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Guerra Médio Oriente. Milhares de pessoas em manifestação contra Governo de Israel

por Inês Moreira Santos - RTP
Atef Safadi - EPA

Milhares de pessoas voltaram a sair à rua em Telavive, no sábado, em protesto contra o primeiro-ministro israelita. Os manifestantes acenderam fogueiras e tochas, o que obrigou à intervenção policial. Apesar do descontentamento da população, Israel mantém a ofensiva em Gaza.

As autoridades tentaram controlar a manifestação, na qual mais uma vez os manifestantes exigem eleições antecipadas e um acordo para libertar os reféns que ainda estão nas mãos do Hamas.

Israel é um país cada vez mais dividido, à medida que a guerra em Gaza se arrasta e os esforços de cessar-fogo falham.

A população israelita teme ainda uma nova frente de batalha tendo em conta as crescentes tensões no norte do país, entre o exército israelita e o Hezbollah.
Israel mantém ofensiva em Rafah e na cidade de Gaza
Pelo menos sete pessoas morreram este domingo de manhã em ataques israelitas na cidade de Rafah, no extremo sul da Faixa de Gaza, enquanto as tropas continuam a ofensiva no bairro de Shujaiya.

"As forças de defesa de Israel continuam com atividades operacionais baseadas nos serviços de informação na área de Rafa. No último dia, as tropas eliminaram vários terroristas em diferentes confrontos e desmantelaram túneis na área", lê-se num comunicado militar citado pela agência EFE.

Já no sábado, as forças isrealitas desmantelaram um posto de tiro de morteiro dentro de um túnel em Rafah.

As tropas israelitas retomaram ainda a ofensiva militar pela terceira vez, na quinta-feira, em Shujaiya onde no último dia "eliminaram terroristas, localizaram armas e realizaram ataques seletivos em complexos de combate com armadilhas", confirmou o exército.

Bairros da cidade de Gaza, como Al Tuffah, Sabra, Tal al Hawa e Al Daraj foram bombardeados por aviões israelita, nos últimos dias, tendo sido confirmada pelo menos uma morte.

Fontes médicas palestinianas relatam mortes e ferimentos em todos esses ataques aéreos, especialmente em Shujaiya, onde nem ambulâncias nem paramédicos conseguiram acesso perante o fogo contínuo das tropas israelitas.

O exército israelita também relatou "atividades operacionais" no centro da Faixa, com incursões direcionadas e destruição de "infraestrutura terrorista". Nessas operações, no sábado, morreram de dois soldados israelitas. Num comunicado, as Forças de Defesa de Israel (IDF, na sigla em inglês) disseram que os dois militares, de 20 e 21 anos, respetivamente, morreram na sexta-feira, em incidentes separados em Shejaiya.

O exército disse que a operação levou à localização de um armazém de armas numa escola e terminou com a morte de “numerosos terroristas”.
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