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Guerra na Ucrânia. A evolução do conflito ao minuto

Guerra no Médio Oriente. A escalada do conflito ao minuto

por Joana Raposo Santos, Carlos Santos Neves - RTP

Depois de ter reivindicado, na véspera, a eliminação do número um do Hezbollah, Hassan Nasrallah, a máquina de guerra de Israel prosseguiu este domingo os bombardeamentos sobre o Líbano e estendeu a mão de ferro ao Iémen. Acompanhamos aqui, ao minuto, a evolução do conflito no Médio Oriente.

Emissão da RTP3


Emissão da Antena 1


Wael Hamzeh - EPA

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Momento-Chave
por Lusa

Clérigo Hashem Safi al-Din eleito novo secretário-geral do Hezbollah

O chefe do Conselho Executivo do grupo xiita libanês Hezbollah, o clérigo Hashem Safi al-Din, foi hoje eleito secretário-geral do movimento político e armado da organização, noticiou o canal televisivo estatal saudita Al Arabiya.

Segundo o canal internacional de notícias em árabe, citado pela agência espanhola EFE, o conselho do Hezbollah escolheu Safi al-Din como sucessor do seu primo, Hassan Nasrallah, morto na passada sexta-feira num bombardeamento israelita nos arredores de Beirute.

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Momento-Chave
por Lusa

"Tem de ser evitada" uma guerra total - Biden

O Presidente norte-americano, Joe Biden, defendeu hoje que "tem de ser evitada" uma guerra total no Médio Oriente, num contexto de ataques do Exército israelita ao movimento xiita Hezbollah no Líbano e aos rebeldes Huthis no Iémen.

Questionado, ao embarcar no avião presidencial Air Force One, por um jornalista sobre se uma guerra total no Médio Oriente poderá ser evitada, o Presidente dos Estados Unidos respondeu: "Tem de ser evitada. Tem mesmo de ser evitada".

Biden afirmou, a propósito, que irá falar sobre isso com o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, mas não indicou quando tenciona fazê-lo.

As declarações do chefe de Estado norte-americano surgem num momento em que os ataques aéreos israelitas no Líbano mataram hoje dezenas de pessoas.

O Hezbollah começou a disparar `rockets`, mísseis e `drones` (aeronaves não-tripuladas) sobre o norte de Israel um dia depois de o ataque de 07 de outubro de 2023 do movimento islamita palestiniano Hamas em território israelita ter desencadeado uma guerra israelita naquele enclave palestiniano.

O Hamas e o Hezbollah são aliados que se consideram parte de um "Eixo de Resistência" apoiado pelo Irão contra Israel.

Israel respondeu com vagas de ataques aéreos que já vitimaram o líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah, e outros altos responsáveis do movimento, e o conflito tem vindo a intensificar-se até à beira de uma guerra total, fazendo temer um alastramento a toda a região do Médio Oriente.

As autoridades israelitas afirmam estar determinadas a fazer regressar cerca de 60.000 dos seus cidadãos às comunidades do norte do país que foram evacuadas há quase um ano.

Por seu lado, o Hezbollah afirmou que só suspenderá o lançamento de `rockets` se houver um cessar-fogo em Gaza, que se tem revelado difícil, apesar de meses de negociações indiretas entre Israel e o Hamas, mediadas pelos Estados Unidos, o Qatar e o Egito.

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Momento-Chave
por Lusa

Netanyahu espera que "novo equilíbrio de poder" permita forjar "novas alianças" regionais

O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, defendeu hoje que o ataque à liderança do movimento xiita libanês Hezbollah criou um "novo equilíbrio de poder" na região do Médio Oriente que poderá permitir a Israel construir "novas alianças".

"A mudança no equilíbrio de poder gera a possibilidade de criar novas alianças na nossa região, porque Israel está a ganhar. Os nossos inimigos e amigos estão mais uma vez a ver Israel como o que é, um país forte, determinado e poderoso", declarou Netanyahu numa conferência de imprensa, segundo o diário The Times of Israel.

Advertiu, contudo, que "ainda há dias difíceis pela frente".

"Mesmo agora, não devemos esquecer que ainda estamos no meio de uma guerra difícil, com custos elevados, e é por isso que a coesão nas nossas fileiras é uma condição necessária", sustentou o chefe do Governo israelita.

A conferência de imprensa de Netanyahu foi convocada para anunciar que o partido Nova Esperança voltou a fazer parte da coligação governamental e que o líder do partido, Gideon Saar, será ministro sem pasta.

Esta adição ao executivo "contribui para a unidade interna, uma unidade contra os nossos inimigos", vincou Netanyahu.

"Não é segredo que tivemos divergências no passado, mas, desde o dia 07 de outubro, deixámos para trás todos os rancores", sublinhou o primeiro-ministro.

Por seu lado, Gideon Saar defendeu que esta foi "a decisão mais patriótica".

"É importante fortalecer Israel, o seu Governo e a sua unidade e coesão. Por isso, aceitei o pedido do primeiro-ministro Netanyahu para integrar o Governo e contribuir com a minha experiência e competências para o seu trabalho de tomada de decisões", afirmou.

Saar revelou na semana passada que Netanyahu lhe tinha oferecido o cargo de ministro da Defesa, atualmente ocupado por Yoav Gallant, do partido Likud, de Netanyahu, que tem repetidamente manifestado divergências com o chefe do executivo.

Com a entrada de Saar, a coligação de Netanyahu conta agora com 68 apoiantes no Knesset, o parlamento israelita, uma câmara que tem um total de 120 lugares.

O Hezbollah começou a disparar `rockets`, mísseis e `drones` (aeronaves não-tripuladas) sobre o norte de Israel um dia depois de o ataque de 07 de outubro de 2023 do Hamas em território israelita ter desencadeado uma guerra israelita naquele enclave palestiniano.

O Hamas e o Hezbollah são aliados que se consideram parte de um "Eixo de Resistência" apoiado pelo Irão contra Israel.

Israel respondeu com vagas de ataques aéreos que já vitimaram o líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah, e outros altos responsáveis do movimento, e o conflito tem vindo a intensificar-se até à beira de uma guerra total, fazendo temer um alastramento a toda a região do Médio Oriente.

As autoridades israelitas afirmam estar determinadas a fazer regressar cerca de 60.000 dos seus cidadãos às comunidades do norte do país que foram evacuadas há quase um ano.

