EM DIRETO
Coreia do Sul. Exército bloqueia Parlamento após declaração da lei marcial

Facebook e Instagram em baixo

por RTP
Reuters

As redes Meta, Facebook e Instagram, deixaram de funcionar esta tarde pelas 15h15 em Portugal. O Messenger e o Threads foram igualmente afetados pelo problema.

Milhares de milhões de utilizadores de todo o mundo perderam os acessos às suas contas, com os automatismos a pedirem sucessivamente verificações duplas.

O problema foi registado tanto nas aplicações como nos websites. Em Portugal, pelas 16h35 o Facebook voltou a aceitar os login.

O DownDetector, que faz a monitorização de perdas de ligação online, mostrava ao início da tarde que mais de 200 mil norte-americanos estavam a ter problemas com o Facebook, com mais 30 mil a reportarem o mesmo com o Instagram e cerca de oito mil com o Messenger.

Na página da Meta, a empresa reconhecia "grandes perturbações" no estado da plataforma Facebook. "Estamos cientes de um problema a afetar o Facebook Login. As nossas equipas de engenheiros estão a procurar ativamente resolver o problema o mais rapidamente possível", referia.

A mensagem podia ler-se igualmente na Plataforma Gráfica, no WhatsApp Business, na aplicação de Marketing e na gestão de anúncios.

O problema estaria a afetar o próprio centro administrativo e o gestor de dispositivos da Meta. "Estamos neste momento a registar perturbações com impacto do local de trabalho. Estamos a investigar", referia o site a meio da tarde.

Fonte do Facebook confirmou que os sistemas internos da empresa estavam em baixo, o que poderia justificar o colapso generalizado.

Pelas 17h00 portuguesas, a Meta apresentava já mensagens "a recuperar" no Facebook, no Grafismo, na Meta Business Suite, na gestão de anúncios e nas lojas do Facebook e do Instagram. 

As plataformas do Messenger estavam já recuperadas, ao contrário do Centro Administrativo da aplicação do WhatsApp Business, que permaneciam com problemas.
Milhões afetados
Além dos Estados Unidos, foram reportados problemas no México, no Reino Unido, em França, em Portugal e noutras áreas europeias, na China e na Austrália.

As perturbações no Facebook e no Messenger começaram a verificar-se quando os utilizadores foram expulsos sem aviso, das suas contas, e verificaram ser incapazes de voltar a entrar, com o sistema a pedir de novo sucessivamente as credenciais, mesmo com estas a serem inseridas corretamente.

O feed do Instagram começou por mostrar uma mensagem de erro, antes do acesso às contas ser bloqueado.

Nas aplicações, as perturbações afetaram mais de 70 por cento dos utilizadores do Facebook, 64 por cento dos do Instagram e 50 por cento dos do Messenger,

O DownDetector referia, pelas 16h00 em Portugal, problemas de utilizadores também no YouTube, na Discord, na Google Play, na Google e na T Mobile.

Os utilizadores norte-americanos da rede X, de Elon Musk, antigo Twitter, reportavam igualmente ao DownDetector problemas de funcionamento de website (46 por cento), com as aplicações (36 por cento) e de login (18 por cento).

Em Portugal, nem a X nem o WhatsApp estavam a registar problemas de maior no acesso ou no funcionamento. O Google funcionava também normalmente.
Super terça-feira
Mais de 80.000 publicações na rede X reportaram os problemas registados nas contas da Meta, com muitos utilizadores a exprimirem o receio de que as suas contas tivessem sido desviadas.

Elon Musk, o proprietário da X, respondeu às mensagens com uma publicação breve. "Se estiver a ler esta publicação, é porque os nossos servidores estão a funcionar".

A prória Meta foi aliás forçada a recorrer à X para comunicar com os subscritores dos seus serviços.

"Sabemos que as pessoas estão com problemas em aceder aos nossos serviços. estamos a trabalhar nisto", escreveu Andy Stone, porta-voz da gigante norte-americana.

A perturbação levou os utilizadores a especular se se trataria de um ciberataque em larga escala, coicidente com a super-terça-feira das primárias norte-americanas.

Há três anos, o Facebook registou uma paragem de mais de sete horas, com perdas orçadas em 100 mil milhões de dólares. 

Nessa altura, a falha foi atribuída a uma actualização defeituosa que terá forçado as equipas, reduzidas devido à pandemia de Covid-19, a deslocarem-se ao local onde esta tinha sido introduzida para conseguirem repara-la.
PUB