Os mais recentes jatos furtivos da Força Aérea dos Estados Unidos chegaram no último fim de semana ao Reino Unido. Este destacamento de meios aéreos é parte de uma estratégia de demonstração de força do Pentágono perante a Rússia.
A justificação oficial refere manobras de treino com os aliados da NATO.Os F-35 são os últimos exemplos de jatos da Força Aérea dos EUA enviados para a Europa em conexão com a chamada European Reassurance Initiative.
"Nós e os nossos parceiros conjuntos trazemos esta aeronave para os nossos inventários. É importante treinarmos juntos para integrar uma equipa perfeita capaz de defender a soberania de nações aliadas", disse o comandante da Força Aérea norte-americana para a Europa, Todd Wolters, em comunicado.
A Força Aérea dos Estados Unidos afirma estar a mobilizar os F-35 de forma a apoiar a Iniciativa de Reafirmação Europeia. Um programa multimilionário iniciado em 2014 pelo Presidente Barack Obama para mostrar apoio aos aliados dos EUA, depois de a Crimeia ter sido anexada pela Rússia.
Os F-35 vêm em três variantes. A versão A é pilotada pela Força Aérea dos EUA, a versão B pelos Marines e a versão C fará parte da frota da Marinha.
Custo dos F-35 criticado por Trump
"A introdução da aeronave de quinta geração na Europa traz consigo sensores de última geração e uma ampla gama de munições avançadas ar-ar e ar-terra que vão ajudar a manter os direitos fundamentais de soberania de todas as nações", lê-se numa declaração da Força Aérea.
O F-35 está agora pronto para a ação no exterior, mas enfrentou já uma batalha em casa, com fortes críticas ao seu custo por parte do Presidente dos EUA, Donald Trump.
Os 2.443 aviões custaram 400 mil milhões de dólares, o dobro do orçamento inicial.
No início deste ano, o secretário de Defesa, James Mattis, chamou o F-35 de "crítico" para a superioridade aérea dos EUA, elogiando-o pela capacidade de se integrar com os aliados.