O ministro dos Negócios Estrangeiros português, Augusto Santos Silva, reafirma que Portugal reconhece o governo que estava em funções na Guiné-Bissau e que era liderado por Aristides Gomes.
Em substituição de Aristides Gomes o presidente da Guiné-Bissau nomeou Faustino Imballi, que já tomou posse.
Portugal, a CPLP e a CEDEAO (Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental) não reconhecem o primeiro-ministro da Guiné-Bissau.
O ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, diz que o Governo português reconhece o executivo que se encontra em funções porque foi indigitado pelo atual presidente e teve o programa de governo aprovado no Parlamento.
O PAIGC (Partido Africano para Independência da Guiné e Cabo Verde), vencedor das legislativas de março, diz que a decisão do presidente é inválida e um atentado ao estado de Direito.
A crise política na Guiné-Bissau ganha dimensão quando falta menos de um mês para as eleições presidenciais agendadas para 24 de novembro.