Por seu lado, o Hezbollah afirmou que só suspenderá o lançamento de `rockets` se houver um cessar-fogo em Gaza, que se tem revelado difícil, apesar de meses de negociações indiretas entre Israel e o Hamas, mediadas pelos Estados Unidos, o Qatar e o Egito.

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Momento-Chave
por RTP

Dezenas de mortos em novas vagas de bombardeamentos no Líbano

Foto: EPA

Bombardeamentos israelitas no leste do Líbano fizeram este domingo pelo menos 21 mortos. Israel atingiu também alvos houthis no Iémen.

Benjamim Netanyahu diz que o assassinato de Hassan Nasrallah, líder do Hezbollah, é um ponto de viragem histórico.

Perante o alastrar do conflito, as Nações Unidas preparam-se para dar apoio alimentar a um milhão de deslocados.
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Momento-Chave
Biden vai falar com Netanyahu
por RTP

Presidente dos Estados Unidos anuncia conversa com primeiro-ministro de Israel sem dizer quando

Questionado sobre se ainda pode ser evitada uma guerra total no Médio Oriente, Joe Biden afirma: "Tem que ser. Temos mesmo de a evitar".
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sucessivos ataques
por RTP

Últimos bombardeamentos israelitas no Líbano matam quase meia centena

O Ministério libanês da Saúde dá conta de quase 50 vítimas mortais nas mais recentes vagas de bombardeamentos das Forças de Defesa de Israel. Foram atingidas, este domingo, as cidades de Sidon, no sul do país, Baalbek-Hemel, no leste, e Joub Jenin, na região de Bekaa.
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Momento-Chave
Ponto de situação às 19h30
por RTP

Mão de ferro de Israel estende-se ao Iémen

  • Pelo menos quatro pessoas morreram e outras 29 ficaram feridas num bombardeamento levado a cabo por Israel este domingo contra posições dos houthis no Iémen, de acordo com o Ministério da Saúde gerido pelos rebeldes iemenitas. A cidade portuária de Hodeidah foi o principal alvo da máquina de guerra do Estado hebraico;


  • A Força Aérea israelita adiantou que o bombardeamento no Iémen foi efetuado por caças F-15 da base de Tel Nof;


  • O armamento empregue pelas Forças de Defesa de Israel no bombardeamento que matou o número um do Hezbollah foi produzido nos Estados Unidos, segundo o senador norte-americano Mark Kelly. Trata-se de uma bomba Mark 84 de 900 quilos. “Vemos maior utilização de munições guiadas e continuamos a fornecer estas armas”, afirmou o legislador, que preside ao Subcomité dos Serviços Armados Terra-ar do Senado norte-americano, em declarações à NBC;


  • Um novo bombardeamento israelita sobre a cidade de Baalbek-Hermel, no leste do Líbano, fez este domingo pelo menos 21 mortos e 47 feridos. O balanço é provisório; Na rede social X, o ministro israelita da Defesa, Yoav Gallant, clamou que o bombardeamento de posições dos houthis em Hodeidah, no Iémen, demonstra o alcance da máquina de guerra de Israel. “Segui o ataque contra os houthis na sala de controlo da Força Aérea. A mensagem é clara - para nós, nenhum lugar é demasiado longe”, escreveu o ministro;


  • O primeiro-ministro russo, Mikhail Mishustin, desloca-se na segunda-feira a Teerão para se avistar com o presidente iraniano, Masoud Pezeshkian. Num momento de elevada tensão no Médio Oriente, após a eliminação, pela mão de Israel, do número um do Hezbollah no Líbano, Moscovo declara querer dar "atenção especial" à implementação de projetos bilaterais em larga escala nos domínios dos transportes, energia, indústria e agricultura, além de "outras áreas";


  • O secretário norte-americano da Defesa, Lloyd Austin, autorizou o reforço da presença militar da superpotência no Médio Oriente com capacidades "defensivas" de apoio aéreo, de acordo com o Pentágono. "O secretário Austin deixou claro que, caso o Irão, os seus parceiros ou seus proxies usem este momento para atacar pessoal ou interesses americanos na região, os Estados Unidos vão tomar todas as medidas necessárias para defender o nosso povo", acentuou o major-general da Força Aérea dos Estados Unidos Patrick Ryder;


  • São já sete os dirigentes do Hezbollah abatidos nas vagas de bombardeamentos de Israel sobre território libanês, desde o anúncio da morte do número um, Hassan Nasrallah. O último destes elementos cujas mortes têm a confirmação do movimento xiita libanês pró-iraniano é Nabil Kaouk, segundo a Associated Press.
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Quatro mortos no Iémen
por RTP

Balanço provisório do bombardeamento israelita contra houthis

Pelo menos quatro pessoas morreram e outras 29 ficaram feridas no bombardeamento levado a cabo por Israel este domingo, segundo o Ministério da Saúde gerido pelos rebeldes iemenitas. A cidade portuária de Hodeidah foi o principal alvo.
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900 quilos
por RTP

Bomba usada para eliminar Hassan Nasrallah com origem norte-americana

O armamento empregue pelas Forças de Defesa de Israel no bombardeamento que matou o número um do Hezbollah, garante o senador norte-americano Mark Kelly, foi produzido nos Estados Unidos. Trata-se de uma bomba Mark 84 de 900 quilos, segundo indicou à estação NBC.

"Vemos maior utilização de munições guiadas e continuamos a fornecer estas armas", afirmou o legislador, que preside ao Subcomité dos Serviços Armados Terra-ar do Senado norte-americano.
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por Lusa

Ministro francês dos Negócios Estrangeiros viaja para Beirute

O ministro dos Negócios Estrangeiros da França, Jean-Noël Barrot, vai viajar hoje até Beirute, capital do Líbano, para se reunir com as autoridades daquele país, alvo de bombardeios israelitas há alguns dias, confirmou o seu departamento.

A viagem estava prevista há alguns dias e foi anunciada na plataforma da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) pelo Presidente francês, Emmanuel Macron, mas foi suspensa devido à intensificação dos bombardeamentos israelitas.

Segundo a revista Foreign Affairs, Barrot reunir-se-á com as autoridades locais do Líbano e prestar-lhes-á apoio francês, nomeadamente no domínio humanitário.

A França tem sido muito crítica em relação aos bombardeamentos israelitas no Líbano e o próprio ministro, que falou este sábado por telefone com o seu homólogo libanês, Najib Mkati, condenou-os e apelou a um cessar-fogo imediato, manifestando-se contra qualquer invasão terrestre do Líbano.

