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Guerra no Médio Oriente. A escalada do conflito ao minuto

Guerra no Médio Oriente. A escalada do conflito ao minuto

por Cristina Sambado, Carlos Santos Neves - RTP

Israel voltou a bombardear o sul de Beirute durante a noite e o Hezbollah disparou projéteis contra território israelita. O movimento xiita libanês afirma ter atingido uma unidade de informação militar israelita nos subúrbios de Telavive. Acompanhamos aqui, ao minuto, o evoluir da situação.

Emissão da RTP3


Wael Hamzeh - EPA

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Momento-Chave
por RTP

Hezbollah apoia os esforços de cessar-fogo no Líbano

O vice-líder do Hezbollah apoia os esforços para alcançar um cessar-fogo no Líbano e, pela primeira vez, omitiu qualquer menção a um acordo de trégua em Gaza como uma condição prévia para interromper os ataques do grupo a Israel.

As declarações de Naim Qassem foram transmitidas pela televisão depois de as forças israelitas terem iniciado operações terrestres no sudoeste do Líbano, alargando as incursões a uma nova zona.

Qassem disse que o Hezbollah apoiou as tentativas do Presidente do Parlamento, Nabih Berri, um aliado do Hezbollah, para garantir o fim dos combates, que se intensificaram nas últimas semanas com as incursões terrestres de Israel e o assassinato de líderes de topo do Hezbollah.

“Apoiamos a atividade política liderada por Berri sob o título de cessar-fogo”, disse Qassem num discurso televisivo de 30 minutos.

Qassem afirmou que o Hezbollah não será o primeiro a ceder na guerra e que as suas capacidades continuam intactas. Israel ainda não avançou após os confrontos terrestres que eclodiram no sul do Líbano há uma semana, disse ele.
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Momento-Chave
por RTP

Tropas israelitas capturaram a posição de combate do Hezbollah no sul do Líbano

As tropas da Brigada Golani capturaram uma posição de combate do Hezbollah no sul do Líbano, localizada num olival e numa casa adjacente, diz a IDF.

Os militares afirmam que as tropas encontraram um lançador de morteiros preparado para atacar Israel, munições, infraestruturas de túneis e áreas de repouso para os operacionais do Hezbollah.

Dentro da casa, as IDF dizem que os soldados encontraram um esconderijo de armas, incluindo armas de fogo, mísseis antitanque e outros equipamentos.

As IDF afirmam que o equipamento e o local teriam sido utilizados para emboscar soldados israelitas e atacar cidades no norte de Israel.
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Momento-Chave
A campo de refugiados
por RTP

Ataque israelita na Faixa de Gaza matou 17 pessoas

A Defesa Civil de Gaza anunciou esta terça-feira que 17 pessoas foram mortas por um ataque israelita a uma casa num campo de refugiados no centro da Faixa de Gaza.

“As equipas da Defesa Civil recuperaram 17 mártires, incluindo crianças, e vários feridos após um ataque aéreo (israelita) a uma casa no campo de refugiados de al-Bureij, no centro de Gaza”, disse à AFP Mahmoud Bassal, porta-voz da agência de primeiros socorros.
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Momento-Chave
por RTP

Israel afirma que foram lançados 85 projéteis do Líbano em direção a Haifa

Cerca de 85 projéteis foram disparados na terça-feira do Líbano em direção à cidade de Haifa e ao norte de Israel, informou o exército israelita em comunicado.

“Cerca de 85 projéteis foram identificados como tendo sido disparados do Líbano em direção ao território israelita. Os mísseis intercetores foram disparados contra os projéteis”, declarou o exército, acrescentando que também tinha efetuado ataques ‘contra alvos terroristas do Hezbollah’ nos subúrbios do sul de Beirute, um dos bastiões do movimento pró-iraniano.
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Momento-Chave
Avança o jornal Le Monde
por RTP

Trinta associações de jornalistas pedem acesso à Faixa de Gaza

Cerca de trinta organizações de jornalistas, a maior parte delas sediadas em França, e a Repórteres sem Fronteiras (RSF) apelam “mais uma vez ao acesso a Gaza, onde devem ser protegidos”, num artigo publicado no Le Monde de terça-feira.

