Eclipse solar total. A Lua tapa o Sol ao fim do dia

por Carla Quirino - RTP
A família Debenham viajou de Utah, Las Vegas para Illinois para observar o eclipse solar, sem esquecer dos óculos especiais para visualizar o fenómeno. Evelyn Hockstein - Reuters

A lua vai estar esta segunda-feira entre a Terra e o Sol, dando origem ao fenómeno de eclipse solar total. Para os europeus, prevê-se que o eclipse decorra entre as 19h52 e termine às 20h51, hora de Lisboa, porém será visto apenas de forma parcial. A totalidade do fenómeno poderá ser observada ao vivo por quem estiver numa estreita faixa entre a costa mexicana do Pacífico e o leste do Canadá.

O fenómeno de eclipse solar ocorre quando a Lua se posiciona diretamente entre a Terra e o Sol, projetando a sombra que obscurece parcial ou totalmente o disco solar, naturalmente se observado do ponto de vista terrestre.

A visibilidade do eclipse varia com a localização geográfica. O crepúsculo total poderá será visto por milhões de pessoas que vivem ao longo de uma estreita faixa que vai da costa mexicana do Pacífico, EUA até ao leste do Canadá, se as condições climatéricas o permitirem.


Em Portugal, o eclipse será visto apenas parcialmente na Ilha do Corvo, entre a Ponta dos Turçais e a Ponta do Baixio. O fenómeno decorrerá entre as 19h52 e as 20h51, hora de Lisboa.

Só a 12 de Agosto de 2026 é que haverá a oportunidade de se ver um eclipse solar total, a partir de solo português.

No resto da Europa, o eclipse desta segunda-feira, será visível durante mais tempo, por quem estiver mais a oeste na costa da Irlanda. A norte no Reino Unido, o fenómeno parcial também poderá ser observado.

A NASA, Agência Espacial Norte-Americana, está em emissão contínua, a partir das 18h00 de Lisboa, mostrando a evolução do eclipse ao longo das várias cidades que vão ver o fenómeno na totalidade.




O museu Exploratorium apresentará imagens do Sol captadas por telescópios em direto a partir de Junction, Texas, e Torreón, México.

Durante o eclipse, pequenos foguetões partirão de Wallops Island, na Virgínia, para perto do limite do espaço, conhecido como ionosfera. Levam instrumentos científicos para monitorizarem as alterações da atmnosfera carregada de eletricidade.

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