O ex-presidente norte-americano George W. Bush e outros políticos republicanos lamentaram esta quarta-feira a morte do ex-secretário de Estado norte-americano Henry Kissinger, com 100 anos, na sua casa em Connecticut.
O país perdeu "uma das vozes mais fiáveis e mais ouvidas na política externa", sublinhou Bush em comunicado.
O facto de um homem como Kissinger, refugiado da Alemanha nazi, ter chegado a chefe da diplomacia norte-americana "demonstra a sua grandeza e a grandeza da América", acrescentou.
O líder da Câmara dos Representantes no Congresso norte-americano, Mike Johnson, também elogiou o legado de Kissinger numa mensagem na rede social X (antigo Twitter), na qual se referiu ao ex-diplomata como "um estadista que dedicou a vida ao serviço dos Estados Unidos".
O senador Lindsey Graham, por seu lado, destacou a "vida notável" de Kissinger, de origem judaica e que fugiu da Alemanha nazi com a família quando ainda era apenas um adolescente.
Outro senador republicano, Tim Scott, que até há pouco tempo era pré-candidato republicano às eleições presidenciais de 2024, afirmou na mesma rede social que poucos tiveram "um impacto tão consequente na política externa americana" como Kissinger.
O ex-secretário de Estado norte-americano Henry Kissinger, figura incontornável da diplomacia mundial durante a Guerra Fria, morreu esta quarta-feira aos 100 anos, informou a sua organização em comunicado.