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Guerra no Médio Oriente. A escalada do conflito ao minuto

Guerra no Médio Oriente. A escalada do conflito ao minuto

por Cristina Sambado, Carlos Santos Neves - RTP

Cumpre-se esta segunda-feira um ano desde o ataque do Hamas a Israel, que desencadeou a ofensiva do Estado hebraico na Faixa de Gaza. O conflito estende-se agora da Faixa de Gaza e da Cisjordânia ao Líbano e ameaça abarcar o Irão. Foi entretanto confirmada a morte de um cidadão luso-israelita levado em outubro de 2023 como refém pelo Hamas. Acompanhamos aqui, ao minuto, o evoluir da situação.

Emissão da RTP3


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Momento-Chave
Adverte o ministro dos Negócios Estrangeiros da Jordânia
por RTP

A "agressão israelita" empurra a região para o "abismo" de uma guerra total

Durante uma visita ao Líbano, o ministro dos Negócios Estrangeiros da Jordânia, Ayman Safadi, advertiu que a “agressão israelita” estava a empurrar a região para o “abismo” de uma guerra total.

“A agressão israelita, que começou em Gaza e agora continuou no Líbano está a empurrar toda a região para o abismo de uma guerra regional total”, disse Safadi numa conferência de imprensa em Beirute.

No início do ano, Safadi manifestou o seu apoio ao processo da África do Sul contra Israel no Tribunal Internacional de Justiça. Segundo ele, as ações militares israelitas contra civis em Gaza correspondem à definição legal de genocídio.
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Momento-Chave
por RTP

Forças israelitas detêm 45 palestinianos na Cisjordânia ocupada

Nas últimas 24 horas, as forças israelitas detiveram pelo menos 45 palestinianos na Cisjordânia ocupada, entre os quais um jornalista e um ex-prisioneiro, informaram a Sociedade dos Prisioneiros Palestinianos e a Comissão para os Assuntos dos Detidos e Ex-Detidos.

Numa declaração conjunta, as organizações afirmaram que as detenções ocorreram em várias províncias, incluindo Hebron, Jerusalém, Jericó, Belém, Qalqilya, Nablus e Jenin.

As forças israelitas continuam a efetuar rusgas extensas nessas zonas e a ameaçar os detidos e as suas famílias, acrescenta o comunicado.

Desde o início da guerra, há exatamente um ano, as forças israelitas detiveram mais de 11.100 palestinianos em toda a Cisjordânia ocupada, incluindo Jerusalém, acrescentou o comunicado.
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por RTP

Combatentes do Qassam e da al-Quds relatam confrontos com as forças israelitas em Jabalia

Os braços armados do Hamas e da Jihad Islâmica Palestiniana afirmam ter-se envolvido em confrontos armados com soldados israelitas no campo de refugiados no norte de Gaza.

As Brigadas Qassam relataram combates com as forças israelitas que penetram a oeste do campo de Jabalia, afirmando que os seus combatentes mataram e feriram tropas.

Por seu lado, as Brigadas al-Quds afirmaram estar a combater soldados que tentaram infiltrar-se na zona do “Bloco 2” do campo.
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Um ano de guerra
por RTP

Francisco critica a "vergonhosa incapacidade" das grandes potências no Médio Oriente

Numa carta dirigida aos católicos do Médio Oriente, esta segunda-feira, um ano depois dos massacres de 7 de outubro e da resposta militar de Israel em Gaza, o Papa Francisco condenou a “vergonhosa incapacidade” das grandes potências para chegarem a um cessar-fogo na região.

“Há um ano, acendeu-se o rastilho do ódio. Não se apagou, mas acendeu-se numa espiral de violência”, possibilitada pela ‘vergonhosa incapacidade da comunidade internacional e dos países mais poderosos para silenciar as armas e pôr fim à tragédia da guerra’, escreveu o Pontífice.
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por RTP

Ataque israelita mata oito pessoas no sul do Líbano

Segundo a agência noticiosa nacional libanesa, os aviões de guerra atacaram um quartel de bombeiros ligado à Autoridade Sanitária Islâmica na cidade de Baraachit.

O ataque matou pelo menos oito pessoas, segundo a agência.

Na semana passada, a Autoridade Sanitária Islâmica informou que sete dos seus funcionários, incluindo dois médicos, foram mortos num ataque no centro de Beirute.
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por Antena 1

Um ano depois, em Gaza. Conflito sem comparação a nível humanitário

Foto: Mahmoud Issa - Reuters

Um ano depois do ataque do Hamas e dos muitos ataques de Israel à Faixa de Gaza, o cirurgião e especialista em medicina de emergência, Nélson Olim, ouvido esta manhã pela Antena 1, fala num conflito sem comparação a nível humanitário.

Nélson Olim, que esteve também em Gaza a coordenar uma equipa de trauma da OMS, diz que Israel dificulta o acesso humanitário e assiste-se hoje ao ressurgimento de doenças.

Quanto às infraestruturas, descreve um cenário de destruição total.
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Segundo ataque esta segunda-feira
por RTP

Hezbollah afirma que atacou norte de Haifa com salva de mísseis

O grupo militante Hezbollah do Líbano atacou áreas a norte de Haifa, em Israel, com uma salva de mísseis num segundo ataque esta segunda-feira, depois de o grupo ter anteriormente lançado foguetes sobre a cidade portuária do norte de Israel.
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por RTP

As IDF apelam aos residentes do norte de Gaza para que evacuem para a zona humanitária

As forças israelitas (IDF) apelam aos palestinianos das zonas de Beit Hanoun, Jabaliya e Beit Lahiya, no norte de Gaza, para que evacuem para a zona humanitária designada por Israel no sul da Faixa.



