O furacão "Katrina" provocou pelo menos sete mortos e milhões de dólares de prejuízos em menos de 24 horas na região de Miami, na Florida (sudeste dos Estados Unidos).
De acordo com os meteorologistas, o ciclone poderá atingir domingo à noite ou segunda-feira o nordeste da Florida, depois da passagem no mês passado do furacão Dennis.
Hoje à tarde, o furacão ganhou mais força e passou à categoria dois na escala Saffir-Simpson (de cinco níveis), continuando o seu percurso até ao Golfo do México, com os ventos a atingirem os 160 quilómetros por hora.
O "Katrina" pode passar à categoria três sábado e alterar a sua rota para se dirigir para norte, para a região de Pensacola (a noroeste da Florida), segundo o centro Nacional de Furacões sedeado em Miami.
Se o ciclone mantiver o rumo, deverá a atingir as plataformas petrolíferas e as refinarias concentradas sobretudo no Golfo do México, ao longo das costas de Alabama, Louisiana e Texas.
As empresas BP e Shell evacuaram, por precaução, as suas plataformas, mas sublinharam que tal decisão não terá qualquer influência na sua produção de petróleo.
Diversas árvores foram arrancadas e as linhas eléctricas danificadas pela passagem do "Katrina" na região da Florida, privando de electricidade 1,4 milhões de pessoas, segundo as autoridades locais.
O governador Jeb Bush, irmão do presidente norte-americano, George W. Bush, sublinhou a urgência de acelerar as ajudas à população afectada.
O aeroporto internacional de Miami reabriu hoje, mas as escolas e os departamentos públicos continuam encerrados, ao mesmo tempo que os serviços de comboio e autocarro para os subúrbios foram anulados.