho de Negócios Estrangeiros, Josep Borrell insistiu num cessar-fogo em Gaza e admite que está preocupado com uma eventual escalada no conflito do Médio Oriente e na Ucrânia.
O Ministério dos Negócios Estrangeiros da Indonésia manifestou hoje o seu apoio à Força Interina das Nações Unidas no Líbano (FINUL), apesar do pedido do Governo israelita para a retirada do contingente internacional.
"Há poucos dias, a delegação indonésia na ONU sublinhou, durante uma reunião do Conselho de Segurança, que continua a apoiar a FINUL na sua missão contida na Resolução 1701 do Conselho de Segurança da ONU", disse um porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros indonésio, citado pelo jornal The Jakarta Post.
"A Indonésia é consistente e afirma que a questão da segurança dos capacetes azuis é uma responsabilidade partilhada por todas as partes", acrescentou o porta-voz.
A diplomacia indonésia reconheceu que há uma preocupação crescente com a situação dos capacetes azuis depois de cinco soldados - um deles indonésio - terem sido feridos em ataques israelitas nos últimos dias e outros 15 terem sido afetados por uma cortina de fumo lançada pelas tropas israelitas que atacaram uma das posições da força internacional.
A FINUL, criada em 1978, é constituída por cerca de 10.500 militares de cerca de 50 países que garantem o cessar-fogo entre Israel e o Líbano.
Até 1.215 militares são indonésios, enquanto a Espanha contribui com cerca de 650 militares, incluindo o seu general comandante, Aroldo Lázaro.
No dia 01 de outubro, as Forças Armadas israelitas lançaram uma invasão terrestre no Líbano com o objetivo declarado de atacar as milícias do movimento xiita Hezbollah, o que agravou a situação das forças internacionais.
O ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, também disse ao seu homólogo norte-americano, Lloyd Austin, que Israel daria uma “resposta forte” ao Hezbollah.נמשיך להכות בחיזבאללה בכל מקום, גם בביירות >> pic.twitter.com/FEhxwRoF6g
— Benjamin Netanyahu - בנימין נתניהו (@netanyahu) October 14, 2024
O Governo italiano lembrou hoje a Israel que acabe à ONU decidir sobre a sua missão no Líbano e assegurou que o contingente italiano que a integra irá permanecer no país apesar dos ataques israelitas.
"Os soldados italianos são intocáveis. Não abandonaremos as nossas posições, até porque se trata de uma decisão que cabe exclusivamente às Nações Unidas", afirmou o vice-primeiro-ministro e chefe da diplomacia, Antonio Tajani.
O também líder do partido de centro-direita Forza Italia reagia ao pedido de retirada da Força Interina das Nações Unidas no Líbano (FINUL) feito no domingo pelo primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu.
Os capacetes azuis que estão no Líbano, uma força de paz formada em 1978, é atualmente liderada por Espanha e integra mais de mil militares italianos.
As instalações da força da ONU foram alvo de ataques das forças armadas israelitas nos últimos dias, que provocaram alguns feridos, com Telavive a dizer que estão a funcionar como escudo da milícia libanesa Hezbollah.
"Reiterámos que o que aconteceu [ataques israelitas] é inaceitável. Não fugimos de lugares onde há dificuldades", disse Tajani em Berlim, após uma reunião sobre os Balcãs, citado pela agência italiana ANSA.
"Os nossos soldados sempre cumpriram o seu dever, não são terroristas do Hezbollah", afirmou.
Tajani disse que as atuais regras de empenhamento da FINUL não permitem à força desarmar o Hezbollah.
Questionado sobre uma possível modificação nesse sentido das regras de empenhamento da FINUL, Tajani remeteu qualquer decisão para a ONU.
Os soldados da ONU "nem sequer dispõem do armamento adequado para impor decisões deste tipo", referiu, insistindo: "São as Nações Unidas que devem escolher".
O primeiro-ministro de Espanha, Pedro Sánchez, cujo país comanda atualmente a FINUL, também assegurou hoje que os militares das Nações Unidas, incluindo mais de 600 espanhóis, não vão sair do Líbano.
