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Guerra no Médio Oriente. A escalada do conflito ao minuto

Guerra no Médio Oriente. A escalada do conflito ao minuto

por Cristina Sambado, Carlos Santos Neves - RTP

Portugal organizou uma segunda missão de repatriamento de cidadãos que se encontravam no Líbano. Também esta sexta-feira, durante um sermão em Teerão, o líder supremo do Irão afirmou que o recente ataque com mísseis balísticos a Israel foi legítimo. Acompanhamos aqui, ao minuto, o evoluir da situação.

Emissão da RTP3


Wael Hamzeh - EPA

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Momento-Chave
por RTP

RTP em Telavive. Dirigente do Hamas visado por ataque em Tulkarem

Os enviados especiais da RTP a Israel descreveram, na edição desta sexta-feira do Jornal da Tarde, as movimentações da máquina de guerra do Estado hebraico em Tulkarem, na Cisjordânia.

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Momento-Chave
por RTP

Khamenei reivindica legitimidade do lançamento de mísseis sobre Israel

O líder supremo do Irão considera legítimo o recente ataque iraniano com mísseis balísticos contra Israel, assim como o atentado do Hamas de 7 de outubro do ano passado.

Ali Khamenei apela aos países muçulmanos para que se unam contra o "inimigo comum".

Na noite de quinta para sexta-feira, Israel voltou a bombardear a capital do Líbano. Anuncia ter eliminado mais um alto dirigente do Hezbollah.
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Momento-Chave
por RTP

RTP em Beirute. Segundo repatriamento "decorreu com muita normalidade"

Os enviados especiais da RTP ao Líbano testemunharam a saída de um grupo de portugueses, espanhóis e franceses do país, no segundo voo de repatriamento organizado por Lisboa.

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Afirma subcomandante dos Guardas Revolucionários
por RTP

Irão vai atingir instalações de energia e gás israelitas se for atacado

O Irão vai atacar as instalações de energia e gás israelitas se Israel o atacar, disse na sexta-feira o subcomandante dos Guardas Revolucionários, Ali Fadavi, segundo a agência noticiosa semioficial iraniana SNN.

“Se os ocupantes cometerem um erro, vamos atacar todas as suas fontes de energia, instalações e todas as refinarias e campos de gás”, disse Fadavi.
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Momento-Chave
por RTP

Irão defende que cessar-fogo simultâneo no Líbano e na Faixa de Gaza

Teerão apoia os esforços para um cessar-fogo no Líbano, na condição de ser apoiado pelo Hezbollah e em simultâneo com um cessar-fogo na Faixa de Gaza, disse o ministro dos Negócios Estrangeiros do Irão, Abbas Araqchi, em Beirute.
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por RTP

Israel destrói túnel de contrabando de 3,5 quilómetros da Síria para o Líbano

Segundo as forças armadas, os caças destruíram durante a noite um túnel de 3,5 quilómetros de comprimento que atravessava o Líbano e a Síria e que, segundo as IDF, era utilizado pelo Hezbollah para contrabandear armas iranianas.

De acordo com as IDF, o túnel era operado pela Unidade 4400 do Hezbollah, encarregada de entregar ao Líbano armas provenientes do Irão e dos seus representantes.

O ataque destruiu o túnel através do qual as armas eram transportadas e armazenadas, bem como edifícios, depósitos de armas e outras infraestruturas nas imediações, segundo os militares.

Um outro ataque noturno teve como alvo “infraestruturas” no posto fronteiriço de Masnaa, entre o Líbano e a Síria, depois de as IDF terem identificado tentativas de entrega de armas iranianas ao Hezbollah.

As IDF intensificaram os esforços para impedir a entrega de armas do Irão ao Hezbollah através da Síria. Na terça-feira, o comandante da Unidade 4400 do Hezbollah foi morto num ataque a Beirute.
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Segundo voo de repatriamento
por RTP

Grupo de portugueses, espanhóis e franceses retirado do Líbano

Descolou esta sexta-feira de Beirute um C130 com portugueses, espanhóis e franceses, apurou a RTP.
É o segundo voo de repatriamento organizado pelas autoridades portuguesas. O aparelho vai aterrar em Portugal sem fazer escalas.
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por RTP

Medicamentos da OMS chegam a Beirute

O primeiro lote de material médico mobilizado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) para tratar milhares de vítimas dos ataques israelitas chegou a Beirute.
Estão previstos mais dois voos para esta tarde e outro para amanhã, segundo o responsável da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus.
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Afirma ministro da Defesa
por RTP

Israel tem "mais surpresas reservadas" para o Hezbollah

O ministro da Defesa, Yoav Gallant, afirma que Israel tem “mais surpresas reservadas” para o Hezbollah, à medida que as operações terrestres prosseguem no sul do Líbano.