Ontem, as IDF afirmaram que estavam a expandir a dimensão da zona antes de planearem operar no norte de Gaza e evacuar todos os civis de lá.

“As forças das IDF estão atualmente a operar com grande força na zona. Para vossa segurança, devem evacuar imediatamente estas zonas”, declarou o coronel Avichay Adraee, porta-voz das IDF em língua árabe, publicando um mapa das zonas que devem ser evacuadas.

Segundo ele, a estrada de Salah a-Din estará aberta como corredor humanitário entre as 8 e as 17 horas de hoje, para permitir que os civis fujam para o sul de Gaza.

Israel acredita que dezenas de milhares de palestinianos ainda se encontram no norte de Gaza, entre os quais milhares de operacionais terroristas que sobreviveram a anteriores operações das IDF que viram desmantelados os batalhões do Hamas na zona.
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Afirma Benjamin Netanyahu
por RTP

"Somos obrigados a trazer os reféns de volta"

O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, afirmou esta segunda-feira que Israel tem a obrigação de trazer de volta os seus reféns, numa cerimónia que assinalou o primeiro aniversário do ataque sem precedentes do movimento islamita palestiniano Hamas em solo israelita.

“Neste dia, neste lugar e em muitos lugares do nosso país, recordamos os nossos mortos, os nossos reféns - que temos a obrigação de trazer de volta - e os nossos heróis que tombaram em defesa da pátria e do país”, disse Netanyahu na cerimónia em Jerusalém.
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Jerusalém Oriental
por RTP

Quatro crianças feridas numa incursão israelita no campo de refugiados de Qalandia

Pelo menos quatro crianças ficaram feridas, uma delas em estado crítico, durante uma incursão militar israelita no campo de refugiados de Qalandia, a norte de Jerusalém Oriental.

As forças israelitas invadiram o campo, fizeram rusgas em várias casas e detiveram 18 palestinianos, disseram residentes locais à agência noticiosa Wafa.

O Crescente Vermelho Palestiniano disse que os seus médicos em Ramallah e al-Bireh trataram as quatro crianças feridas e descreveram uma delas como estando em estado crítico.

Durante o ataque, as forças israelitas fecharam as estradas em redor do campo de Qalandia e da cidade de Kafr Aqab.
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Momento-Chave
por Lusa

MNE lamenta a morte do refém com nacionalidade portuguesa

O Ministério dos Negócios Estrangeiros expressou hoje profunda consternação pela morte do refém do Hamas com nacionalidade portuguesa Idan Sthivi, raptado no dia 07 de outubro de 2023. 

"Expressamos profunda consternação pela morte, hoje confirmada, do nosso concidadão Idan Sthivi, um dos muitos reféns do Hamas, e enviamos sentidas condolências à sua família", indica o Ministério dos Negócios Estrangeiro em comunicado e onde volta a condenar os ataques de há um ano.

Hoje, uma organização israelita de familiares dos reféns do Hamas indicou que o luso-israelita Idan Shtivi, morreu em cativeiro estando o corpo em posse do Hamas, em Gaza. 

Idan Shtivi, 29 anos, foi raptado no dia 07 de outubro de 2023 junto ao local onde se realizava o Festival Nova, a poucos quilómetros do enclave palestiniano atacado pelo Hamas.

O festival de música eletrónica decorria a pouco mais de três quilómetros do kibbutz Be`eri que também foi alvo da ação armada do Hamas no dia 07 de outubro do ano passado e que fez mais de 1.205 mortos. Durante o ataque o Hamas fez 251 reféns.

"No dia 07 de outubro, Idan (Shtivi) foi para o Festival Nova muito cedo para documentar (fotograficamente) a atuação de amigos. Não chegou a entrar (no recinto). Quando o ataque começou Idan ajudou dois desconhecidos que tinham conseguido fugir tendo sido raptado nesse momento", refere o comunicado da organização israelita Hostages Families Forum difundido hoje através das redes sociais. O grupo de apoio lamenta a morte de Idan Shtivi, dirige as condolências à família e refere que o corpo da vítima ainda se encontra na "posse do Hamas". 

O Fórum Tikva (Forum Esperança), uma outra organização israelita de apoio às famílias dos reféns, citada hoje pelo portal do jornal Jerusalem Post, também envia as condolências aos familiares e lamenta a morte de Idan Shtivi.

No passado dia 04 de janeiro, a embaixada de Israel em Portugal já dava conta da nacionalidade portuguesa de Idan Shtivi. 

"Idan tem também nacionalidade portuguesa e o irmão e a mãe visitaram Portugal no mês passado (dezembro de 2023) para pedir ajuda a quem quer que seja para a sua libertação", afirmava o embaixador de Israel em Portugal, Dor Shapira. 

No mesmo comunicado, o Ministério dos Negócios Estrangeiros condena "novamente os terríveis ataques de 07 de outubro de 2023" e "presta homenagem às quase 1.200 vítimas".

No dia em que se assinala o primeiro ano sobre o ataque do Hamas contra Israel, o MNE reitera ainda a exigência sobre a libertação imediata e incondicional dos reféns.

