Os serviços de informações espanhóis estão à procura de um grupo de radicais, recentemente regressados da Síria, que entraram em Ceuta. De acordo com o jornal La Vanguardia, as autoridades espanholas estão mesmo a trabalhar com Marrocos para encontrar estes indivíduos que foram claramente identificados, no meio de centenas, nas imagens que foram reveladas de pessoas que cruzaram a fronteira de El Tarajal.
Desde a semana passada que os serviços de informações espanhóis reforçaram a presença em Ceuta. O mesmo aconteceu com a Guardia Civil e a Polícia Nacional, que aumentaram os efetivos na zona.
As autoridades espanholas dizem que entre as nove a dez mil pessoas que cruzaram a fronteira estão também membros do exército marroquino que procuram melhores condições de vida.
A situação dos radicais que entraram em território espanhol está a preocupar muito as autoridades. Mais um problema para resolver para além da crise humanitária que já tinham em mãos.
De acorco com o Governo da cidade autónoma de Ceuta mais de 800 menores marroquinos que entraram ilegalmente na semana passada neste enclave espanhol no norte de África aguardam a resolução da sua situação.
A falta de documentos de identificação está a dificultar o início do seu processo de repatriamento.
A polícia recomenda que as famílias destas crianças se dirijam aos consulados de Espanha ou à embaixada em Rabat para informar da ausência dos seus filhos ou familiares.
Cerca de 7.800 pessoas já foram devolvidas a Marrocos desde o início da crise - na sua maioria marroquinos e um pequeno grupo de subsaarianos.
Milhares de migrantes, na sua maioria jovens, tinham aproveitado a passividade dos controlos fronteiriços do lado marroquino para entrar ilegalmente em Ceuta na semana passada.
A origem desta última crise entre Espanha e Marrocos está relacionada com a permanência em Madrid do secretário-geral da Frente Polisário, Brahim Ghali, por motivos de saúde.
A Frente Polisário, considerada como um grupo terrorista por Rabat, reivindica o direito à autodeterminação no Saara Ocidental, território que foi colónia espanhola e posteriormente ocupado pelo Marrocos.
O ministro espanhol da Justiça, Juan Carlos Campo, disse recentemente que a crise com Marrocos estava em vias de ser resolvida.
A falta de documentos de identificação está a dificultar o início do seu processo de repatriamento.
A polícia recomenda que as famílias destas crianças se dirijam aos consulados de Espanha ou à embaixada em Rabat para informar da ausência dos seus filhos ou familiares.
Cerca de 7.800 pessoas já foram devolvidas a Marrocos desde o início da crise - na sua maioria marroquinos e um pequeno grupo de subsaarianos.
Milhares de migrantes, na sua maioria jovens, tinham aproveitado a passividade dos controlos fronteiriços do lado marroquino para entrar ilegalmente em Ceuta na semana passada.
A origem desta última crise entre Espanha e Marrocos está relacionada com a permanência em Madrid do secretário-geral da Frente Polisário, Brahim Ghali, por motivos de saúde.
A Frente Polisário, considerada como um grupo terrorista por Rabat, reivindica o direito à autodeterminação no Saara Ocidental, território que foi colónia espanhola e posteriormente ocupado pelo Marrocos.
O ministro espanhol da Justiça, Juan Carlos Campo, disse recentemente que a crise com Marrocos estava em vias de ser resolvida.
C/ Lusa