Barrot, que ocupa o cargo de ministro dos Negócios Estrangeiros da França há uma semana, deve desembarcar no final da tarde em Beirute.

O chefe da diplomacia francesa tem tentado nos últimos dias evitar uma escalada do conflito no Médio Oriente, especialmente depois de este sábado Israel ter confirmado a morte do líder do Hezbollah, Hasan Nasrallah, na sequência de um dos seus bombardeamentos.

Num primeiro momento, o ministro francês entregará ajuda humanitária de emergência às autoridades sanitárias libanesas, realizando depois uma reunião de trabalho sobre a proteção dos residentes franceses no Líbano.

Esta segunda-feira, Barrot reunir-se-á com o patriarca da Igreja Católica Maronita, Boutros Rai, com o chefe das Forças Armadas do Líbano, Joseph Aoun, e com o primeiro-ministro do país, Najib Mikati.

Além disso, o ministro francês terá um almoço de trabalho com o coordenador especial da ONU para o Líbano e a Força de Intervenção (FINUL).

Barrot também estará com funcionários da embaixada da França em Beirute e com a comunidade francesa residente no Líbano.

O ministro francês reiterou que a segurança da comunidade francesa instalada no Líbano é a prioridade da sua ação.

Neste sentido, o porta-voz do Ministério das Negócios Estrangeiros, Christophe Lemoine, garantiu que neste momento não se considera a retirada de cidadãos franceses no Líbano, embora estejam a acompanhar a situação "ao minuto".

Em entrevista à rede BFMTV, Christophe Lemoine recordou que a instrução dada aos franceses nos últimos dias é para não viajar para o Líbano por enquanto e, para quem desejar sair de território libanês, recomenda-se que o faça enquanto as companhias aéreas continuam a operar no país.

No sábado, o primeiro-ministro francês, Michel Barnier, manifestou-se "extremamente preocupado" com a situação no Médio Oriente.

O Hezbollah confirmou no sábado a morte do líder do movimento xiita libanês Hezbollah, Hassan Nasrallah, horas depois de o exército israelita ter anunciado que o líder xiita pró-iraniano tinha morrido no bombardeamento da sede da organização na sexta-feira, nos subúrbios sul de Beirute.

Israel já tinha matado este mês o chefe das operações militares e das forças de elite, Ibrahim Aqil, num outro ataque em Beirute.

Israel e Hezbollah estão envolvidos num intenso fogo cruzado diário desde 07 de outubro de 2023, após o ataque do Hamas em solo israelita que desencadeou a atual guerra na Faixa de Gaza, levando a que dezenas de milhares de pessoas tenham abandonado as suas casas em ambos os lados da fronteira israelo-libanesa.

Os ataques de Israel contra o Hezbollah intensificaram-se de forma substancial nos últimos dias, após as autoridades militares de Telavive terem anunciado uma deslocação das operações da Faixa de Gaza para o norte do país.

O Hezbollah integra o chamado "Eixo da Resistência", uma coligação liderada pelo Irão de que fazem parte também, entre outros, o grupo extremista palestiniano Hamas e os rebeldes huthis do Iémen.

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Baalbek-Hermel
por RTP

Novo ataque israelita no leste do Líbano faz duas dezenas de mortos

Um novo bombardeamento israelita sobre a cidade de Baalbek-Hermel, no leste do Líbano, fez este domingo pelo menos 21 mortos e 47 feridos, segundo um balanço provisório do Ministério libanês da Saúde.

Entretanto, a Força Aérea israelita adiantou que o bombardeamento das últimas horas no Iémen foi levado a cabo por caças F-15 da base de Tel Nof.
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"Nenhum lugar é demasiado longe"
por RTP

Ministro israelita da Defesa deixa aviso após ataque aos rebeldes houthis no Iémen

É também no X que Yoav Gallant, titular da pasta da Defesa no Governo de Benjamin Netanyahu, vem clamar que o bombardeamento de posições dos houthis em Hodeidah, no Iémen, demonstra o alcance da máquina de guerra do Estado hebraico.


"Segui o ataque contra os houthis na sala de controlo da Força Aérea. A mensagem é clara - para nós, nenhum lugar é demasiado longe", escreve o ministro.
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"Os ataques falharam"
por RTP

Houthis dão como fracassados os bombardeamentos de Israel em Houdeidah

Nasr ad-Din Amer, alto responsável da hierarquia houthi e chefe da agência noticiosa Saba, conotada com os rebeldes iemenitas, escreveu na rede social X que "os ataques falharam".

"Foram adotadas precauções, os tanques de petróleo foram esvaziados por antecipação no porto de Ras Issa e em Hodeidah e houve um planeamento de emergência. Os sionistas não vão travar as nossas operações em qualquer circunstância. Vamos torná-las mais qualitativas", enunciou.
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Moscovo estende a mão a Teerão
por RTP

Primeiro-ministro russo prepara-se para visitar Irão na segunda-feira

O primeiro-ministro russo, Mikhail Mishustin, desloca-se na segunda-feira a Teerão para se avistar com o presidente iraniano, Masoud Pezeshkian.

Num momento de elevada tensão no Médio Oriente, após a eliminação, pela mão de Israel, do número um do Hezbollah no Líbano, Moscovo declara querer dar "atenção especial" à implementação de projetos bilaterais em larga escala nos domínios dos transportes, energia, indústria e agricultura, além de "outras áreas".
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por Lusa

Milhares saem à rua no Paquistão contra assassinato do líder do Hezbollah

Milhares de pessoas saíram hoje às ruas do Paquistão para se manifestarem contra o assassínio do líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah, por Israel, cujo "crescente aventureirismo" Islamabad condenou.

"O Paquistão condena veementemente o crescente aventureirismo de Israel no Médio Oriente", declarou o Ministério dos Negócios Estrangeiros paquistanês em comunicado veiculado hoje e citado pela agência de notícias AFP.

"O ato imprudente de matar o Secretário-Geral do Hezbollah no Líbano constitui uma escalada importante numa região já de si volátil", acrescenta o mesmo comunicado.

Cerca de 4.000 pessoas reuniram-se em Islamabad, capital do Paquistão, e cerca de 3.000 na cidade portuária de Karachi, em marchas e orações organizadas por grupos xiitas em memória de Hassan Nasrallah, o homem que era considerado o mais poderoso do Líbano.

