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Guerra no Médio Oriente. A escalada do conflito ao minuto

Guerra no Médio Oriente. A escalada do conflito ao minuto

por Inês Moreira Santos, Carlos Santos Neves - RTP

A máquina de guerra israelita voltou a atacar Beirute na última madrugada. Em simultâneo, prosseguiu a incursão terrestre no sul do Líbano. Acompanhamos aqui, ao minuto, o evoluir da situação.

Emissão da RTP3


Wael Hamzeh - EPA

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por RTP

"O Irão corre o risco de incendiar toda a região", alerta Scholz

O chanceler alemão Olaf Scholz apelou ao Irão e ao Hezbollah que pusessem imediatamente fim aos ataques a Israel e alertou que o Estado iraniano ocorre o risco de inflamar a região inteira.

"O Irão corre o risco de incendiar toda a região - isso deve ser evitado a todo custo. O Hezbollah e o Irão devem cessar imediatamente os ataques a Israel", disse, citado pela Reuters.

"A Alemanha e os seus parceiros vão continuar a trabalhar tendo em vista um cessar-fogo", acrescentou.
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por RTP

Von der Leyen condena ataque do Irão a Israel

Johanna Geron - Reuters

A presidente da Comissão Europeia condenou veementemente o ataque de mísseis balísticos do Irão contra Israel na noite passada. Para Ursula von der Leyen trata-se de uma "ameaça à estabilidade regional", que "agrava uma situação já volátil".

"Condeno veementemente o ataque de mísseis balísticos lançado ontem pelo Irão contra Israel. Estas ações ameaçam a estabilidade regional e agravam as tensões numa situação já de si extremamente volátil", disse Ursula von der Leyen, numa declaração divulgada pelo executivo comunitário à imprensa em Bruxelas.

"Apelo a todas as partes para que protejam a vida de civis inocentes. A União Europeia continua a apelar a um cessar-fogo na fronteira com o Líbano e em Gaza, bem como à libertação de todos os reféns detidos há quase um ano", adiantou a responsável alemã.

O Governo do Irão confirmou, entretanto, o lançamento de 200 mísseis contra Israel num ataque lançado na noite de terça-feira, em retaliação pelos assassínios do líder do movimento islamita palestiniano Hamas, Ismail Haniyeh, do chefe do Hezbollah, Hasan Nasrallah, e de um general iraniano.

Este foi o segundo ataque do Irão contra Israel desde abril.

 

C/Lusa

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por RTP

MNE israelita ameaça com retaliação de ataque "brutal" do Irão

O ministro israelita dos Negócios Estrangeiros, Israel Katz, ameaçou retaliação por parte de Israel pelo ataque "brutal" com mísseis do Irão, numa publicação nas redes sociais em que agradecia o apoio dos líderes mundiais.

"O apoio e a solidariedade de líderes e nações em todo o mundo nunca serão esquecidos. Sabemos quem são nossos amigos. O regime do aiatolá passou a linha vermelha – e o Estado de Israel não permanecerá em silêncio perante o ataque brutal do Irão aos nossos cidadãos", escreveu Katz nas redes sociais.

"O mundo inteiro deve ficar com Israel para deter o eixo do mal iraniano – antes que seja tarde demais".



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por RTP

Pelo menos 60 mortos em ataques israelitas em Gaza durante a noite

Ataques militares israelitas na Faixa de Gaza mataram pelo menos 60 palestinianos durante esta noite, inclusive numa escola que abrigava famílias deslocadas.

Segundo avança a Reuters, as forças israelitas realizaram um ataque em várias áreas no leste e no centro de Khan Younis, no sul da Faixa de Gaza, antes de recuarem parcialmente, deixando pelo menos 40 pessoas mortas e dezenas de feridos.

Pelo menos 22 palestinianos foram mortos na Cidade de Gaza, incluindo um ataque a uma escola que abrigava famílias deslocadas, que matou 17.
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por RTP

Teerão nega contactos com EUA antes do ataque a Israel

O Irão negou ter tido qualquer contacto com os Estados Unidos antes do ataque de terça-feira contra Israel, efetuados em resposta aos assassinatos dos líderes do Hamas e do Hezbollah.

De acordo com o ministro iraniano dos Negócios Estrangeiros Teerão só comunicou com Washington após o disparo dos mísseis contra território israelita.

