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Guerra na Ucrânia. A evolução do conflito ao minuto

Donald Trump reivindica "vitória política nunca antes vista"

por Graça Andrade Ramos, Mariana Ribeiro Soares, Joana Raposo Santos, Inês Moreira Santos, Carlos Santos Neves, Andreia Martins - RTP

O 45.º presidente torna-se 47.º. Donald Trump bateu Kamala Harris e venceu a eleição presidencial dos Estados Unidos, desta feita conquistando também o voto popular. No discurso de vitória em Palm Beach, na Florida, já de madrugada e depois de carimbado o triunfo na decisiva Pensilvânia, o magnata republicano reclamou uma "vitória política nunca antes vista" e prometeu "uma era dourada" para a América. Kamala Harris concedeu a derrota quase 24h00 depois, prometendo uma transição "pacífica".

Emissão da RTP3


Foto: Saul Loeb - AFP

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Barack Obama felicita Donald Trump

O ex-presidente democrata, Barack Obama e a sua mulher, Michelle Obama, felicitaram Donald Trump e o seu vice-presidente eleito, D.J.Vance, pela eleição, após a candidata do seu partido, Kamala Harris, ter concedido a derrota.

"Não é evidentemente o resultado que esperavamos, dadas as nossas profundas divergências com as propostas republicanas numa ampla série de questões. Mas viver numa democracia é reconhecer que o nosso ponto de vista não será sempre vencedor", escreveram os Obama em comunicado.

É, também, "estar disposto a aceitar uma transferència pacífica de poder", acrescentou o casal.

Ambos afirmram que não podiam estar "mais orgulhosos" de Kamala Harris e do seu parceiro de corrida, Tim Walz, "dois extraordinários servidores do público que lideraram uma campanha assinalável".

O ex-presidente referiu que problemas como a pandemia e a susquente subida dos preços "são um desafio para os democratas eleitos em todo o mundo" e que os EUA não são exceção.

Obama considerou que estes problemas podem ser resolvidos "mas somente se nos ouvirmos uns aos outros, e apenas se respeitarmos a essência dos nossos princípios constitucionais e normas democráticas, que fizeram grande o nosso país".
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Viktor Orban fala em "grandes planos" com Donald Trump

O primeiro-ministro da Hungria afirmou que falou com o presidente eleito dos Estados Unidos e anunciou que ambos têm "grandes planos para o futuro".

"Mar-a-Lago chama. Acabei o meu primeiro telefonema com o presidente @realDonaldTrump desde as eleições. Temos grandes planos para o futuro", escreveu Orban na rede social X.
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Zelensky teve "excelente" conversa telefónica com Trump

O presidente da Ucrânia afirmou esta quarta-feira que teve uma conversa "excelente" ao telefone, com Donald Trump.

"Acordamos manter um diálogo estreito e fazer progredir a nossa cooperação", declarou Volodymyr Zelensky na rede X. "Uma liderança forte e inquebrantável dos Estados Unidos é essencial para o nosso mundo e para uma paz justa", acrescentou.
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Momento-Chave
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Confirmada vitória de Donald Trump no Alasca

O presidente adquiriu assim mais três grandes eleitores representantes do Alasca, somando 295, quando lidera igualmente a votação nos estados-chave do Nevada e do Arizona, onde a contagem continua demorada.

No Alasca, Donald Trump conseguiu 56 por cento dos votos e a sua rival democrata, Kamala Harris, 40 por cento.
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Kamala Harris concede derrota perante Donald Trump mas garante: "nunca iremos desistir"

Kamala Harris concede eleição a Donald Trump Angela Weiss - AFP

A vice-presidente democrata dirigiu-se esta noite ao país, reconhecendo a derrota perante o rival republicano na corrida à Casa Branca. Num discurso a partir da Universidade Howard, em Washington DC, Kamala Harris proferiu um discurso calmo e ponderado, consolando os seus eleitores, sem contudo oferecer soluções aos problemas que afetam o país.

"Não era o que queríamos nem aquilo pelo que votamos", reconheceu, depois de afirmar ter o "coração cheio de gratidão" e de agradecer ao presidente Joe Biden.

Num discurso de 12 minutos, a política democrata disse já ter admitido numa conversa com Trump a derrota eleitoral.

"Devemos aceitar os resultados", afirmou, lembrando que "devemos lealdade à Constituição dos EUA", acrescentou, garantindo ainda que a transição será "pacífica".

Ao apelar ao respeito dos resultados, Kamala referiu que é isso que "distingue a democracia da anarquia e da tirania", numa alfinetada a Trump, ao aludir ao não reconhecimento deste da derrota eleitoral há quatro anos e ao assalto dos seus apoiantes ao Capitólio que se seguiu.

Kamala Harris prometeu ajudar o seu adversário eleito e ex-presidente norte-americano entre 2017 e 2021, numa "transição de poder pacífica", mas deixou em advertência que "não devemos lealdade a um a presidente ou a um partido, mas à Constituição dos Estados Unidos da América".

A candidata referiu contudo que os resultados e a derrota não significam o fim. "Esta não é altura para desalento", afirmou. "Nunca iremos desistir de lutar".

"Lutar pelo nosso país vale sempre a pena", afirmou.
A "luz" da América
Kamala Harris sublinhou que não concederá nas razões que desencadearam a sua campanha "pela liberdade, oportunidades, justiça e dignidade" e ainda pelas "ideias que refletem a América no seu melhor", onde as mulheres podem tomar "decisões sobre o seu próprio corpo" e com proteção das escolas e ruas do país da violência das armas.
"Escutem-me bem, a luz da América vai sempre resplandecer enquanto continuarmos a lutar, disse.

Dirigindo-se aos jovens, Kamala desafiou-os a nunca desanimar.

"Às vezes a luta demora um pouco. Isso não significa que não vamos ganhar. O mais importante é nunca desistir (...) e nunca deem ouvidos quando alguém diz que algo é impossível porque nunca foi feito antes", declarou.

Kamala Harris citou um adágio que diz que "só quando está suficientemente escuro é que se podem ver as estrelas", adicionando que muitas pessoas acham que estão a entrar num "período negro", mas que espera que isso não aconteça no seu país: "Se assim for, enchamos o céu com a luz com um bilião de estrelas brilhantes".

Falando numa universidade simbólica para a comunidade negra e onde se graduou em 1986, a política democrata reafirmou que é preciso manter a luta "nas urnas, nos tribunais e na praça pública" e também de "formas mais silenciosas", num modo de vida refletido na "bondade e respeito", e deixou um conselho: "A luta pela nossa liberdade vai dar muito trabalho, mas como digo sempre, gostamos de trabalhar muito".

Kamala Harris não teve quaisquer palavras para os eleitores de Donald Trump, diferenciando pelo contrário os seus próprios apoiantes como a "luz" que brilha na "escuridão" trazida dos vencedores, reforçando um discurso divisivo.

Também o Presidente norte-americano, Joe Biden, falou hoje com Trump, felicitando-o pela vitória, e convidou-o para uma reunião de transição.

A presidência norte-americana indicou que vai coordenar uma data para a reunião com o líder republicano na Casa Branca, em Washington, "num futuro próximo".
Uma derrota esmagadora

Donald Trump e o Partido Republicano conseguiram terça-feira uma vitória esmagadora, incluindo em estados-chave habitualmente afetos ao Partido Democrata, obtendo a Presidência e o Senado, assim como a maioria do voto popular.

Kamala Harris demorou quase 24h00 a conceder a derrota. Ao longo desta quarta-feira telefonou a Donald Trump, a felicita-lo pela vitória e a apelar a uma transição pacífica de poder.

De acordo com o porta-voz do presidente eleito, os dois rivais acordaram na necessidade de "trabalhar para unir o país".Joe Biden falou igualmente com Trump durante a tarde, congratulando-o pela eleição e convidando-o para um encontro na Casa Branca. O presidente deverá falar ao país esta quinta-feira, para abordar os resultados eleitorais e a transferência de poder.

No final do dia de quarta-feira, e quando ainda se contavam votos, Donald Trump tinha já conseguido 292 grandes eleitores, muito além dos 270 necessários para garantir a eleição.

Quando faltam apurar os resultados em três Estados, Arizona, Alaska e Nevada, os republicanos detêm também a maioria provisória na Câmara Baixa do Congresso.

Se a conseguirem, Trump terá praticamente carta branca para rever legislação em todos os setores, podendo cumprir sem obstáculos as suas promessas eleitorais.

com Lusa

Veja aqui todo o discurso de Kamala Harris
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por Lusa

Kamala vence cidades da Costa Leste com mais portugueses e Trump supreende em Fall River

Em várias das cidades com maior concentração portuguesa na Costa Leste norte-americana foi Kamala Harris a candidata mais votada para as presidenciais de terça-feira, mas em Fall River, com uma grande comunidade açoriana, Donald Trump surpreendeu com uma vitória.

Os resultados preliminares das eleições em Fall River, cidade do estado de Massachusetts, mostram que, "possivelmente pela primeira vez na história eleitoral moderna, um candidato presidencial republicano conquistou a maioria dos votos na cidade", escreveu o jornal local Fall River Reporter sobre a vitória de Donald Trump, que conquistou 50,5% do apoio (14,843 votos), contra 47,6% da vice-presidente (13,981).

"Dados eleitorais da cidade desde 1972 mostram que os candidatos democratas venceram todas as eleições em Fall River, mesmo em 1980 e 1984, quando Massachusetts, como estado, votou em Ronald Reagan", assinalou o jornal.

