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Ex-presidentes latino-americanos impedidos de viajar para a Venezuela

por Lusa
Só observa as eleições venezuelanas quem Maduro quiser Leonardo Fernandez Viloria - Reuters

O líder venezuelano disse que os antigos presidentes latino-americanos que foram impedidos de viajar para a Venezuela, onde estariam a convite da oposição para acompanhar as presidenciais, não tinham autorização para atuar como observadores.

"São ridículos porque sabem que são pessoas não gratas, muito repudiadas nos seus países. São da extrema-direita racista, fascista (...) e não foram convidados pelas autoridades eleitorais que são quem decide quem convidar e quem não. Eu não me meto nisso", disse Nicolás Maduro no sábado.

Durante a transmissão "online" do programa do YouTube "Nico Live", o presidente venezuelano afirmou não ter tempo para decidir quem está autorizado ou não a entrar no país.

"Eu tenho muito trabalho. Não me vão ver com uma lista de quem vem ou quem não vem. Eu vejo-os nas redes sociais e fazem-me rir, por isso são uns ridículos", frisou.

Várias delegações internacionais, além do grupo do Partido Popular Europeu (PPE) em que estava integrado o eurodeputado Sebastião Bugalho, foram impedidas, sexta-feira, de entrar na Venezuela para acompanhar as eleições presidenciais no domingo, noticiou no sábado agência de notícias EFE.

Entre esses grupos, está um formado por antigos presidentes latino-americanos e uma ex-vice-presidente, que não puderam viajar para a Venezuela na sexta-feira, depois de o avião da companhia aérea Copa Airlines em que seguiam ter sido impedido de levantar voo do Panamá, segundo a EFE.

Os membros do grupo disseram que iam participar nas eleições venezuelanas como convidados da oposição, uma vez que não podiam se registar legalmente como observadores.

 

 

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