Guerra na Ucrânia. A evolução do conflito ao minuto

por Inês Moreira Santos - RTP

Moscovo está a tentar recuperar todo o território da província de Kursk, que foi conquistado pelas tropas de Kiev, tendo intercetado dezenas de drones ucranianos na última noite. Já os ataques com drones e mísseis russos danificaram 321 instalações de infraestruturas portuárias ucranianas desde julho de 2023 até agora, disse o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky. Acompanhamos aqui o evoluir da situação.



Reuters

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Semana da guerra na Ucrânia foi marcada por novo míssil balístico russo

Foto: Alexander Ermochenko - Reuters

O futuro conselheiro de segurança de Donald Trump diz que a guerra na Ucrânia tem de acabar de forma responsável. Mike Waltz conta que o presidente eleito está muito preocupado com o momento actual do conflito, marcado agora pelo lançamento de um novo míssil balístico por parte da Rússia.

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Kremlin ameaça fazer chegar tecnologia nuclear a países inimigos dos EUA

A Rússia avisa a Europa que é melhor parar de apoiar a Ucrânia. As ameaças surgem depois de mais uma madrugada de ataques à capital ucraniana.

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Forças ucranianas reivindicam destruição de estação de radar em Kursk

A Ucrânia reivindicou a destruição de uma estação de radar de um sistema de mísseis antiaéreos S-400 na região russa de Kursk, parcialmente ocupada por tropas ucranianas desde agosto.

“Durante a noite, unidades (…) das Forças Armadas da Ucrânia (…) lançaram um ataque contra posições da divisão de mísseis antiaéreos 1490 do regimento de mísseis antiaéreos do 6.º Exército da Rússia na região de Kursk”, disse o Estado-Maior ucraniano, acrescentando que este ataque atingiu com êxito “a estação de radar do sistema de mísseis antiaéreos S-400”.

De acordo com a liderança militar ucraniana, a unidade das Forças Armadas russas efetuava bombardeamentos “principalmente dirigidos contra alvos civis e contra a população civil nas regiões da linha da frente da Ucrânia.

O exército ucraniano disse também que abateu 50 ‘drones’ russos lançados a partir das regiões de Oryol e Bryansk, segundo a agência espanhola Europa Press.

As forças de defesa aérea ucranianas abateram os ‘drones’ sobre as regiões de Kiev, Cherkassi, Kirovohrad, Chernigov, Sumy, Poltava e Yitomir.

C/Lusa
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Rússia avisa Seul sobre consequências de armas sul-coreanas matarem russos na Ucrânia

A Rússia avisou este domingo a Coreia do Sul quanto ao uso de armas fornecidas por Seul à Ucrânia para “matar cidadãos russos destruirá definitivamente” as relações entre os dois países.

“Seul deve estar ciente de que a possível utilização de armas sul-coreanas para matar cidadãos russos destruirá definitivamente as relações entre os nossos países”, avisou o vice-ministro russo dos Negócios Estrangeiros, Andrei Rudenko, em declarações à agencia de notícias russa, a Tass, citado pela Efe.

Rudenko apelou à Coreia do Norte para que não tomasse “medidas imprudentes” e para que olhe para os seus interesses nacionais a longo prazo e não para situações de curto prazo “ditadas pelo exterior”.

“Quanto a Seul associar o seu eventual fornecimento de armas a Kiev ao desenvolvimento da cooperação entre Moscovo e Pyongyang, tal atitude poderia ter consequências muito negativas. É óbvio que o conflito ucraniano não tem nada a ver com a península coreana”, sublinhou o diplomata russo.

Segundo avisou Rudenko, caso a Coreia do Sul forneça armas a Kiev, a Rússia vai “naturalmente, responder com todos os meios que considerar necessários”, o que “dificilmente reforçará a segurança da própria República da Coreia”.

O vice-ministro acusou ainda as autoridades sul-coreanas de instigarem artificialmente a controvérsia sobre a presença de soldados norte-coreanos na zona da “operação militar especial” na Ucrânia, a fim de “aumentar a pressão militar sobre Pyongyang”.

“Por sua vez, cumpre os objetivos do Ocidente Coletivo, que procura envolver a Coreia em esforços conjuntos para fornecer armas ao regime do (presidente ucraniano Volodymir) Zelensky e, assim, torná-la cúmplice dos crimes cometidos pelos ocidentais”, acrescentou.

