Pedro Sánchez vai liderar de novo o Partido Socialista espanhol. Sachez tinha sido forçado a demitir-se há 7 meses e meio. Regressa agora, legitimado uma liderança que poderá tentar mudar o panorama político em Madrid.
No Jornal 2 Miguel Szymanski lembra os desafios de um político que vai passam pelo futuro da Catalunha. A região admite avançar com uma declaração unilateral de independência a 11 de setembro. "Sem a Catalunha a Espanha, que está economicamente muito melhor do que Portugal, afundará" o que para o analista internacional pode ser traduzido numa ameaça real à viabilidade da União Europeia como a conhecemos.
O novo líder dos socialistas espanhóis, que recorde-se foi afastado por se recusar a viabilizar um governo do Partido Popular, foi capaz de juntar em torno de si mais de metade dos 200 mil militantes do PSOE. Uma vitória muito expressiva que é lida pelo El País como algo comparável ao Brexit, ou à eleição de Donald Trump.
A instabilidade política está a ter reflexo nos mercados com a bolsa de Madrid a cair. Todos temem dias muito complicados para Mariano Rajoy que lembre-se só conseguiu formar governo depois de chamar os espanhóis por duas vezes à urnas e de o PSOE ter afastado Sanchez numa tentativa de desbloquear a situação para evitar uma terceira consulta popular no dia de natal.