Os Estados Unidos anunciaram hoje sanções contra cinco indivíduos e sete entidades no Irão, China e Hong Kong, por participarem no fornecimento de peças para `drones` fabricados no Irão, usados no conflito no Médio Oriente.
"A aquisição pelo Irão de componentes críticos de mísseis e `drones` continua a permitir a proliferação dos seus sistemas de armas para os seus representantes no Médio Oriente e na Rússia", explicou o Departamento do Tesouro dos EUA, em comunicado.
"A proliferação imprudente dos mísseis balísticos e `drones` pelo Irão arrisca ainda mais instabilidade e ameaça e põe em perigo as vidas de civis, tanto na região como em todo o mundo", argumentou o vice-secretário do Tesouro para o Terrorismo, Brian Nelson, denunciando "empresas de fachada e agentes de confiança através dos quais o Irão procurou adquirir estes componentes".
Durante vários meses, o movimento pró-iraniano Hezbollah utilizou `drones` para atacar posições militares israelitas, geralmente perto da fronteira, mas por vezes mais profundamente em Israel.
Financiado e armado por Teerão, o Hezbollah anunciou também por três vezes que tinha enviado `drones` de vigilância para filmar alvos israelitas sensíveis, incluindo a base aérea de Ramat David, no centro de Israel, em 23 de julho.