Espanha vai reconhecer formalmente a Palestina como Estado, esta terça-feira, e prevê-se que a Irlanda e a Noruega façam o mesmo, como anunciaram os governos dos três países na semana passada.
Na véspera da formalização do reconhecimento, o Ministério dos Negócios Estrangeiros israelita ordenou que o consulado espanhol em Jerusalém encerre os seus serviços a palestinianos a partir de 1 de junho.
Espanha vai reconhecer o Estado palestiniano através de uma resolução do Conselho de Ministros, numa decisão que o primeiro-ministro, Pedro Sánchez, garantiu ser "pela paz" porque só a possibilidade dos dois Estados (Israel e Palestina) permite uma solução sustentável para o Médio Oriente, nomeadamente numa altura em que ocorre um conflito na Faixa de Gaza entre Israel e o Hamas.
Sánchez defende que é preciso que as duas partes se sentem a negociar, e quando chegar esse momento, deve ser "em igualdade de condições”.
Mais de 140 países reconhecem já a Palestina como Estado, alguns deles, membros da União Europeia, como Bulgária, Chipre, República Checa, Hungria, Polónia, Roménia, Eslováquia e Suécia.