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Guerra na Ucrânia. Pelo menos 12 pessoas feridas em ataques russos contra Krivoi Rog

por Lusa
EPA

Pelo menos 12 pessoas, incluindo uma criança de dois anos e um rapaz de 15 anos, ficaram feridas em ataques russos contra a cidade de Krivoi Rog, no centro da Ucrânia, informaram as autoridades.

O chefe da administração militar regional de Dnipropetrovsk, Sergii Lisak, região a que pertence a cidade, informou na sexta-feira que seis pessoas foram hospitalizadas com ferimentos na cabeça, hematomas e cortes.

Quatro edifícios de apartamentos foram danificados, além de instalações comerciais e de comunicação em Krivoi Rog.

Na sexta-feira, as autoridades russas anunciaram progressos na contraofensiva na região russa de Kursk, com a captura da cidade de Goncharovka, um dia depois de a alegada captura de Sudzha, a maior cidade ainda controlada pelas forças de Kiev após uma incursão surpresa em agosto de 2024.

De acordo com o Ministério da Defesa russo, as forças ucranianas sofreram 260 baixas, incluindo mortos e feridos, nos combates das últimas 24 horas.

Isto eleva o número total de baixas sofridas por Kiev desde o início dos combates para 67.410, de acordo com a avaliação de Moscovo, embora a Ucrânia não tenha fornecido detalhes sobre o assunto.

A vaga de ataques contra Krivoi Rog surgiu horas antes de líderes de 25 países, entre os quais Portugal, participarem hoje numa conferência virtual organizada pelo Reino Unido para discutir como é que podem contribuir para os esforços de paz na Ucrânia. 

O encontro, por videoconferência, pretende "aprofundar a forma como os países pretendem contribuir" para a coligação de países dispostos a participar numa força de manutenção de paz caso seja alcançado um cessar-fogo, avançou o Governo britânico num comunicado.

O primeiro-ministro português, Luís Montenegro, vai representar Portugal, um dos cerca de 25 países representados, a maioria europeus, mas que também vão incluir o Canadá, a Ucrânia, a Austrália e a Nova Zelândia.

A União Europeia e a NATO também deverão estar representadas. 

O primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, acredita que o Presidente russo, Vladimir Putin, "está a tentar adiar, dizendo que tem de haver um estudo minucioso antes de poder haver um cessar-fogo, mas o mundo precisa de ver ação, não um estudo ou palavras vazias e condições inúteis".

Esta semana, Kiev aceitou a proposta norte-americana de um cessar-fogo de 30 dias, mais de três anos após a invasão russa, mas Putin expressou reservas sobre este plano e levantou "questões importantes" que precisam de ser abordadas antes que se possa chegar a uma trégua.

O G7 expressou na sexta-feira, numa declaração final após uma reunião dos ministros de Negócios Estrangeiros, o seu "apoio inabalável" à "integridade territorial" da Ucrânia e ameaçou a Rússia com novas sanções se não apoiar a proposta norte-americana de uma trégua de 30 dias, já aceite por Kiev mas que encontrou resistências do Kremlin.

 

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