Na introdução do artigo, redigido em francês, hebraico e árabe, os signatários apelam “às instâncias internacionais e aos dirigentes de todos os países para que exijam a abertura deste território à imprensa, para que esta possa fazer o seu trabalho de informação”.

A conclusão é dirigida às “autoridades israelitas”, a quem se pede que “preservem a segurança dos jornalistas que tentam atualmente trabalhar em Gaza” e que “abram este território à imprensa internacional, para que esta possa aí fazer o seu trabalho: informar sem entraves e testemunhar o desenrolar desta guerra, uma das mais mortíferas e violentas do início do século XXI”.

O acesso é “proibido por Israel”, lamentam as associações de jornalistas, tornando impossível “ver diretamente o que se passa no local”, sem “depender da comunicação de cada uma das partes”.

Em meados de setembro, os principais meios de comunicação social alemães pediram a Israel que lhes concedesse acesso à Faixa de Gaza, afirmando que “a exclusão quase total dos meios de comunicação social internacionais (...) não tem precedentes na história recente”.

“Após quase um ano de guerra, pedimos ao Governo israelita que nos permita entrar na Faixa de Gaza”, escrevem os chefes de redação de cerca de quinze meios de comunicação social numa carta aberta.
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Sétimo ataque reivindicado
por RTP

Hezbollah retoma ataques com drones contra Israel

O grupo libanês afirma ter efetuado um ataque com um drone contra um grupo de soldados israelitas no posto avançado “al-Baghdadi” no norte de Israel.

A declaração do Hezbollah diz que os drones atingiram os seus alvos com precisão.

Este é o sétimo ataque reivindicado pelo Hezbollah contra Israel hoje e vem depois de uma enxurrada de outros ataques nas primeiras horas desta manhã.
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Apesar dos ataques israelitas
por RTP

Direção do Hezbollah está "perfeitamente organizada"

A liderança do Hezbollah está “perfeitamente organizada” apesar dos ataques “dolorosos”, afirmou o seu número dois, Naïm Qassem, esta terça-feira, apesar de Israel ter assassinado vários dos seus líderes, incluindo o líder Hassan Nasrallah, nas últimas duas semanas.

A eleição do novo secretário-geral - pelo Conselho da Shura, composto por sete membros - “será organizada” de acordo com as “regras internas” do movimento pró-iraniano, apesar das condições “difíceis”, continuou.
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por RTP

Forças israelitas prenderam 30 palestinianos na Cisjordânia ocupada

As detenções que tiveram lugar durante a noite e a manhã incluíram antigos prisioneiros, de acordo com a Sociedade Palestiniana de Prisioneiros e a Comissão de Assuntos de Detidos e Ex-Detidos.

Vinte e três pessoas foram detidas na província de Hebron, enquanto as restantes foram distribuídas entre Nablus, Belém e Jerusalém Oriental ocupada, disseram os grupos num comunicado.

Mais de 11.200 palestinianos foram detidos em rusgas israelitas na Cisjordânia ocupada desde outubro passado, acrescentaram.
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por RTP

Enviados da RTP ao Líbano testemunham explosão

No dia em que se assinalou um ano da guerra no Médio Oriente, a equipa da RTP no Líbano captou uma explosão em Beirute. A ofensiva israelita continua a concentrar-se no sul da capital libanesa.

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Mandados de captura contra governantes
por RTP

Israel critica o procurador do TPI

Numa petição dirigida ao Tribunal Penal Internacional (TPI), Tekavive critica o procurador Karim Khan por não ter dado a Israel a oportunidade de investigar as suas alegações antes de pedir mandados de captura contra os seus dirigentes, um princípio fundamental da carta fundadora do TPI.

A apresentação à Câmara de Pré-Julgamento I do TPI, que está a analisar o pedido de Khan de mandados de captura contra o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu e o ministro da Defesa Yoav Gallant, também argumenta que o TPI não tem jurisdição sobre cidadãos israelitas, avança o Times os Israel.

No processo, tornado público, segunda-feira, por Israel mas apresentado no mês passado, o representante legal de Israel, Gilad Noam, insiste que, nos termos do artigo 18º do Estatuto de Roma do TPI, que rege as ações do tribunal, e em conformidade com decisões anteriores do tribunal, o procurador deve fornecer informações “suficientemente específicas” ao Estado sob investigação sobre os crimes que está a investigar, a fim de dar a esse país a possibilidade de informar o tribunal de que está disposto a realizar ele próprio essas investigações e a instaurar processos quando necessário.

