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G20 reúne para debater os desafios geopolíticos globais

por Lusa
Ministros dos Negócios Estrangeiros do G20 tentam perceber o atual estado do mundo Handout - EPA

Os ministros dos Negócios Estrangeiros do G20 iniciam a primeira reunião sob a presidência rotativa da África do Sul para debater os desafios geopolíticos globais, mas a ausência do chefe da diplomacia norte-americana, Marco Rubio, marca o encontro.

A reunião, que decorre em Joanesburgo até sexta-feira, surge num contexto profundamente marcado pelo clima de instabilidade geopolítica no mundo, agravado pelas medidas e declarações do presidente dos Estados Unidos da América (EUA), Donald Trump, em particular as suas ameaças de impor taxas alfandegárias, que poderão levar a uma guerra comercial, bem como os seus planos de deslocar de forma forçada a população da Faixa de Gaza para outros países da região e o reatar das conversações bilaterais com a Rússia.

O chefe da diplomacia norte-americana, Marco Rubio, anunciou no início do mês que estaria ausente da reunião em Joanesburgo pois “a África do Sul está a fazer coisas muito más”, numa referência, entre outros aspetos, a um processo apresentado junto do Tribunal Internacional de Justiça a acusar Israel (forte aliado de Washington) de cometer genocídio na Faixa de Gaza.

Entre os participantes esperados na reunião do grupo das 20 maiores economias mundiais e emergentes estão, entre outros, o ministro dos Negócios Estrangeiros chinês, Wang Yi, e o ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Serguei Lavrov, bem como a Alta Representante da UE para os Negócios Estrangeiros e Política de Segurança, Kaja Kallas.

O G20 reúne Alemanha, África do Sul, Arábia Saudita, Argentina, Austrália, Brasil, Canadá, China, Coreia do Sul, Estados Unidos, França, Índia, Indonésia, Itália, Japão, México, Rússia, Turquia, Reino Unido, União Europeia e União Africana.


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