No comunicado, o Ministério dos Negócios Estrangeiros refere que desde 07 de outubro, a região entrou num ciclo de violência e destruição, causando a morte de muitos milhares de civis.

"Apelamos a um cessar-fogo imediato e incondicional, que permita o acesso de ajuda humanitária às populações afetadas, designadamente em Gaza", indica ainda o comunicado.

"Apelamos ao respeito pelo direito internacional, à máxima contenção de todas as partes em toda a região e à retoma da via do diálogo e da paz, que permita viabilizar a solução dos dois Estados", reitera ainda o Ministério dos Negócios Estrangeiros.

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por RTP

Amnistia Internacional diz que os crimes de 7 de outubro do Hamas foram "atrozes"

A Amnistia Internacional, que apelou à investigação dos crimes de guerra cometidos tanto por Israel como pelo Hamas, considera “atroz” o massacre de 7 de outubro do Hamas, numa declaração que assinala o aniversário de um ano.

“A Amnistia Internacional de Israel inclina a cabeça em sinal de luto para comemorar o aniversário do atroz massacre de 7 de outubro”, afirma a organização internacional dos direitos humanos.

“Não esqueceremos as numerosas vítimas e, evidentemente, os homens e mulheres que continuam a ser mantidos como reféns em Gaza, em condições duras e ameaçadoras para a vida”, acrescenta. “Nesse dia, comunidades inteiras estiveram em risco de serem eliminadas por um ataque assassino que resultou no desenraizamento de algumas e noutras comunidades que sofreram graves danos no seu tecido de vida”.

A Amnistia também critica a resposta de Israel: “O massacre perpetrado pelo Hamas e seus cúmplices, e os subsequentes ataques devastadores de Israel a Gaza, reverberam nas discussões públicas realizadas aqui e em todo o mundo. Levam a acusações mútuas de crimes de guerra, crimes contra a humanidade e até genocídio, que cada parte atribui à outra.”

A organização afirma que as acusações de crimes de guerra devem ser investigadas.

No que se refere aos combates entre Israel e o Hezbollah, a Amnistia diz que Israel, “como qualquer outro país, tem o direito e mesmo o dever de permitir que os seus residentes vivam em segurança dentro das suas fronteiras. Isto aplica-se certamente ao tratamento dos danos intencionais, contínuos e graves que o Hezbollah inflige à população civil e ao tecido de vida de comunidades e localidades inteiras, bem como ao perigo envolvido numa potencial invasão dessas localidades e no ataque aos seus residentes.

“No entanto, qualquer ato beligerante deste tipo deve ser restringido pelas regras do Direito Internacional Humanitário como uma bússola moral e de valores - em primeiro lugar e acima de tudo, abster-se de atingir civis - e não apenas como uma declaração de intenções à comunidade internacional.”
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Novo balanço
por RTP

Quase 42 mil mortos na Faixa de Gaza desde o início da guerra

O Ministério da Saúde do governo do Hamas, o movimento islamita no poder na Faixa de Gaza, anunciou esta segunda-feira um novo balanço de 41 909 mortos no território palestiniano desde o início da guerra com Israel, há exatamente um ano.

Pelo menos 39 pessoas foram mortas nas últimas 24 horas, refere um comunicado, acrescentando que 97 303 pessoas ficaram feridas na Faixa de Gaza desde o início da guerra, em 7 de outubro de 2023.
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Momento-Chave
por RTP

Nova explosão perto da embaixada de Israel na Dinamarca

Segundo a polícia dinamarquesa, uma nova explosão ocorreu perto da embaixada israelita na Dinamarca, no dia do aniversário de um ano do ataque do Hamas a Israel, a 7 de outubro.

A explosão ocorreu a cerca de 500 metros da embaixada em Copenhaga e ocorreu cinco dias depois de duas explosões perto do edifício, pelas quais foram detidos dois cidadãos suecos.

“Estamos, naturalmente, a investigar se poderá haver uma ligação com o incidente (anterior) na embaixada de Israel”, disse aos jornalistas o inspetor da polícia de Copenhaga, Trine Moller.

“Não há qualquer indicação de que seja esse o caso”, acrescenta, acrescentando que a explosão registada pode ter sido causada por tiros.

Imagens divulgadas pelos meios de comunicação locais mostram vestígios de uma explosão em frente a um edifício residencial a cerca de 500 metros da embaixada israelita.

A agência de informação sueca Sapo afirmou que o Irão pode estar envolvido nas explosões de 2 de outubro na Dinamarca, bem como num tiroteio perto da embaixada de Israel em Estocolmo no dia anterior.
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por Antena 1

António Vitorino alerta que mundo tem grave crise humanitária para resolver no Médio Oriente

Foto: Mahmoud Issa - Reuters

Um ano depois do ataque do Hamas contra Israel, o mundo tem uma grave crise humanitária para resolver. É o aviso deixado na Antena 1 por António Vitorino. O presidente do Conselho Nacional para as Migrações refere que aos palestinianos juntam-se agora milhares de deslocados em várias zonas do Médio Oriente.

António Vitorino considera que nesta altura não há fim à vista para este conflito.

Em todo este processo, o antigo diretor geral da organização das migrações estranha a dificuldade de Israel em resolver a crise dos reféns .
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Mais de mil mortos nas últimas duas semanas
por RTP

Ataque aéreo israelita matou duas pessoas numa cidade do sul do Líbano

Aviões de guerra bombardearam uma casa na cidade de Qaliya, no oeste do vale de Bekaa, de acordo com a Agência Nacional de Notícias do Líbano.