Apesar deste requisito, Khan baseou-se numa notificação enviada a Israel sobre alegados crimes que o TPI estava a investigar em março de 2021, antes mesmo de Khan assumir o cargo, com base numa referência que remonta a 2018, aponta a apresentação de Israel.

Noam também detalha o pedido explícito de Israel ao tribunal a 1 de maio deste ano, antes de Khan ter pedido os mandados de captura contra Netanyahu e Gallant a 20 de maio, para obter informações sobre os alegados crimes que estava a investigar, de modo a que as autoridades legais de Israel pudessem investigá-los, de acordo com a carta do tribunal, que só pode investigar e processar crimes quando um Estado é incapaz ou não quer fazê-lo.

Esta informação nunca foi dada pelo procurador, acrescenta Noam.

“Apesar de ter sido forçado a entrar num conflito sangrento que não desejava, Israel continua a ser uma democracia dotada de um sistema judicial independente e profundamente empenhada no Estado de direito, incluindo os princípios do direito internacional humanitário”, escreve no documento.

“O facto inegável é que Israel, apesar de ter feito pedidos à Procuradoria, nunca recebeu notificação do âmbito da investigação pretendida ou efetiva da Procuradoria sobre os acontecimentos desde 7 de outubro de 2023”, acrescenta Noam.

O representante legal de Israel solicita que a Câmara de Pré-Julgamento suspenda qualquer processo contra Israel até que uma notificação suficiente seja emitida.
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por RTP

Capacidade militar do Hezbollah é "sólida" após ataques israelitas

O vice-líder do Hezbollah, Naim Qassem, afirma que a capacidade do grupo para resistir às forças armadas israelitas está intacta após uma série de ataques e assassinatos perpetrados por Israel.

“As nossas capacidades militares estão bem. O que os nossos inimigos dizem sobre as nossas capacidades de combate é uma ilusão. Estão a mentir”, disse Qassem num discurso transmitido em direto pela televisão.

“Os nossos combatentes na linha da frente são sólidos. O que aconteceu nos últimos 10 dias é que a dor dos israelitas está a aumentar. Estamos a dizer-lhes que cada vez mais israelitas serão deslocados dos colonatos. O plano israelita é matar civis libaneses e esvaziar as aldeias para provocar o caos.

“Mas eu digo-lhes que os vossos esforços são um fracasso”.
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Afirma Josep Borrell
por RTP

Situação no Líbano piora dia a dia

O alto representante da União Europeia para a Política Externa afirmou ao Parlamento Europeu que a situação no Líbano está a piorar de dia para dia.

Josep Borrell referiu que 20 por cento da população libanesa foi deslocada das suas casas devido aos ataques aéreos israelitas e às ordens dos militares israelitas para que os civis libaneses fugissem do sul do país.

Borrell alertou também para o facto de o exército libanês continuar a ser um grupo fraco que não pode servir de contrapeso ao Hezbollah e advertiu que não está em condições de garantir a integridade territorial do Líbano.
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Alerta a Organização Mundial da Saúde
por RTP

Guerra em Gaza é especialmente dura para as pessoas com necessidades especiais

A Organização Mundial de Saúde (OMS) afirma que a situação em Gaza impossibilita as pessoas “de acederem a cuidados de saúde ou de se manterem seguras e saudáveis”.

A falta de alimentos, de água, de higiene, de segurança e de medicamentos é especialmente difícil para as pessoas com necessidades especiais”, declarou a OMS numa publicação no X.

Acrescentou que 24.090 dos feridos na guerra em Gaza sofreram lesões que mudaram a sua vida e que 180 mulheres dão à luz todos os dias.

Segundo o comunicado, mesmo antes das atuais hostilidades, havia no enclave 650 mil pessoas com hipertensão, 1.500 pessoas com doenças renais, 485 mil pessoas com perturbações mentais e duas mil doentes com cancro sem acesso a serviços de oncologia.
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por RTP

Deputado do Hezbollah elogia Nasrallah por "meter medo no coração dos sionistas"

Naim Qassem - vice-líder do Hezbollah, falando na televisão libanesa - Israel e as nações ocidentais estão a tentar “meter medo” ao grupo armado após o assassinato do líder Hassan Nasrallah, mas não está a funcionar.