“O Hezbollah está a receber golpes muito severos, um após o outro. Eliminámos [o chefe do Hezbollah, Hassan] Nasrallah e temos mais surpresas reservadas, algumas das quais já foram levadas a cabo e outras ainda o serão”, afirmou durante uma visita ao quartel-general da 36ª Divisão no norte de Israel. As tropas da divisão estão a operar no sul do Líbano.

“A divisão de mísseis e foguetes [do Hezbollah] sofreu um duro golpe. Uma parte significativa foi destruída em resultado de uma operação precisa e de alta qualidade. O quartel-general de comando e controlo, as comunicações, toda a liderança [da força de elite Radwan] e, de facto, todo o segundo e terceiro escalões de comando abaixo de Nasrallah foram eliminados”, frisa.

Gallant acrescenta que as IDF estão “a levar a cabo uma operação esta sexta-feira em várias aldeias, e este processo continuará sempre que necessário para destruir todas as infraestruturas a partir das quais o Hezbollah planeava levar a cabo ataques”.
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Revela a ACNUR
por RTP

Maioria dos abrigos para deslocados no Líbano está cheia

A maior parte dos cerca de 900 abrigos do Líbano estão cheios e as pessoas que fogem dos ataques israelitas estão cada vez mais a dormir ao relento.

“A maioria dos cerca de 900 abrigos coletivos estabelecidos pelo governo no Líbano já não tem capacidade”, afirmou Rula Amin, do ACNUR, numa conferência de imprensa em Genebra.

“Com a chegada do inverno, o ACNUR receia que as condições de vida das pessoas afetadas pela escalada do conflito só possam piorar”, acrescentou.
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por RTP

Israel confirma ataque do Hezbollah em Haifa

Dois rockets lançados do Líbano contra a região israelita de Haifa levaram à ativação de sirenes de alerta em várias cidades, segundo um comunicado do exército israelita.

O Hezbollah tinha anunciado o ataque numa declaração no Telegram.
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por Lusa

Petróleo continua a subir após revalorização de 5% devido às tensões no Médio Oriente

O preço do barril de petróleo Brent para entrega em dezembro estava hoje a subir 0,90% no Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres, depois de ter disparado 5% na quinta-feira, devido ao agravamento da situação no Médio Oriente.

Às 09:30 em Lisboa, o petróleo Brent, a referência na Europa, subia 0,90% para 78,30 dólares por barril, contra 77,60 dólares na quinta-feira, segundo dados da Bloomberg.

Os mesmos dados indicam que o barril de petróleo subiu 9,2% desde segunda-feira.

Entretanto, o West Texas Intermediate (WTI), a referência norte-americana, também subiu hoje e, antes da abertura oficial do mercado, atingiu 74,22 dólares por barril, mais 0,7% do que na quinta-feira, depois de ter disparado 5,9% na quinta-feira.

Em relação a segunda-feira, o barril de WTI valorizou-se 8,9%.

O Brent reage a declarações de improviso do presidente dos EUA, Joe Biden, de que se está a estudar a possibilidade de Israel atacar as instalações petrolíferas do Irão, divulgou a Bloomberg na quinta-feira.

Depois da declaração de Biden, o Brent subiu para o nível mais alto do último mês.

Os investidores receiam também que a escalada de violência leve o Irão a bloquear o Estreito de Ormuz, ponto estratégico por onde passa um quinto do fornecimento mundial de petróleo, ou atacar as infraestruturas petrolíferas da Arábia Saudita.

Os investidores estão atentos igualmente ao excesso de produção de petróleo da Organização dos Países Exportadores de Petróleo [OPEP] e ao facto de os fornecimentos mundiais de petróleo nunca terem sido interrompidos pelo conflito no Médio Oriente.

Por seu lado, a OPEP já garantiu que tem capacidade para compensar se for preciso a perda total da oferta iraniana, no caso de Israel destruir as instalações petrolíferas do país.

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Afirma o líder supremo do Irão
por RTP

Nações muçulmanas com inimigo comum e ataque iraniano com mísseis balísticos foi legítimo

O líder supremo do Irão, Ayatollah Ali Khamenei, afirmou após as orações de sexta-feira que “as políticas adotadas pelo nosso inimigo para semear a divisão e a sedição e criar uma cunha entre todos os muçulmanos são os mesmos inimigos dos palestinianos, libaneses, egípcios e iraquianos. São os mesmos inimigos dos povos iemenita e sírio”.

O Ayatollah Khamenei frisou que, “o nosso inimigo é um só”, acrescentando que “todos os países têm o direito de se defender dos agressores”.

“As nações muçulmanas têm de se defender contra o inimigo comum, do Afeganistão ao Iémen, do Irão à Faixa de Gaza e ao Líbano”, acrescentou durante um sermão na mesquita Imam Khomeini Grand Mosalla.

Para Khamenei, “o ataque do Hamas de 7 de outubro e o recente ataque com mísseis balísticos do Irão contra Israel são legítimos”.


Khamenei sublinhou ainda que, “o comportamento recente de Israel está a aumentar a raiva e a reforçar os motivos de resistência”.