"Opomo-nos ao que Israel está a fazer na Palestina e no Líbano e é por isso que estamos aqui hoje", explicou Taskeen Zafar, 27 anos, na capital paquistanesa.

A morte do líder do movimento xiita pró-iraniano, morto na sexta-feira num bombardeamento israelita no seu reduto perto de Beirute, mergulhou a região na incerteza.

O Hezbollah confirmou este sábado a morte do seu líder, Hassan Nasrallah, num ataque aéreo israelita, segundo a agência norte-americana AP.

"Hassan Nasrallah juntou-se aos seus companheiros mártires (...) cuja marcha liderou durante quase 30 anos", anunciou um comunicado do grupo pró-iraniano citado pela agência francesa AFP.

O Hezbollah não menciona no comunicado as circunstâncias da morte de Nasrallah, de acordo com a agência espanhola EFE.

Num comunicado divulgado hoje, o exército israelita anunciou a morte de Nasrallah e de outros comandantes da organização xiita pró-iraniana.

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Houthis sob ataque
por RTP

Israel bombardeia posições dos rebeldes iemenitas em Hodeidah

Os ataques na cidade portuária de Hodeidah, no Iémen, começaram por ser reportados pelo serviço de comunicação dos houthis. Entretanto, as Forças de Defesa de Israel vieram confirmar que atingiram "alvos terroristas dos houthis".

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Capacidades "defensivas"
por RTP

Pentágono reforça presença militar no Médio Oriente

O secretário norte-americano da Defesa, Lloyd Austin, autorizou este domingo o reforço da presença militar da superpotência no Médio Oriente com capacidades "defensivas" de apoio aéreo, de acordo com o Pentágono.

O secretário da Defesa, indicou o major-general da Força Aérea dos Estados Unidos Patrick Ryder, "aumentou a prontidão de forças adicionais para destacar, elevando a preparação para responder a várias contingências".

"O secretário Austin deixou claro que, caso o Irão, os seus parceiros ou seus proxies usem este momento para alvejar pessoal ou interesses americanos na região, os Estados Unidos vão tomar todas as medidas necessárias para defender o nosso povo", acentuou.

O Pentágono não detalhou o número ou o tipo de aeronaves que vai enviar para o Médio Oriente.
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Sete dirigentes eliminados
por RTP

Nabil Kaouk é outro dos elementos de topo da hierarquia do Hezbollah abatidos por Israel

São já sete os dirigentes do movimento xiita libanês abatidos nas vagas de bombardeamentos de Israel sobre território libanês. O último destes elementos cujas mortes têm a confirmação do Hezbollah, é Nabil Kaouk, segundo noticiou a agência Associated Press.
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por RTP

14 médicos mortos em dois dias de ataques israelitas

Catorze médicos foram mortos no Líbano durante os últimos dois dias de ataques israelitas, avançou o Ministério libanês da Saúde em comunicado.
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por RTP

Ataque israelita mata figura de topo do Jama`a Islamiya do Líbano

Um ataque israelita no Vale de Bekaa, no Líbano, este domingo, matou uma figura de topo do grupo islâmico sunita Jama'a Islamiya, Mohammad Dahrouj, segundo fontes ouvidas pela agência Reuters.

O Jama'a Islamiya disparou rockets contra Israel no ano passado e Israel já tinha levado a cabo ataques contra outras figuras importantes do grupo.
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Momento-Chave
por RTP

"Mais de 20 outros terroristas" mortos, diz Israel

O Exército israelita afirma que "mais de 20 outros terroristas" morreram no ataque que matou o líder do Hezbollah no Líbano.
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por RTP

Francisco alerta para efeito devastador da situação no Líbano

Foto: Ciro Fusco - EPA

O papa Francisco alerta para o efeito devastador que a situação no Líbano está a ter nas populações. O sumo pontífice da Igreja Católica terminou este domingo a visita à Bélgica.

Num estádio cheio de fiéis, Francisco pediu paz para toda a região do Médio Oriente, como testemunharam os correspondentes da RTP em Bruxelas, Paulo Dentinho e Rui Manuel Silva.
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Momento-Chave
por Lusa

Israel anuncia novo ataque preciso contra reduto do Hezbollah

O exército israelita anunciou hoje um novo ataque ao reduto do Hezbollah nos subúrbios do sul de Beirute, pouco depois de ter comunicado múltiplos bombardeamentos de alvos do movimento islamita armado no Líbano.

O exército "efetuou um ataque preciso em `dahiyeh` [subúrbio em árabe] em Beirute. Seguir-se-ão pormenores", declarou.

O bombardeamento da zona na sexta-feira matou o líder do grupo xiita pró-iraniano, Hassan Nasrallah, outros dirigentes da organização e um general iraniano.

"Um violento ataque de caças israelitas" atingiu a zona "entre Chiyah e Ghobeiri, nos subúrbios do sul de Beirute", noticiou a agência noticiosa oficial libanesa (ANI).

A agência acrescentou que as ambulâncias estavam a caminho do local do ataque.

Uma testemunha em Ghobeiri disse à AFP que viu um edifício desabar imediatamente após ter sido atingido por um projétil.

Pouco antes deste ataque, o exército israelita divulgou um outro comunicado em que anunciou vários ataques contra infraestruturas e depósitos de armas do Hezbollah no Líbano.

"Nas últimas horas, caças do exército israelita atingiram alvos terroristas do Hezbollah no Líbano", declarou o exército no primeiro comunicado.

Os militares precisaram que os alvos incluíam lançadores de foguetes "apontados para o território israelita" e instalações de "armazenamento de armas".

O Hezbollah usou o sul do Líbano para disparar foguetes e mísseis contra o norte de Israel em apoio ao grupo extremista palestiniano Hamas, que enfrenta uma ofensiva israelita em Gaza desde que atacou Israel em outubro.

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Momento-Chave
por RTP

Morte de Nasrallah. Multiplicam-se as manifestações de protesto

Foto: Arshad Arbab - EPA

No Irão, na Jordânia e em Ramallah, na Cisjordânia, sucedem-se as manifestações de protesto contra a morte do líder do Hezbollah.

Onde a Rússia vê "assassinato político", os Estados Unidos encontram uma "medida de justiça para as muitas vítimas" de Hassan Nasrallah.
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por RTP

Máquina de guerra israelita eliminou mais um alto dirigente do Hezbollah

Foto: Wael Hamzeh - EPA

Um dia depois da eliminação do número um do movimento xiita libanês, Hassan Nasrallah, as operações militares israelitas no Líbano prosseguiram.