A cooperação bilateral entre Moscovo e Pyongyang, que inclui um acordo de assistência mútua em caso de agressão, defendeu Rudenko, baseia-se no direito internacional e “não é dirigida contra qualquer país terceiro, incluindo a República da Coreia”.

C/Lusa
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Rússia interceta 36 `drones` ucranianos em cinco regiões

A Rússia anunciou ter abatido 36 ‘drones’ ucranianos em cinco regiões do país, incluindo Kursk, Bryansk e Belgorod, que fazem fronteira com a Ucrânia, este domingo. Segundo o Ministério russo da Defesa, foram abatidos 27 aeronaves não tripuladas na região de Kursk, que tem estado parcialmente ocupada pelas tropas ucranianas desde agosto.

Também foram abatidos quatro ‘drones’ sobre Lipetsk, três sobre Belgorod e um em Bryansk e Orlov, uma região a 300 quilómetros de Moscovo, disse o ministério, citado pela agência espanhola EFE.

Kursk e Bryansk foram os alvos, durante a semana, dos dois primeiros ataques ucranianos com mísseis de longo alcance fabricados nos Estados Unidos e no Reino Unido.

C/Lusa
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Zelensky volta a dizer que Ucrânia precisa de melhores defesas aéreas

Volodymyr Zelensky disse, este domingo, que a Ucrânia precisa de fortalecer as defesas aéreas para proteger. O apelo do presidente ucraniano surge depois das forças ucranianas terem indicado que intercetaram 50 dos 73 drones russos lançados durante a noite em várias regiões.

"Um alerta aéreo foi emitido quase diariamente em toda a Ucrânia esta semana", disse Zelensky numa mensagem divulgada no Telegram.

Na semana passada, a Rússia usou mais de 800 bombas aéreas guiadas, cerca de 460 drones de ataque e mais de 20 mísseis de vários tipos, disse adiantou ainda o chefe de Estado ucraniano.

"A Ucrânia não é um campo de testes para armas. A Ucrânia é um Estado soberano e independente. Mas a Rússia ainda continua os esforços para matar o nosso povo, espalhar medo e pânico e nos enfraquecer".
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Ucrânia perdeu mais de 40 por cento das terras que tomou na região de Kursk na Rússia

O domínio de Kiev na região de Kursk foi reduzido para 800 quilómetros quadrados, de 1.376 no início da incursão em agosto, diz fonte do Estado-Maior da Ucrânia. Segundo a mesma fonte, a maioria das tropas norte-coreanas enviadas para essa região, apoiando Moscovo, continua em treino.

A Rússia enviou 59 mil tropas para a região de Kursk desde que as forças de Kiev chegaram.

"No máximo, controlávamos cerca de 1.376 quilómetros quadrados, agora é claro que esse território é menor. O inimigo está aumentando os contra-ataques", disse a fonte, citada pela Reuters.

"Agora controlamos aproximadamente 800 quilómetros quadrados (309 milhas quadradas). Manteremos esse território pelo tempo que for militarmente apropriado".

As forças russas tentam, entretanto, avançar em direção a Kurakhove, na região de Donetsk, no leste da Ucrânia.
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Putin perdoa dívidas a quem se aliste

Vladimir Putin vai perdoar dívidas a quem se aliste para combater na Ucrânia, além de alargar o perdão aos cônjuges. A medida foi aprovada pelo parlamento russo na terça-feira e promulgada no sábado. 

A nova legislação também se aplica aos recrutas e aos que são mobilizados. Dois anos depois da invasão, a Rússia procura agora atrair voluntários perdoando dívidas até 10 milhões de rublos, cerca de 92 mil euros ao câmbio atual.
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Zelensky favorável a reforma da estrutura militar para "reduzir burocracia"

O Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, manifestou-se favorável a uma mudança na estrutura militar do país, de forma a "reduzir a burocracia" e a facilitar a gestão das tropas envolvidas na guerra contra a Rússia. No início desta semana, fontes militares ucranianas avançaram ao `site` The New Voice of Ukraine que pretendiam fazer a transição do atual sistema de brigadas para um sistema de corporações até ao final de novembro.
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