Na apresentação do documento o comissário finlandês para os Assuntos Internos e a Migração, Magnus Brunner, explicou que a nova estratégia constitui
"uma resposta global às ameaças de origem
humana à segurança interna da UE", tais como o terrorismo, a
criminalidade organizada ou a cibercriminalidade, e foi desenhada à luz da “nova era de defesa e segurança da União Europeia", nas palavras da vice-presidente executiva, Henna Virkkunen.
"Num cenário de ameaças em rápida evolução, a segurança
é a tarefa dos nossos tempos e isto exige uma mudança de
mentalidade", defendeu Magnus Brunner, em comunicado.
Segundo a Comissão Europeia, o conjunto de medidas propostas vão ajudar os cidadãos, empresas, a investigação e a sociedade civil a envolverem-se mais nas questões de segurança, introduzir um controlo de segurança integrado em todas as iniciativas da UE e por último aumentar os recursos para a aplicação da lei, incluindo investimento em equipamento e tecnologia de segurança e defesa.
Nomeadamente através do reforço das capacidades dos organismos responsáveis pela aplicação da lei, como a Frontex (Agência de Controlo das Fronteiras da Guarda Costeira) e a Europol, que apoiam as autoridades dos Estados-Membros na luta contra a criminalidade grave e organizada, tal como a luta contra o tráfico de migrantes e o terrorismo.
"Reforçaremos a Europol e dotaremos os serviços responsáveis pela
aplicação da lei de instrumentos atualizados para combater a
criminalidade", afirmou a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, em
comunicado.
A Comissão Europeia reiterou o seu empenho em continuar "a trabalhar para garantir a segurança de todos os europeus" através de uma publicação na rede social X.
"A nossa nova estratégia "ProtectEU" visa combater a
criminalidade organizada, o terrorismo e as ameaças híbridas através de
uma melhor antecipação, prevenção e resposta" anunciou a Comissão Europeia, na sua conta da rede social X.