O quarto país mais pequeno do mundo, Tuvalu, está à beira de ser engolido pelo mar, devido à subida dos níveis de água e à erosão costeira. O pequeno arquipélago da Polinésia, situado na Oceânia, é um dos países que está em risco de desaparecer, e onde as alterações climáticas estão a demonstrar os seus efeitos de forma mais rápida.
A maioria das ilhas encontra-se apenas a 3 metros acima do nível do mar, um nível bastante perigoso. Vários cientistas preveem que o país poderá estar inabitável nos próximos 50 a 100 anos.
Com a subida do nível dos oceanos, sobretudo devido ao degelo dos glaciares, Tuvalu encontra-se, a par de outros, em sério risco. Uma situação semelhante ocorre atualmente no Kiribati e nas Maldivas, onde se prevê o seu possível desaparecimento dentro do próximo século.
Contudo, as alterações climáticas já provocaram outros efeitos.
Tuvalu tem poucos recursos, o que o torna ainda mais vulnerável. A salinização dos solos, consequência das alterações climáticas, tornou o solo praticamente inútil para plantação, destruindo colheitas e diminuindo a produção de vários vegetais e frutas. Desta forma, um número considerável de alimentos tem de ser importado, o que implica um custo significativo.
Visto que o nível crescente do oceano contaminou os abastecimentos terrestres, o país tornou-se totalmente dependente em água da chuva. Isto é particularmente preocupante, considerando que as secas são cada vez mais frequentes.
O peixe está também a ficar contaminado, uma vez que alguns peixes de recife já ingeriram microalgas tóxicas. Surgem 10 casos de envenenamento por ciguatera todas as semanas, e apareceram também outras doenças ligadas às alterações climáticas, como infeções fúngicas ou dengue.
A subida da temperatura tem levado ainda ao risco de desidratação, o que é bastante grave considerando a falta de água potável, e a um risco elevado de insolação e erupções cutâneas.
Como consequência, Tuvalu tem sofrido com um elevado brain drain ou “fuga de cérebros”, em que, devido à falta de emprego e educação, vários indivíduos qualificados têm abandonado o país. Por sua vez, o desenvolvimento económico e social do país fica em risco.
Muitos já abandonaram o país para locais como a Austrália e a Nova Zelândia e, atualmente, fala-se da possibilidade de os Tuvaluanos se tornarem nos primeiros refugiados climáticos do mundo.
Além disso, a maior ilha, onde vive a maioria da população, Fongafale, encontra-se superpovoada. Esta situação origina novos problemas de ordem social e económica.
Algumas propostas já foram apresentadas, como a construção de uma muralha para proteger o centro administrativo da capital, financiado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, mas o projeto já foi adiado.
Apesar de os sinais das alterações climáticas serem aqui mais visíveis, a subida do nível do mar não é apenas um problema destes países. A Europa também vai sofrer.
Contudo, as alterações climáticas já provocaram outros efeitos.
Tuvalu tem poucos recursos, o que o torna ainda mais vulnerável. A salinização dos solos, consequência das alterações climáticas, tornou o solo praticamente inútil para plantação, destruindo colheitas e diminuindo a produção de vários vegetais e frutas. Desta forma, um número considerável de alimentos tem de ser importado, o que implica um custo significativo.
Visto que o nível crescente do oceano contaminou os abastecimentos terrestres, o país tornou-se totalmente dependente em água da chuva. Isto é particularmente preocupante, considerando que as secas são cada vez mais frequentes.
O peixe está também a ficar contaminado, uma vez que alguns peixes de recife já ingeriram microalgas tóxicas. Surgem 10 casos de envenenamento por ciguatera todas as semanas, e apareceram também outras doenças ligadas às alterações climáticas, como infeções fúngicas ou dengue.
A subida da temperatura tem levado ainda ao risco de desidratação, o que é bastante grave considerando a falta de água potável, e a um risco elevado de insolação e erupções cutâneas.
Como consequência, Tuvalu tem sofrido com um elevado brain drain ou “fuga de cérebros”, em que, devido à falta de emprego e educação, vários indivíduos qualificados têm abandonado o país. Por sua vez, o desenvolvimento económico e social do país fica em risco.
Muitos já abandonaram o país para locais como a Austrália e a Nova Zelândia e, atualmente, fala-se da possibilidade de os Tuvaluanos se tornarem nos primeiros refugiados climáticos do mundo.
Além disso, a maior ilha, onde vive a maioria da população, Fongafale, encontra-se superpovoada. Esta situação origina novos problemas de ordem social e económica.
Algumas propostas já foram apresentadas, como a construção de uma muralha para proteger o centro administrativo da capital, financiado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, mas o projeto já foi adiado.
Apesar de os sinais das alterações climáticas serem aqui mais visíveis, a subida do nível do mar não é apenas um problema destes países. A Europa também vai sofrer.
No caso deste continente, a subida do nível do mar vai afetar, em primeiro lugar, a Bélgica, os Países Baixos, a Grécia, Portugal e Itália, segundo a COP23.