EUA alargam isenções a suspensão da ajuda externa
O chefe da diplomacia dos Estados Unidos, Marco Rubio, alargou temporariamente, o financiamento de programas humanitários que fornecem medicamentos vitais, serviços médicos, alimentos e abrigo.
A decisão anunciada na terça-feira alarga as isenções à suspensão do financiamento a programas de ajuda, anunciada pelo novo presidente Donald Trump.
Inicialmente, Rubio tinha apenas garantido a continuação do financiamento aos programas alimentares de emergência e ajuda militar a Israel e ao Egito.
A porta-voz do Departamento de Estado norte-americano, Tammy Bruce, disse na rede social X que "estão a ser satisfeitas necessidades urgentes".
"Existem isenções gerais para a ajuda alimentar de emergência e outras formas de assistência humanitária de emergência", disse Bruce.
"Existe um processo de isenção para artigos não cobertos por isenções pré-existentes", acrescentou a porta-voz.
O diretor-geral da Organização Mundial de Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, tinha pedido na terça-feira aos EUA que aprovassem "isenções adicionais", alertando que a suspensão colocaria em risco a vida de mais de 30 milhões de pessoas com VIH/SIDA em todo o mundo.
A OMS manifestou "profunda preocupação" com os países de baixo e médio rendimento, onde a suspensão do financiamento terá um impacto maior.
Também o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, disse que muitos projetos humanitários na Ucrânia foram interrompidos pelo congelamento da ajuda e prometeu que Kiev irá procurar financiamentos alternativos.
O Departamento de Estado norte-americano congelou na sexta-feira novos financiamentos para quase todos os programas de ajuda dos Estados Unidos em todo o mundo.
A diretiva proíbe novas despesas do Governo, o que parece limitar os programas a funcionarem apenas enquanto tiverem dinheiro em caixa.