Segundo o líder supremo do Irão, o seu país não vai “procrastinar nem apressar-se a cumprir o seu dever” de enfrentar Israel. Khamenei falou também em nome da Palestina.

“O povo palestiniano tem o direito legal de se defender. Enfrentar esses criminosos - as forças de ocupação. Não há um único tribunal ou organização internacional que possa culpar o povo palestiniano por defender simplesmente a sua pátria”.

Khamenei proferiu o sermão - o seu primeiro em quase cinco anos - perante milhares de fiéis que transportavam retratos dos líderes mortos do “eixo de resistência” do Irão contra Israel e os Estados Unidos.

Alguns seguraram a bandeira verde e amarela do Hezbollah, enquanto outros seguraram a bandeira palestiniana.
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Norte de Israel
por RTP

Hezbollah reivindica ataque a base militar de Ilania

O grupo libanês afirma que os seus combatentes bombardearam com rockets a base militar de Ilania, no norte de Israel.

Uma declaração do Hezbollah no Telegram diz que o ataque foi realizado às 10h20 (07h20 GMT) em resposta aos ataques israelitas em curso contra libaneses e palestinianos.

Não houve relatos imediatos de mortes ou danos.
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por RTP

Unicef afirma que 690 crianças ficaram feridas no Líbano em seis semanas

A agência das Nações Unidas para as crianças apelou a um cessar-fogo, referindo que “os ferimentos físicos e o sofrimento psicológico” aumentaram significativamente no país.

“Este conflito catastrófico está a afetar gravemente as crianças. Os médicos dizem-nos que tratam crianças com hemorragias, feridas e partidas, sofrendo tanto física como psicologicamente”, afirmou Adele Khodr, diretora regional da UNICEF, em comunicado.

“Muitas sofrem de ansiedade, recordações e pesadelos relacionados com as explosões. Nenhuma criança deveria ser exposta a situações tão horríveis”.

Os ferimentos mais comuns incluem concussões, ferimentos por estilhaços e perda de audição devido às explosões, disse a UNICEF.
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Avançou fonte do Hezbollah à AFP
por RTP

Nasrallah foi enterrado “provisoriamente” em local não revelado

O líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah, morto há uma semana num ataque israelita, foi enterrado “provisoriamente” num local não revelado por receio de que o seu funeral seja alvo de ataques israelitas, disse à AFP uma fonte próxima do Hezbollah.

“Sayyed Hassan Nasrallah foi enterrado num local provisório, enquanto se aguardam circunstâncias que permitam um funeral popular”, disse a fonte, que pediu anonimato.
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por RTP

Ataques israelitas prosseguem na Faixa de Gaza

Os ataques israelitas continuam em toda a Faixa de Gaza, incluindo na cidade de Deir al-Balah, onde um ataque israelita a uma casa matou pelo menos quatro pessoas, segundo a Wafa, a agência noticiosa palestiniana.

Os militares também lançaram bombas que provocaram incêndios em casas no campo de refugiados de Nuseirat, enquanto os aviões de guerra israelitas atingiram vários locais na cidade de Khan Younis, no sul do país, “causando mais vítimas e feridos”, acrescenta a Wafa.

O Ministério da Saúde de Gaza afirmou na quinta-feira que a guerra de Israel contra o enclave matou pelo menos 41 788 palestinianos e feriu 96 794 desde outubro passado.
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por Lusa

Israel atacou estrada de ligação entre o Líbano e a Síria

O Exército israelita efetuou hoje um ataque no leste do Líbano, junto à fronteira com a Síria, cortando a principal estrada entre os dois países, disseram as autoridades libanesas.

Israel acusa o movimento libanês Hezbollah de contrabandear armas ao longo da estrada que faz a ligação entre o Líbano e a Síria, naquela zona.

De acordo com a agência noticiosa oficial libanesa ANI, "aviões de guerra inimigos (Israel) fizeram um ataque à zona de Masnaa, provocando o corte da estrada internacional".

É nesta zona do vale de Bekaa que se situa o principal posto fronteiriço com a Síria.

Dezenas de milhares de pessoas utilizaram esta estrada nos últimos dias para fugir do Líbano, onde Israel tem feito bombardeamentos intensivos contra o Hezbollah (Partido de Deus).

"A estrada que conduz ao principal corredor humanitário para milhares de libaneses está agora cortada após um ataque israelita", disse à France Presse o ministro libanês dos Transportes, Ali Hamieh.

Israel alegou que o Hezbollah estava a utilizar a estrada para transportar armas da Síria, um aliado do movimento pró-iraniano.

Apoiando o Hamas palestiniano, que está em guerra com Israel na Faixa de Gaza desde outubro de 2023, o Hezbollah abriu uma frente contra Israel há quase um ano.

Israel intensificou os ataques aéreos desde 23 de setembro tendo iniciado "incursões controladas" no terreno.