O ataque matou duas pessoas, acrescentou, sem dar mais pormenores.

O ataque de Israel, que matou mais de mil pessoas nas últimas duas semanas, provocou uma fuga em massa do sul do Líbano, onde mais de um milhão de pessoas foram deslocadas.
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Momento-Chave
por RTP

Hezbollah afirma que a operação do Hamas no território israelita há um ano "foi heroica"

O movimento xiita libanês frisa que é necessário denunciar a brutalidade da resposta israelita e recorda que, no dia a seguir (8 de outubro), iniciou uma operação contra Israel para apoiar o povo palestiniano e aquilo que designa como "honrosa resistência", como contam os enviados da RTP ao Líbano, José Manuel Rosendo e Sérgio Ramos.
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Corpo ainda não foi entregue à família
por RTP

Luso-israelita refém do Hamas morreu na Faixa de Gaza

Os enviados da RTP a Israel, Paulo Jerónimo e José Pinto Dias, dão conta da confirmação da morte de Idan Shtivi, cidadão luso-israelita que foi levado como refém pelo Hamas no festival de música visado pelos militantes do movimento radical palestiniano a 7 de outubro de 2023.

Idan era fotógrafo e participava no festival como voluntário. Ajudou pelo menos três pessoas a fugir do local, acabando por ser apanhado. O corpo permanece na Faixa de Gaza e a família não quer, por agora, prestar declarações.
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Momento-Chave
por RTP

Sirenes soam no centro de Israel após o disparo de rockets de Gaza

As sirenes de alerta soaram no centro de Israel após o lançamento de foguetes a partir de Gaza, na segunda-feira, primeiro aniversário do ataque do Hamas a Israel, informou o exército em comunicado.

As sirenes soaram em Telavive, onde também se ouviram várias interceções, segundo um jornalista da AFP no local.
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Momento-Chave
Ativados alertas aéreos na região
por RTP

Brigadas Qassam reivindicam ataque com rockets a Telavive

O braço armado do Hamas afirma ter bombardeado a cidade central israelita com foguetes Maqadmeh M-90, de acordo com uma declaração no Telegram.

O grupo disse que o ataque fazia parte da “batalha de atrito em curso” e em resposta aos “massacres contra civis e à deslocação deliberada do nosso povo” por parte dos militares israelitas.

Entretanto, o exército israelita afirmou que foram ativados alertas aéreos na região.
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por RTP

Israel investiga forma como mísseis disparados pelo Hezbollah ultrapassaram os sistemas de defesa para atacar Haifa

Há relatos de que os mísseis do Hezbollah atingiram a terceira maior cidade de Israel, Haifa, na madrugada desta segunda-feira. Cinco pessoas terão ficado feridas no ataque em Haifa, tendo a polícia informado que vários edifícios e propriedades ficaram danificados.

Foi o primeiro ataque direto à cidade do norte que escapou aos sistemas de defesa aérea do exército israelita, normalmente fiáveis. Os militares afirmaram que estão a investigar a forma como os mísseis disparados pelo Hezbollah conseguiram ultrapassar os sistemas de defesa aérea de Israel.

O Hezbollah afirmou ter atingido uma base militar a sul de Haifa com uma vaga de mísseis Fadi 1. Os meios de comunicação social afirmaram que dois foguetes atingiram Haifa - a 17 quilómetros da fronteira libanesa - na costa mediterrânica de Israel, e cinco atingiram Tiberíades, a 65 quilómetros de distância.

O exército israelita confirmou que foram lançados cinco rockets do Líbano contra Haifa, acrescentando: “Foram disparados interoceptores. Foram identificados projéteis caídos na zona. O incidente está a ser analisado”. Os meios de comunicação social israelitas afirmaram que, no total, 10 pessoas ficaram feridas em Haifa e Tiberíades.
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Momento-Chave
Conselho Europeu
por RTP

Charles Michel pede cessar-fogo e libertação de reféns

O presidente do Conselho Europeu apelou esta segunda-feira, com a "máxima urgência", a um cessar-fogo na Faixa de Gaza e à libertação dos reféns do Hamas.

"Há um ano, os brutais ataques terroristas do Hamas atingiram civis israelitas inocentes e alimentaram uma espiral de violência no Médio Oriente com um número indescritível de mortos. Um cessar-fogo em Gaza e a libertação de todos os reféns são da máxima urgência", escreveu Charles Michel no X.


Na ótica do presidente do Conselho Europeu, são igualmente urgentes "esforços para proteger as vidas no terreno e desanuviar a escalada".

"A Europa defende firmemente a paz e a defesa do direito internacional e do direito internacional humanitário em todo o mundo", acrescentou.

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Momento-Chave
por Antena 1

Gomes Cravinho considera morte de luso-israelita uma tragédia e condena resposta de Israel

Foto: Shraf Amra - Anadolu via AFP

Uma tragédia. É assim que o ex-ministro dos Negócios Estrangeiros, João Gomes Cravinho, classifica a morte do cidadão luso-israelita. Sabe-se, agora, que Idan Shti-vi morreu a 7 de outubro de 2023, no festival de música que foi atacado pelo Hamas.

Em declarações à Antena 1, João Gomes Cravinho lembra que, enquanto estava no governo, manteve, por várias vezes, contactos com a família deste luso-israelita morto pelo grupo islamita palestiniano.