O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, admite que os próximos dias vão ser difíceis. Do lado libanês, o Governo anuncia um número recorde de deslocados.
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por RTP

Portugueses retirados do Líbano descrevem horas de terror

Foto: Ahmed Saad - Reuters

O grupo de portugueses retirados do Líbano chegou na noite de sábado a Lisboa. São 44 pessoas, que deixaram Beirute com a ajuda do Governo e da Força Aérea: 28 portugueses e 16 familiares.

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Momento-Chave
por RTP

Hezbollah confirma morte do seu líder Ali Karaki

O Hezbollah confirmou que o seu líder Ali Karaki foi morto num ataque israelita que tinha como alvo outras figuras importantes do grupo, incluindo o seu chefe Sayyed Hassan Nasrallah, no Líbano.
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por Lusa

Ataques poderão ter deslocado um milhão de pessoas no Líbano

Os ataques israelitas no Líbano poderão ter deslocado cerca de um milhão de pessoas, no que será o maior movimento de população da história do país, admitiu hoje o primeiro-ministro libanês, Najib Mikatil.

"O número é muito grande e pode chegar a um milhão de pessoas", o que equivaleria a um sexto da população total do Líbano, disse Mikatil durante uma conferência de imprensa, segundo a agência francesa AFP.

"Poderá ser a maior deslocação de população na história do Líbano", acrescentou.

O Hezbollah abriu uma frente contra Israel no início da guerra em Gaza, desencadeada pelo ataque do Hamas ao território israelita em 07 de outubro de 2023, em apoio ao grupo palestiniano, sem no entanto lançar uma guerra total.

Israel lançou há uma semana uma campanha de bombardeamentos em grande escala contra os bastiões do Hezbollah no sul e no leste do país, bem como nos subúrbios do sul de Beirute, matando mais de 700 pessoas, segundo o Ministério da Saúde.

Um dos bombardeamentos visou a sede do Hezbollah, na sexta-feira, e resultou na morte do líder do grupo, Hassan Nasrallah, além de outros dirigentes da organização xiita e de um general iraniano.

Os bombardeamentos provocaram também a deslocação de cerca de 120.000 pessoas, segundo a OIM (Organização Internacional para as Migrações).

Muitas das pessoas encontraram refúgio em Beirute, em condições precárias, e há quem receie que as deslocações possam ameaçar o frágil equilíbrio entre as comunidades sunita, cristã, xiita e drusa no Líbano.

Milhares de pessoas também fugiram para a Síria, de acordo com as autoridades do regime do Presidente Bashar Al-Assad.

O jornal libanês L`Orient du Jour noticiou hoje que centenas de famílias, incluindo sírios e libaneses, estavam concentradas na ponte de Qammar em Wadi Khaled, para tentar entrar na Síria pela estrada de al-Baqi`a em direção a Homs.

Muitos deles estão a enfrentar atrasos administrativos na fronteira síria, o que os deixa retidos no lado libanês do ponto de passagem durante todo o dia, à espera de autorização para entrar em território sírio, acrescentou.

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por Lusa

Papa apela a cessar-fogo no Líbano e condena "efeitos devastadores" para população

O Papa Francisco apelou a um cessar-fogo imediato no Líbano e condenou a guerra no Médio Oriente, com "efeitos devastadores sobre a população", na mensagem do Angelus após a missa que celebrou hoje em Bruxelas.

"Acompanho com dor e preocupação o prolongamento e a intensificação do conflito no Líbano. Esta guerra está a ter um efeito devastador na população. Demasiadas pessoas continuam a morrer todos os dias no Médio Oriente", condenou o Papa.

Francisco apelou "a todas as partes para um cessar-fogo imediato no Líbano, em Gaza, no resto da Palestina, em Israel, para que os reféns sejam libertados e para que a ajuda humanitária seja autorizada".

O exército israelita continua a bombardear intensamente várias zonas do Líbano, depois de no sábado ter sido confirmada a morte do líder do grupo xiita Hezbollah, Hassan Nasrallah.

Na sua mensagem, o Papa pediu também que não se esqueça a martirizada Ucrânia.

Por ocasião do Dia dos Migrantes e Refugiados, Francisco renovou o seu apelo a que "o fenómeno da migração seja considerado como uma oportunidade para crescer em fraternidade" e convidou "a que se veja em cada irmão e irmã migrante o rosto de Jesus, que se tornou peregrino" no meio de todos.

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Momento-Chave
por Lusa

Todas as possibilidades estão abertas, incluindo a guerra, diz Irão

O chefe da diplomacia iraniana, Abbas Araghchi, advertiu hoje que "todas as possibilidades estão abertas" no conflito com Israel, incluindo a guerra, após a morte do líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah, um aliado de Teerão.

"Todos reconhecem o perigo de uma guerra na região. Esta situação é muito perigosa e todas as possibilidades estão abertas neste momento", afirmou Araghchi a partir de Nova Iorque, de acordo com a agência noticiosa iraniana Fars.

O ministro iraniano disse que a morte de Nasrallah, num bombardeamento israelita na sexta-feira, "não enfraquece a resistência".

"O sangue do mártir Hassan Nasrallah aumenta a força do Hezbollah, o seu ímpeto e o crescimento das suas forças", afirmou, citado pela agência noticiosa espanhola Europa Press.

Disse também que as ações israelitas na região, no Líbano e em Gaza, deixaram Israel "sem futuro na região".

"Nunca terão paz, um resultado natural deste crime que acelera o declínio da entidade sionista", afirmou.

Araghchi acusou ainda os Estados Unidos de colaborarem na morte de Nasrallah, embora sem especificar.

O ministro iraniano assegurou que o Irão continuará "a apoiar firmemente o Líbano".

O líder supremo do Irão, Ali Khamenei, apelou no sábado ao mundo muçulmano para apoiar o Hezbollah no confronto com Israel, numa mensagem sem qualquer referência a Nasrallah.

"É obrigatório para todos os muçulmanos apoiar orgulhosamente o povo libanês e o Hezbollah com os seus recursos e ajudá-lo a enfrentar o regime usurpador, cruel e maléfico [de Israel]", afirmou Khamenei.

O Irão lidera o chamado "eixo de resistência" contra Israel, que inclui o Hezbollah, o Hamas palestiniano e os Huthis do Iémen, além de outros grupos extremistas.

