Governo de Timor-Leste quer serviços de proteção social alargados

por Lusa
Taur Matan Ruak quer mais proteção social para os timorenses até 2030 Antonio Dasiparu-Epa

O primeiro-ministro timorense revelou que Timor-Leste quer alargar faseadamente todos os serviços de proteção social universal, garantindo que são acessíveis em todo o país, especialmente nas zonas mais isoladas e desfavorecidas.

"É seguramente uma nova fase da construção da política de proteção social em Timor-Leste. Medidas práticas, efetivas e concretas para o cumprimento de diversos compromissos assumidos com o nosso povo e com os nossos parceiros de desenvolvimento, nacionais e internacionais", especificou o político.

Taur Matan Ruak falava em Díli no lançamento da Estratégia Nacional para a Proteção Social, entre 2021 e 2030, estratégia liderada pelo Ministério da Solidariedade Social e Inclusão e que conta com o apoio técnico e especializado internacional, nomeadamente através do Programa ACTION da Organização Internacional do Trabalho (OIT), financiado pelo Governo de Portugal.

O chefe do Ggverno referiu que o documento traduz a visão do executivo de "colocar o cidadão no centro da atividade governativa", numa estratégia faseada e "adaptada às capacidades" de Timor-Leste.

A estratégia, disse, procura contribuir para criar "condições para que todas as pessoas possam beneficiar das vantagens do crescimento e desenvolvimento nacional, com acesso adequado a serviços básicos, essenciais e de proteção social, em igualdade de oportunidades e circunstâncias, sem deixar ninguém para trás".

O novo documento inclui um diagnóstico e perfil da situação nacional e das ações necessárias a implementar na próxima década e que visam, até 2030, erradicar a fome e a pobreza, melhorar os níveis de nutrição e desenvolvimento humano, promover o acesso a serviços básicos de qualidade na saúde, educação, habitação, eletricidade e água e saneamento.


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