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EUA investigam eventual papel da Rússia em ataque químico na Síria

por RTP
Carlos Barria - Reuters

Washington abriu um inquérito para apurar uma eventual cumplicidade da Rússia no ataque com armas químicas na Síria, imputado ao regime de Bashar al-Assad.

A Administração de Donald Trump acusou o Governo de Moscovo de ter encoberto o ataque com armas químicas em Idlib, a 4 de abril, que matou 70 pessoas, entre as quais 20 crianças, e que levou os Estados Unidos a bombardearem uma base área síria.

Fontes anónimas da Casa Branca, citadas pelas agências internacionais, afirmaram que Washington está a agir com base em dados dos serviços secretos, incluindo um relatório que acusa os executivos russo e sírio de tentarem “confundir” a comunidade internacional com desinformação.

“Como é possível as forças russas que estavam na mesma base onde as forças sírias planearam o ataque não terem dado conta da situação?”, questiona uma das fontes.

O objetivo russo teria assim sido o de encobrir a culpa do regime de Bashar al-Assad. No entanto, as mesmas fontes confirmam não ter informações suficientes para afirmar que o Governo de Putin sabia previamente dos planos do regime sírio para usar armas químicas no ataque.

Outro alto responsável da Casa Branca acusou Moscovo de “semear a confusão no Mundo sobre o papel do regime de sírio no ataque químico”.

Moscovo tem defendido o regime de Bashar al-Assad e tem sido um forte aliado da Síria, contra as acusações dos Estados Unidos de utilização de gás sarin em Idlib.
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