Qassem elogiou Nasrallah por ter colocado “medo nos corações dos sionistas e por ter lutado contra os criminosos da ocupação”. Qassem afirmou que o povo do Líbano e de toda a região apoia o “eixo de resistência” contra Israel.

Qassem também elogiou o ataque liderado pelo Hamas ao sul de Israel, há um ano, afirmando que foi “o primeiro passo para a mudança” rumo à liberdade dos palestinianos, e denunciou Israel por “matar mulheres, crianças e idosos” em Gaza.
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Cidade no norte de Israel
por RTP

Sirenes de alerta soaram em Tiberíades

As sirenes de alerta soaram em Tiberíades, na costa ocidental do Mar da Galileia, e os meios de comunicação social israelitas informaram que foram disparados cerca de 30 rockets na direção do Líbano.
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por RTP

Emirates cancela voos de e para o Irão esta terça-feira

A Emirates revelou que os seus voos de e para o Irão estão cancelados esta terça-feira. A companhia aérea disse que continua a monitorizar de perto a situação na região e está em contacto com as autoridades relevantes sobre os desenvolvimentos.
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por RTP

Exército israelita matou três pessoas que participaram no ataque de 7 de outubro

Segundo um comunicado militar, um ataque aéreo realizado a 30 de setembro em Tuffah, no norte da cidade de Gaza, matou Muhammad Rafai, que participou nos ataques em Kfar Aza e Nahal Oz, em Israel.

Um outro ataque aéreo, em 1 de outubro, no sul da cidade de Rafah, matou mais dois homens - Muhammad Zenon e Bassel Ahars - que alegadamente participaram no ataque de 7 de outubro, segundo o exército.

Há um ano, combatentes liderados pelo Hamas invadiram bases do exército e comunidades agrícolas, matando cerca de 1.200 pessoas, na sua maioria civis, e raptando outras 250. Mantêm ainda cerca de 100 prisioneiros em Gaza, um terço dos quais se pensa estarem mortos.
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por RTP

Coordenadora da ONU apela a cessar-fogo imediato no Líbano

A coordenadora especial da ONU para o Líbano e o chefe da força de manutenção da paz ao longo da fronteira com Israel afirmam que uma solução negociada é a única forma de restaurar a estabilidade na região - e que o momento de agir é agora.

A declaração de Jeanine Hennis-Plasschaert e do tenente-general Aroldo Lazaro, da FINUL, surge no momento em que as tropas israelitas sondam a fronteira do sul do Líbano na sua luta contra o Hezbollah.

“Demasiadas vidas foram perdidas, desarraigadas e devastadas, enquanto os civis de ambos os lados da Linha Azul ficaram sem segurança e estabilidade”, diz a declaração, referindo-se à demarcação temporária da ONU.

“Hoje, um ano depois, as trocas de tiros quase diárias transformaram-se numa campanha militar implacável cujo impacto humanitário é catastrófico”.
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Teerão avisa Telavive
por RTP

"Não ponham à prova a nossa determinação"

O ministro iraniano dos Negócios Estrangeiros, Abbas Araghchi, avisou Israel para “não pôr à prova” a determinação de Teerão, no meio de relatos de possíveis ataques militares em retaliação à barragem de mísseis que o Irão lançou na semana passada.

“Os nossos mísseis podem atingir todos os seus alvos. Responderemos a qualquer ataque às nossas instituições ou infraestruturas”, afirmou Araghchi durante uma conferência em que se discutiu o impacto do ataque do Hamas a Israel em 7 de outubro.

O Irão continuará a apoiar a causa palestiniana para a criação do seu próprio Estado. A propósito do ataque israelita que matou o líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah, Araghchi afirmou que a “resistência” a Israel não se baseia numa pessoa.
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A quarta
por RTP

Exército israelita colocou mais divisão no sudoeste do Líbano

De acordo com as forças armadas israelitas, uma “divisão de reserva” iniciou “operações limitadas, localizadas e direcionadas” contra o Hezbollah um dia antes no sudoeste do Líbano.

“A 146ª Divisão é a primeira divisão de reserva a atuar no sul do Líbano, no âmbito das operações em curso contra o Hezbollah”, refere um comunicado publicado no Telegram. “Os soldados estão a operar ao lado da 213ª Brigada de Artilharia e de forças adicionais, a fim de expor e desmantelar a infraestrutura terrorista na área.”