Sánchez condenou igualmente o pedido feito por Netanyahu e pediu à comunidade internacional para "blindar o seu apoio" à ONU e agir com determinação contra o Governo israelita.
Israel invadiu o Líbano, um ano depois de ter feito o mesmo na Faixa de Gaza.
A incursão militar israelita em Gaza, iniciada em outubro de 2023, teve como objetivo debelar as forças do movimento radical Hamas e foi uma resposta a um ataque deste grupo.
No Líbano, a incursão é justificada com a necessidade de diminuir as capacidades militares do Hezbollah, grupo miliciano apoiado pelo Irão.
Tal como aconteceu com Gaza, Israel está a ser criticado pela resposta, considerada desproporcionada, e pelos bombardeamentos em áreas com grande densidade populacional, como Beirute, capital do Líbano.
Foto: Olivier Hoslet - EPA
O ministro dos Negócios Estrangeiros considera "inaceitável" que as forças das Nações Unida possam ser alvos dos ataques de Israel.
O Conselho de Negócios Estrangeiros, reunido no Luxemburgo, tem em cima da mesa as guerra da Ucrânia e do Médio Oriente. O ministro português também se juntou ao coro de condenação ao ataque israelita contra as forças de paz da ONU.
Reuters
É a primeira vez que a comunidade cristã é visada por Israel. No último ano e meio de hostilidades, no Médio Oriente, os ataques têm sido sempre dirigidos à comunidades islâmicas.
Nuno Patrício - RTP
No Líbano, as forças de paz das Nações Unidas denunciam que os tanques israelitas estão a tentar forçar estas forças a mudarem de local, para prosseguirem com a invasão do país.
Os ataque israelitas contra o sul do Líbano multiplicaram-se após a ação do Hezbollah que, no domingo, visou uma base militar do Estado hebraico.
O movimento xiita libanês surpreendeu, no domingo, as forças israelitas com um ataque a uma base militar. Morreram quatro soldados.
Foto: Karamallah Daher - Reuters
Dois tanques israelitas invadiram a base da Força Interina da ONU na madrugada de domingo. Quinze capacetes azuis ficaram feridos.
The EU condemns all attacks against UN missions & expresses particularly grave concern regarding the attacks by IDF against @UNIFIL
— Josep Borrell Fontelles (@JosepBorrellF) October 14, 2024
We are deeply concerned by Hezbollah’s launch of rockets into Israel & by IDF strikes in densely populated areas of Lebanonhttps://t.co/xY1swTUESU
Os ministros dos Negócios Estrangeiros da União Europeia (UE) reúnem-se, com a participação do homólogo do Reino Unido, para aprovar um novo pacote de sanções contra o Irão.
Foto: EPA
Mais de 100 Estados-membros da ONU assinaram uma carta de apoio ao secretário-geral António Guterres em reação à declaração de "persona non grata" por parte de Israel.
Os enviados especiais José Manuel Rosendo e Sérgio Ramos acompanham no terreno o escalar do conflito no Médio Oriente.
Os enviados especiais Paulo Jerónimo e José Pinto Dias acompanham no terreno o evoluir do conflito na fronteira entre o Líbano e Israel.
À medida que aumenta a violência entre Israel, Gaza e o Líbano alastra o risco de um conflito alargado na região.
Para além do sul do Líbano, o Vale de Bekaa é uma das zonas mais atingidas pelos ataques israelitas. Ataques que nada poupam, nem sequer as universidades.
Jericó é a cidade na Cisjordânia que mais palestinianos recebeu da Faixa de Gaza. O exército israelita está constantemente a fechar os acessos e nunca se sabe quando voltam a abrir.
Foto: Thaier Al-Sudani - Reuters
A força interina das Nações Unidas no Líbano foi criada em 1978 durante a invasão de Israel. Atua no sul do país, na chamada Linha Azul que divide os dois territórios. A UNIFIL tem sido a chave para a paz na região nas últimas duas décadas.