O atirador foi sinalizado como "suspeito" pelos Serviços Secretos uma hora antes de começar aos disparos contra o candidato presencial republicano, a informação foi partilhada pelas autoridades policiais com elementos do Senado e da Câmara dos Representantes.
Em dois briefings, realizados na quarta-feira à porta fechada, autoridades policiais e os serviços secretos foram questionados sobre a segurança no comício de Trump na Pensilvânia e o homem que abriu fogo.
A senadora Marsha Blackburn, do Tennessee, revelou choque “ao saber que o Serviço Secreto sabia de uma ameaça antes de o presidente Trump subir ao palco”. Em declarações à televisão CBS, um atirador de elite de uma equipe tática de apoio aos Serviços Secretos tirou uma fotografia do então suspeito a olhar pelo telémetro e imediatamente comunicou o avistamento ao comando. De acordo com outra televisão, a ABC News, o atirador de 20 anos foi avistado novamente no telhado de um prédio 20 minutos antes do início do ataque, revelaram as autoridades.
Ele foi morto por atiradores do Serviço Secreto 26 segundos depois de abrir fogo contra Trump.
As autoridades também revelaram que o atirador esteve, pelo menos uma vez, no recinto dias antes do comício de Trump. Sendo que também tinha no telemóvel imagens de Donald Trump e do presidente Joe Biden.