O líder norte-coreano convidou Trump a visitar Pyongyang ainda este ano com o intuito de retomar as negociações sobre o desarmamento nuclear norte-coreano. Depois do impasse em fevereiro e da posterior reconciliação em junho, o líder norte-coreano quer que esta seja uma nova oportunidade para um entendimento diplomático entre os dois países.
Da última vez que reuniram, em junho, na Zona Desmilitarizada entre as duas Coreias, os dois líderes reiniciaram as negociações da desnuclearização – momento que foi considerado uma vitória, já que a cimeira antecedente, em fevereiro de 2019, havia terminado em desacordo.
Desde junho do ano passado, Trump e Kim já reuniram três vezes para debater e resolver as questões nucleares da península coreana. Contudo em nenhuma das cimeiras houve um progresso significativo para a resolução desta problemática.
Apesar da aparente vontade em negociar um acordo de desnuclearização, continuam a ser lançados “projéteis não identificados” a parttir de Pyongyang. Segundo a agência de notícias sul-coreana Yonhap, Pyongyang já disparou dois projéteis desde julho.
O último foi apontado a leste e lançado um dia depois da proposta de Kim Jong-un para retomar as negociações com os EUA.
O último foi apontado a leste e lançado um dia depois da proposta de Kim Jong-un para retomar as negociações com os EUA.
Em resposta a estes testes, Donald Trump tem desvalorizado os lançamentos do regime norte-coreano. Quanto ao insistente convite, o Presidente dos EUA mostrou-se disposto a encontrar-se com Kim ainda antes do final deste ano.
No entanto, para a futura cimeira, Trump terá que encontrar pontos de acordo concretos que agradem simultaneamente aos EUA e a Kim. Caso não o faça, Jong-un ameaça abandonar a via diplomática para a negociação.