No sentido oposto, a cidade de New Bedford, igualmente com uma significativa comunidade portuguesa e também localizada no estado de Massachusetts, foi Kamala Harris a candidata com mais votos (52,9%), vencendo o magnata republicano (45%).

Já no condado de Essex, que engloba a grande comunidade portuguesa de Newark, no estado de Nova Jérsia, Kamala Harris conquistou uma grande vitória, com 71,3% dos votos, enquanto o recém-eleito Presidente, Donald Trump, ficou com 27,2%.

Em Providence, no estado de Rhode Island, a candidata democrata conseguiu uma vitória esmagadora, ao reunir 73,9% de apoio, enquanto o ex-presidente levou 23,3% dos votos.

Quase 10% da população em Rhode Island tem origem portuguesa, sendo a língua portuguesa a terceira mais falada nesse estado da Costa Leste.

No condado de New Haven, que integra cidades com uma forte comunidade luso-americana, como Waterbury ou Naugatuck, a grande vencedora da noite foi também Kamala Harris, que angariou 79,1% dos votos, enquanto Trump conseguiu apenas 19%.

Apesar da predominância de Kamala Harris nestas cidades, a vice-presidente e candidata democrata perdeu as eleições presidenciais a nível nacional.

Donald Trump foi eleito o 47.º Presidente dos Estados Unidos, tendo já conquistado mais do que os 270 votos do colégio eleitoral necessários, quando ainda decorre o apuramento dos resultados. Trump segue também à frente da adversária democrata no voto popular, com 51% contra 47,5% dos votos contados.

O Partido Republicano recuperou ainda o Senado ao ultrapassar a fasquia de 51 eleitos, enquanto na Câmara dos Representantes segue igualmente na frente no apuramento com 201 mandatos, a apenas 17 da maioria.

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por RTP

Europa teme tarifas prometidas por Donald Trump

A eleição de Trump como novo presidente dos Estados Unidos coloca um grande desafio à União Europeia, que aguarda agora a concretização das tarifas prometidas pelo republicano durante a campanha e que iriam condicionar as trocas com o seu maior parceiro comercial.

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por RTP

Vitória de Trump saudada por Marcelo e Montenegro

O primeiro-ministro português e o presidente da República também saudaram a vitória de Donald Trump.

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por RTP

Xi Jiping telefonou a Donald Trump, revela CNN

O presidente chinês falou esta quarta-feira com o presidente eleito Donald Trump, para o felicitar pela vitória eleitoral, revelou a CNN, citando fontes anónimas.
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por Lusa

PS francês apela a reunião "urgente" dos socialistas europeus

O Partido Socialista (PS) francês convocou hoje uma reunião extraordinária nacional e pediu uma "reunião urgente dos líderes do Partidos Socialistas europeus" após a eleição do republicano Donald Trump como Presidente dos Estados Unidos.

"Tendo em conta os impactos" da eleição norte-americana "na situação internacional, e em conjunto com Pedro Sánchez [primeiro-ministro espanhol], o Partido Socialista apela a uma reunião urgente dos líderes do Partido Socialista Europeu", que reúne 60 partidos nacionais, incluindo 32 membros efetivos.

No comunicado de imprensa, o PS francês disse que "a União Europeia não é o 51º Estado americano".

Por essa razão, "deve agora tomar consciência da sua própria força e medir a sua responsabilidade na cena internacional, num mundo abalado pelo ressurgimento dos impérios, do obscurantismo religioso, da conspiração, do racismo, do ceticismo climático e do nacional-populismo", acrescentou.

Neste contexto, "a esquerda europeia, e os socialistas em particular, devem desempenhar plenamente o seu papel", afirmou o PS francês, apelando a "um despertar, que passa pela afirmação de um projeto para a França e para a Europa".

O antigo Presidente socialista francês, François Hollande, alertou na quarta-feira contra um poder "sem limites" de Donald Trump , afirmando que a nova vitória do republicano como Presidente dos Estados Unidos era "uma má notícia para a Europa".

Relativamente à Ucrânia, Donald Trump "disse de forma arrogante que ia resolver o problema em poucos dias. Não há dúvida de que vai abandonar a Ucrânia a Vladimir Putin [Presidente russo] (...) se os europeus não reagirem", acrescentou François Hollande.

O atual Presidente francês, Emmanuel Macron, e Donald Trump manifestaram hoje a "vontade de trabalhar para o regresso da paz e da estabilidade", face às "grandes crises internacionais em curso", segundo a Presidência francesa.

Durante uma "excelente conversa de 25 minutos" por telefone, o chefe de Estado francês "sublinhou a importância do papel da Europa e disse ao Presidente Trump que estava disposto a continuar esta conversa e a trabalhar em conjunto sobre estas questões" quando o candidato tomar posse, afirmou o Eliseu.

Donald Trump foi eleito o 47º Presidente dos Estados Unidos tendo já conquistado mais do que os 270 votos do colégio eleitoral necessários, quando ainda decorre o apuramento dos resultados. Trump segue também à frente da adversária democrata Kamala Harris no voto popular, com 51,1% contra 47,4% dos votos contados.

O Partido Republicano recuperou ainda o Senado ao ultrapassar a fasquia de 51 eleitos, enquanto na Câmara dos Representantes segue igualmente na frente no apuramento com 201 mandatos, a apenas 17 da maioria.

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por RTP

Márcia Rodrigues analisou a vitória de Trump

A editora de Internacional da RTP esteve no Telejornal para fazer uma leitura da vitória do republicano nas Presidenciais de 2024.

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Kremlin reage com cautela à vitória de Donald Trump

O fim das guerras na Ucrânia e Médio Oriente foi uma das promessas feitas por Donald Trump caso fosse eleito presidente. Horas após o anúncio da vitória, o Kremlin reagiu com cautela e Zelensky e Netanyahu aproveitaram para realçar as afinidades com o novo presidente.

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Líderes mundiais já felicitaram Donald Trump

Os líderes mundiais felicitaram Trump pela vitória nas eleições dos Estados Unidos. Victor Orbán foi o mais entusiasmado. Na União Europeia houve prudência e da China chegou uma felicitação diplomática.

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Trump de regresso à Casa Branca com promessas polémicas em carteira

Donald Trump vai regressar à Casa Branca após ter feito muitas promessas polémicas. Durante a campanha, o candidato do partido republicano prometeu acabar com a guerra na Ucrânia em 24 horas e fazer a maior deportação da história de imigrantes ilegais.

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Trump arrecada vitória que lhe confere um poder superior a 2016

A correspondente da RTP Candida Pinto acompanha em Washington a ressaca da eleição presidencial de 2024.

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por RTP

Democratas falam de dia trágico para a democracia

Kamala Harris já ligou a Donald Trump a felicitá-lo pela vitória. A candidata democrata remeteu-se ao silêncio. Os democratas falam de um dia trágico para a democracia.

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Donald Trump teve vitória esmagadora na corrida presidencial

O candidato republicano ganhou sem margem para dúvidas numa noite em que os republicanos conquistaram também a maioria no Senado e deixaram em aberto a possibilidade de alcançar a maioria na Câmara dos Representantes.

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por Lusa

Como será feita a transição após a vitória de Trump

O regresso iminente de Donald Trump à Casa Branca implicará a constituição de uma administração totalmente diferente daquela que serviu o governo de Joe Biden e com poucas semelhanças à que constituiu após a vitória em 2016.

Com um período de 75 dias para formar a sua equipa antes da tomada de posse, em 20 de janeiro, o presidente eleito vai ter de ocupar cerca de quatro mil cargos governamentais com nomeados políticos, escolhidos pela equipa de Donald Trump, desde o secretário de Estado a outros chefes de departamento do Gabinete do Presidente, mas também todos os nomeados para servir a tempo parcial em conselhos e comissões.

Cerca de 1.200 dessas nomeações presidenciais requerem a confirmação por parte do Senado, agora com maioria republicana.

 

+++ Como será a transição? +++

 

Depois de ter sido eleito em 2016, Donald Trump também constituiu uma administração totalmente nova e, por isso, o republicano tem ideias definidades sobre o que fazer de diferente desta vez e já sugeriu alguns nomes.

Durante as celebrações da vitória, na quarta-feira, Trump adiantou que o ex-candidato à presidência e ativista anti-vacinação Robert Kennedy Jr. será escolhido para "ajudar a tornar a América saudável novamente", acrescentando que "vamos deixá-lo fazer isso".

Na campanha, prometeu também transformar Elon Musk num secretário para o "corte de custos" federal, e o CEO da Tesla sugeriu que é capaz de identificar biliões de dólares em gastos governamentais para eliminar.

Além das nomeações para cargos, a maioria dos presidentes eleitos também recebe balanços dos serviços de inteligência diários ou quase diários durante a transição.

Em 2008, o presidente cessante, George W. Bush, informou pessoalmente o presidente eleito Barack Obama sobre as operações secretas dos EUA e quando o próprio Trump se preparava para tomar posse em 2016, a conselheira de segurança nacional de Obama, Susan Rice, passou informações a Michael Flynn, seu sucessor designado na nova administração.

Em 2020, as contestações legais de Trump aos resultados eleitorais atrasaram o início do processo de transição durante semanas, e as reuniões presidenciais com Biden só começaram em 30 de novembro.

 

 +++ Quem está a ajudar Donald Trump neste processo? +++

 

A transição de Trump está a ser liderada, sobretudo, por amigos e familiares, incluindo Kennedy Jr. e o ex-candidato presidencial democrata Tulsi Gabbard, os filhos Donald Trump Jr. e Eric Trump, e o escolhido para a vice-presidência, JD Vance.

