Dois petroleiros terão sido atacados no golfo de Omã, perto do estreito de Ormuz, segundo a Marinha dos Estados Unidos da América (EUA), estando pelo menos um deles em chamas.
De acordo com as agências internacionais de notícias, a Marinha dos Estados Unidos afirma que está a prestar assistência a petroleiros que terão sido "atacados".
"Fomos informados de um ataque contra petroleiros no golfo de Omã. As forças navais norte-americanas na região receberam duas chamas de socorro distintas", afirmou em comunicado o comandante Josh Frei, porta-voz da 5.ª Frota da Marinha, responsável por zelar pelos interesses dos Estados Unidos nas águas da região.
Uma empresa de inteligência marítima identificou, de modo preliminar, uma das embarcações como sendo o "MT Front Altair", um petroleiro com bandeira das Ilhas Marshall.
O navio está "em chamas e à deriva", acrescentou a empresa Dyrad Global, citada pela Associated Press, mas sem indicar a causa do incidente ou mencionar um segundo petroleiro.
O `site` da televisão estatal iraniana, citando um canal de notícias libanês pró-Irão, disse que dois petroleiros foram alvejados no golfo de Omã, mas sem mostrar evidências de um ataque.
Segundo a Associated Press, a empresa que opera um dos dois petroleiro afirma que uma explosão causou um incêndio a bordo. Outra empresa de navegação identificou o segundo navio atingido e disse que 21 marinheiros foram retirados da embarcação, com um deles a apresentar ferimentos ligeiros.
O caso ocorre quando o primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, está de visita ao Irão, numa altura em que Teerão e Washington assistem a uma escalada de tensão política e militar, tornando o tema um dos pontos centrais das conversas que tem desenvolvido com Hassan Rohani.
A visita de Abe é a primeira de um chefe de Governo japonês desde a revolução islâmica de 1979 e a primeira de um líder de um país do G7 desde que o Presidente norte-americano, Donald Trump, se retirou do acordo nuclear.
O Japão é um importante aliado dos Estados Unidos da América e tem um histórico de relações comerciais com o Irão muito profundo, o que torna este país um potencial mediador do conflito entre aqueles dois países.