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por Lusa

Resposta de Israel ao Hamas dividiu UE e a própria Comissão Europeia

O apoio dos países da União Europeia (UE) a Israel pós-atentado de 07 de outubro de 2023 foi inicialmente unânime, mas deu lugar a fraturantes críticas sobre a desproporcionalidade da resposta militar no território palestiniano.

Em 13 de outubro de 2023, pouco dias depois do atentado do movimento radical Hamas contra território israelita, a partir da Faixa de Gaza, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, deslocou-se a Telavive, onde exigiu a libertação dos reféns levados para o enclave palestiniano e disse que Israel "tem direito à sua autodefesa".

Mas, cinco dias depois do atentando, von der Leyen não disse uma palavra sobre a morte de quase 2.000 pessoas na sequência da invasão israelita a Gaza.

A posição, considerada unilateral, da presidente da Comissão Europeia foi criticada dentro do bloco comunitário e destoou do consenso entre os 27 países da UE, que admitiam o direito à autodefesa, mas em respeito pelos direitos da população palestiniana.

O alto representante para os Negócios Estrangeiros e Política de Segurança, Josep Borrell, apareceu depois para `corrigir` a orientação dos 27, e até o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, se `colou` a esta declaração, exacerbando uma cisão com von der Leyen nesta questão.

Face a questões dos jornalistas ao longo de várias semanas sobre qual era a posição oficial da UE, Borrell convocou uma reunião extraordinária dos ministros dos Negócios Estrangeiros.

A posição oficial foi clarificada: Israel tinha o direito à autodefesa, mas tinha de o fazer sempre em consonância com o respeito pela população palestiniana.

Também houve um apelo para uma intervenção militar proporcionada, numa altura em que os números de mortos em Gaza cresciam exponencialmente, de acordo com a informação transmitida pelas autoridades palestinianas e organizações não-governamentais no terreno.

A segunda polémica surgiu apenas dois dias depois do atentado do Hamas, a propósito do apoio da União Europeia à população palestiniana.

A UE é, de longe, o principal doador para as organizações que operam no enclave palestiniano.

No dia 09 de outubro, o comissário para a Política de Vizinhança, Oliver Varhelyi, anunciou que a Comissão Europeia ia suspender a totalidade dos pagamentos.

Um porta-voz da Comissão Europeia confirmou nesse dia a suspensão, mas horas depois, Janez Lenarcic, o comissário responsável pela ajuda humanitária, contrariou Varhelyi e disse que o executivo comunitário ia continuar a apoiar a população palestiniana.

Mais tarde, a Comissão Europeia anunciou que ia fazer uma investigação para apurar se o dinheiro para apoio humanitário tinha inadvertidamente sido utilizado para financiar as atividades do Hamas, sem restringir o apoio enquanto decorria o inquérito.

A terceira polémica envolveu os Estados-membros e as contribuições para a Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina no Próximo Oriente (UNRWA).

Israel denunciou no início do ano que funcionários desta agência das Nações Unidas teriam participado no atentado de 07 de outubro e que estavam a facilitar as operações do Hamas na Faixa de Gaza.

Vários países do bloco comunitário, como a Alemanha, Itália, os Países Baixos, Áustria, Finlândia, Estónia e Roménia, interromperam imediatamente as contribuições para aquela agência, apesar dos apelos do secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, até ser concluída uma investigação independente.

Portugal, pelo contrário, anunciou um apoio adicional de um milhão de euros. Espanha e Irlanda fizeram o mesmo.

A UNRWA foi o elemento de maior cisão entre os Estados-membros, com uma parte do bloco, a maioria, a cortar o financiamento, enquanto os restantes o mantiveram e, em alguns casos, aumentaram as contribuições.

Depois da polémica inicial, Ursula von der Leyen retirou-se das declarações sobre o conflito entre Israel e o Hamas, deixando para Josep Borrell quaisquer considerações sobre a guerra e a invasão em curso em Gaza.

Com a maioria dos países com posições mais favoráveis a Israel, só alguns como Espanha e a Irlanda, se insurgiram desde o princípio contra os métodos utilizados por Israel para combater os milicianos em Gaza, criticando a desproporcionalidade da intervenção militar.

À medida que o número de civis mortos em bombardeamentos israelitas aumentava e Josep Borrell fazia críticas mais veementes, também os Estados-membros começaram a consensualizar a posição de que Israel podia defender-se, mas tinha de respeitar integralmente a lei humanitária internacional.

Posições difíceis de acertar nas primeiras cimeiras de líderes tornaram-se mais evidentes e hoje a posição da UE é de que Telavive tem o direito à autodefesa, mas tem de o fazer em respeito total pela lei humanitária internacional e defendendo a população civil.

O tom das críticas à intervenção militar de Israel foi aumentando e a UE avançou com um pacote de sanções contra colonos extremistas na Cisjordânia, outro território palestiniano que está a ser fustigado por militares israelitas, através de expropriações, detenções arbitrárias e, em alguns casos, homicídios.

