Ex-presidente será homenageado em Washington e no estado da Georgia

por Lusa
A sua última aparição pública aconteceu em novembro de 2023, durante o funeral da sua mulher, Rosalynn Alex Brandon - Pool - EPA

O ex-presidente dos Estados Unidos Jimmy Carter, que morreu no domingo aos 100 anos, será homenageado em cerimónias públicas em Washington e na Georgia, o seu estado de origem, informou a organização Carter Center.

A organização humanitária não-governamental fundada por Carter não deu pormenores sobre as datas destas homenagens ao antigo chefe de Estado norte-americano democrata, eleito em 1976 e vencedor do Prémio Nobel da Paz em 2002.

Segundo a organização, Jimmy Carter será enterrado em Plains, no estado da Georgia, onde morreu rodeado pela sua família.

No domingo, o atual presidente norte-americano, Joe Biden, anunciou que deu instruções para que se realize um funeral de Estado para Carter em Washington.

Os preparativos finais para um funeral de Estado, incluindo todos os eventos públicos e percursos da comitiva, ainda estão pendentes, referiu o Carter Center.

Eleito para a Casa Branca em 1976, vencendo o então presidente Gerald Ford por uma margem de votos tangencial e num país ainda marcado pelo escândalo "Watergate" que forçou o presidente Richard Nixon a demitir-se, Carter assumiu o cargo de 39.º Presidente dos Estados Unidos apenas durante quatro anos.

O político democrata, que votou nas últimas eleições presidenciais norte-americanas, realizadas em 5 de novembro, tinha sido submetido a tratamentos para tentar travar uma forma agressiva de melanoma, com tumores que se espalharam ao fígado e ao cérebro.

Retirado de toda a vida pública, Jimmy Carter beneficiava de cuidados paliativos na sua casa em Plains, estado da Georgia, desde fevereiro de 2023.

Carter, um homem que falava frequentemente da sua fé cristã, era o mais velho Presidente norte-americano ainda vivo.

"O meu pai foi um herói, não só para mim, mas para todos os que acreditam na paz, nos direitos humanos e no amor altruísta", disse Chip Carter, filho do antigo presidente, no comunicado divulgado pela organização Carter Center.

 

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