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Reportagem

França. Projeções colocam Reagrupamento Nacional em vantagem na primeira volta das eleições antecipadas

por RTP

Os franceses foram às urnas para eleger os 577 deputados da Assembleia Nacional. O presidente francês, Emmanuel Macron, convocou estas eleições antecipadas após os resultados das eleições europeias, a 9 de junho. As projeções desta primeira volta dão uma ampla vitória ao partido de Marine Le Pen, seguido da Nova Frente Popular, uma coligação de esquerda. A segunda volta das eleições decorre no próximo domingo, dia 7 de julho.

Foto: Yves Herman - Reuters

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Eleições em França. A perspetiva do correspondente da RTP

José Manuel Rosendo, correspondente da RTP em Paris, faz o ponto da situação numa altura em que os primeiros resultados dão uma ampla vitória ao Reagrupamento Nacional.

Os partidos que ficaram em segundo e terceiro lugar, a Nova Frente Popular e o Ensemble, já vieram dizer que pretendem retirar os seus candidatos nos círculos em que estes ficaram em terceiro lugar.

É uma estratégia de ambos para evitar uma fragmentação de votos que possa beneficiar o partido de Marine Le Pen e Jordan Badella.
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"Nem um único voto" para a extrema-direita, apela o primeiro-ministro francês

Foto: Yara Nardi - Reuters

O primeiro-ministro francês, Gabriel Attal, disse este domingo que "nem um único voto" deverá ir para o partido de extrema-direita, Reagrupamento Nacional, na segunda volta das eleições legislativas. Definiu como objetivo evitar uma maioria absoluta do RN na segunda volta.

Tal como a Nova Frente Popular de Jean-Luc Mélénchon, também o Esemble garantiu que irá retirar os seus candidatos nos círculos em que ficaram em terceiro lugar para evitar ascensão da extrema-direita. Uma escolha difícil e de "responsabilidade", vincou.

Gabriel Attal alertou para os riscos de uma maioria absoluta da extrema-direita e o seu "projeto funesto".

"A extrema-direita está às portas do poder. Nunca na nossa democracia a Assembleia Nacional corre o risco como corre esta noite de ser dominada pela extrema-direita", sublinhou.
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Legislativas em França. Votação em Portugal terá duplicado em relação às últimas eleições

Em Portugal, o número de votantes nas eleições francesas terá duplicado face a 2022. Para o primeiro conselheiro da Embaixada francesa em Portugal, é um sinal de que os eleitores estão conscientes da importância do momento.

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Eleições Legislativas em França tiveram a maior participação desde 1981

A extrema direita ganhou as eleições legislativas antecipadas em França pela primeira vez mas sem atingir a maioria absoluta. As primeiras projeções dão 34 por cento ao Rassemblement nacional liderado por Jordan Bardella

Em segundo lugar surge a Nova Frente Popular que junta os partidos da esquerda e atinge os 28,1 por cento

O grande derrotado é partido Ensemble, do presidente Emmanuel Macron, liderado pelo atual primeiro-ministro Gabriel Attal, que ficou na terceira posição com 20,3 por cento

Votaram nestas legislativas perto de 70 cento dos eleitores é a maior participação em eleições legislativas desde 1981

Com estes resultados nenhum dos partidos atinge a maioria absoluta dos 577 deputados da Assembleia Nacional. No próximo domingo os franceses voltam às urnas para a segunda volta, onde a extrema-direita é favorita para ganhar, pelo que poderá vir a formar governo
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Jordan Bardella afirma que está pronto para ser primeiro-ministro

Foto: Sarah Meyssonnier - Reuters

O líder do Reagrupamento Nacional, de extrema-direita, afirmou este domingo que está preparado para assumir funções como primeiro-ministro. De acordo com as primeiras projeções, o partido que lidera foi o mais votado nesta primeira volta.

Jordan Bardella considerou ainda que uma vitória de Mélénchon, da Nova Frente Popular, representaria um "perigo existencial" para o país.

Caso seja primeiro-ministro, Bardella garante que irá respeitar a Constituição e a função do presidente da República, Emmanuel Macron.
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Mélénchon anuncia retirada de candidatos para evitar ascensão da extrema-direita

Foto: Abdul Saboor - Reuters

Jean-Luc Mélénchon, da Nova Frente Popular, pede aos franceses "uma "prova de sangue frio" e de "força de convicções" na segunda volta das eleições legislativas antecipadas. Anunciou ainda que irá retirar candidatos para travar a ascensão da extrema-direita.

O líder do movimento de extrema-esquerda anunciou ainda que irá retirar o seu candidato nos círculos em que este ficar em terceira posição, atrás do Reagrupamento Nacional e do Ensemble!

"A nossa estratégia é clara: nem um voto a mais, nem um deputado a mais para a União Nacional", afirmou. A grande maioria dos círculos terá apenas dois candidatos (do Reagrupamento Nacional e da Nova Frente Popular). No entanto, há alguns em que haverá três candidatos.

A coligação de Mélénchon compremete-se a retirar os seus candidatos que tenham ficado em terceira posição de forma a evitar uma divisão de votos que possa beneficiar a extrema-direita.

