Os Estados Unidos anunciaram hoje um novo pacote de ajuda militar à Ucrânia, de 125 milhões de dólares (115 milhões de euros), que inclui munições para sistemas de `rockets` e artilharia ou armas antitanque.
O secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, realçou, em comunicado, que este é o décimo pacote de assistência a Kiev autorizado pelo Presidente, Joe Biden, com o objetivo de ajudar a Ucrânia "a proteger as suas tropas, o seu povo e as suas cidades da Rússia".
Para Blinken este é "um novo pacote significativo de armas e equipamento urgentemente necessário para apoiar as suas forças militares na sua defesa contra os ataques em curso da Rússia".
Entre o material, que será fornecido o "mais rapidamente possível", incluem-se "intercetores de defesa aérea, munições para sistemas de foguetes e artilharia, radares `multimissão` e armas antitanque".
"Tal como o Presidente (...) deixou claro, os Estados Unidos e a coligação internacional que reunimos continuarão a apoiar a Ucrânia", pode ler-se na nota assinada pelo secretário de Estado norte-americano.
A ofensiva militar russa no território ucraniano, lançada a 24 de fevereiro de 2022, mergulhou a Europa naquela que é considerada a crise de segurança mais grave desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
As informações sobre o curso da guerra divulgadas pelas duas partes não podem ser confirmadas de imediato de forma independente.
A Ucrânia tem contado com ajuda financeira e em armamento dos aliados ocidentais desde que a Rússia invadiu o país.
Os aliados de Kiev também têm decretado sanções contra setores-chave da economia russa para tentar diminuir a capacidade de Moscovo de financiar o esforço de guerra na Ucrânia.
Já no terceiro ano de guerra, as Forças Armadas ucranianas têm-se confrontado com falta de soldados e de armamento e munições, apesar das reiteradas promessas de ajuda dos aliados ocidentais, que começaram entretanto a concretizar-se.