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Reportagem

FC Porto derrota Sporting

O FC Porto isolou-se na liderança da I Liga, ao vencer por 3-0 na receção ao Sporting, num jogo da terceira jornada da competição.

No Estádio do Dragão, no Porto, os nortenhos colocaram-se em vantagem com um golo do brasileiro Evanilson, aos 42 minutos, num resultado que seria ampliado com penáltis convertidos pelo colombiano Matheus Uribe, aos 78, e por Galeno, aos 86.

O FC Porto, que se amparou em algumas intervenções vistosas em momentos decisivos do guarda-redes Diogo Costa, voltou a iniciar o campeonato com três vitórias seguidas cinco épocas depois e isolou-se à condição na liderança, com nove pontos, mais três do que Benfica, Boavista, Vitória de Guimarães - todos com menos um desafio - e Arouca.

Após quatro igualdades consecutivas com os ‘dragões’ na I Liga, o Sporting averbou a primeira derrota na época e desceu ao sexto lugar, com quatro pontos, no rescaldo de uma semana agitada face à saída do influente Matheus Nunes para o Wolverhampton.

Além do regresso aos desaires na prova 11 jornadas depois, os ‘leões’ concluíram uma noite de 'pesadelo' com 10 atletas - por expulsão do espanhol Pedro Porro, que causou o primeiro penálti - e sem golos marcados, algo que não acontecia há 25 jogos.

Inflexível na manutenção da tradicional estrutura de ‘3-4-3’, Rúben Amorim preencheu a vaga deixada em aberto por Matheus Nunes com o regresso ao ‘onze’ do reforço Morita, que até deixou o primeiro sinal de perigo do duelo, ao acertar no poste, aos 11 minutos.

Essa jogada, porém, viria a contrastar com o crescente ascendente da equipa às ordens de Sérgio Conceição, que estreou como titulares em 2022/23 Otávio e Bruno Costa, nos lugares de Marko Grujić, lesionado, e Danny Loader, por opção técnica, respetivamente.

Voltando a apresentar um meio-campo em losango, desta vez com Pepê no vértice mais ofensivo, os anfitriões foram neutralizando durante largos minutos as saídas para contra-ataque do Sporting, embora sem traduzir a sua pressão alta em desequilíbrios atacantes.

Numa altura em que a partida se arrastava sem tanto 'fulgor', o FC Porto abriu o marcador através da sua única oportunidade na primeira etapa, aos 42 minutos, quando Taremi e o guarda-redes dos ‘leões’ Adán chocaram na área, após centro na direita de João Mário, deixando a bola à mercê de Evanilson, que só teve de encostar para uma baliza 'deserta'.

O intervalo chegou depois de duas ocasiões soberanas para os lisboetas empatarem já em período de compensação, não fosse Diogo Costa brilhar perante um ‘tiro’ frontal de Francisco Trincão, na sequência de uma arrancada de Matheus Reis pela esquerda, e num cabeceamento de Gonçalo Inácio, em que também ‘segurou’ a recarga de Coates.

O ‘clássico’ entre os campeões nacionais das últimas duas épocas reatou sem qualquer substituição e com intenções mais impositivas dos lisboetas em zonas atacantes, onde Trincão, Pedro Gonçalves e Marcus Edwards combinavam por toda a largura do campo.

Um remate alto de Bruno Costa, aos 54 minutos, sinalizou a tímida resposta dos ‘azuis e brancos’, cuja estratégia trazida para o segundo tempo consistiu em proteger à boleia de uma postura expectante a vantagem tangencial, retirando espaços de manobra ao rival.

Rúben Amorim ainda ‘revolucionou’ o corredor esquerdo do Sporting à entrada para os últimos 20 minutos finais, recuando Pedro Gonçalves para o setor intermediário, mas o plano ruiu em definitivo aos 75, com Pedro Porro a receber ordem de expulsão por ter evitado com a mão, em cima da linha de golo, um cabeceamento do recém-entrado Galeno.

Ato contínuo, Uribe tranquilizou o conjunto de Sérgio Conceição da marca de penálti, ao atirar longe do alcance de Adán, que, aos 83 minutos, voltaria a ver o homólogo Diogo Costa agigantar-se perante o suplente utilizado Fatawu, que deixara para trás Marcano.

O duelo entre os dois ‘guardiões’ voltou a pender a balança para o lado do FC Porto três minutos depois, com Galeno - que já tinha sido fulcral a partir do banco de suplentes no triunfo em Vizela (1-0), na jornada anterior - a aproveitar nova saída em falso de Antonio Adán para conquistar outro castigo máximo, que o próprio executou, ditando o 3-0 final.


(Com Lusa)

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