Os co-presidentes da transição são o CEO da Cantor Fitzgerald, Howard Lutnick, e Linda McMahon, a ex-executiva de luta livre que liderou a Small Business Administration durante o primeiro mandato de Trump.

Howard Lutnick adiantou que a operação será "o mais diferente possível" em relação a 2016, na altura liderada inicialmente por Chris Christie.

Depois de vencer há oito anos, Trump demitiu Chris Christie, descartou os planos do ex-governador de Nova Jersey e passou a tarefa de dirigir a transição ao então vice-presidente eleito Mike Pence.

No início do seu primeiro mandato, Trump reuniu um Gabinete original que incluía alguns republicanos e líderes empresariais mais tradicionais que acabaram por desiludi-lo, ou romperam publicamente com o Presidente.

Desta vez, Trump prometeu valorizar a lealdade tanto quanto possível --- uma filosofia que pode garantir que faça escolhas mais alinhadas com os seus valores ideológicos e estilo profissional bombástico.

Ao contrário da campanha candidata democrata e atual vice-presidente Kamala Harris, a equipa de Trump não assinou quaisquer acordos de transição pré-eleitorais com a Administração de Serviços Gerais, que atua essencialmente como "senhorio" do governo federal, tendo já terminado os prazos para chegar a acordo sobre questões logísticas, como espaço de escritório e apoio técnico, e com a Casa Branca sobre o acesso às agências, incluindo documentos, funcionários e instalações

+++ Quais são as novas regras de transição +++

 Em 2020, Donald Trump lançou acusações de fraude eleitoral generalizada, que não se comprovou, que lhe custaram a eleição e atrasou por semanas o início da transição da administração cessante para a de Joe Biden.

Há quatro anos, a chefe da Administração de Serviços Gerais nomeada por Trump, Emily Murphy, considerou que não tinha legitimidade legal para determinar um vencedor na corrida presidencial porque Trump continuava a contestar os resultados em tribunal, atrasando o financiamento e a cooperação para a transição.

Só depois de fracassados os esforços de Donald Trump para subverter os resultados nos principais estados é que Emily Murphy concordou em "determinar formalmente um presidente eleito" e iniciar o processo de transição.

Para evitar este tipo de atrasos em transições futuras, a Lei de Melhoria da Transição Presidencial de 2022 determina que o processo de transição comece cinco dias após a eleição --- mesmo que o vencedor ainda esteja em disputa.

Significa que "uma `verificação afirmativa` por parte da Administração de Serviços Gerais deixa de ser um pré-requisito para obter serviços de apoio à transição", de acordo com as diretrizes da agência sobre as novas regras.

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por RTP

Donald Trump agradece aos eleitores

Num e-mail enviado pela equipa da campanha aos seus apoiantes, Donald Trump referiu-se à sua vitória histórica, considerando-a "uma vitória política que o nosso país nunca viu", repetindo uma das principais frases do seu discurso de vitória.

O presidente eleito prometeu-lhes ainda que irá "lutar" pela América, outra promessa várias vezes repetida.

"Não descansarei até termos alcançado uma América forte, segura e próspera, que as nossas crianças merecem e que vocês merecem", acrescentou Donald Trump. "Juntos, iremos dar largas ao destino glorioso da América".

"Obrigada. mais uma vez, por me terem eleito com uma vitória esmagadora", rematou o presidente.

A mensagem incluía no final um link para os apoiantes interessados em prosseguir com doações para a campanha.
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Momento-Chave
por RTP

Joe Biden convidou Donald Trump para um encontro na Casa Branca

O atual presidente norte-americano telefonou para felicitar o presidente eleito pela sua vitória nas eleições de terça-feira, convidando-o para um encontro na Casa Branca.

Em comunicado, a Casa Branca referiu que Biden está "comprometido em garantir uma transição confortável e sublinhou a importância dos esforços para unir o país".

A mesma fonte referiu que Biden também falou com Kamala Harris, a sua vice-presidente, substituta na corrida presidencial e candidata democrata derrotada por Trump.

De acordo com a Casa Branca, o presidente Biden irá dirigir-se ao país na quinta-feira, para "abordar os resultados eleitorais e a transição".
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Momento-Chave
por RTP

Trump e Harris de acordo "na necessidade de unificar o país"

Pouco após o telefonema da candidata democrata ao presidente eleito, o porta-voz de Donald Trump revelou que os dois manifestaram "acordo sobre a necessidade de unificar o país".

"O presidente Trump agradeceu a determinação, o profissionalismo e a perseverança da vice-presidente Harris, ao longo da campanha", acrescentou Steven Cheung em comunicado.

Durante a campanha, Trump e Harris atacaram-se mutuamente diversas vezes. O republicano falava habitualmente da rival como a 'Kamala mentirosa' ou 'Kamala louca', questionando a sua identidade enquanto mulher negra. A acusou Trump de pensar apenas em si mesmo, comparou-o a Hitler e chamou-lhe 'fascista'.
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por Antena 1

João Gomes Cravinho vaticina ameaça à NATO com vitória de Trump

Foto: Miguel A. Lopes - Lusa

A NATO está ameçada. É a convicção do ex-minsitro dos Negócios Estrangeiros João Gomes Cravinho que está muito pessimista com o futuro da Europa e do mundo após a vitória de Donald Trump nas presidenciais norte-americanas.

"Tal qual a conhecemos, atualmente, seguramente que está ameaçada. O presidente dos Estados Unidos tem o poder infinito de fazer a vida negra à NATO e para enfraquecer a NATO. Nós deixámos de ter um aliado na Casa Branca", vaticinou João Gomes Cravinho.

Em declarações à Antena 1, o antigo ministro dos Negócios Estrangeiros afirmou ainda que a Europa tem que reagir.

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por RTP

Vitória de Donald Trump "aumenta riscos para a economia mundial"

O governador do Banco de França, François Villeroy de Galhau, reagiu aos resultados das eleições norte-americanas com advertências graves.

Durante uma conferência em Lyon, Villeroy disse acreditar "que o resultado da eleição norte-americana aumenta ao mesmo tempo os riscos para a economia mundial e a necessidade de uma remobilização europeia".

Uma Administração Trump irá implicar "provavelmente mais de protecionismo", "o que significa mais inflação, pelo menos nos Estados Unidos, e à priori menos de crescimento em todo o mundo", sublinhou o responsável pelo banco central francês.
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Momento-Chave
por RTP

Kamala Harris já telefonou a Donald Trump

Um conselheiro da candidata democrata confirmou que a atual vice-presidente já falou com o rival, para o felicitar pela eleição como 47º presidente dos EUA.

Kamala Harris reconheceu a derrota e evocou com o futuro presidente a importância de uma transferência pacífica de poder, pedindo-lhe para ser um presidente de todos os americanos, revelou a mesma fontes, citada pela AFP sob anonimato.
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por Lusa

Macron e Trump querem trabalhar para regresso da paz e da estabilidade

O Presidente francês, Emmanuel Macron, e o Presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, manifestaram hoje a "vontade de trabalhar para o regresso da paz e da estabilidade", face às crises internacionais, segundo a Presidência francesa.

Durante uma "excelente conversa de 25 minutos" por telefone, o chefe de Estado francês "sublinhou a importância do papel da Europa e disse ao Presidente Trump que estava disposto a continuar esta conversa e a trabalhar em conjunto sobre estas questões", afirmou o Eliseu.

O Presidente francês referiu ainda que este trabalho conjunto passará pelas "grandes crises internacionais em curso", em particular da Ucrânia e do Médio Oriente, "quando [Donald Trump] tomar posse" no final de janeiro de 2025, após a vitória do candidato republicano à Casa Branca.

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Momento-Chave
por RTP

Guterres pronto a "trabalhar de forma construtiva" com Trump

Guterres também já felicitou Donald Trump e garante estar pronto para trabalhar com presidente eleito.

Em comunicado o secretário-geral da ONU sublinha a importância da cooperação entre os Estados Unidos da América e as Nações Unidas.

Guterres sublinha a necessidade de "trabalhar de forma construtiva com a próxima administração para enfrentar os desafios dramáticos do mundo".
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Momento-Chave
por RTP

Joe Biden deverá falar com Trump ainda hoje

O presidente democrata irá felicitar o sucessor num telefonema ainda esta quarta-feira, referiu a ABC News na rede X.

Joe Biden planeia discursar sobre as eleições apenas na quinta-feira.
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por RTP

Venezuela pronta a estabelecer "boas relações" com os EUA

Em comunicado do Ministério dos Negócios Estrangeiros, Caracas felicitou a eleição de Donald Trump, assumindo-se pronta a "estabelecer boas relações" com os Estados Unidos.

A "Venezuela felicita os Estados Unidos" referiu o comunicado, "e o presidente eleito Donald J.Trump". "A Venezuela estará sempre pronta a estabelecer boas relações com os governos dos Estados Unidos, num espírito de diáologo, de respeito e de bom senso", acrescentou.

"O reconhecimento da soberania e da autodeterminação dos povos [é] fundamental para a construção de um mundo novo, onde prevaleça o equilíbrio entre as nações livres", adiantou.

"O povo da Venezuela partilha laços históricos com o povo dos Estados Unidos, com quem aspiramos percorrer um caminho de paz e justiça social, onde não haja lugar para a guerra, a exclusão ou a discriminação, e onde a cooperação e o respeito mútuo entre as nações sejam o estandarte das relações internacionais", referiu o documento.

A Venezuela rompeu as relações diplomáticas com Washington em 2019, durante a primeira Administração Trump.
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Trump vence no Michigan, outro dos Estados decisivos

Com esta vitória, o presidente eleito adiciona 15 grandes eleitores à sua maioria, e soma agora 292 delegados.

