No tradicional discurso de fim de ano, o Presidente francês defendeu as reformas encetadas pelo seu Governo e mostrou-se compreensivo com os que criticam as mudanças, pedindo-lhes paciência, pois “os resultados não são imediatos”.
Após ano e meio de mandato, Macron enfrentou seis meses de crises continuadas que deixaram a sua popularidade nos mínimos – apenas 27 por cento dos franceses têm uma opinião positiva dele, segundo uma última sondagem do instituto BVA.
Na sua mensagem, o Presidente de França defendeu a reforma das leis laborais e também do setor ferroviário, ente outras encetadas pelo seu governo.
“Estabelecemos as bases de uma estratégia ambiciosa para melhorar (…) mas os resultados não podem ser imediatos e a impaciência, que partilho, não pode justificar nenhuma renuncia”, assinalou.
Para o ano que agora começa Macron desejou “verdade, dignidade e esperança”.
Em França, Emmanuel Macron promete marcar em breve um grande debate nacional, para responder à crise dos coletes amarelos.
Na mensagem de ano novo que dirigiu ao país, o presidente francês, garantiu que vai assegurar a ordem pública, mas compromete-se a fazer melhor para responder àqueles que estão descontentes com o Governo e que se manifestam nas ruas, como conta a correspondente da RTP e Antena 1 em Paris, a jornalista Rosário Salgueiro.