"Antes do ataque, não houve qualquer troca de mensagens" com os Estados Unidos, disse Abbas Araghchi à televisão estatal.
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por Camila Vidal - Antena 1

Médio Oriente marca debate entre candidatos à vice-presidência dos Estados Unidos

Reuters

A crise no Médio Oriente foi um dos pontos fortes no debate da noite de terça-feira entre os dois candidatos à vice-presidência dos Estados Unidos. JD Vance e Tim Walz estiveram frente-a-frente na estação televisiva CBS.

Os candidatos trocaram acusações sobre guerra, aborto e economia, numa espécie de repetição dos temas que marcaram o debate do mês passado entre Kamala Harris e Donald Trump.

As eleições presidenciais nos Estados Unidos estão marcadas para 5 de Novembro.
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por RTP

Israel reforça contingente no sul do Líbano

Israel anunciou que vai enviar mais soldados para o sul do Líbano para "incursões controladas e limitadas" contra o movimento xiita libanês Hezbollah em curso desde domingo à noite.

Em comunicado, as forças israelitas indicaram que a Divisão 36, que incluiu brigadas blindadas e infantaria, vão juntar-se à ofensiva no sul do Líbano. Os militares no terreno vão receber apoio da Força Aérea e de artilharia de campanha.

"A 36ª Divisão, incluindo soldados da Brigada Golani, 188ª Brigada Blindada, 6ª Brigada de Infantaria e forças adicionais estão a juntar-se aos ataques limitados, localizados e direcionados contra alvos terroristas do Hezbollah e infraestrutura terrorista no sul do Líbano, que começaram na segunda-feira", lê-se na declaração, citada pela imprensa internacional.

Além disso, "os soldados estão a ser acompanhados pela IAF e pela 282ª Brigada de Artilharia”.

Já ao início desta quarta-feira, o exército israelita ordenou a evacuação de mais de 20 localidades no sul do Líbano.

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por Lusa

Portugal pode ajudar numa "mudança poderosa" na Palestina, segundo ONU

A relatora especial da ONU para os Territórios Palestinianos Ocupados defendeu hoje que Portugal é um dos poucos países onde estão reunidos "todos os elementos para uma mudança poderosa ou significativa do rumo da ação" de Israel na Palestina. 

Em entrevista à agência Lusa por telefone, Francesca Albanese frisou a partir de Tunes, de onde partiu com destino a Portugal para uma série de palestras nos próximos dias sobre os conflitos no Médio Oriente, que as autoridades portuguesas podem sobretudo ajudar no reconhecimento internacional total de um Estado palestiniano, independentemente de Lisboa apenas defender a solução de dois países.

"Gostava que o problema [de Portugal] fosse apenas a falta de reconhecimento do Estado da Palestina. O problema é que isto não é uma coisa só de Portugal, que tem sido até bastante presente em comparação com outros países da Europa, os que têm tido uma posição de grande apoio em relação a Israel", sublinhou Albanese.

"O problema é que não teríamos chegado à situação catastrófica a que estamos a assistir hoje se não fosse a impunidade que foi concedida a Israel durante décadas. Muitos Estados violam o direito internacional. Israel não é o único. O que torna Israel único é o facto de ser um violador em série do direito internacional. Viola sistematicamente o direito internacional. E nada foi feito", acrescentou.

"Claro que o facto de não haver reconhecimento do Estado da Palestina é intrigante, (...) especialmente os Estados europeus que, durante anos, a única resposta que pareciam ter sobre tudo o que dizia respeito à Palestina era a solução de um Estado independente", acrescentou.

Afinal, prosseguiu a relatora da ONU, "tudo era um mantra, vazio de significado", em especial para os países que não reconhecem o direito palestiniano a tornar-se um Estado.

"Por isso, sim, estou ansiosa por perguntar também às autoridades portuguesas, do governo e do parlamento, com quem me vou encontrar, o que se passa com o reconhecimento do Estado da Palestina", acrescentou. 

Sobre a vinda a Portugal, Albanese indicou ter sido convidada para dar algumas palestras em várias universidades de Lisboa e Coimbra para falar do trabalho que está a desenvolver, incidindo no mais recente relatório que apresentou na ONU, em que concluiu que Israel "cometeu atos de genocídio em Gaza, já em março deste ano".

"E estou muito feliz por ir a Portugal, porque me parece ser um dos poucos países onde estão reunidos todos os elementos para uma mudança poderosa ou significativa do rumo da ação na Palestina. E refiro-me ao governo, ao povo e a um sentido geral de compreensão do que é a injustiça. Esta é a minha perceção do exterior", referiu.

A responsável da ONU irá, durante a estada em Portugal, manter contactos oficiais com as autoridades portuguesas, cujo programa está ainda por definir. 