No dia em que se assinala um ano sobre o ataque do Hamas, João Gomes Cravinho não esquece, também, a resposta de Israel - uma resposta que considera que deve ser alvo de uma condenação sem reservas, ainda que considere legítimo o direito à autodefesa do país.
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Momento-Chave
por RTP

Israel anuncia novas incursões terrestres no Líbano

O exército israelita revelou que os soldados da sua 91ª Divisão, incluindo as tropas de reserva, iniciaram uma operação terrestre no sul do Líbano.

Esta operação surge uma semana depois de os militares israelitas terem anunciado pela primeira vez o lançamento da sua ofensiva terrestre no Líbano. A operação ocorre também numa altura em que os militares continuam os seus ataques aéreos ao Líbano, incluindo aos subúrbios do sul de Beirute.
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Momento-Chave
por Lusa

Países condenam ataques do Hamas e prestam homenagem às vítimas

Vários países condenaram hoje os ataques terroristas do Hamas de há um ano, prestando homenagem às vítimas e defendendo a luta contra o antissemitismo.

O Presidente francês, Emanuel Macron, lembrou as vítimas, os reféns e as famílias daqueles que foram alvo do ataque do Hamas a 07 de outubro do ano passado, que acabou por dar início à guerra em Gaza.

Numa mensagem na sua conta na rede social X, Macron escreveu: "A dor continua tão viva como há um ano. A do povo israelita. A nossa. A da humanidade ferida".

O Governo espanhol manifestou, em comunicado, "forte condenação aos atrozes ataques terroristas" do Hamas, expressando a sua determinação em "lutar contra" os "antissemitismo e todas as formas de ódio e discriminação".

Na nota, divulgada pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros espanhol, é manifestada ainda solidariedade para com os familiares e amigos das vítimas, lembrando especialmente Maya Villalobo e Iván Illaramendi, os dois cidadãos espanhóis assassinado durante o ataque terrorista.

"Depois de um ano, o Governo manifesta a sua solidariedade aos familiares dos reféns que ainda estão em cativeiro e exige a sua libertação imediata. É necessário um cessar-fogo, a libertação dos reféns, o acesso à ajuda humanitária aos civis e o fim da violência", refere o comunicado.

Neste sentido, o Governo espanhol manifestou-se "empenhado em continuar a trabalhar pela paz no Médio Oriente e avançar na aplicação da solução de dois Estados convivendo em paz e segurança", considerando que esta é "a melhor garantia de estabilidade para todos na região".

O primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, também assinalou o 1.º ano do "horrível massacre" perpetrado pelo Hamas em Israel, lembrando que o seu país não irá "enfraquecer" a "busca pela paz".

"Não vacilaremos na nossa busca pela paz e, neste dia de dor e tristeza, homenageamos aqueles que perdemos e continuamos empenhados em recuperar aqueles que ainda estão como reféns, ajudando os que estão a sofrer e garantindo um futuro melhor no Médio Oriente", declarou o chefe do governo britânico, na sua conta da rede social X.

Há um ano, comandos do Hamas infiltrados a partir de Gaza penetraram no sul de Israel, utilizando explosivos e `bulldozers` para atravessar a barreira que rodeia o território palestiniano, matando indiscriminadamente em `kibutzs`, bases militares e no local do festival Nova.

Nas horas que se seguiram, o exército israelita lançou uma poderosa ofensiva contra o território palestiniano para destruir o Hamas, no poder na Faixa de Gaza desde 2007.

O ataque do Hamas, que apanhou Israel de surpresa, fez 1.205 mortos, na maioria civis, de acordo com uma contagem da agência de notícias France-Presse (AFP) baseada nos números oficiais israelitas, incluindo os reféns que morreram em cativeiro.

As represálias militares na Faixa de Gaza mataram pelo menos 41.825 pessoas, na maioria civis, indicam dados do Ministério da Saúde do governo do Hamas, que a ONU considera fiáveis.

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Momento-Chave
por RTP

Reino Unido "não vai vacilar" na "procura da paz"

O primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, afirmou esta segunda-feira que o seu país “não vai vacilar” na “busca da paz”, um ano após o “horrível” massacre de 7 de outubro perpetrado pelo Hamas em Israel.
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“Não vacilaremos na nossa busca pela paz e, neste dia de dor e luto, honramos aqueles que perdemos e continuamos determinados a recuperar os que ainda são mantidos reféns, a ajudar os que sofrem e a garantir um futuro melhor para o Médio Oriente”, afirmou o chefe do governo britânico numa publicação no X.
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Momento-Chave
por RTP

Hezbollah libanês continuará a lutar contra a "agressão" israelita

O Hezbollah libanês afirmou esta segunda-feira que vai continuar a lutar contra a “agressão” de Israel, descrevendo-o como uma entidade “cancerígena” que deve ser “eliminada”, numa declaração que assinala o primeiro aniversário do ataque do Hamas a Israel, a 7 de outubro, que incendiou a região.

O grupo pró-iraniano afirmou ter aberto a frente contra Israel no sul do Líbano no dia seguinte a 7 de outubro para “defender o Líbano”, reconhecendo no entanto que “pagou um preço elevado”.
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Momento-Chave
por Lusa

Teerão indica que chefe da brigada Quds não está ferido

As autoridades iranianas garantiram hoje que Esmail Qaani, comandante chefe da brigada Quds "encontra-se bem", contrariando especulações sobre o estado de saúde do líder da unidade especial da Guarda Revolucionária.