Trump venceu com 49,8 por cento dos votos, contra os 48,3 por cento da democrata Kamala Harris.

O Michigan, um dos estados chave nas eleições dos EUA, é considerado um bastião democrata. Trump já ali tinha ganho em 2016 mas perdeu o Estado para Joe Biden em 2020.

Com esta vitória no Michigan, a somar-se às da Pensilvânia e do Wisconsin, Donald Trump consegue praticamente o pleno nos Estados-chave do norte do país, considerados, até terça-feira, largamente favoráveis a Kamala Harris.
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por RTP

George W.Bush felicita "os nossos novos líderes"

O ex-presidente republicano emitiu um comunicado para felicitar os vencedores eleitorais de terça-feira.


"Felicito o presidente Donal Trump pela sua eleição enquanto 47º presidente dos Estados Unidos da América, assim como o vice-presidente eleito J.D.Vance, e as suas famílias", referiu, agradecendo ainda ao atual presidente Joe Biden e à vice-presidente e candidata derrotada, Kamala Harris, "pelo seu serviço ao nosso país".

"A grande participação nestas eleições é um sinal da saúde da nossa República e da resistência das nossas instituições democráticas", escreveu também George W.Bush.

"Juntamo-nos aos nossos concidadãos nas orações pelo sucesso dos nossos novos líderes a todos os níveis do Governo", acrescentou.

Apesar de vários apelos, Bush nunca chegou a endossar qualquer dos dois candidatos, mas a sua filha Bárbara apoiou Kamala Harris, assim como Dick Chiney, que foi seu vice-presidente.
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Mitch McConnell adverte para os "tempos mais perigosos desde a II Guerra Mundial"

O líder da minoria republicana no Senado dos EUA, Mitch McConnell, que está de saída do cargo, alertou que a eleição de Trump surge "nos tempos mais perigosos desde a Segunda Grande Guerra".

"Precisamos de escorar a despesa em Defesa, de forma a evitar um conflito direto com os nossos adversários. É muito mais barato evitar a guerra", afirmou.

McConnell foi um dos maiores opositores de Trump dentro do Partido Repúblicano, em particular em política externa e questões de segurança interma.

Esta quarta-feira mostrou-se satisfeito com a vitória republicana. Este "é um dia feliz" para o Partido, afirmou, felicitando a campanha de Trump por "conduzir uma operação mais inteligente desta vez".

Para McConnel, numa eleição "a qualidade do candidato é essencial", referindo que "tínhamos o melhor candidato".

"Foi um dia mesmo muito bom", acrescentou, em conferència de imprensa.

O senador republicano considerou ainda a eleição como "um referendo à atual Administraçáo", já que as pessoas estão "insatisfeitas" com ela.

McConnell irá abandonar o cargo de líder dos republicanos, em janeiro, mas já afirmou que irá manter-se focado na defesa da América e "fazer tudo para ajudar a nova Administração a ser bem-sucedida".
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Discurso de Kamala Harris antecipado para as 21h00

A candidata democrata deverá dirigir-se ao país a partir da Universidade Howard, em Washington DC, para conceder as eleições a Donald Trump.

O discurso esteve inicialmente marcado para as 23h00 em Lisboa, mas a campanha de Harris confirmou que foi antecipado em duas horas, para as 21h00.

Até lá, Kamala irá estar reunida com o seu staff em encontros fechados à imprensa.

Antes do discurso, a ainda vice-presidente deverá telefonar a Donald Trump para conceder a eleição, de acordo com informações avançadas por diversos media, citando fontes próximas da campanha.


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"Regresso extraordinário". Jeff Bezos considera vitória de Trump "decisiva"

O fundador da Amazon foi mais uma das vozes a congratular Donald Trump pela vitória, considerando-a "um regresso político extraordinário e uma vitória decisiva".

"Nenhuma nação tem maiores oportunidades", escreveu na rede X.

Bezos é também proporietário do jornal Washington Post, que tradicionalmente endossa um candidato durante as campanhas presidenciais.

Este ano, contudo, Bezos impediu que se cumprisse a tradição, numa decisão anunciada a poucos dias das eleições e contra a vontade da própria redação, que se preparava para apoiar a candidata democrata.

O multimilionário escreveu então que endossar um candidato criava junto do público "uma impressão de parcialidade".
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Bolsas no vermelho. Investidores reagem a vitória de Trump

O reposicionamento político nos Estados Unidos está "a fazer com que os investidores reposicionem as suas carteiras", defendeu à RTP o analista de mercados Pedro Lino.

Estão a vender "o que não vai ser renovado" como as energias renováveis, e a comprar ativos no setor financeiro ou no setor petrolífero.

A tendência já iniciada deverá prolongar-se no médio a longo prazo, vaticina ainda.

As bolsas europeias têm estado a negociar no vermelho, com o euro a perder valor perante a valorização do dólar.

Paris encerrou a perder 0,51%, Frankfurt -1,13% e Londres -0,07%.
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por Antena 1

Eleições EUA. PCP critica acentuado nível de degradação do sistema político

Foto: Rodrigo Antunes - Lusa

O PCP considerou esta quarta-feira que a eleição de Donald Trump como presidente dos Estados Unidos traduz o "acentuado nível de degradação" do sistema político norte-americano e o "descrédito das elites dominantes" após os anos da Administração Biden.

Em declarações aos jornalistas no Parlamento, a chefe da bancada comunista, Paula Santos, reiterou que as eleições norte-americanas revelaram "uma acentuação da degradação do sistema política dos Estados Unidos da América, que se arrogam o direito de querer dar lições de democracia ao mundo".

Questionada sobre a resposta devida da Europa, a deputada defendeu que "não pode ser um caminho de reforço do militarismo".

"Nem pode ser, a pretexto destes resultados, o caminho de se avançar numa perspetiva quase de transformação num bloco militar complementar à NATO. O que é necessário é o respeito pelos povos, pelos seus direitos, de soluções pacíficas para os conflitos e combatendo este caminho armamentista, de militarização", considerou.
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Momento-Chave
por RTP

Netanyahu falou ao telefone com Donald Trump

O primeiro-ministro de Israel falou com o presidente eleito, revelou o seu gabinete.

Benjamin Netanyahu e Donald Trump debateram a "ameaça iraniana", referiu a fonte.

"A conversa foi amigável e cordial. O primeiro-ministro felicitou Trump pela sua vitória eleitoral e os dois [líderes] concordaram em cooperar para a segurança de Israel. Discutiram também a ameaça iraniana", que apoia o Hamas palestiniano e o Hezbollah libanês em guerra com Israel, disse a mesma fonte.

"O primeiro-ministro [israelita] foi um dos primeiros a telefonar ao Presidente eleito dos Estados Unidos. A conversa foi calorosa e cordial. Os dois concordaram em trabalhar em conjunto para a segurança de Israel e discutiram também a ameaça iraniana", refere o comunicado do gabinete do primeiro-ministro, sem avançar pormenores.

Hoje de manhã, quando os resultados já apontavam Trump como vencedor, Netanyahu foi um dos primeiros líderes mundiais a celebrar publicamente a vitória na sua conta no X.

com Lusa
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por RTP

Governo do RU expressa confiança nas relações comerciais com EUA

A responsável pelas Finanças do Reino Unido, Rachel Reeves, acredita que as trocas comerciais entre o país e os Estados Unidos vão manter-se, apesar da imposição de tarifas às importações proposta por Donald Trump.

"O presidente Trump já foi presidente dos Estados Unidos e continuámos a ter uma relação económica forte e saudável, e nós enquanto Governo, iremos continuar a pressionar para um comércio livre", afirmou Reeves perante o Comité do Tesouro da Câmara Baixa do Parlamento britânico.

"Confio qie estes fluxos comerciais irão continuar com o novo presidente", afirmou, referindo ser demasiado cedo para avaliar o impacto das eleições norte-americanas na Economia do Reino Unido.
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por RTP

China felicita Trump pela vitória

Pequim deu os parabéns ao presidente eleito dos EUA, em comunicado emitido pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros.

"Respeitamos a escolha do povo americano e endereçamos as nossas felicitações ao senhor Trump pela sua eleição para a presidência" norte-americana, refere o texto.
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Momento-Chave
por RTP

Kamala Harris reage hoje aos resultados eleitorais

A candidata democrata às eleições norte-americanas deverá dirigir-se à nação esta quarta-feira, na Universidade Howard, em Washington, para admitir a derrota, avança a NBC News.

Segundo a agência Reuters, Harris fará o seu discurso às 18h00 locais (23h00 em Portugal).

Harris e Joe Biden deverão também entrar hoje em contacto com o presidente eleito, Donald Trump.
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por Lusa

Wall Street saúda em alta acentuada a vitória de Trump

A bolsa de Nova Iorque iniciou hoje a sessão em forte alta, com os investidores animados com a vitória de Donald Trump nas presidenciais norte-americanas.

Às 14:50 (hora de Lisboa), o índice Dow Jones subia 2,89% para 43.441,36 pontos e o Nasdaq, dominado pelo setor tecnológico, avançava 1,70% para 18.752,18 pontos.

O índice alargado S&P 500, considerado o mais representativo do mercado, registava uma valorização de 2,02% para 5.899,58 pontos.

 

 

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por RTP

Bolsas europeias impulsionadas pela vitória de Trump

A vitória de Donald Trump impulsionou as bolsas europeias, ao contrário do que se esperava. Os principais índices negociaram esta manhã acima de 1%.