Para já, sabe-se que, em Lisboa, no ISCTE, Francesca Albanese participará quarta-feira nas conferências de abertura conjuntas dos mestrados em Estudos Internacionais e em Ação Humanitária, ambos subordinados ao tema "Anatomia de Um Genocídio: Um Fracasso do Sistema Internacional?".

Quinta-feira, no Centro Cultural de Belém, Albanese participará numa sessão voltada para a sociedade civil, intitulada "Palestina e o Direito Internacional: Entre a Esperança e o Abismo", organizada pelo Le Monde Diplomatique, cuja diretora em Portugal, Sandra Monteiro, será moderadora.

No último dia da visita, sexta-feira, Albanese estará presente numa conferência organizada pela Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra (FEUC).

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por Antena 1

"O Irão cometeu um erro crasso e vai pagar por isso"

Reuters

O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, deixa a garantia de que Teerão vai pagar caro pelo ataque com quase 200 mísseis contra o território israelita.

Também Joe Biden condenou o ataque lançado pelo regime do Irão. O presidente dos Estados Unidos destacou o facto de as forças norte-americanas terem ajudado Israel a travar este ataque aéreo.

Joe Biden afirma com convicção que os Estados Unidos estão “completamente” ao lado de Israel.
Também o Governo português condena, de forma veemente, os ataques do Irão contra Israel. Através de um comunicado, o ministro dos Negócios Estrangeiros defende o fim das hostilidades. Paulo Rangel sublinha que só a contenção de todas as partes pode evitar uma escalada de consequências imprevisíveis.

Com o intensificar dos ataques a Israel, a população em Telavive é obrigada a procurar abrigo, como contou à jornalista Margarida Vaz um português que vive no território israelita.
O ataque concretizado pelo Irão vai ser o tema em destaque na reunião de urgência de hoje, do Conselho de Segurança das Nações Unidas.
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por Lusa

Pelo menos 32 mortos em ataques israelitas no sul de Gaza

Pelo menos 32 pessoas, incluindo várias mulheres e crianças, morreram e dezenas ficaram feridas em ataques israelitas no sul de Gaza, na terça-feira à noite e hoje, segundo autoridades médicas palestinianas.

O Hospital Europeu de Khan Younis recebeu os corpos das vítimas após pesados ataques aéreos israelitas e operações terrestres na cidade.

Os militares israelitas ainda não comentaram a ofensiva.

Israel continua a atacar o que diz serem alvos militantes em Gaza quase um ano depois do ataque do Hamas, a 07 de outubro, ter desencadeado a guerra naquele país, mesmo quando as atenções se viraram para o Líbano, onde Israel está a combater o Hezbollah, e para o Irão, que lançou um ataque balístico.

Militantes liderados pelo Hamas mataram cerca de 1.200 pessoas a 07 de outubro e fizeram cerca de 250 reféns. Cerca de 100 ainda estão em cativeiro em Gaza, um terço dos quais se acredita estar morto.

A ofensiva de retaliação de Israel matou mais de 41 mil palestinianos, segundo as autoridades de saúde locais, arrasou vastas áreas em Gaza e desalojou a grande maioria dos seus 2,3 milhões de habitantes.

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Até quinta-feira
por RTP

Encerramento do espaço aéreo iraniano prolongado

A Organização da Aviação Civil iraniana prolongou o fecho do espaço aéreo do país e a suspensão de voos até à manhã de quinta-feira, na sequência do ataque com mísseis balísticos contra Israel.

"Todos os voos em todo o país serão cancelados até às 5h00 (2h30 em Lisboa) de quinta-feira, para garantir a segurança dos voos face à situação na região", adiantou o porta-voz da Organização de Aviação Civil iraniana, Jafar Yazerlu, citado pela agência IRNA.

O Irão havia inicialmente suspendido os voos até às 10h00 desta quarta-feira (7h30 em Lisboa).

A Guarda Revolucionária do Irão desencadeou, na terça-feira, um ataque com 200 mísseis balísticos contra Israel, em resposta aos assassínios do líder do Hamas, Ismail Haniyeh, do número um do Hezbollah, Hasan Nasrallah, e de um general iraniano.
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por Lusa

Polícia investiga duas explosões perto da embaixada israelita em Copenhaga

Emil Helms - Ritzau Scanpix via Reuters

A polícia da Dinamarca disse hoje estar a investigar duas explosões esta madrugada no norte de Copenhaga, perto da embaixada de Israel na capital dinamarquesa, nas quais não houve vítimas.

"Esta noite ocorreram duas explosões perto da embaixada israelita. Lançámos uma extensa investigação e aumentámos a presença policial na zona", disse o vice-inspetor da polícia de Copenhaga, Jakob Hansen, em conferência de imprensa.