"O general Esmail Qaani está de perfeita saúde. Não deem atenção aos rumores", disse Abbas Golru, membro da Comissão de Segurança Nacional e Política Externa do Parlamento de Teerão, numa mensagem gravada e publicada nos meios de comunicação social iranianos.

"Uma das estratégias do inimigo é criar frustração no `Eixo da Resistência` e na opinião pública que o apoia, sobretudo através das redes sociais", disse.

Golru disse ainda que a Guarda Revolucionária deve difundir em breve um comunicado sobre o estado de saúde de Esmail Qaani. 

Da mesma forma, a agência Tasnim, ligada ao corpo militar iraniano, indicou que Qaani está "em perfeito estado de saúde". 

Mesmo assim, a Guarda Revolucionária ainda não se pronunciou sobre Qaani, chefe da brigada Quds (Jerusalém), uma unidade especial que opera no estrangeiro: Líbano, Gaza ou Iraque. 

Esmail Qaani, 67 anos, não é visto em público há vários dias e não participou na cerimónia religiosa com o líder supremo do Irão, Ali Khamenei, na sexta-feira passada.

Vários órgãos de comunicação social israelitas, como a estação de televisão N12, publicaram notícias indicando que Qaani "pode" ter sofrido ferimentos na sequência dos bombardeamentos de Israel contra o Líbano. 

Qaani foi nomeado comandante-chefe da brigada Quds em 2020 substituindo o general Qasem Soleimani assassinado no Iraque pelos Estados Unidos.

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por Marta Pacheco - Antena 1

Fotojornalista em Gaza relata cenário de escassez de tudo

Foto: Mohammed Zaanoun

Um ano depois dos ataques falta de tudo um pouco em Gaza: água, comida, eletricidade, internet e medicamentos. O relato é feito, a partir da Faixa de Gaza, por um fotojornalista com quem a Antena 1 falou. Ele quer que o mundo veja como está a situação no terreno.

Por isso, apesar das dificuldades anda pelas ruas, pelos hospitais, pelos acampamentos, no meio dos escombros e da destruição, a tirar fotografias e a fazer vídeos. Trabalha para diferentes sítios, colabora com organizações internacionais de ajuda humanitária.

Se tivesse que escolher uma fotografia para nos mostrar, apenas uma, Mohammed Zaanoun não iria conseguir porque como explica todas têm uma história. Uma história triste.

As imagens, que tem captado e partilhado, não lhe saem da cabeça. 
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Momento-Chave
Quatro mortos na cidade de Srifa
por RTP

Israel bombardeia casa no sudeste do Líbano

Os aviões israelitas bombardearam uma casa na cidade de Srifa, no sudeste do Líbano, matando pelo menos quatro pessoas, segundo a imprensa local.
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Um ano de guerra
por RTP

Macron presta homenagem às vítimas do ataque do Hamas

O Presidente francês Emmanuel Macron prestou homenagem às vítimas do ataque do Hamas de 7 de outubro no sul de Israel, no dia do seu aniversário de um ano.

“A dor permanece, tão viva como há um ano atrás. A dor do povo israelita. A nossa. A dor da humanidade ferida”, escreveu numa publicação no X.

“Não esquecemos as vítimas, os reféns, nem as famílias com o coração despedaçado pela ausência ou pela espera. Envio-lhes os nossos pensamentos fraternos”.
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Momento-Chave
por RTP

Médio Oriente. UE não aceita ataques a instalações nucleares

O alto representante da União Europeia para os Negócios Estrangeiros e Política de Segurança e vice-presidente da Comissão Europeia apela a Israel para não atacar instalações nucleares. Josep Borrell alerta que esse cenário seria extremamente perigoso.

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Momento-Chave
por Lusa

Presidente israelita pede ao mundo apoio "no combate contra inimigos"

O Presidente israelita, Isaac Herzog, pediu hoje ao mundo para "apoiar Israel na luta contra os seus inimigos", no primeiro aniversário do ataque sem precedentes contra o Estado judaico pelo movimento islamita palestiniano Hamas.

O dia 07 de outubro de 2023 deixa "uma cicatriz na humanidade [...] uma cicatriz na face da Terra" e "o mundo tem de perceber e compreender que, para mudar o curso da história e trazer paz e um futuro melhor à região, tem de apoiar Israel na luta contra os seus inimigos", escreveu Herzog, num comunicado.

Entretanto, centenas de israelitas e familiares de alguns dos 101 reféns ainda mantidos em cativeiro em Gaza exigiram um acordo de libertação, concentrados em frente à residência do primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, em Jerusalém, às 06:29 (04:29 em Lisboa), no momento exato em que começou o ataque do Hamas ao sul de Israel, no qual morreram 1.200 pessoas e 251 foram raptadas.

Nesse exato momento, os familiares fizeram soar o alarme durante dois minutos em homenagem às vítimas do ataque.

Também às 06:29, um minuto de silêncio e outra cerimónia fúnebre tiveram lugar na zona onde se realizou o festival NOVA há um ano, perto do `kibutz` Reim, no sul de Israel, e onde pelo menos 370 pessoas foram mortas.

O evento, em que participaram familiares dos mortos e a imprensa internacional, contou também com a presença do Presidente israelita, Isaac Herzog.