As bolsas de Portugal e Madrid destoaram desta tendência, com desvalorizações acima de 1%.

No entanto, as cotadas da energia estão a pressionar as negociações, efeito da promessa de Trump, durante a campanha, de que iria suspender a produção de energia eólica "offshore".

Nota ainda para a valorização do dólar americano, está no valor mais alto desde julho.
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por RTP

Eleições nos EUA. A análise de José Pedro Teixeira Fernandes

José Pedro Teixeira Fernandes, comentador da RTP, esteve no Jornal da Tarde a analisar a dimensão da vitória de Donald Trump e perspetivou o que se espera no caso dos republicanos vencerem as duas câmaras do Congresso.

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por RTP

Democratas elegem o primeiro senador latino do Arizona

O Partido Republicano conquistou a maioria no Senado dos Estados Unidos, que estava com os democratas desde 2020. Em noite de vitória Republicana, o partido Democrata conseguiu segurar alguns Estados, como o Arizona.

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por RTP

RTP em Miami. As reações à vitória de Trump

O enviado da RTP a Miami, José Manuel Portugal, revela que os norte-americanos não estão muito surpreendidos com os resultados das eleições presidenciais. O que está mais em causa é a dimensão da vitória.

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por RTP

Multiplicam-se as reações ao regresso de Donald Trump à Casa Branca

Nas redes sociais multiplicam-se as reações ao regresso de Donald Trump à Casa Branca. Benjamin Netanyahu vê a possibilidade de um "poderoso compromisso" entre Israel e a América. Zelensky sublinha uma "impressionante vitória". Já o primeiro-ministro da Hungria, um dos primeiros a reagir, fala no "maior regresso da história política dos EUA". Viktor Orbán diz que esta é uma vitória "muito necessária para o mundo".

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por RTP

Apoiantes de Kamala Harris deixaram a sede de campanha em silêncio

A candidata democrata promete falar esta quarta-feira. A contagem dos votos revelou muito cedo que Kamala Harris ia perder. Os apoiantes deixaram a sede de campanha em silêncio e de semblante pesado.

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por RTP

Trump prometeu fazer tudo para unir o país

Donald Trump diz que esta é uma vitória política como os Estados Unidos nunca viram. Num discurso mais moderado, sem isultos e sem referir o nome de Kamala Harris, o candidato republicano prometeu fazer tudo para unir o país.

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Momento-Chave
por RTP

Políticos portugueses reagem à vitória de Donald Trump

Andrew Kelly - Reuters

Por cá, também começam a surgir as reações à vitória de Donald Trump nas eleições presidenciais norte-americanas.

Na rede social X, Rui Rocha, presidente da Iniciativa Liberal, não se referiu a Donald Trump, mas disse que a “Europa vai ter de cuidar de si própria”.

“A primeira consequência para Portugal é óbvia. Foco do Estado em áreas essenciais: segurança, defesa, justiça, mobilidade, acesso universal a saúde/educação. Fazer muito bem aí. Já não há margem para desbaratar recursos públicos em supérfluo/acessório”, escreveu.

Em declarações na Assembleia da República, Rui Rocha disse que lamentar a vitória de Trump “é uma má opção”, lembrando que esta foi uma “decisão democrática” dos norte-americanos.

O líder da IL defende que a União Europeia deve “assumir a responsabilidade e criar um caminho de autonomia, de capacidade de inovação, de dinamização das nossas economias”.


Para Portugal, Rui Rocha aponta algumas lições, nomeadamente que é “é fundamental valorizar a economia” e que o “Estado tem de se focar naquilo que é essencial”, ou seja, na defesa, segurança, mobilidade, justiça e num serviço de acesso universal à saúde e educação.

Em Bruxelas, João Cotrim de Figueiredo, eurodeputado da Iniciativa Liberal e ex-presidente do partido, prevê “tempos difíceis” para a Europa.

Sobre a intenção de Trump de aplicar um imposto de 20% sobre as importações, Cotrim de Figueiredo considera que a Europa tem de ser “inteligente e não reagir emotiva ou epidermicamente a essa decisão”.

“A Europa não deve retaliar de forma generalizada”, disse o eurodeputado, defendendo que deve ser “firme nas suas convicções”.

“Temos um presidente eleito com toda esta legitimidade que tem rédea livre para executar aquilo que foi o seu programa”, disse Cotrim de Figueiredo.

Sebastião Bugalho, eurodeputado da Aliança Democrática, destaca que a UE deve assegurar que o novo presidente americano será um bom aliado numa altura em que a Europa está sob ameaça da parte da Rússia.

António Tanger Corrêa, eurodeputado eleito pelo Chega, disse não ter ficado surpreendido com a vitória de Donald Trump.

O líder do Chega também já reagiu. Numa publicação na rede social X, André Ventura disse que esta foi “uma grande vitória de Donald Trump nos EUA” e apelou à Europa a seguir o mesmo caminho.

“Grande vitória de Donald Trump nos EUA. Contra os interesses do sistema instalado, contra os meios de comunicação social tradicionais, contra o globalismo woke. A América mudou hoje e virou à direita. A Europa tem de fazer o mesmo!”, escreveu. 

Em declarações aos jornalistas, Ventura disse que a eleição de Trump “tem uma importância muito grande para a Europa do ponto de vista político”.

“A mudança à direita nos EUA é não só um bloqueio à agenda de esquerda, que tem estado a varrer algumas capitais europeias e os próprios EUA, como um estímulo a todos os partidos parceiros do Partido Republicano, como é o nosso caso”, disse o líder do Chega.

João Almeida, do CDS, saudou a vitória de Donald Trump, considerando que “faz todo o sentido que a Europa tenha o seu caminho e que lute para ter, mas que não seja uma economia de costas voltadas para os EUA”.

A esquerda, por sua vez, critica o regresso de Donald Trump à Casa Branca.

Em declarações na Assembleia da República, Marisa Matias, deputada do Bloco de Esquerda, considerou a vitória de Donald Trump “uma péssima notícia”, afirmando que é um “vitória da política do ódio, do racismo, da xenofobia”.

“Todos os erros que vêm da presidência Biden/Harris, a começar pela promoção do genocídio em Gaza, só sairão agravados com esta vitória”, disse Marisa Matias, observando que a “vitória de Trump é também uma vitória de Netanyahu e de Putin”.

Por este motivo, a deputada bloquista defende uma maior autonomia da Europa na promoção da paz.

Inês Sousa Real, do PAN, diz que “foi dado um passo atrás nos EUA”, mas sublinha que a vitória de Trump “não deve desesperançar-nos, mas sim reforçar o nosso compromisso com a democracia, com o combate às alterações climáticas e com os direitos humanos”.
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Momento-Chave
por RTP

Presidente da República pede reforço da cooperação com EUA

Marcelo Rebelo de Sousa reagiu à eleição de Donald Trump como novo Presidente dos Estados Unidos da América. Lembrou momentos de 2018 com as questões dos Açores, do gás líquido e exportações portuguesas em cima da mesa.

Para o futuro, pede o reforço da cooperação com os Estados Unidos, e não um recuo. Afirma que o povo americano foi soberano e que agora o que interessa é o futuro e o trabalho conjunto.
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Momento-Chave
por RTP

É oficial. Donald Trump eleito 47º presidente dos Estados Unidos

Donald Trump venceu no Estado do Wisconsin, alcançando 277 votos no colégio eleitoral – mais do que os 270 necessários para vencer as eleições presidenciais.

Com este resultado, fica confirmando que Donald Trump regressará à Casa Branca como 47º presidente dos Estados Unidos.
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Momento-Chave
por Mariana Ribeiro Soares - RTP

Eleições EUA. As reações dos líderes internacionais à vitória de Trump

EPA

Donald Trump declarou vitória nas eleições presidenciais e depois disso começaram a chegar, de todo o mundo, as reações ao regresso do ex-presidente à Casa Branca.

O primeiro-ministro da Hungria, Viktor Órban, foi um dos primeiros a reagir. “A caminho de uma vitória maravilhosa”, escreveu Órban numa publicação no Facebook, quando ainda se contabilizavam os votos.

Mais tarde, quando a eleição de Trump estava praticamente assegurada, o primeiro-ministro húngaro voltou a mencionar as eleições norte-americanas, afirmando que este “é o maior regresso da história política dos EUA”.

"Parabéns ao presidente Trump pela sua enorme vitória. Uma vitória muito necessária para o mundo", disse Órban numa mensagem publicada na rede social X.

O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, também já reagiu, saudando “o maior regresso da história”. Na rede social X, Netanyahu disse que o regresso de Trump à Casa Branca “oferece um novo começo para a América e um poderoso compromisso com a grande aliança entre Israel e a América”.

Também os ministros de extrema-direita do Governo do primeiro-ministro israelita comemoraram a presumível vitória de Donald Trump na eleição presidencial dos EUA.

O ministro israelita dos Negócios Estrangeiros, Israel Katz, felicitou Trump e disse que juntos vão “fortalecer a aliança EUA-Israel, trazer de volta os reféns e permanecer firmes para derrotar o eixo do mal liderado pelo Irão”.

O ministro da Segurança Nacional, Itamar Ben-Gvir, escreveu no Twitter: "Sim! Deus abençoe Trump". Já o ministro das Finanças, Bezalel Smitrich, disse: "Deus abençoe Israel, Deus abençoe a América".

O Hamas, por sua vez, disse que Trump será testado e afirmou que o “apoio cego” dos EUA a Israel “deve acabar”.

