EUA querem ajudar a promover paz, segurança e crescimento na Guiné-Bissau

por Lusa

Os Estados Unidos manifestaram hoje o compromisso de promover a paz, segurança e crescimento da Guiné-Bissau e em toda a região da África Ocidental, numa mensagem sobre o aniversário da independência do país africano.

"Neste dia especial, reiteramos o nosso compromisso de expandir os laços entre os Estados Unidos e a Guiné-Bissau para que possamos promover melhor os nossos interesses comuns em paz, segurança e crescimento na Guiné-Bissau e em toda a região", refere-se numa nota do Departamento de Estado norte-americano.

Na nota, o Secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, apresenta "saudações e felicitações ao povo e ao Governo da Guiné-Bissau pelo 49.º aniversário" da independência, que se assinala hoje, deseja "prosperidade nos próximos anos" e reafirma "os fortes laços" entre os dois países.

Os EUA felicitaram ainda o Presidente guineense, Umaro Sissoco Embaló, pela nomeação como presidente em exercício da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), manifestando apoio "neste papel vital".

O chefe de Estado guineense encontrou-se, na sexta-feira, em Nova Iorque, com o Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, para discutir o terrorismo em África, o conflito na Ucrânia e a cooperação entre os dois países.

Numa publicação na rede social Facebook, Embaló referiu que durante o encontro foram discutidas as "relações de amizade e de cooperação, bem como as grandes questões políticas e económicas", que "são hoje os problemas mais cadentes da atualidade internacional agravados pelo confronto militar entre a Rússia e Ucrânia".

Num discurso hoje à Nação sobre a comemoração da independência, Sissoco Embaló afirmou que, nos dois últimos anos, desde que tomou posse, o país recuperou a soberania e a credibilidade internacional.

"Em pouco mais de dois anos de mandato presidencial, a Guiné-Bissau conseguiu fazer um percurso internacional notável. De facto, nós restaurámos plenamente a imagem do nosso país em África, e no conjunto da comunidade internacional", afirmou o Presidente guineense.

Para Sissoco Embaló, resolver os "problemas e atrasos" que o país acumulou exigia que "fosse reabilitado o próprio Estado na sua soberania e credibilidade internacional, na sua capacidade de falar e de ser ouvido".

Segundo o Presidente, os esforços diplomáticos tiveram impacto na forma de governação, que conseguiu diversificar o programa para "mudar o país no bom sentido".

A Guiné-Bissau proclamou a independência unilateralmente de Portugal em 24 de setembro de 1973.

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