Numa mensagem anterior na rede social X (antigo Twitter), a polícia já tinha referido as explosões e que estava a ser investigada uma possível ligação à legação diplomática israelita.

"É claro que olhámos na direção da embaixada de Israel, que fica perto, mas é muito cedo para dizer se há uma ligação", disse Hansen.

A polícia recusou comentar se houve danos materiais, o tipo de explosivos utilizados ou a força da explosão, apenas que ocorreu "de madrugada".

As forças de segurança isolaram a área e reforçaram a presença em redor da legação diplomática.

A embaixada israelita está localizada no bairro de Hellerup, a norte da capital, numa zona onde outros países como a Roménia, a Tailândia, o Irão e a Turquia também têm as suas sedes diplomáticas.

A embaixada de Portugal situa-se no centro de Copenhaga.

Por outro lado, a polícia da Suécia está a investigar alegados tiros disparados contra a legação diplomática israelita em Estocolmo, numa altura em que a área foi isolada e recolhidas as imagens das câmaras de vigilância na área.

Os agentes encontraram uma arma de fogo nas proximidades da embaixada e foi lançada uma investigação preliminar, embora até ao momento ninguém tenha sido detido, de acordo com a televisão sueca SVT.

O Governo do Irão confirmou hoje o lançamento de 200 mísseis contra Israel num ataque lançado na noite de terça-feira, em retaliação pelos assassínios do líder do movimento islamita palestiniano Hamas, Ismail Haniyeh, do chefe do grupo xiita libanês Hezbollah, Hasan Nasrallah, e de um general iraniano.

As Forças de Defesa de Israel disseram que a maioria dos mísseis foi intercetada com o apoio dos Estados Unidos.

O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, disse na terça-feira à noite que o Irão "cometeu um erro grave" ao atacar o seu país e que "pagará o preço".

Na sequência do ataque iraniano, Israel solicitou na terça-feira à noite uma reunião de emergência do Conselho de Segurança da ONU, algo que o Irão também tinha solicitado no sábado, após uma vaga de ataques israelitas contra o sul do Líbano.

A União Europeia (UE) frisou na terça-feira que os ataques do Irão contra Israel constituem "uma séria ameaça" à segurança regional, alertando que a escalada corre o risco de ficar "fora de controlo", numa condenação acompanhada por vários países europeus.

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POnto de situação
por RTP

Nova vaga de bombardeamentos israelitas sobre Beirute

  • Israel voltou a atacar a capital do Líbano durante a madrugada desta quarta-feira. Foram ouvidas explosões e o céu sobre Beirute ficou coberto de fumo. A par destes bombardeamentos, prossegue a incursão terrestre das Forças de Defesa de Israel no sul do território libanês. O movimento xiita pró-iraniano Hezbollah alega que, nas últimas horas, foi capaz de rechaçar o exército do Estado hebraico de pelo menos uma localidade;


  • O Irão confirmou o lançamento de 200 mísseis contra Israel na tarde de terça-feira. A barragem de projéteis foi disparada contra várias cidades israelitas. A República Islâmica respondeu assim à eliminação de dirigentes do Hezbollah, incluindo o número um Hassan Nasrallah, em ataques israelitas;


  • Teerão garante que foram atingidos 90 por cento dos alvos, mas Israel garante que o seu sistema defensivo intercetou a maioria dos projéteis. Vários destes mísseis balísticos são hipersónicos, uma tecnologia mais potente, de baixa altitude e com maior controlo à distância;


  • O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, veio prometer resistência contra o Irão, apelando aos israelitas para que se unam. Por sua vez, as Forças de Defesa de Israel denunciaram o ataque iraniano como uma "escalada grave e perigosa";


  • A partir dos Estados Unidos, o presidente norte-americano garante que Washington permanece ao lado de Israel. Joe Biden adiantou que ainda não tinha falado com Benjamin Netanyahu, mas mantém-se em contacto permanente com as autoridades Israelitas;


  • O presidente francês condenou "com a maior firmeza os novos ataques do Irão contra Israel" e indicou que a França está a mobilizar "os seus recursos militares no Médio Oriente para combater a ameaça iraniana". Emmanuel Macron Macron "solicitou ainda que se observe a maior vigilância e que sejam tomadas as medidas adequadas para prevenir as possíveis repercussões destes últimos desenvolvimentos no Médio Oriente no território nacional e garantir a segurança de todos";