“Este apoio cego à entidade sionista deve acabar, porque ocorre à custa do futuro do nosso povo, bem como da segurança e estabilidade da região”, disse Bassem Naïm, membro do gabinete político do Hamas, à AFP.

"Pedimos que Trump aprenda com os erros de Joe Biden", disse outra fonte do Hamas à agência Reuters.


O Governo iraniano declarou-se, por sua vez, indiferente à vitória de Donald Trump nas eleições presidenciais norte-americanas e mantém que as relações entre os dois países não vão mudar.

A porta-voz do Governo iraniano, Fatemeh Mohajerani, afirmou que "a eleição do presidente dos Estados Unidos da América não tem qualquer ligação clara com o Irão. As políticas gerais dos Estados Unidos e do Irão são políticas fixas".

"Considerando a história das sanções nas últimas quatro décadas, o Irão enfrentou-as e não está preocupado com uma reeleição de Trump, pois não houve qualquer diferença com a outra pessoa [o atual presidente, Joe Biden]", disse, antes de acrescentar que "as sanções fortaleceram o poder interno do Irão, que tem a capacidade de lidar com novas sanções".

O presidente ucraniano também congratulou Trump pela sua “notável vitória eleitoral”.

"Eu aprecio o comprometimento do presidente Trump com a abordagem «paz pela força» em assuntos globais. Este é exatamente o princípio que pode praticamente trazer a paz justa para a Ucrânia", disse Volodymyr Zelensky na rede social X.

“Estamos ansiosos por uma era de uns Estados Unidos da América fortes sob a liderança decisiva do Presidente Trump. Contamos com o apoio bipartidário forte e contínuo para a Ucrânia nos Estados Unidos”, acrescentou.

Do lado russo, o Kremlin disse que Vladimir Putin não tem intenções de felicitar Trump. "Não sei nada sobre um plano do presidente (russo) para felicitar Trump pela eleição. Não esqueçamos que estamos a falar de um país hostil que está direta e indiretamente envolvido numa guerra contra o nosso Estado", disse o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, em referência ao conflito na Ucrânia.

"É praticamente impossível que as relações se deteriorem ainda mais. Elas estão no nível mais baixo de todos os tempos. Quanto ao que pode acontecer, tudo dependerá da liderança americana", disse Peskov, acrescentando que o Kremlin vai avaliar Trump “com base em ações concretas”.


“Veremos o que acontece em janeiro”, disse, referindo-se à data da tomada de posse do próximo presidente dos Estados Unidos.

O presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, também já parabenizou o seu “amigo” Donald Trump.

“Espero que as relações Turquia-EUA se fortaleçam, que as crises e guerras regionais e globais, especialmente a questão palestiniana e a guerra Rússia-Ucrânia, cheguem ao fim; acredito que mais esforços serão feitos para um mundo mais justo”, escreveu Erdogan no X.

A China disse que continuará a trabalhar com os Estados Unidos com base no “respeito mútuo, coexistência pacífica e cooperação vantajosa para ambas as partes”, disse um porta-voz do Ministério chinês dos Negócios Estrangeiros, Mao Ning.

"A nossa política em relação aos EUA é consistente", frisou.
Reações na Europa
Do lado europeu, uma das primeiras reações chegou de França. O presidente Emmanuel Macron deu os parabéns a Donald Trump e disse estar pronto para trabalhar com o republicano.

“Estamos prontos para trabalhar juntos, como fizemos nos últimos quatro anos. Com as suas convicções e com as minhas. Com respeito e ambição. Por mais paz e prosperidade”, escreveu Macron no X.

O primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, também parabenizou Trump pela sua “vitória histórica”. “Estou ansioso para trabalhar consigo nos próximos anos. Como aliados mais próximos, estamos ombro a ombro na defesa dos nossos valores compartilhados de liberdade, democracia e empreendedorismo”, escreveu Starmer no X.

A primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, também saudou Trump, salientando que a “Itália e os EUA são nações “irmãs”, ligadas por uma aliança inabalável, valores comuns e uma amizade histórica”.

“É um laço estratégico, que tenho certeza de que agora fortaleceremos ainda mais”, vincou Meloni, numa mensagem partilhada no X.

O chanceler alemão, Olaf Scholz, também felicitou Trump na rede social X. “A Alemanha e os EUA têm trabalhado juntos com sucesso por um longo período de tempo para promover a prosperidade e a liberdade em ambos os lados do Atlântico. Continuaremos a fazê-lo para o benefício dos nossos cidadãos”, escreveu.

O primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez, também felicitou Trump, afirmando que os dois vão “trabalhar nas nossas relações bilaterais estratégicas e numa forte parceria transatlântica”.

O secretário-geral da NATO disse ter já transmitido as suas felicitações a Donald Trump. “A sua liderança será novamente essencial para manter a nossa Aliança forte. Estou ansioso para trabalhar com ele novamente para promover a paz por meio da força através da NATO", disse Mark Rutte na rede social X.

O seu antecessor, Jens Stoltenberg, também felicitou Trump pela sua vitória, recordando que no seu primeiro mandato, a relação de trabalho entre os dois “focou-se em reforçar a segurança transatlântica e adaptar a NATO para o futuro”.

“Num mundo de crescente instabilidade, uma liderança forte dos EUA continua essencial”, salientou.

A presidente da Comissão Europeia felicitou “calorosamente Donald Trump pela sua eleição como 47º presidente dos Estados Unidos da América”.

“Estou ansiosa para trabalhar com o presidente Trump novamente para promover uma forte agenda transatlântica”, disse Ursula von der Leyen.

"Vamos trabalhar juntos numa parceria transatlântica. Milhões de empregos e biliões em comércio e investimento em cada lado do Atlântico dependem do dinamismo e estabilidade de nossa relação económica", salientou.

A presidente do Parlamento Europeu, Roberta Metsola, disse que “a Europa está pronta para cooperar enquanto enfrentamos desafios geopolíticos sem precedentes e para manter o vínculo transatlântico forte, enraizado nos nossos valores compartilhados de liberdade, direitos humanos, democracia e mercados abertos”.
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por RTP

Presidente da República felicita Trump e pede afirmação da relação transatlântica

Lusa

Marcelo Rebelo de Sousa desejou felicidades ao presidente eleito Donald Trump, "na afirmação da relação transatlântica, da Democracia e dos Direitos Humanos, construção da Paz e do Progresso sustentáveis".

Num nota publicada no site da Presidência, recordou "que Portugal foi o primeiro país neutral a reconhecer a independência dos EUA, a importância da Comunidade Portuguesa neste país, bem como a colaboração durante o seu primeiro mandato, nomeadamente a reunião na Casa Branca em 2018 e durante a pandemia".
Lembrou momentos de 2018 com as questões dos Açores, do gás líquido e exportações portuguesas em cima da mesa.

Para o futuro, pede o reforço da cooperação com os Estados Unidos, e não um recuo. Afirma que o povo americano foi soberano e que agora o que interessa é o futuro e o trabalho conjunto, esquivando-se a responder diretamente aos jornalistas, que o confrontavam com delcarações na véspera de que a vitória de Trump não seria tão favorável à Europa.

"O povo americano é soberano, escolheu quem deveria escolher, no sentido de que era a sua decisão e só a sua decisão. Agora é trabalhar em conjunto, Portugal e Estados Unidos da América, e Europa e Estados Unidos da América, para retirarmos os máximos benefícios para as pessoas", declarou Marcelo Rebelo de Sousa.

Interrogado se tenciona regressar a Washington, onde foi recebido por Donald Trump no seu anterior mandato, em junho de 2018, o Presidente da República admitiu essa possibilidade, mas salientou que "depende muito agora do que vier a acontecer no futuro, em termos da disponibilidade de uma parte e de outra".

Segundo Marcelo Rebelo de Sousa, o encontro que tiveram na Casa Branca em 2018 "foi um ponto importante" que permitiu desbloquear "três questões sensíveis" -- a relevância dos Açores, o fornecimento do gás líquido americano a Portugal e a contribuição financeira portuguesa para a NATO -- e é benéfico haver "um relacionamento mais intenso entre chefes de Estado".

A contagem de votos nos Estados Unidos ficou oficialmente terminada a meio da manhã desta quarta-feira em Portugal. 
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Momento-Chave
por RTP

Paulo Rangel diz que relação institucional de Portugal com EUA não será alterada

O ministro dos Negócios Estrangeiros, Paulo Rangel, disse hoje que Portugal respeita a vontade do povo americano e considerou que a escolha de Donald Trump para a Casa Branca em nada alterará a relação institucional entre os dois países. Defende que haverá %u201Cnovas exigências%u201D e um novo ciclo multilateral. Refere que a questão migratória, que Trump abordou, é uma questão que também atravessa a União Europeia.

Fala de uma parceria multissecular que será mantida, sublinhando que não havia nenhuma preferência e que a vontade do povo norte-americano é soberana.
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Momento-Chave
por RTP

Luís Montenegro felicita Trump e espera "colaboração estreita"

Lisi Niesner - Reuters

O primeiro-ministro português, Luís Montenegro, deu hoje os parabéns a Donald Trump pelo resultado nas eleições norte-americanas e disse estar empenhado em trabalhar numa "colaboração estreita" a nível bilateral, multilateral e da NATO.

 Luís Montenegro endereçou a mensagem através da rede social X, em publicações em português e inglês.

"Parabéns, Presidente Donald Trump. Estou empenhado em trabalharmos em colaboração estreita, no espírito da longa e sólida relação entre Portugal e os Estados Unidos, a nível bilateral, da NATO e multilateral.

