Doze mortos após manifestações contra resultados eleitorais na Venezuela

por Rita Fernandes - Antena 1

EPA

Na Venezuela, Nicolás Maduro promete o regresso à normalidade, mas da última noite chega a informação de pelo menos 12 mortos e mais de 700 detidos, na sequência das manifestações contra o resultado das eleições do passado domingo.

Em dúvida mantém-se a legitimidade e a transparência das eleições. A oposição continua a pedir à população para sair à rua, numa altura em o presidente eleito garante mais polícia.

O presidente da Venezuela diz que quer promover um grande diálogo nacional e convidou os venezuelanos a realizar, no próximo sábado, a "mãe de todas as marchas" para celebrar a vitória nas presidenciais de domingo, em Caracas.Entretanto, o Panamá suspendeu temporariamente os voos de e para a Venezuela, a partir desta quarta-feira, e a Costa Rica anunciou que está preparada para oferecer asilo aos líderes da oposição venezuelana.


A Organização dos Estados Americanos reúne-se esta quarta-feira para avaliar os resultados eleitorais das presidenciais na Venezuela.

A sessão extraordinária do Conselho Permanente foi convocada a pedido de 12 países-membros, incluindo todos os Governos latino-americanos que receberam do presidente venezuelano, Nicolás Maduro, uma ordem de retirada dos representantes diplomáticos em Caracas.

A organização é composta por 35 Estados-membros, entre os quais constam os Estados Unidos, o Canadá, o Brasil e o México.
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