Recentemente, o chefe da diplomacia europeia anunciou que estão a ser consideradas sanções contra elementos do Governo israelita, por posições que apelam ao genocídio e a atentados contra a integridade física dos palestinianos, nomeadamente, Itamar Ben-Gvir, também um colono extremista.

No dia 28 de maio de 2024, Espanha, Irlanda e Noruega avançaram com o reconhecimento do Estado da Palestina, mas são os únicos países da UE até hoje que avançaram com esse reconhecimento.

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por Lusa

Conflito Israel-Hezbollah poderá prolongar-se para 2025

A S&P Global Ratings admite a possibilidade de o conflito entre Israel e o Hezbollah se prolongar para 2025, enfraquecendo ainda mais as perspetivas de recuperação da já frágil economia e cenário político no Líbano.

A S&P acrescenta em nota sobre o Líbano, divulgada na quinta-feira, que a escalada do conflito, após a morte do líder do movimento xiita libanês Hezbollah, Hassan Nasrallah, e a ação militar de Israel em território libanês "acarretam sérios riscos" para o país. 

"Consideramos que o recrudescimento dos combates e dos ataques no Líbano poderá persistir até 2025 e expandir-se para outras partes do país. A perda de vidas humanas, os danos nas infraestruturas, o aumento dos custos fiscais da guerra, a deslocação da população e a diminuição das receitas do turismo, juntamente com a alteração da dinâmica política devido ao enfraquecimento do Hezbollah, exercerão, na nossa opinião, uma forte pressão sobre a economia libanesa", sublinhou a agência.

Além disso -- prossegue -- "atrasará ainda mais as reformas económicas e financeiras e a recuperação a longo prazo das contas fiscais e externas".

Segundo a S&P Global Ratings, que cita dados do Governo libanês, cerca de um milhão de pessoas foram deslocadas devido aos ataques israelitas em curso, situação que é suscetível de prejudicar a estabilidade social do Líbano, tendo igualmente em conta que o país já acolhe cerca de 1,5 milhões de refugiados sírios, "o que coloca as finanças e os serviços públicos sob pressão".

O ambiente político fragmentado do Líbano, a capacidade legal limitada do Governo provisório para promulgar legislação e os atrasos na nomeação de `funcionários-chave` -- incluindo um novo Presidente -- "continuam a impedir as reformas necessárias para iniciar a recuperação económica e sair da situação de incumprimento", afirma a S&P Global Ratings, frisando que a nota não constitui uma reavaliação da notação financeira do país.

O Hezbollah libanês integra o chamado "Eixo da Resistência", uma coligação liderada pelo Irão de que fazem parte também, entre outros, o grupo extremista palestiniano Hamas e os rebeldes Huthis do Iémen.

O líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah, morreu no mês passado num bombardeamento israelita da sede da organização, nos subúrbios sul de Beirute.

A morte do líder do movimento xiita libanês Hezbollah aconteceu após a morte do chefe das operações militares e das forças de elite, Ibrahim Aqil, num outro ataque em Beirute.

O Governo do Irão lançou, na noite de terça-feira, cerca de 200 mísseis contra Israel, em retaliação por estas mortes e também da do líder do Hamas, Ismail Haniyeh, e de um general iraniano.

As Forças de Defesa de Israel, que lançaram esta semana operações terrestres no sul do Líbano, disseram que a maioria dos mísseis foi intercetada com o apoio dos Estados Unidos e Washington garantiu que vai colaborar com Telavive na resposta a Teerão.

O bombardeamento iraniano foi o segundo feito por este país diretamente contra Israel, após um outro realizado em abril em resposta a um ataque aéreo mortal ao consulado iraniano em Damasco, que Teerão atribuiu a Israel.

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por Lusa

Um ano após ataque do Hamas região em mudança sob risco de guerra total

Um ano após o ataque do Hamas a Israel, a 07 de outubro de 2023, o Médio Oriente poderá estar à beira da guerra total, que, defendem analistas, pode ser evitada se os principais atores mundiais assim o entendam.

Em declarações à agência Lusa, Ian Lesser, responsável pela delegação de Bruxelas do German Marshall Fund, desdramatizou a ideia de inevitabilidade que a situação se agrave ou se espalhe para além do Líbano, sublinhando tratar-se de "um desenvolvimento transformador". 

"Temos assistido a uma série de desenvolvimentos transformadores ao longo do último ano. E poderá ter outros efeitos políticos mais alargados na região. Alguns negativos, obviamente, mas também alguns potencialmente positivos a longo prazo. Mas não há dúvida de que estamos num mundo ligeiramente diferente do que estávamos há um ano e não creio que seja inevitável que isto resulte num confronto direto à escala entre Israel e o Irão, por exemplo. Penso que ainda há uma boa dose de cautela em relação a isso", sustentou.

Para Lesser, é "uma possibilidade remota alguma forma de regresso a um processo de paz", o que exigiria uma mudança política dentro de Israel. "E penso que não há perspetivas a curto prazo para isso".