 


 

Trump proclamou a sua vitória sobre a democrata Kamala Harris nas eleições presidenciais num discurso a partir da Flórida, na madrugada de hoje.

 

c/Lusa

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por RTP

Benjamin Netanyahu saúda "o maior regresso da história"

Benjamin Netanyahu saudou este noite "o maior regresso da história", referindo-se a Donald Trump.

A vitória de Trump marca "um poderoso compromisso com a grande aliança" com Israel, acrescentou.

Também os ministros de extrema-direita do Governo do primeiro-ministro israelita comemoraram esta quarta-feira a presumível vitória de Donald Trump na eleição presidencial dos EUA.

O ministro da Segurança Nacional, Itamar Ben-Gvir, escreveu no Twitter: "Sim! Deus abençoe Trump".

Já o ministro das Finanças, Bezalel Smitrich, disse: "Deus abençoe Israel, Deus abençoe a América".

O ministro da Cultura, Miki Zohar, assegurou que o Governo está "ansioso pelos próximos quatro anos".
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Europa deve "tomar o seu destino nas mãos", afirma porta-voz do Governo francês

A porta-voz do Governo francês, Maud Bregeon, defendeu esta quarta-feira, em declarações à rádio francesa RTL, que a Europa deve "tomar o seu destino nas próprias mãos" face aos resultados eleitorais nos Estados Unidos.

"Isto deve fazer-nos interrogar não sobre o que os Estados Unidos vão fazer, mas sobre o que a Europa é capaz de fazer num certo número de setores absolutamente fundamentais, a defesa, reindustrialização, descarbonização, devemos tomar o destino nas nossas próprias mãos". A responsável indicou que esta resposta seria válida independentemente do vencedor das eleições.

Por sua vez, o ministro francês dos Assuntos Europeus, Benjamin Haddad, afirmou: “Teremos de encontrar formas de trabalhar nos nossos interesses comuns, mas fundamentalmente (...) a resposta está connosco”.

“Os europeus não podem aceitar que a sua segurança seja decidida com os europeus, que amanhã seja imposta uma capitulação aos ucranianos sem os ucranianos, sem os europeus”, acrescentou.
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Macron pronto para trabalhar com Trump

O presidente francês, Emmanuel Macron, deu os parabéns a Donald Trump.

“Parabéns, presidente Donald Trump. Estamos prontos para trabalhar juntos, como fizemos nos últimos quatro anos. Com as suas convicções e com as minhas. Com respeito e ambição. Por mais paz e prosperidade”, escreveu no X.

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por RTP

Trump vence Pensilvânia

O candidato republicano venceu o decisivo Estado da Pensilvânia. Donald Trump vai agora discursar perante os seus apoiantes.

Estes são os resultados já fechados, na reta final da contagem:

Donald Trump - Alabama, Arkansas, Carolina do Norte, Carolina do Sul, Dakota do Norte, Dakota do Sul, Florida, Geórgia, Idaho, Indiana, Iowa, Kansas, Kentucky, Louisiana, Mississippi, Missouri, Montana, Nebraska, Ohio, Oklahoma, Pensilvânia, Tennessee, Texas, Utah, Virgínia Ocidental e Wyoming.

Trump venceu ainda nos distritos 1 e 3 do Nebraska e no distrito 2 do Maine. Nestes Estados, o método eleitoral é diferente: em vez de atribuirem todos os votos eleitorais ao vencedor do voto popular estadual, os votos são divididos, com base no sistema de distrito congressional.

Kamala Harris -
Califórnia, Colorado, Connecticut, Delaware, Distrito de Colúmbia, Havai, Illinois, Maryland, Massachusetts, Minnesota, New Hampshire, Nova Jersey, Nova Iorque, Novo México, Oregon, Rhode Island, Vermont, Virgínia e Washington. Conquistou também o distrito 1 do Maine e o distrito 2 do Nebraska.

Neste momento, os resultados preliminares atribuem 224 votos eleitorais a Kamala Harris e 267 a Donald Trump.
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por RTP

Trump declara "vitória política nunca antes vista" nos Estados Unidos

Em Palm Beach, na Florida, milhares de apoiantes esperavam por Donald Trump que, no primeiro discurso após o início da contagem dos votos, declarou a vitória.

“Penso que isto foi o maior movimento político de sempre. Nunca houve nada assim no país”, começou por dizer, dirigindo-se aos apoiantes e ao ao país.

“Vamos ajudar o nosso país a curar-se", acrescentou.

Em tom de festejo, o presumível novo presidente norte-americano afirmou que pretende "arranjar as fronteiras" e "tudo o que há para arranjar".

“É uma vitória política como o nosso país nunca viu antes", repetiu. "Quero agradecer ao povo americano a honra extraordinária de me terem elegido”.

Dirigindo-se aos norte-americanos, o republicano disse: "tive de voltar por vocês, pela vossa família, pelo vosso futuro. Todos os dias vou lutar por vocês”.

“Não vou descansar até termos uma América feliz e próspera”.

Repetindo o que já tinha prometido na campanha, Trump afirmou ainda que "vai ser uma época de ouro na América".

"Vamos tornar a América novamente grande”.

Agradecendo aos norte-americanos pela eleição, Trump recordou que o Partido Republicano venceu nos Estados decisivos, retomou o controlo do Senado e da Câmara dos Representantes, o que considerou "incrível". Não havia outro caminho, continuou, "que não a vitória".

“Isto estava a correr mal, vamos ter de estancar as fronteiras. Queremos que as pessoas entrem no nosso país, mas têm de entrar legalmente”, repetiu.

O candidato presumivelmente eleito afirmou estar a receber "um grande sentimento de amor" por quem estava presente a ouvir o seu discurso.

"Temos pessoas inacreditáveis ao nosso lado", disse Donald Trump, referindo-se à família presente e membros da campanha."Estas pessoas foram incríveis. Fizeram esta caminhada comigo e vamos deixar-vos muito felizes e orgulhosos do vosso voto. Espero que um dia olhem para trás um dia e digam: 'Este foi um dos momentos realmente importantes da minha vida, quando votei por este grupo de pessoas'."
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"O maior regresso da história política dos EUA". Órban congratula Trump

Numa altura em que a eleição de Trump está praticamente assegurada, o primeiro-ministro húngaro voltou a mencionar a votação nos Estados Unidos.

"O maior regresso da história política dos EUA", vinca Viktor Órban na rede social X. "Parabéns ao presidente Trump pela sua enorme vitória. Uma vitória muito necessária para o mundo", vincou ainda.


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China reage

Com Donald Trump a aproximar-se de uma vitória nestas eleições, a China já reagiu, dizendo esperar uma "coexistência pacífica" com os Estados Unidos.
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por RTP

Trump vence na Geórgia, um dos Estados mais disputados

A Geórgia, um dos Estados mais disputados na corrida à Casa Branca e com uma grande população afro-americana, deu a vitória ao antigo presidente norte-americano.

Estes são os resultados já fechados, na reta final da contagem:

Donald Trump - Alabama, Arkansas, Carolina do Norte, Carolina do Sul, Dakota do Norte, Dakota do Sul, Florida, Geórgia, Idaho, Indiana, Iowa, Kansas, Kentucky, Louisiana, Mississippi, Missouri, Montana, Nebraska, Ohio, Oklahoma, Tennessee, Texas, Utah, Virgínia Ocidental e Wyoming.

Trump venceu ainda nos distritos 1 e 3 do Nebraska e no distrito 2 do Maine. Nestes Estados, o método eleitoral é diferente: em vez de atribuirem todos os votos eleitorais ao vencedor do voto popular estadual, os votos são divididos, com base no sistema de distrito congressional.

Kamala Harris - Califórnia, Colorado, Connecticut, Delaware, Distrito de Colúmbia, Havai, Illinois, Maryland, Massachusetts, New Hampshire, Nova Jersey, Nova Iorque, Novo México, Oregon, Rhode Island, Vermont, Virgínia e Washington. Conquistou também o distrito 1 do Maine e o distrito 2 do Nebraska.

Neste momento, os resultados preliminares atribuem 214 votos eleitorais a Kamala Harris e 248 a Donald Trump.
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por RTP

Fox News dá a vitória a Donald Trump

A Fox News atribui a vitória nestas eleições presidenciais ao candidato republicano, Donald Trump.

Trump já foi declarado vencedor por vários meios de comunicação social nos swing states da Carolina do Norte e Geórgia.
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por RTP

"A caminho de uma vitória maravilhosa". Órban faz menção às eleições nos EUA

"Bom dia Hungria! A caminho de uma vitória maravilhosa", escreveu o primeiro-ministro húngaro, Viktor Órban, numa publicação na rede socia Facebook.

A publicação é acompanhada com uma fotografia de Órban a acompanhar a contagem de votos nos Estados Unidos.


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por RTP

"Desafios logísticos" na contagem de votos em Filadélfia

A cidade de Filadélfia recebeu 202,713 votos por correio, enquanto 437,427 foram depositados diretamente nas urnas, explicou esta noite o comissário Omar Sabir, indicando “desafios logísticos” na contagem.

“Vamos continuar a anunciar os desenvolvimentos. Não vamos parar até terminarmos”, declarou em conferência de imprensa.
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por Lusa

Mercados chineses com resultados mistos após contagem inicial de votos nos EUA

A sessão da manhã nos mercados chineses ficou marcada pela disparidade entre as perdas em Hong Kong e a recuperação nas praças financeiras da China continental, à medida que eram conhecidos os primeiros resultados das eleições norte-americanas.