Araghchi referiu-se também ao encontro com o secretário-geral da ONU, António Guterres, em Nova Iorque, a quem pediu que "seja a voz da comunidade internacional".

Disse ter pedido a Guterres que defenda a necessidade de "pôr termo aos crimes sionistas" face à "incapacidade demonstrada pelo Conselho de Segurança da ONU para resolver os problemas".

"Os Estados Unidos têm até agora obstruído todas as iniciativas do Conselho de Segurança", lamentou.

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Momento-Chave
por RTP

Primeiro-ministro interino do Líbano diz que não há "outra opção senão a diplomática"

O primeiro-ministro interino do Líbano, Najib Mikati, disse num discurso televisivo este domingo que o país não tem "outra opção senão a opção diplomática", em resposta a uma pergunta sobre os esforços diplomáticos para pôr fim à escalada de Israel contra o grupo armado libanês Hezbollah.
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por RTP

Maior número de deslocados da história do Líbano

O primeiro-ministro do Líbano afirmou esta manhã que os ataques israelitas provocaran a maior deslocação de população da história do país.
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por RTP

Grupo de portugueses retirados do Líbano já está em Portugal

Já está em Portugal o grupo de 28 portugueses que pediu para sair do Líbano. A operação de repatriamento envolveu o Governo e a Força Aérea portuguesa.

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Momento-Chave
por RTP

"Cobardes do mundo calam-se". Maduro condena ataque que matou Nasrallah

Foto: Miguel Gutierrez - EPA

Perante milhares de apoiantes, o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, condenou o assassinato do líder do Hezbollah, que disse ter sido ordenado pelo primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, a partir das Nações Unidas, em Nova Iorque.

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por RTP

Trump acusa Serviço Secreto de "guardar o presidente iraniano" que o quer "matar"

Donald Trump diz que o Serviço Secreto dos EUA está a proteger o presidente iraniano. O candidato republicano falou num comício de campanha no Wisconsin.

Trump alega que o Serviço Secreto não o podia proteger suficientemente porque estava a proteger o presidente do Irão.
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Momento-Chave
por RTP

Ministro libanês diz que esforços diplomáticos para cessar-fogo com Israel estão em curso

O ministro da Informação do Líbano disse durante uma sessão de gabinete este domingo que os esforços diplomáticos para um cessar-fogo com Israel ainda estão "em curso".
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Momento-Chave
por RTP

Exército israelita diz ter assassinado outra figura de topo do Hezbollah

O Exército israelita disse este domingo ter assassinado Nabil Kaouk, figura de topo do Hezbollah, durante uma troca de ataques entre as duas partes. O Hezbollah ainda não confirmou esta informação, mas os apoiantes de Kaouk têm publicado mensagens de luto por ele desde sábado.
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por Lusa

ONU leva ajuda alimentar urgente a um milhão de pessoas no Líbano

Ali Alloush - Reuters

O Programa Alimentar Mundial (PAM) lançou uma operação urgente para levar ajuda alimentar a um milhão de pessoas afetadas pela recente escalada do conflito no Líbano, anunciou hoje aquela agência das Nações Unidas.

O PAM, sediado em Roma, "distribui rações alimentares, pão, pratos quentes e cabazes às famílias" em todo o país.

"Uma nova escalada do conflito este fim de semana sublinhou a necessidade de uma resposta humanitária imediata", explicou a agência em comunicado.

O exército israelita anunciou hoje estar a preparar dezenas de novos ataques contra o Hezbollah no Líbano, dois dias após matar o líder do movimento pró-iraniano, Hassan Nasrallah, num bombardeamento no sul de Beirute.

"Dentro de dias, a ajuda do PAM chega a milhares de novos deslocados", disse o diretor do programa para o Líbano, Matthew Hollingworth, num comunicado citado pela agência France-Presse.

"Num momento em que a crise se agrava, preparamo-nos para apoiar até um milhão de pessoas com dinheiro e ajuda alimentar", afirmou.

Hollingworth apelou à comunidade internacional para que contribua com 105 milhões de dólares (94 milhões de euros, ao câmbio atual) para permitir ao PAM financiar as operações até ao final do ano.

"O Líbano está num ponto de rutura e não suporta outra guerra", disse por seu lado Corinne Fleischer, diretora do PAM para o Médio Oriente, o Norte de África e a Europa de Leste, citada no comunicado.

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por RTP

Presidente do Parlamento iraniano afirma que grupos militantes vão continuar a confrontar Israel

O presidente do Parlamento iraniano, Mohammad Baqer Qalibaf, disse este domingo que os grupos militantes continuarão a confrontar Israel com a ajuda de Teerão, após a morte do chefe do Hezbollah, Sayyed Hassan Nasrallah.

A aliança conhecida como o Eixo da Resistência, construída ao longo de décadas com o apoio iraniano, inclui o grupo palestiniano Hamas, o Hezbollah no Líbano, os Houthis do Iémen e vários grupos armados muçulmanos xiitas no Iraque e na Síria.

"O Hezbollah confirmou que ele foi morto, sem dizer como. Não hesitaremos em ir a qualquer nível para ajudar a resistência", disse Qalibaf, acrescentando que "os EUA são cúmplices de todos estes crimes e têm de aceitar as repercussões".

Já o ministro iraniano dos Negócios Estrangeiros, Abbas Araqchi, afirmou que Israel "não descansará" e que o assassinato de Nasrallah não ficará sem resposta.

O vice-comandante da Guarda Revolucionária do Irão, Abbas Nilforoushan, também foi morto nos ataques israelitas a Beirute na sexta-feira, informou a imprensa iraniana no sábado.

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por RTP

Principal clérigo cristão do Líbano apela à diplomacia

O principal clérigo cristão do Líbano apelou à diplomacia no conflito entre Israel e o grupo libanês Hezbollah, dizendo ainda que o assassinato por Israel do chefe do grupo, Sayyed Hassan Nasrallah, feriu o coração do povo libanês.
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por Lusa

China "profundamente preocupada" com escalada das tensões no Médio Oriente

A China afirmou hoje estar "profundamente preocupada" com a situação no Médio Oriente, após a morte do líder do movimento islamita armado libanês Hezbollah, Hassan Nasrallah, em bombardeamentos israelitas no Líbano.

"A China está a acompanhar este caso com grande atenção e está profundamente preocupada com a escalada das tensões na região", afirmou um porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês em comunicado.

