Europa e África debatem em Malta crise de refugiados

por Raquel Morão Lopes

Foto: Ognen Teofilovski - Reuters

Pede-se um plano concreto de ação para a responder à crise humanitária que a Europa está a viver, todos os dias, com a chegada permanente de refugiados. É este o primeiro ponto na agenda da cimeira União Europeia-África, que decorre em La Valleta.

Tem início esta quarta-feira, em Malta, uma cimeira que se quer histórica: reúne 93 delegações com o objetivo de arranjar soluções para a crise migratória na Europa.

“Nesta cimeira deve haver uma acção concreta e será injetada uma nova energia e frescura pelos dirigentes africanos e europeus que vão estar presentes”, diz Donald Tusk, presidente do Conselho Europeu.

Os líderes europeus querem acabar com os remendos e soluções de curta duração e criar uma política de migração abrangente e de longo prazo.

Dos 160 mil refugiados que a União se comprometeu a receber, só 147 mil foram recolocados nos países de acolhimento.

Espera-se nesta cimeira, em Malta, decisões efetivas e uma nova injeção de dinheiro por parte da União Europeia, numa tentativa de resolução ou minimização desta crise humanitária sem precedentes.
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