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Momento-Chave
por Lusa

Hamas reivindica lançamento de quatro foguetes contra Israel

O exército israelita afirmou hoje que foram disparados quatro projéteis da Faixa de Gaza em direção a Israel, quando o país assinalava o início das cerimónias do primeiro aniversário do ataque do Hamas.

O braço armado do movimento islamita palestiniano Hamas, as Brigadas Ezzedine al-Qassam, reivindicou já o lançamento dos foguetes, a partir da Faixa de Gaza para o sul de Israel.

As sirenes de alerta soaram às 06:31 (04:31 em Lisboa) em vários locais da Faixa de Gaza, dois minutos após o início das cerimónias, uma das quais contou com a presença do Presidente israelita, nas imediações do território palestiniano, indicou o exército.

Foram identificados "quatro projéteis" disparados a partir da Faixa de Gaza, três dos quais "foram abatidos", tendo o quarto "caído numa zona desabitada", referiu um comunicado militar.

Por seu lado, o Hamas disse, em comunicado, que "o ataque foi dirigido contra [um `kibutz` e uma base militar, bem como uma concentração de soldados israelitas] com uma série de foguetes".

Israel assinala ao longo do dia o primeiro aniversário do ataque do Hamas, a 07 de outubro de 2023, o dia mais mortífero da história do país e que desencadeou a atual guerra em Gaza.

Em Reim, no local do massacre no festival de música Nova, onde morreram mais de 370 pessoas, uma multidão de luto deu início às cerimónias com um minuto de silêncio, precisamente às 06:29 (04:29 em Lisboa), hora em que o movimento islamita palestiniano lançou o ataque sem precedentes no sul de Israel há um ano.

Esta cerimónia é a primeira de uma série de eventos que terão lugar ao longo do dia, enquanto o país continua em guerra em Gaza, e agora também no Líbano, onde o exército israelita lançou uma ofensiva terrestre contra o movimento fundamentalista xiita libanês Hezbollah.

Há um ano, comandos do Hamas infiltrados a partir de Gaza penetraram no sul de Israel, utilizando explosivos e `bulldozers` para atravessar a barreira que rodeia o território palestiniano, matando indiscriminadamente em `kibutzs`, bases militares e no local do festival Nova.

Nas horas que se seguiram, o exército israelita lançou uma poderosa ofensiva contra o território palestiniano para destruir o Hamas, no poder na Faixa de Gaza desde 2007.

O ataque do Hamas, que apanhou Israel de surpresa, fez 1.205 mortos, na maioria civis, de acordo com uma contagem da agência de notícias France-Presse (AFP) baseada nos números oficiais israelitas, incluindo os reféns que morreram em cativeiro.

As represálias militares na Faixa de Gaza mataram pelo menos 41.825 pessoas, na maioria civis, indicam dados do Ministério da Saúde do governo do Hamas, que a ONU considera fiáveis.

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Idan Shtivi
por RTP

Luso-israelita refém do Hamas morre na Faixa de Gaza

Os enviados da RTP a Israel dão conta da confirmação da morte de Idan Shtivi, cidadão luso-israelita que foi levado como refém pelo Hamas no festival de música visado pelos militantes do movimento radical palestiniano a 7 de outubro de 2023.

Idan era fotógrafo e participava no festival como voluntário. Ajudou pelo menos três pessoas a fugir do local, acabando por ser apanhado. O corpo permanece na Faixa de Gaza e a família não quer, por agora, prestar declarações.
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por Lusa

Cerimónias assinalam um ano do ataque de 7 de outubro

Vista aérea de casas destruídas no ataque do Hamas de 7 de outubro de 2023 Reuters

Israel deu esta segunda-feira início às cerimónias que assinalam um ano do ataque do Hamas, a 7 de outubro de 2023, o dia mais mortífero da história do país e que desencadeou a atual guerra em Gaza.

Em Reim, no local do massacre no festival de música Nova, onde morreram mais de 370 pessoas, uma multidão de luto deu início às cerimónias com um minuto de silêncio, precisamente às 04h29 em Lisboa, hora em que o movimento islamita palestiniano lançou o ataque sem precedentes no sul de Israel .

O presidente israelita, Isaac Herzog, presente no local, reuniu-se com as famílias das vítimas.

A cerimónia de Reim é a primeira de uma série de eventos que terão lugar ao longo do dia, enquanto o país continua em guerra em Gaza, e agora também no Líbano, onde o exército israelita lançou uma ofensiva terrestre contra o movimento fundamentalista xiita libanês Hezbollah.

Há um ano, comandos do Hamas infiltrados a partir de Gaza penetraram no sul de Israel, utilizando explosivos e `bulldozers` para atravessar a barreira que rodeia o território palestiniano, matando indiscriminadamente em `kibutzs`, bases militares e no local do festival Nova.

Nas horas que se seguiram, o exército israelita lançou uma poderosa ofensiva contra o território palestiniano para destruir o Hamas, no poder na Faixa de Gaza desde 2007.

O ataque do Hamas, que apanhou Israel de surpresa, fez 1.205 mortos, na maioria civis, de acordo com uma contagem da agência de notícias France-Presse (AFP) baseada nos números oficiais israelitas, incluindo os reféns que morreram em cativeiro.

As represálias militares na Faixa de Gaza mataram pelo menos 41.825 pessoas, na maioria civis, indicam dados do Ministério da Saúde do governo do Hamas, que a ONU considera fiáveis.

