Os Estados Unidos classificaram o ataque com armas químicas como um "ato intolerável". Trump está alarmado com os relatórios.
A União de Assistência Médica e Organizações de Ajuda (UOSSM), colocou o número de mortos em mais de 100. Tal como a agência de notícias oposta ao regime de Damasco.
O enviado do secretário-geral das Nações Unidas, Staffan de Mistura, afirmou que foi um ataque químico “horrível”, que foi lançado do ar.
“Foi horrível e estamos a pedir uma reunião do Conselho de Segurança para a identificação dos responsáveis”, disse Staffan de Mistura, numa conferência internacional em Bruxelas.
Citado pela Reuters, o Observatório Sírio dos Direitos Humanos, reportou que o ataque provocou casos de “sufoco e desmaio” e que várias pessoas “espumavam pela boca”, sintomas que evidenciam um ataque com armas químicas.
Segundo a BBC, após o primeiro ataque, caças dispararam contra clínicas onde sobreviventes estavam a ser assistidos.
A estação Al-Jazeera, avançou que “aviões suspeitos de serem russos”, alvejaram o principal hospital da cidade de Maaret al-Numan, no norte de Idlib, provocando pelo menos dez feridos.
Tanto as forças do regime sírio como a Rússia negaram qualquer responsabilidade pelo ataque.
Casa Branca classifica ataque como "ato intolerável"
A Casa Branca está "convencida" que o governo de Bashar al-Assad está por trás do alegado ataque químico no noroeste da Síria.
Uma fonte do staff do presidente revelou que Donald Trump ficou alarmado com os relatórios.
Um membro do Departamento de Estado norte-americano disse à agência Reuters, "estamos a apurar os factos... Se é o que parece ser, é claramente um crime de guerra".
O presidente francês, Francois Hollande, culpou diretamente as forças do governo sírio e disse que os aliados de Assad – a Rússia e o Irão – deixam-no agir com impunidade.