"A China apela às partes envolvidas, em particular a Israel, para que tomem medidas imediatas para acalmar a situação e evitar que o conflito se alastre ainda mais ou fique fora de controlo", sublinhou.

O exército israelita anunciou hoje estar a preparar "dezenas" de novos ataques contra o Hezbollah no Líbano.

No total, 33 pessoas morreram e 195 ficaram feridas em ataques israelitas no Líbano no sábado, anunciou o Ministério da Saúde ao final da tarde.

O Hezbollah confirmou no sábado a morte do líder do movimento, Hassan Nasrallah, horas depois de o exército israelita ter anunciado que o líder xiita pró-iraniano tinha morrido no bombardeamento da sede da organização na sexta-feira, nos subúrbios sul de Beirute.

Israel já tinha matado este mês o chefe das operações militares e das forças de elite, Ibrahim Aqil, num outro ataque em Beirute.

Israel e Hezbollah estão envolvidos num intenso fogo cruzado diário desde 07 de outubro de 2023, após o ataque do Hamas em solo israelita que desencadeou a atual guerra na Faixa de Gaza, levando a que dezenas de milhares de pessoas tenham abandonado as suas casas em ambos os lados da fronteira israelo-libanesa.

Os ataques de Israel contra o Hezbollah intensificaram-se de forma substancial nos últimos dias, após as autoridades militares de Telavive terem anunciado uma deslocação das operações da Faixa de Gaza para o norte do país.

O Hezbollah integra o chamado "Eixo da Resistência", uma coligação liderada pelo Irão de que fazem parte também, entre outros, o grupo extremista palestiniano Hamas e os rebeldes Huthis do Iémen.

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por Lusa

Irão pede reunião de emergência do Conselho de Segurança da ONU após morte de Nasrallah

O Irão pediu no sábado uma reunião de emergência do Conselho de Segurança da ONU, na sequência da morte do líder do movimento xiita libanês Hezbollah, Hassan Nasrallah, num ataque israelita.

Numa carta enviada àquele órgão das Nações Unidas, o embaixador iraniano junto da organização, Amir Saeid Iravani, apelou para que sejam "tomadas medidas imediatas e decisivas para deter a agressão israelita e impedir que a região seja arrastada para uma guerra total".

O Hezbollah confirmou no sábado a morte do líder do grupo xiita libanês, Hassan Nasrallah, horas depois de o Exército israelita ter anunciado que o líder xiita pró-iraniano tinha morrido no bombardeamento do quartel-general da organização na sexta-feira, nos subúrbios sul de Beirute.

Israel já tinha matado este mês o chefe das operações militares e das forças de elite, Ibrahim Aqil, num outro ataque em Beirute.

Israel e Hezbollah estão envolvidos num intenso fogo cruzado diário desde 08 de outubro de 2023, um dia após o ataque do movimento islamita palestiniano Hamas -- do qual o Hezbollah é aliado - em solo israelita que desencadeou a guerra em curso na Faixa de Gaza, levando a que dezenas de milhares de pessoas tenham abandonado as suas casas em ambos os lados da fronteira israelo-libanesa.

Os ataques de Israel contra o Hezbollah intensificaram-se de forma substancial nos últimos dias, depois de as autoridades militares de Telavive terem anunciado uma deslocação das operações da Faixa de Gaza para o norte do país.

O Hezbollah integra o chamado "Eixo da Resistência", uma coligação liderada pelo Irão de que fazem parte também, entre outros, o Hamas e os rebeldes Huthis do Iémen.

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por Lusa

Repatriada decidiu deixar tudo para trás após ver "morte a passar"

Uma mulher do grupo de 28 portugueses repatriados no sábado do Líbano, juntamente com 16 familiares, contou no aeroporto militar de Figo Maduro, em Lisboa, que viu a "morte a passar" e resolveu partir, deixando tudo para trás.

"Na segunda-feira, eu senti a morte dentro do carro", descreveu Eurídice Lakkis, de 40 anos, acrescentando que, quando se encontrava no interior da viatura, um avião israelita disparou um míssil nas proximidades: "Então eu vi a morte a passar e foi horrível. Foi horrível".

A portuguesa residia no Líbano há cerca de um ano, que deixou com dois filhos, de 9 e 13 anos, e o marido, libanês, explicou ter acordado na semana passada com bombardeamentos de Israel no sul do país, saindo de casa com uma mala e "a roupa do corpo, com os miúdos" e que ouviu "pessoas a morrerem queimadas".

"Eu vi mísseis a caírem de trás, à frente, do lado, foi um filme terrível que eu nunca pensei passar na minha vida", afirmou Eurídice, que decidiu fugir para o norte do Líbano, onde se refugiou numa escola, contactando depois com a Embaixada portuguesa, que na quinta-feira a questionou se "estava disponível para sair do país", pois a "situação não estava boa porque já tinham bombardeado Beirute".

A portuguesa admitiu que sempre se sentiu segura no Líbano, mas que desta vez viu de tudo o que se "pode imaginar numa guerra", desde aviões a `drones` (aeronaves não tripuladas) que bombardeavam "todos os dias", fazendo vítimas perto de sua casa.

"Eu perdi tudo. Nós saímos sem nada", assegurou, acrescentando que pegaram numa mala que tinham em casa para qualquer emergência e decidiram partir, pois "a cidade toda foi atingida" e "o sul do Líbano está completamente destruído".

O avião KC-390 com as 44 pessoas resgatadas do Líbano tocou a pista de Figo Maduro às 20:30 de sábado, seguido de um Falcon-50, às 20:43, com militares que apoiaram na operação de repatriamento, que passou pelo Chipre, antes de rumar a Lisboa.

A cidadã portuguesa, para já, não sabe se conseguirá regressar ao Líbano, até por duvidar de uma reconstrução rápida, mas à sua espera tinha elementos da Segurança Social portuguesa e da Agência para a Integração, Migrações e Asilo (AIMA) para auxiliarem numa solução imediata de acolhimento.

Dois jovens repatriados, Yara Chebeir, de 17 anos, e Karim, de 19, regressaram com a mãe, libanesa, para junto do pai, português de nascimento, depois da dolorosa experiência dos últimos dias da guerra entre Israel e o movimento libanês Hezbollah e deixarem para trás família e animais.

"Não estava a planear vir embora, porque sinto que é muito egoísta da minha parte vir e a minha família está lá", reconheceu Yara, que nasceu no Líbano e tão cedo não esquecerá o que viveu: "É tão assustador porque nunca se sabe onde é que uma bomba vai cair".