"O que vimos no último ano apenas sublinha o facto de que os países colocam a soberania e a segurança em primeiro lugar. Temos visto muitos exemplos disso. Basta pensarmos nos Estados Unidos depois do 11 de setembro [de 2001]. É muito fácil que as estratégias se tornem desproporcionadas e ganhem uma dinâmica própria. E é este o dilema que se está a colocar hoje em dia, embora não creia que o que está a acontecer entre Israel e os seus vizinhos esteja a redefinir o sistema internacional", explicou.

Lesser sublinhou que os Estados Unidos têm interesse em trabalhar com Israel para ultrapassar as atuais crises, tendo em vista uma região mais estável e, idealmente, reiniciar um processo com os palestinianos. "Esse continuará a ser o derradeiro prémio diplomático para os Estados Unidos".

Esse processo com os palestinianos, prosseguiu, "tem sido evitado por sucessivas administrações" da Casa Branca, mas "talvez, desta vez, as condições produzam efetivamente um acordo, idealmente com a solução com dois Estados".

"Não é impossível, porque estes acontecimentos foram tão desastrosos e cataclísmicos que abalaram realmente a ordem regional. E se as políticas se alinharem da forma correta, em Israel, mas também no seio da comunidade palestiniana, talvez seja possível fazer alguma coisa. E penso que qualquer administração norte-americana vai querer encorajar isso", concluiu Lesser.

O International Crisis Group (ICG) lembra que os sucessivos ataques e consequentes represálias de Israel, Hezbollah e Hamas, além dos Huthis (Iémen), têm levantado várias questões quanto ao futuro de um conflito, em que já se questiona uma intervenção com armas nucleares.

Num artigo de análise publicado na quinta-feira, o ICG refere que o Presidente norte-americano, Joe Biden, que tem tentado mediar um cessar-fogo, já defendeu que as represálias israelitas devem excluir o ataque às instalações nucleares do Irão, mas adverte para outros golpes importantes contra Teerão que podem também provocar uma escalada descontrolada. 

"Apesar dos ataques de Israel ao Hezbollah, o aliado mais importante do Irão, a administração começou a unir-se em torno da opinião de que uma guerra total era cada vez mais improvável, com alguns funcionários a questionarem-se se o Irão responderia energicamente aos seus reveses. Perante este cenário, vários responsáveis norte-americanos parecem sentir-se cada vez mais atraídos pela lógica militar de Israel, tendo um deles afirmado que a campanha de Israel no Líbano poderia ser uma oportunidade geracional para refazer a região", defende o ICG.

  "Vozes proeminentes em Israel e os seus apoiantes nos Estados Unidos consideram que o momento é propício para esta última opção, encorajando Israel a atacar a jugular, eliminando o programa nuclear iraniano ou mesmo derrubando o seu regime. Estas pessoas estão a exortar Washington a remover os grilhões que acreditam ter impedido Israel de exercer a sua vantagem no último ano", advertiu o "think tank".

Segundo o ICG, embora as observações de Biden sobre a proporcionalidade e a inaceitabilidade de um ataque às instalações nucleares do Irão sugiram que a Casa Branca não está disposta a ir tão longe, "continua a haver motivos de preocupação" e um deles é que "uma administração norte-americana impressionada com a proficiência tática israelita, limitada pela política interna e nervosa com as eleições presidenciais que se aproximam no início de novembro, dê luz verde a uma resposta israelita maciça". 

"A escalada seria, no entanto, um erro e aqueles que apelam a mais não compreendem o ataque iraniano de 01 de outubro: Teerão não quer uma guerra nem é cego ao perigo que enfrenta. Teve de compreender o risco que estava a correr quando disparou contra Israel", alerta a ICG. 

"Seja o que for que um Irão ameaçado e encurralado possa fazer em resposta a um ataque de grandes proporções, não pode igualar o poderio militar dos EUA e de Israel, mas é quase certo que causaria uma destruição considerável e provocaria uma nova escalada", prossegue . 

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por Antena 1

BE pede a Governo que declare ministro israelita dos Negócios Estrangeiros persona non grata

O Bloco de Esquerda quer que o Estado português considere o ministro israelita dos Negócios Estrangeiros como "persona non grata" e que impeça o governante de entrar em solo nacional.

O apelo é feito pelo líder parlamentar do Bloco, depois de Israel Katz, chefe da diplomacia de Israel, ter declarado o secretário-geral da ONU, António Guterres, “persona non grata” naquele país e ter escrito, na rede social X, que o antigo primeiro-ministro português não condenou o ataque do Irão a Israel, pelo que "não merece pisar solo israelita".

Ouvido pela Antena 1, Fabian Figueiredo, líder parlamentar do Bloco, entende que Portugal deve sair em defesa do secretário-geral da ONU e pagar na mesma moeda.
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por RTP

Cruz Vermelha do Líbano apela a doações urgentes de sangue

A organização disse que estava a fazer um “apelo urgente” para doações de sangue para “ajudar os feridos e salvar vidas”.
Dezenas de civis estão a ser mortos todos os dias em ataques israelitas ao Líbano, a Organização Mundial de Saúde afirmou na quinta-feira que 28 profissionais de saúde tinham sido mortos nas últimas 24 horas no Líbano.

