Era inevitável o alargamento dos prazos na documentação, diz Sindicato dos Trabalhadores AIMA
Filipe Silva - RTP
O presidente do Sindicato dos Trabalhadores da AIMA olha para a luz verde do Governo ao alargamento, por um ano, da validade dos documentos e vistos para imigrantes em território nacional, como algo que era inevitável.
O prazo destes documentos terminava a dia 30 deste mês, mas devido ao número elevado de processos, o executivo decidiu alagar o prazo, até junho de 2025.
Ouvido pela Antena 1, o presidente deste sindicato, Artur Girão, diz que esta era a solução possível para conter as dificuldades que a AIMA enfrenta atualmente.
Ontem o Governo anunciou também a criação de uma estrutura de missão, para a recuperação dos processos pendentes na Agência para a Integração Migrações e Asilo.
Vai funcionar até junho de 2025 e terá até 300 funcionários.
O objetivo é analisar e decidir os processos pendentes de regularização de estrangeiros.
O Presidente do Sindicato dos trabalhadores da AIMA diz que finalmente se começou a olhar para o problema, como ele é, em vez de o tratar de acordo com visões políticas. São 300 trabalhadores, para o prazo de um ano, que vão integrar esta estrutura de missão.
Artur Girão espera que alguns deles fiquem na agência a tempo inteiro, porque toda a ajuda é bem vinda, numa altura em que a AIMA não tem recurso humanos que cheguem.