 

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Ponto de situação
por RTP

Região de Beirute volta a ser bombardeada. Confirmada morte de luso-israelita em Gaza

  • Está confirmada a morte de Idan Shtivi, cidadão luso-israelita que foi levado como refém pelo Hamas. Era fotógrafo e participava como voluntário no festival atacado por militantes do Hamas há um ano. Ajudou pelo menos três pessoas a fugir do local, até ser apanhado. O corpo permanece na Faixa de Gaza;


  • Foi há um ano que o movimento radical palestiniano Hamas lançou um ataque a território israelita, ação que deu lugar à ofensiva de Israel na Faixa de Gaza. As Forças de Defesa de Israel estão esta segunda-feira em alerta máximo. Na véspera, intensificaram-se os ataques israelitas em múltiplas frentes, desde Gaza ao sul do Líbano;


  • Na última noite, os bombardeamentos israelitas voltaram a atingir os subúrbios a sul da capital libanesa, Beirute, além de instalações militares no centro da Síria. Por sua vez, o Hezbollah xiita libanês disparou mais de 120 mísseis, ao longo do dia de domingo, sobre o norte de Israel, incluindo a cidade de Haifa;


  • A máquina de guerra israelita alargou, durante o fim de semana, as suas ações no Líbano, tendo mesmo atingido, no sábado, Tripoli, no norte do país. No ataque a esta cidade, morreu um dirigente do braço armado do Hamas identificado como Saeed Atallah e a sua família;


  • A partir de Teerão, as autoridades iranianas confirmam o retomar do tráfego aéreo, após a imposição de restrições em alguns aeroportos do país;


  • O primeiro-ministro israelita destacou, nas últimas horas, o empenho dos militares israelitas, que apelidou de "geração da vitória". Benjamin Netanyahu visitou no domingo as tropas no norte de Israel, junto à fronteira com o Líbano;


  • O principal ponto de passagem da fronteira entre a Síria e o Líbano é agora a via de fuga para quem não consegue sair do Líbano de outro modo. Os bombardeamentos de Israel cortaram a estrada, pelo que muitos libaneses e sírios fazem o percurso a pé;


  • A ofensiva israelita em Gaza já causou, desde outubro de 2023, as mortes de mais de 40 mil pessoas. Além dos bombardeamentos, a fome é também uma ameaça e há ainda muitas familias a viver em angústia por causa dos reféns - cerca de uma centena que continuam cativos do Hamas.

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por RTP

RTP na fronteira. Libaneses estão a fugir para a Síria a pé

Foto: Mohamed Azakir - Reuters

A principal fronteira entre a Síria e o Líbano é o ponto de fuga para quem não consegue sair do país de outra forma.

Apesar dos bombardeamentos de Israel terem cortado a estrada, muitos libaneses, e sírios que regressam ao país, fazem o percurso a pé. Fugir da guerra no Líbano e procurar alguma segurança é a prioridade.

A reportagem é dos enviados especiais da RTP, José Manuel Rosendo e Sérgio Ramos.
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por RTP

RTP em Tulkarem. Campo de refugiados alvo de ataques israelitas

O campo de refugiados de Tulkarem, na Cisjordânia, tem sido alvo de ataques das forças israelitas.

Na última quinta-feira foram mortas 15 pessoas num único local. Telavive diz que 12 das vítimas pertenciam à Jihad islâmica e ao Hamas.

Os enviados da RTP, Paulo Jerónimo e José Pinto Dias estiveram neste campo de refugiados, onde registaram a destruição causada por Israel.
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por RTP

Um ano de guerra em Gaza. O sofrimento de ambos os lados

O dia 7 de outubro de 2023 marca Israel de uma forma pesada. Há ainda muitas famílias a viver na angústia de recuperar reféns do Hamas.

Os atentados concertados que mataram mil e duzentas pessoas são hoje designados pelo Hamas como o "Ataque Glorioso". Mas o que sobra desse dia é apenas sofrimento dos dois lados.

A ofensiva israelita que seguiu no território de Gaza matou mais de quarenta mil pessoas.

O enclave palestiniano está a ser arrasado. E para além das bombas, a fome também mata. Quase toda a população tem carências alimentares.
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por RTP

Guterres quer acesso da Cruz Vermelha aos reféns detidos pelo Hamas

Foto: Forças de Defesa de Israel via Reuters

António Guterres quer que a Cruz Vermelha possa visitar os reféns israelitas nas mãos do Hamas.

Na véspera de se assinalar um ano do ataque do Hamas, há apelos ao cessar-fogo imediato e várias manifestações pela paz em todo o mundo.
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por RTP

Tensão em Israel na véspera de data marcante

Assinala-se esta segunda-feira um ano desde o ataque do Hamas em solo israelita. Uma ação sem precedentes que continua a ter ecos no conflito em curso no Médio Oriente.

A partir de Telavive, os enviados especiais da RTP, Paulo Jerónimo e José Dias, sublinham a possibilidade de um ataque iminente de Israel contra o Irão.
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por RTP

Israel interditou zonas militares fechadas junto à fronteira com o Líbano

A última madrugada foi de grande violência no sul de Beirute. Israel intensificou os ataques na capital, na zona sul do país e também na Faixa de Gaza.

Uma das cidades libanesas atingida pelos bombardeamentos é considerada Património Mundial pela UNESCO.

Por outro lado, a ONU no Líbano considera extremamente perigosas as ações de Israel no país.
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