  • Pelo menos oito pessoas morreram e outras sete ficaram feridas num tiroteio em Jafa, perto de Telavive. O incidente, que se acredita ter sido um ataque terrorista, teve lugar perto de uma estação de comboios. As autoridades israelitas afirmam ter abatido dois presumíveis autores dos disparos. O ataque aconteceu em simultâneo com o disparo de misseis balísticos do Irão contra Israel;


  • O Governo português já reagiu à escalada do conflito no Médio Oriente. Em nota publicada na rede social X, o Ministério dos Negócios Estrangeiros apela ao Irão para que "cesse de imediato as hostilidades" e "condena liminarmente os ataques do Irão a Israel e à sua população civil".
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por RTP

Irão lança ataque de larga escala contra Israel

Foto: Ammar Awad - Reuters

Teerão atacou na terça-feira Israel com centenas de misseis balísticos. Foram lançados cerca de 200 misseis sobre Telavive, Haifa e Jerusalém.

O sistema de defesa de Israel funcionou na interceção do ataque, mas milhares de habitantes tiveram que se proteger em abrigos subterrâneos.
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por RTP

Israel iniciou a incursão "limitada" no Líbano

Os israelitas dizem que é uma operação terrestre localizada e que terminará logo que possível.

O exército israelita deu ordem de evacuação a 30 localidades de população xiita, a área dominada pelo Hezbollah.

Esta incursão terrestre serve alegadamente para proteger a população israelita do norte de Israel, mas ao mesmo tempo serve para aniquilar as capacidades de ataque e armamento que o Hezbollah tem no sul do Líbano.
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por RTP

Governo português condena ataque iraniano a Israel

Foto: Ronen Zvulun - Reuters

O Governo português condenou esta terça-feira o ataque iraniano com uma vaga de mísseis em Israel. Na rede social X, o Ministério português dos Negócios Estrangeiros sublinha que Teerão "deve cessar imediatamente as hostilidades".

Na reação ao ataque com mísseis esta terça-feira, o Governo português condenou "liminarmente os ataques do Irão a Israel e à sua população civil".

"O Irão deve cessar imediatamente as hostilidades. Só a contenção de todas as partes pode evitar uma escalada de consequências imprevisíveis", acrescenta ainda o MNE português.


A resposta portuguesa vai ao encontro da reação do alto representante da União Europeia para a Política Externa, Josep Borrell.

"A União Europeia condena nos termos mais veementes o ataque do Irão contra Israel", apontou o chefe da diplomacia europeia através do X.

Borrell considera que "o perigoso ciclo de ataques e retaliações corre o risco de se descontrolar" e que "é necessário um cessar-fogo em toda a região".

"A UE continua plenamente empenhada em contribuir para evitar uma guerra regional", acrescentou.
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Irão ataca Israel. RTP em Washington a acompanhar a situação no Médio Oriente

O Conselheiro de Segurança da Casa Branca, Jake Sullivan, confirmou que foram lançados 200 mísseis do Irão sobre Israel, que foram intercetados pelas Forças de Defesa de Israel (IDF) com a colaboração das forças norte-americanas, mas que o ataque não causou mortos. Jake Sullivan avançou que a o presidente norte-americano, Joe Biden, e a vice-presidente, Kamala Harris, estão a monitorizar a situação.

A correspondente da RTP nos Estados Unidos, Cândida Pinto, explica os desenvolvimentos das últimas horas.
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por RTP

"Foi assustador. Não teve nada a ver com o ataque de abril". O testemunho de um jogador português em Israel

Miguel Silva, futebolista do Beitar de Jerusalém, contou à RTP como viveu o ataque iraniano desta terça-feira contra Israel. O jogador português conta que a família recebeu um alerta no telemóvel e refugiou-se num bunker.

O futebolista conta que tentou distrair os filhos da situação perante os sons sucessivos das explosões.

"Foi realmente muito assustador desta vez, nunca tinha sentido nada igual", confessa Miguel Silva.

Em entrevista à RTP, o jogador português assume que a situação em Israel ao longo do último ano está a marcar o dia-a-dia da família.

"Toda esta situação, psicologicamente, afeta muito", reconhece.
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Ataque do Irão. A perspetiva do major general Vieira Borges e Márcia Rodrigues

O major general Vieira Borges sublinha que este ataque foi diferente do que aconteceu em abril e que o apoio dos Estados Unidos foi decisivo para fazer a defesa anti-aérea.

A editora de Internacional da RTP, Márcia Rodrigues, destaca o "tremendo nervosismo" no Irão, com o Líder Supremo do Irão resguardado num local seguro desde a morte do líder do Hezbollah.
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