Segundo o Times of Israel, a divisão de reserva “junta-se a três divisões do exército permanente - a 98ª, a 36ª e a 91ª - que já estão a operar” no sul do Líbano.

Segundo o jornal israelita, a ação acrescenta milhares de soldados à ofensiva terrestre israelita, sendo que o número total de soldados destacados no Líbano deverá ultrapassar os 15 mil.
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Na última noite
por RTP

Pelo menos 25 palestinianos, incluindo mulheres e crianças, mortos em Gaza

O Hospital dos Mártires de Al-Aqsa, para onde foram levados os corpos, apresentou um balanço atualizado esta terça-feira, à medida que mais corpos eram recuperados dos escombros. Dois ataques atingiram casas no campo de refugiados de Bureij.

O número de mortos palestinianos na guerra de Israel em Gaza aproxima-se dos 42 mil, com quase 100 mil feridos no último ano. A grande maioria dos mortos são crianças e mulheres.
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por RTP

Exército libanês mantém a "sua prontidão para defender o território"

O exército libanês emitiu uma longa declaração, na rede soxial X, afirmando que “mantém a sua prontidão para defender o território dentro das capacidades disponíveis, com base nas decisões da autoridade política e nas suas diretivas para fazer o que considerar apropriado para proteger o Líbano”.

A declaração foi emitida “à luz dos crescentes ataques bárbaros do inimigo israelita em várias regiões libanesas e das mortes, ferimentos e grande destruição que daí resultam”.

O exército afirma que “a experiência provou que o exército é a instituição que forma a espinha dorsal do Líbano” e que “esperamos o sucesso dos esforços internacionais para parar a agressão israelita o mais rapidamente possível”.

No comunicado, o exército libanês critica as “campanhas de calúnia, fabricação e traição” contra o exército nos meios de comunicação social.

Exército israelita colocou mais uma divisão no Líbano
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Afirma líder no exílio
por RTP

Hamas vai renascer "como uma fénix" das cinzas

O líder do Hamas no exílio, Khaled Meshaals, afirmou que o grupo palestiniano vai ressurgir “como uma fénix” das cinzas, apesar das pesadas perdas durante um ano de guerra com Israel, e que continua a recrutar combatentes e a fabricar armas. 

Um ano após o ataque do Hamas que desencadeou a guerra, Meshaalf enquadrou o conflito com Israel como parte de uma narrativa mais ampla que abrange 76 anos, remontando ao que os palestinianos chamam de Nakba ou “catástrofe”, quando muitos foram deslocados durante a guerra de 1948 que acompanhou a criação de Israel.

“Passamos por fases em que perdemos mártires (vítimas) e perdemos parte de nossas capacidades militares, mas então o espírito palestino ressurge, como a fénix, graças a Deus.”

Meshaal, que sobreviveu a uma tentativa de assassinato israelita em 1997 depois de ser injetado com veneno e foi líder geral do Hamas de 1996-2017, disse que o grupo militante islâmico ainda era capaz de montar emboscadas contra as tropas israelenses.

“Perdemos parte de nossas munições e armas, mas o Hamas ainda está recrutando jovens e continua a fabricar uma parte significativa de suas munições e armas”, disse Meshaal, sem fornecer detalhes.

Meshaal continua a ser influente no Hamas porque desempenhou um papel crucial na sua liderança durante quase três décadas.
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por RTP

Chefe da diplomacia iraniana a caminho da Arábia Saudita

O ministro iraniano dos Negócios Estrangeiros, Abbas Araqchi, visitará a Arábia Saudita e outros países da região a partir desta terça-feira para discutir questões regionais e trabalhar no sentido de parar os “crimes” de Israel em Gaza e no Líbano, informou a agência iraniana ISNAnews.
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por RTP

Chefe da diplomacia iraniana a caminho da Arábia Saudita

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por RTP

Turquia vai retirar cidadãos que solicitarem saída do Líbano

A Turquia vai retirar os seus cidadãos que solicitaram a saída do Líbano por via marítima na quarta-feira, informou o Ministério dos Negócios Estrangeiros esta terça-feira.