“Muitos (outros) profissionais de saúde não se apresentam ao serviço e fugiram das zonas onde trabalham devido aos bombardeamentos”, declarou o Diretor-Geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, numa conferência de imprensa.

“Esta situação está a limitar seriamente a prestação de cuidados de saúde a traumas em massa”, afirmou.
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Pela primeira vez em cinco anos
por RTP

Líder supremo do Irão, Ayatollah Ali Khamenei, fará o seu primeiro sermão público

O líder supremo do Irão, Ayatollah Ali Khamenei, deverá dirigir as orações desta sexta-feira e proferir um sermão público onde poderá esclarecer os planos da República Islâmica após um ataque maciço com mísseis contra o inimigo Israel, segundo a televisão iraniana.

O líder supremo, que exerce a mais alta autoridade no Irão, conduzirá os muçulmanos em oração na mesquita Imam Khomeini Grand Mosalla.

O raro sermão de sexta-feira de Khamenei - o primeiro em quase cinco anos - acontece três dias antes do aniversário de um ano da guerra Israel-Hamas em Gaza, desencadeada pelo ataque do grupo palestiniano apoiado pelo Irão a 7 de outubro.

A oração seguir-se-á a “uma cerimónia de comemoração”, de Hassan Nasrallah, o líder assassinado do movimento armado libanês Hezbollah, apoiado por Teerão.

Os Guardas Revolucionários do Irão, que respondem perante Khamenei, afirmaram que os ataques de terça-feira, com cerca de 200 mísseis, foram uma retaliação pela morte, por Israel, de Nasrallah, juntamente com o comandante dos Guardas, Abbas Nilforoushan, num ataque a Beirute no final de setembro, e do líder do Hamas, Ismail Haniyeh, em Teerão, em julho.

A última vez que Khamenei liderou as orações de sexta-feira foi em janeiro de 2020, depois de o Irão ter disparado mísseis contra uma base do exército americano no Iraque, em resposta a um ataque que matou o venerado comandante dos Guardas da Revolução, Qasem Soleimani.

Em Teerão, na quinta-feira, multidões agitando bandeiras do Hezbollah e do Irão reuniram-se em frente ao antigo edifício da embaixada dos EUA em Teerão para denunciar os “crimes” israelitas na Faixa de Gaza e no Líbano, informaram os meios de comunicação social iranianos.
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Travessia de Masnaa
por RTP

Ataque israelita corta estrada fundamental que liga o Líbano à Síria

Informações divulgadas esta manhã, revelam que uma estrada fundamental que liga o Líbano à Síria - utilizada por centenas de milhares de pessoas para fugir aos bombardeamentos israelitas - foi atingida por um ataque israelita.

O ministro dos Transportes do Líbano, Ali Hamieh, avançou à Reuters que o ataque atingiu o território libanês perto do posto fronteiriço de Masnaa, criando uma cratera de quatro metros de largura. Até ao momento, não há registo de vítimas ou feridos.

Na quinta-feira, um porta-voz militar das Forças de Defesa de Israel (IDF) acusou o Hezbollah de utilizar o posto fronteiriço para transportar equipamento militar para o Líbano.

Segundo as estatísticas do governo libanês, mais de 300 mil - a grande maioria sírias - atravessaram do Líbano para a Síria nos últimos 10 dias para escapar à escalada dos bombardeamentos israelitas.
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por RTP

Israel aconselha população mais de 30 localidades no sul do Líbano para abandonarem as casas

O porta-voz militar israelita Avichay Adraee avisou as pessoas que vivem em mais de 30 aldeias no sul do Líbano, incluindo al-Bas, Majdal Salm e Toulin, para evacuarem as suas casas imediatamente.

“Qualquer pessoa que esteja perto de elementos, instalações e equipamento de combate do Hezbollah está a pôr a sua vida em risco”, escreveu na rede social X.

Adraee acrescentou que os civis devem dirigir-se para norte do rio Awali, que se encontra com a costa a cerca de 50 quilómetros da fronteira com Israel, e evitar ir mais para sul se quiserem escapar aos ataques israelitas.

Num sinal de que a invasão do Líbano por Israel está a aumentar, os militares israelitas emitiram esta semana ordens de evacuação para grandes áreas do sul do país, bem como para zonas a norte de Tiro, muito longe da fronteira.
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por RTP

Ministro iraniano dos Negócios Estrangeiros está em Beirute

O ministro dos Negócios Estrangeiros do Irão, Abbas Araqchi, aterrou em Beirute esta sexta-feira, de acordo com os meios de comunicação social libaneses.

