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Guanabara, ainda há vida na baía

por RTP

A Sagres partiu de Cabo-Verde para o Brasil, e ficou alguns dias no Rio de Janeiro, atracada na Baía de Guanabara. Os Jogos Olímpicos que se disputaram no Rio em 2016 fizeram vir ao de cima o grave estado de saúde da baía de Guanabara, contaminada ao longo de décadas, consequência de uma região industrializada e densamente habitada.

Logo multiplicaram-se promessas políticas de saneamento e limpeza da baía, promessas que se dissolveram com a euforia dos jogos e ficaram por cumprir.

Mas mesmo sendo um dos estuários mais poluídos do mundo, a Baía de Guanabara ainda é fonte de vida para milhares de pescadores e para uma flora e fauna variada, como golfinhos e tartarugas marinhas.

A equipa da RTP foi conhecer vários projectos que tentam lutar contra a maré e devolver alguma limpidez e boa qualidade às águas da Baía da Guanabara. Uma reportagem de Sofia Leite, com imagem de Filipe Valente, edição vídeo de Sérgio Alexandre, pós-produção áudio de Rui Soares, videografismo de Ricardo Dias e produção de Gonçalo Silva, Natacha Silva Frey e Olinda Lambuça.
Os principais problemas da Baía de GuanabaraPaulo Garreta Harkot é Oceanógrafo, mestre em saúde pública/epidemiologia, doutorando em geoquímica ambiental, atua na área de gestão costeira desde 1985, especializando-se, desde 2008, em lixo do mar.

O desaparecimento da floresta de mangue na Baía de Guanabara Desde meados dos anos 80 do século XX, Rogério Rocco, advogado tem-se dedicado a uma causa, a defesa da Baia de Guanabara. Militante ambientalista, esteve na origem do movimento "Baía Viva" organização ecológica que tem a Baía de Guanabara como tema central de atuação. Foi secretário do meio ambiente do município de Niterói, um dos municípios banhados pela Baía de Guanabara, e dirige agora a Estação Ecológica Guanabara, na APA, área de proteção ambiental, de Guapimirim.

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