Segundo a Reuters, dois navios da marinha turca deverão partir para Beirute na terça-feira, com uma capacidade total de cerca de dois mil passageiros, acrescentando que o processo de evacuação continuará nos dias seguintes, se necessário.
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por RTP

Irão avisa que retaliará se Israel lançar o ataque previsto

Teerão avisou Israel de que qualquer ataque às infraestruturas iranianas será alvo de retaliação.

Segundo a Reuters, Abbas Araghchi, ministro iraniano dos Negócios Estrangeiros, fez a declaração na manhã desta terça-feira.

Na segunda-feira à noite, a agência noticiosa iraniana Tasnim informou que as forças armadas de Teerão tinham preparado pelo menos dez cenários para um eventual ataque israelita.

A resposta do Irão não será necessariamente uma retribuição ao mesmo nível da ação dos israelitas, mas poderá ser mais dura e visar alvos diferentes, o que intensificaria a eficácia da resposta”, afirmou uma fonte militar.

Em 1 de outubro, o Irão lançou o seu segundo ataque direto contra Israel este ano, desencadeado, segundo o Irão, pelo assassinato do líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah, por parte de Israel. Dois israelitas ficaram ligeiramente feridos no ataque de 1 de outubro e um palestiniano foi morto pela queda de destroços na Cisjordânia ocupada por Israel.
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Ponto de situação
por RTP

Hezbollah aponta a base israelita na região de Telavive

  • A máquina de guerra do Estado hebraico voltou a visar o sul da capital libanesa, Beirute, durante a última noite. Por sua vez, o Hezbolhah lançou "rockets" contra território israelita. O movimento xiita apoiado pelo Irão afirma ter atingido uma base de informações militares nos subúrbios de Telavive;


  • O exército israelita confirma que foram detetados cinco mísseis disparados a partir do Líbano. Uma parte foi intercetada e a restante caiu sobre área aberta;


  • Na segunda-feira, Israel levou a cabo uma intensa vaga de bombardeamentos aéreos no sul do Líbano. Uma centena de aviões atingiu quase 120 alvos no espaço de uma hora, segundo as Forças de Defesa do Estado hebraico;


  • Ao amanhecer desta terça-feira, voltaram a soar os alarmes de ataques em várias comunidades de Meron, no norte de Israel. Durante a noite, as sirenes ecoaram também em Kiryat Shmona e Rosh Hanikra, perto da fronteira com o Líbano;


  • As Forças de Defesa de Israel afirmam ter abatido Suhail Hussein Husseini, um comandante do quartel-general logístico do Hezbollah em Beirute. Telavive alega que Husseini era um "parceiro nos acordos de transferência de equipamentos de combate entre o Irão e o Hezbollah e responsável pela distribuição de equipamento contrabandeado a várias unidades" do movimento xiita libanês;


  • O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, reitera estar empenhado na libertação dos reféns do Hamas. Palavras proferidas em Jerusalém, junto ao monumento de homenagem às vítimas do ataque desencadeado a 7 de outubro de 2023 pelo movimento radical palestiniano;


  • A vice-presidente norte-americana e candidata democrata à eleição presidencial de novembro, Kamala Harris, saiu a público para se comprometer a fazer tudo o que puder para apoiar a defesa de Israel. Assumiu ainda o compromisso de aliviar o sofrimento dos palestinianos "vítimas inocentes" na Faixa de Gaza;


  • Joe Biden e a mulher, Jill, participaram na cerimónia que assinalou um ano desde o ataque de 7 de outubro de 2023 contra Israel. O presidente dos Estados Unidos ouviu uma oração em memória das vitimas. Acendeu, em seguida, uma vela no memorial que, no judaísmo, marca o aniversário de uma morte.
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por RTP

Um ano de guerra em Gaza. RTP visitou local do massacre

Foto: Amir Cohen - Reuters

O ataque a Israel teve início às 6h29 do dia 7 de outubro de 2023. Foram disparados cinco mil projéteis. Ao mesmo tempo, grupos armados derrubavam partes da cerca de proteção que divide Gaza e Israel.

Os atacantes entraram em território israelita por 60 pontos diferentes. Dois mil homens participaram nesta invasão em território israelita. Comunidades rurais e cidades como Sderot, Netivot e Nirim foram atacadas.