Araqchi deverá encontrar-se com o primeiro-ministro interino do Líbano, Najib Mikati, e com o presidente do parlamento, Nabih Berri, que é um aliado próximo do Hezbollah, apoiado pelo Irão.
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Hamas apela a "escalar do conflito"
por RTP

Após 18 mortos na Cisjordânia, movimento radical palestiniano quer "demonstrações em massa de raiva"

O Hamas apela aos habitantes da Cisjordânia ocupada para que se manifestem esta sexta-feira, tendo por objetivo declarado "escalar o conflito" com Israel.

"Apelamos ao povo da Cisjordânia para que saia às ruas em todas as províncias com demonstrações massivas de raiva, para trabalhar para escalar o conflito e enfrentar a ocupação", afirmam em comunicado as Brigadas Ezzedine al-Qassam, braço armado do Hamas.

O movimento classifica o ataque aéreo de quinta-feira contra o campo de refugiados de Tulkarem, no norte da Cisjordânia, como "uma escalada perigosa". De acordo com a Autoridade Palestiniana, morreram pelo menos 18 pessoas na sequência desta ação israelita.

Recorde-se que Tulkarem foi uma das cidades e campos de refugiados palestinianos visados, em agosto, por uma ofensiva em larga escala do exército israelita.

c/ agências
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Ponto de situação
por RTP

Potencial sucessor de Nasrallah na mira da máquina de guerra israelita

  • Israel voltou a bombardear o sul de Beirute durante a última madrugada Foi a quarta noite consecutiva de bombardeamentos nesta região do Líbano, a maioria os subúrbios da capital. Segundo um balanço provisório do Ministério libanês da Saúde, só na quinta-feira morreram pelo menos 37 pessoas e outras 151 ficaram feridas;


  • Testemunhas citadas pelas agências internacionais afirmam que os últimos bombardeamentos noturnos foram mais severos do que o ataque que, há quase uma semana, matou o número um do Hezbollah, Hassan Nasrallah. Meios de comunicação social de Israel e dos Estados Unidos noticiaram entretanto que um dos alvos dos ataques israelitas sobre o subúrbio de Dahiyeh, a sul de Beirute, terá sido Hashem Safieddine, apontado como potencial sucessor do líder eliminado. Desconhece-se, por agora, o seu estado;


  • De acordo com a agência France Presse, houve pelo menos 11 bombardeamentos aéreos consecutivos sobre Dahiyeh, o subúrbio a sul de Beirute visto como bastião do movimento xiita libanês pró-iraniano. Outro dos recentes ataques atingiu uma zona próxima do aeroporto de Beirute;


  • Os últimos bombardeamentos israelitas foram levados a cabo depois de as Forças de Defesa do Estado hebraico terem ordenado aos civis de Dahiyeh que abandonasse a área perto de dois edifícios e guardassem uma distância mínima de 500 metros;


  • Em Tulkarem, na Cisjordânia ocupada, um outro ataque aéreo israelita fez pelo menos 18 mortos. As vítimas encontravam-se no interior de um café. O exército de Israel afirma ter abatido, neste bombardeamento, um dirigente local do movimento radical palestiniano Hamas, identificado como Zahi Yaser Abd al-Razeq Oufi. Os "media" palestinianos descrevem este ataque como o mais sangrento a ocorrer na Cisjordânia nos últimos 24 anos. Morreram também vários civis, incluindo uma mãe e dois filhos menores;


  • Há mais cidadãos portugueses que pretendem abandonar o Líbano. As autoridades portuguesas estão já a preparar um segundo voo de rapatriamento. Em solo libanês, os enviados especias da RTP testemunharam a ansiedade de quem quer regressar ao país de origem;


  • O presidente da República veio defender, na quinta-feira, que a decisão, por parte de Israel, de considerar António Guterres "persona non grata" é desproporcional e devia ser alterada. Marcelo Rebelo de Sousa acompanhou assim a posição do Governo português e da União Europeia sobre o assunto. O chefe de Estado adiantou ainda ter já falado com o secretário-geral das Nações Unidas, recordando que a decisão de Telavive não tem precedentes.
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por RTP

Médio Oriente. Exército de Israel está a atacar em várias frentes

São várias as frentes que o exército israelita está a atacar, no Médio Oriente. É dessa intensa atividade que nos dão conta os enviados da RTP a Telavive, Paulo Jerónimo e José Pinto Dias.

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por RTP

Israel bombardeia Beirute e subúrbios da capital libanesa

Foto: Amr Abdallah Dalsh - Reuters

Beirute e os subúrbios da capital libanesa foram alvos de novos bombardeamentos israelitas. O Hezbollah garante ter morto vários soldados de Israel.

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por RTP

Portugueses que vivem no Líbano preparam-se para deixar o país

Foto: Reuters TV

Mais portugueses que vivem no Líbano preparam-se para deixar o país. As autoridades portuguesas preparam já um segundo voo. Os enviados da RTP relatam a ansiedade dos que querem regressar a Portugal e fugir da guerra.

Reportagem dos enviados especiais da RTP José Manuel Rosendo e Sérgio Ramos.
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