A jovem também lamentou ter deixado o cão, que vive assustado com os rebentamentos e as "explosões sónicas" dos aviões, que Karim explicou resultarem das passagens de aeronaves a jato a "quebrar a barreira do som".

"Só tivemos algumas horas para fazer as malas e tivemos de tomar a decisão de deixar o nosso cão para trás, o que foi muito difícil e demorámos muito tempo a perceber que íamos deixar toda a gente para trás. Mas temos esperança que tudo acabe em breve e que possamos regressar", acrescentou o jovem.

"Também sabemos que os nossos pais viveram muitas guerras e muitas dificuldades, mas esta é a nossa primeira vez. Felizmente, estamos a salvo. Felizmente, não nos aconteceu nada. Tudo o que poderia ter acontecido poderia acontecer a qualquer pessoa em qualquer altura. Sinto-me egoísta por vir e deixar toda a gente para trás", reforçou Yara.

A jovem tem esperança de que possam voltar e ver o seu "país crescer" e disse esperar que "a guerra acabe e que tudo volte a ser pacífico".

Os 28 portugueses e 16 familiares diretos, de outras nacionalidades, incluindo oito crianças, foram recebidos em Figo Maduro pelo secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros e Cooperação, Nuno Sampaio, que admitiu que poderão ser necessárias mais operações de repatriamento, nomeadamente no âmbito da cooperação entre os países da União Europeia.

Israel e Hezbollah estão envolvidos num intenso fogo cruzado diário desde 07 de outubro de 2023, após o ataque do Hamas em solo israelita que desencadeou a atual guerra na Faixa de Gaza, levando a que dezenas de milhares de pessoas tenham abandonado as suas casas em ambos os lados da fronteira israelo-libanesa.

Os ataques de Israel contra o Hezbollah intensificaram-se de forma substancial nos últimos dias, após as autoridades militares de Telavive terem anunciado uma deslocação das operações da Faixa de Gaza para o norte do país.

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por Lusa

Israel anuncia "dezenas de novos ataques" no Líbano

O exército israelita anunciou hoje estar a efetuar "dezenas de novos ataques" contra o Hezbollah no Líbano.

Nas últimas horas, os aviões israelitas "atacaram dezenas de alvos terroristas no território libanês", visando locais de lançamento de foguetes contra Israel, edifícios militares e depósitos de armas, declarou um porta-voz do exército na plataforma de mensagens Telegram.

Desde sábado, o exército israelita "atacou centenas de alvos terroristas do Hezbollah em todo o Líbano", acrescentou o porta-voz israelita.

O Hezbollah confirmou no sábado a morte do líder do movimento xiita libanês Hezbollah, Hassan Nasrallah, horas depois de o exército israelita ter anunciado que o líder xiita pró-iraniano tinha morrido no bombardeamento da sede da organização na sexta-feira, nos subúrbios do sul de Beirute.

Israel já tinha matado este mês o chefe das operações militares e das forças de elite, Ibrahim Aqil, num outro ataque em Beirute.

Israel e Hezbollah estão envolvidos num intenso fogo cruzado diário desde 07 de outubro de 2023, após o ataque do Hamas em solo israelita que desencadeou a atual guerra na Faixa de Gaza, levando a que dezenas de milhares de pessoas tenham abandonado as suas casas em ambos os lados da fronteira israelo-libanesa.

Os ataques de Israel contra o Hezbollah intensificaram-se de forma substancial nos últimos dias, após as autoridades militares de Telavive terem anunciado uma deslocação das operações da Faixa de Gaza para o norte do país.

O Hezbollah integra o chamado "Eixo da Resistência", uma coligação liderada pelo Irão de que fazem parte também, entre outros, o grupo extremista palestiniano Hamas e os rebeldes huthis do Iémen.

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por RTP

Avião com portugueses retirados do Líbano já aterrou em Lisboa

Já aterrou o avião que transportou os 44 cidadãos retirados do Líbano. Segundo o Governo, 28 são cidadãos portugueses e os restantes são familiares diretos que residiam no Líbano.

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por Lusa

Morte de Nasrallah era "condição essencial" para Israel "atingir objetivos de guerra", diz Netanyahu

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, disse hoje que a morte do líder do movimento xiita libanês pró-iraniano Hezbollah, Hassan Nasrallah, era uma "condição essencial" para que Telavive atingisse os seus objetivos de guerra.

Estas são as primeiras declarações públicas de Benjamin Netanyahu desde o anúncio da morte de Hassan Nasrallah.

O Hezbollah confirmou hoje a morte de Nasrallah horas depois de o exército israelita ter anunciado que o líder xiita libanês pró-iraniano tinha morrido no bombardeamento da sede da organização realizado na sexta-feira, nos subúrbios sul de Beirute.

Nas mesmas declarações, Netanyahu disse que as mortes de outros comandantes importantes do Hezbollah não foram suficientes e que ele próprio decidiu que Nasrallah também precisava de ser eliminado.

Israel já tinha matado em 20 de setembro o chefe das operações militares e das forças de elite, Ibrahim Aqil, num outro ataque em Beirute, em que morreram também 16 outros membros do Hezbollah e dezenas de civis.

No final de julho, num outro atentado à bomba em Beirute, foi morto o então número dois do Hezbollah, Fuad Shukr.

O governante israelita acusou Nasrallah de ser "o arquiteto" de um plano para "aniquilar" Israel.

Nas mesmas declarações, Netanyahu afirmou que, após a eliminação de Nasrallah, Israel está determinado "a continuar a atacar" os seus inimigos, que o país está num "ponto de viragem histórico" e que "acertou as contas".

Também defendeu que a morte de Nasrallah "faz avançar" o regresso dos reféns de Gaza, onde trava uma guerra com o grupo islamita palestiniano Hamas, aliado do Hezbollah, desde outubro de 2023.

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por RTP

Assassinato do líder do Hezbollah estava há muito a ser planeado

Foto: Abir Sultan - EPA

Está confirmada a morte do homem mais importante do Hezbollah. Hassan Nasrallah foi abatido ontem, dentro de um bunker, no Líbano, durante um bombardeamento cirúrgico de israel.

O movimento xiita libanês confirmou esta morte, e o presidente dos Estados Unidos disse que é uma "medida de justiça para as suas muitas vítimas".

Este conflito agrava-se a cada hora. Israel tem estado a bombardear muito perto do aeroporto de Beirute.
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