Só no ataque ao festival Nova, no kibbutz Re'im, os militantes do Hamas mataram a tiro 360 pessoas que celebravam a vida. Em menos de duas horas morreram 1.200 pessoas, entre elas idosos, jovens e várias crianças.

Às 7h48, mais de uma hora após o início do ataque do Hamas, o porta-voz do exército israelita anunciou que o país foi invadido.

Os enviados da RTP, Paulo Jerónimo e José Pinto Dias, percorreram alguns locais da tragédia e escutaram os testemunhos dos sobreviventes.
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por RTP

Israel e Hezbollah prosseguem ataques mútuos

Foto: EPA

Israel lançou, durante a noite, novos ataques sobre o sul de Beirute. O Hezzbolah, por seu lado, lançou rockets contra território israelita.

O grupo libanês diz ter atingido com mísseis uma unidade de informação militar israelita nos subúrbios de Telavive.

O exército israelita confirma que foram detetados cinco mísseis provenientes do Líbano, tendo alguns deles sido intercetados e os restantes caído numa área aberta.

Israel bombardeou cerca de 30 aldeias no Líbano na segunda-feira.
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Continuam os ataques israelitas no Líbano

Os ataques israelitas no Líbano continuam, mas ainda não são claras as intenções de Israel com a ofensiva em território libanês, com maior incidência no sul do país.

Segundo o enviado especial da RTP ao Líbano, José Manuel Rosendo, as autoridades israelitas apelaram esta segunda-feira a que as populações de algumas localidades libanesas para se retirarem para o norte e para evitarem as zonas de praias, uma vez que vão vigiar nessas zonas as atividades do Hezbollah.

De acordo com o Governo libanês, nas últimas 48 horas registaram-se cerca de 140 ataques aéreos israelitas. Fora os ataques terrestres e com artilharia.

Quanto ao Hezbollah, sabe-se que o grupo xiita libanês continua a enviar mísseis para o outro lado da fronteira e afirma ter capacidade para resistir ao avanço israelita.
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Um ano de guerra. Netanyahu ameaça "agressores" com força nunca vista

Benjamin Netanyahu avisa os agressores de Israel que irá usar uma força que estes nunca conheceram.

Esta ideia foi deixada pelo primeiro-ministro israelita no dia em que se assinala o primeiro aniversário do massacre de 1200 pessoas num ataque do Hamas.

Netanyahu diz que há um ano começou "uma guerra de ressurreição".

Hoje foram muitas as manifestações de familiares das vítimas deste ataque e dos que ainda se encontram sequestrados em Gaza.

Há ainda 131 reféns nas mãos do Hamas, 34 são militares.
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Guerra no Médio Oriente. Manifestação em Washington a apelar libertação dos reféns israelitas

Em Washington, houve uma manifestação em apelo pela libertação dos reféns israelitas, raptados a 7 de outubro do ano passado pelo Hamas. Ao longo do dia, o presidente norte-americano, que evitou uma cerimónia pública, realizou uma pequena homenagem na Casa Branca.

Já a vice-presidente e candidata democrata fez um apelo, em comunicado, para que não se perca o sonho de alcançar a paz, a dignidade e a segurança. Kamala Harris classificou ainda os ataques de há um ano como "brutais" e "repugnantes". Mas ao mesmo tempo considerou que "já é tempo para alcançar um acordo" para um cessar-fogo.
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Protestos em Israel. Um ano depois israelitas continuam a exigir fim do conflito

Um ano depois de ter começado a guerra, os israelitas protestam cada vez mais contra o Governo, contra Benjamin Netanyahu e aumento os apelos para o fim do conflito e o regresso dos reféns do Hamas.

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Guerra em Gaza. Um ano depois já morreram cerca de 42 mil pessoas

Foto: Amir Cohen - Reuters

Com o ataque do Hamas contra Israel, começou um conflito sem precedentes no Médio Oriente.

A resposta israelita chegou no dia seguinte.

Um ano depois já morreram cerca de 42 mil pessoas na faixa de Gaza, na sua maioria crianças e mulheres.
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Vigília pela Palestina apela a cessar-fogo

Centenas de pessoas juntaram-se, em Lisboa, numa vigília de solidariedade para com o povo palestiniano.

Os manifestantes dizem que é preciso mais ação, por parte da comunidade internacional, para travar o conflito.
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