A principal rival de Donald Trump nas primárias do Partido Republicano, Nikki Haley, vai suspender a sua campanha presidencial. A decisão, anunciada esta quarta-feira por uma fonte próxima da candidata, surge depois de Trump e Joe Biden terem dominado a "Super Terça-Feira", vencendo em 14 dos 15 Estados que foram a votos.
Haley durou mais tempo na corrida do que qualquer outro adversário republicano de Donald Trump, mas nunca representou uma ameaça séria para o ex-presidente que, apesar de cercado por polémicas, continua a recolher o maior apoio entre os eleitores republicanos.
De acordo com fontes da campanha de Haley, citadas por vários órgãos de comunicação norte-americanos, esta decidiu abandonar a corrida presidencial e deverá fazer o anúncio formal da sua desistência ainda esta quarta-feira, deixando o ex-presidente Donald Trump sozinho no caminho para se tornar o candidato para as eleições de 5 de novembro.
O atual e o ex-presidente dos Estados Unidos, Joe Biden e Donald Trump, saíram vitoriosos da "Super Terça-Feira", arrecadando quase todos os delegados que foram a votos nas primárias democrata e republicana.
Com mais de 80% dos votos já apurados em 13 dos 15 estados e um território desta "Super Terça-Feira", Donald Trump assegurou já mais 722 delegados republicanos, contra apenas 46 da sua única adversária, a ex-embaixadora Nikki Haley, de acordo com dados divulgados pelos `media` norte-americanos.
Trump tem garantidos já 885 delegados dos 1.215 necessários para assegurar a sua escolha na convenção do Partido Republicano, marcada para julho.
Nikki Haley, apesar de tudo, conseguiu evitar que Trump ganhasse em todos os tabuleiros da "Super Terça-Feira", infligindo uma derrota ao ex-presidente no estado de Vermont, mas angariando apenas 46 delegados, ficando com um total de 89 delegados.
Fontes da candidata já avançaram que apesar de esta ter decidido abandonar a corrida, não vai pronunciar o seu apoio à candidatura de Trump, como já fizeram recentemente o governador Ron DeSantis e o empresário Vivek Ramaswamy, que entregaram os seus delegados ao ex-presidente.
c/ Lusa