Na segunda volta que se realiza na próxima semana o país terá de escolher entre duas opções "inteiramente diferentes", afirmou na reação às primeiras projeções.

"Temos de dar uma maioria absoluta à Nova Frente Popular, é a única alternativa", vincou Mélénchon.

Para o candidato, neste voto "é a França que está em causa, é a República que está em causa".
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Le Pen diz que o "bloco macronista" foi "praticamente apagado"

Foto: Yves Herman - Reuters

Numa primeira reação às projeções das eleições antecipadas em França, a fundadora do Rassemblement National considerou que o voto deste domingo resultou da vontade de "virar a página", mas frisou que "nada está ganho".

Marine Le Pen considerou que a segunda volta será determinante para evitar que o país caia nas mãos de uma extrema esquerda "com tendências violentas, anti-semíticas e anti-republicanas".
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Projeções dão ampla vitória ao Reagrupamento Nacional

As primeiras projeções em França dão a vitória ao Reagrupamento Nacional, com 34 por cento dos votos. Segue-se a Nova Frente Popular, com 28,1 por cento. Em terceiro lugar surge o Ensemble! com 20,3 por cento dos votos.
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Afluência às urnas deverá chegar aos 67,5%

A primeira volta das eleições legislativas antecipadas em França deverá ter uma enorme recuperação da participação eleitoral, entre 67,5% e 69,7% pelos vários institutos de votação, face aos 47,5% registados na primeira volta das eleições de 2022.

Pelas 17h00 locais, a participação, que já subia 20 pontos em relação às últimas eleições, segundo o Ministério do Interior, citado pela agência France Presse.

Os institutos de sondagens avançam com 67,5% de taxa de afluência como previsão mais baixa de participação.
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Eleições em França com grande afluência às urnas

O correspondente da RTP em França, José Manuel Rosendo, dá conta dos dados mais recentes sobre as eleições legislativas em França. Com 59,39 por cento dos eleitores a votarem até às 17h00, esta é a eleição legislativa com maior afluência às urnas desde 1978.

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França. Cerca de 49 milhões de eleitores escolhem nova Assembleia Naiconal

Cerca de 49 milhões de eleitores estão a escolher os 577 deputados da Assembleia Nacional. As sondagens apontam para a vitória da extrema-direita. Ao final da manhã, os principais candidatos já tinham votado.

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Eleições em França. Eleitores franceses escolhem nova assembleia

Foto: Yara Nardi - Reuters

Os franceses já estão a votar na primeira volta das eleições legislativas antecipadas. As assembleias de voto abriram este domingo às 8h00 (7h00 em Lisboa) em França. Até às 17h00 locais, aa afluência às urnas era muito superior à das últimas eleições

O presidente Emanuel Macron a dirigiu-se às urnas logo pela manhã, pouco depois de Marine Le Pen. Antes, tinham votado já Gabriel Attal, o atual primeiro-ministro.

Até às 17h00 locais, a participação nestas eleições era de 59,39 por cento, um aumento muito considerável em relação a 2022, quando à mesma hora tinham votado 39,4 por cento dos eleitores.

Espera-se que os 49 milhões de eleitores vão às urnas para eleger os 577 deputados da Assembleia Nacional.
As sondagens apontam para a vitória da extrema-direita, de Marine Le Pen, e para uma derrota do partido de Emmanuel Macron.

 O presidente francês convocou estas eleições antecipadas após os resultados das eleições europeias, a 9 de junho. Estas legislativas são as mais aguardadas da história recente, em França e ficam marcadas pela imigração, impostos e educação.

Esta primeira volta começou com a abertura das assembleias de voto em alguns territórios ultramarinos.

Após a abertura das urnas em territórios ultramarinos como São Pedro e Miquelon, São Bartolomeu, São Martinho, Guadalupe, Martinica, Guiana, Polinésia Francesa - aliás, a Nova Caledónia encerrou no sábado as assembleias de voto com um aumento da afluência após os protestos de há algumas semanas -, bem como em embaixadas e consulados no continente americano, é a vez, este domingo, da França continental, onde 49,5 milhões de eleitores estão inscritos para votar.

Com os primeiros resultados esperados por volta das 20h00, esta eleição poderá abalar o panorama político francês e abrir caminho para que a extrema-direita chegue ao poder dentro de uma semana.

As eleições de 30 de junho são apenas a primeira volta de um sistema de duas voltas, sendo o dia 7 de julho a data-chave.

A Assembleia Nacional francesa é composta por 577 deputados, eleitos por outros tantos círculos eleitorais: em cada um deles, só há um vencedor na primeira volta se alguém obtiver mais de 50% dos votos expressos e estes representarem, além disso, 25% do total do eleitorado.

As sondagens mostram a aliança conservadora liderada pelo Reagrupamento Nacional de Jordan Bardella e Marine Le Pen à frente dos rivais, com uma intenção de voto de cerca de 30%, mas não é claro que consigam alcançar a maioria absoluta que Bardella exige para governar sem dependência.

c/ Lusa

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