A meio da sessão, o índice de referência da Bolsa de Valores de Hong Kong, o Hang Seng, caiu 2,61%, com particular impacto na tecnologia, um dos setores mais afetados pelo deteriorar da relação entre Pequim e Washington, cujo índice desceu 3,03%.

As bolsas de Xangai e Shenzhen subiram 0,16% e 0,31%, respetivamente, durante a manhã.

No entanto, o índice CSI 300, que reúne as 300 principais ações destas duas praças, permaneceu praticamente igual, registando uma ligeira descida de 0,02%.

Embora a China esteja a acompanhar de perto as eleições, os analistas acreditam que o sentimento em Pequim é de que, seja quem for o vencedor, Washington manterá uma política de "contenção" em relação ao país asiático, com novas restrições na tecnologia e comércio.

Alguns especialistas sublinharam também que, caso Trump regresse à Casa Branca, a dimensão do pacote de estímulo fiscal que está a ser negociado pelos legisladores chineses esta semana pode ser até 20% maior do que se Harris ganhar.

O ex-presidente, que iniciou uma guerra comercial contra a China em 2018, prometeu impor taxas alfandegárias de 60% sobre as importações do país asiático.

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por RTP

Kamala Harris não vai discursar esta noite

O co-diretor de campanha de Harris, Cedric Richmond, avançou há momentos que a candidata democrata não irá discursar esta noite, apenas amanhã.

“Ainda temos votos para contar”, declarou. “Vamos continuar a assegurar que cada voto é contado, que cada voz é ouvida”, disse, adiantando que Kamala Harris falará durante o dia desta quinta-feira.
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por Lusa

Projeções mantêm Trump na frente mas ainda faltam seis estados decisivos

As últimas projeções mantêm o candidato republicano às presidenciais realizadas na terça-feira nos Estados Unidos, Donald Trump, na liderança no voto eleitoral, quando praticamente apenas faltam previsões de vitória nos estados considerados decisivos.

Segundo as mais recentes projeções da agência Associated Press (AP) e das cadeias televisivas CNN e Fox, o antigo líder da Casa Branca tinha, às 05:25 (hora de Lisboa) de hoje, 230 votos eleitorais dos 270 necessários para assegurar a vitória, contra 209 da atual vice-Presidente dos Estados e candidata democrata, Kamala Harris.

De acordo com as suas projeções, a AP e CNN declararam que os últimos triunfos do magnata republicano ocorreram no Nebrasca, com cinco votos eleitorais, somando-se à Carolina do Norte, um dos sete estados decisivos, que representa 16.

Kamala Harris foi, por sua vez, anunciada vencedora pela AP, CNN e Fox nos estados de Washington (12 votos eleitorais), Virgínia (13), Oregon (oito), Novo México (cinco) e Havai (quatro).

Àquela hora, os estados do Maine e Rhode Island, no leste, e Minesota, no centro norte, ainda estavam em aberto, embora a contagem dê vantagem à democrata.

Os principais media norte-americanos não arriscavam igualmente previsões para a Pensilvânia, Geórgia, Michigan, Wisconsin, Nevada e Arizona, que se esperam serem, com a já resolvida eleição na Carolina do Norte, os estados considerados decisivos para o resultado final e onde Trump liderava a contagem em todos.

Apesar de os eleitores irem às urnas, o presidente é escolhido por sufrágio indireto, uma vez que o voto dos norte-americanos vai para um Colégio Eleitoral, constituído por 538 "grandes eleitores", representativos dos 50 estados norte-americanos. O vencedor das presidenciais norte-americanas terá de obter, no mínimo, 270 "grandes eleitores".

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por RTP

Trump está a chegar à sede de campanha


Donald Trump está a caminho do centro de convenções em Palm Beach, na Florida, onde se espera que fale aos apoiantes.
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Momento-Chave
por RTP

Republicanos recuperam controlo do Senado

De acordo com a imprensa norte-americana, os republicanos recuperaram nesta eleição o controlo do Senado dos Estados Unidos. Conquistaram 51 lugares nesta eleição.

Estavam em jogo 34 dos 100 lugares do Senado norte-americano. O controlo do Senado estava nas mãos dos democratas.
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por Lusa

Times Square enche-se de eleitores ansiosos pelos resultados

 Na movimentada Times Square, no centro de Manhattan, centenas de pessoas aguardam ansiosamente com os olhos postos nos ecrãs gigantes, acompanhando ao minuto a contagem dos votos para as presidenciais norte-americanas à medida que as urnas vão encerrando.

ntre a multidão estão eleitores democratas e republicanos, mas também turistas de diferentes nacionalidades, evidenciando a importância destas eleições para todo o mundo.

Paul, um republicano da Carolina do Norte de visita a Nova Iorque, admitiu à Lusa que está confiante na vitória do ex-presidente, Donald Trump, em quem votou por ser "um grande homem, que mantém a sua palavra".

"Estou otimista que farei a festa da vitória de Trump esta noite aqui, em Nova Iorque. É diferente estar aqui, com toda esta gente, mas será uma noite de festa", disse o eleitor de 46 anos, reformado.

Da Virgínia para Nova Iorque veio Kevin, um segurança de 39 anos cujas principais preocupações são "a sua conta bancária e conseguir pagar as compras para a casa". Por isso, votou no candidato republicano.

"Já tivemos quatro anos de Trump na Casa Branca e foi simplesmente fantástico. Quero mais quatro e estou confiante de que os terei", frisou.

"Mas se a Kamala vencer irei trabalhar amanhã, como num dia normal. Nada vai mudar. Apenas estarei um pouco mais triste e certamente que passarei mais quatro anos com dificuldades financeiras", reclamou o republicano.

A pouca distância da Times Square, dois arranha-céus de Nova Iorque - o Empire State Building e o Rockefeller Center - foram nesta terça-feira iluminados com as cores da bandeira dos Estados Unidos por ocasião das eleições presidenciais.

Enquanto as percentagens de votos retinham a atenção da maioria dos eleitores, um grupo de manifestantes pró-Gaza encheu uma das vias da Times Square, rodeado por um forte dispositivo policial.

O descontentamento de parte do eleitorado norte-americano face ao apoio incondicional dos Estados Unidos a Israel ameaça ter repercussão nos resultados eleitorais, com milhares de ativistas a garantirem que não irão votar em Kamala Harris por causa do seu contínuo apoio a Telavive, direcionando o seu voto para candidatos independentes.

Essa insatisfação tem sido visível desde as eleições primárias, no início do ano, quando milhares de democratas decidiram votar em branco, em protesto pela forma como o atual Governo tem apoiado Israel.

Thomas Piercy, um músico de 67 anos, esteve na Times Square em 2008, quando Barack Obama foi Presidente. Hoje, espera que seja Kamala Harris a fazer história.

O eleitor democrata, que vive a dois quarteirões da Times Square, contou à Lusa que é homossexual, casado com um imigrante, e teme que um eventual novo Governo de Trump lhe retire direitos.

"Tento estar otimista, mas sei que vai ser uma eleição muito renhida. A minha prioridade neste momento não é que Kamala repare qualquer problema, mas sim que ela mantenha Trump afastado da Casa Branca e que garanta a igualdade de direitos", disse.

"Num Governo de Trump, os direitos dos imigrantes, mesmo dos que estão cá legalmente, como é o caso do meu marido, podem ser atirados pela janela", defendeu Thomas, temendo que o seu parceiro venha a sofrer algum tipo de consequência sob uma nova administração do magnata republicano.

O músico assumiu não ter dúvidas de que Donald Trump declarará vitória mesmo se perder, mas está otimista que "o sistema funcionará e ele não conseguirá pôr esse plano em prática".

Em Nova Iorque, foi Kamala Harris quem venceu as eleições presidenciais. No entanto, a nível nacional, a contagem ainda continua.

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por RTP

Ainda há filas para votar na Universidade do Nevada

Na Universidade do Nevada, em Reno, tem ainda uma fila com cerca de uma hora de espera para votar. De acordo com as autoridades locais, a longa espera deve-se ao facto de muitos estudantes se terem inscrito no próprio dia da eleição e terem aparecido pouco antes do encerramento das urnas neste Estado.
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por RTP

Trump continua à frente

Neste momento, os resultados preliminares atribuem 210 votos eleitorais a Kamala Harris e 230 a Donald Trump.

O republicano já conquistou os Estados do Alabama, Arkansas, Carolina do Norte, Carolina do Sul, Dakota do Norte, Dakota do Sul, Florida, Idaho, Indiana, Iowa, Kansas, Kentucky, Louisiana, Mississippi, Missouri, Montana, Nebraska, Ohio, Oklahoma, Tennessee, Texas, Utah, Virgínia Ocidental e Wyoming.

Trump venceu ainda no distrito 3 do Nebraska. Neste Estado, assim como no do Maine, o método eleitoral é diferente: em vez de atribuir todos os votos eleitorais ao vencedor do voto popular estadual, os votos são divididos, com base no sistema de distrito congressional.

A democrata venceu na Califórnia, Colorado, Connecticut, Delaware, Distrito de Colúmbia, Havai, Illinois, Maryland, Massachusetts, Nova Jersey, Nova Iorque, Novo México, Oregon, Rhode Island, Vermont, Virgínia e Washington. Conquistou também o distrito 1 do Maine e o distrito 2 do Nebraska.

As urnas já encerraram em mais de metade dos Estados norte-americanos.
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por RTP

Campanha de Harris continua otimista e deposita esperança na "muralha azul"

A chefe de campanha de Kamala Harris, Jen O'Malley Dillon, disse aos restantes elementos da equipa que era expectável que a corrida fosse demorada e que continua otimista quanto à vitória de Kamala Harris.

“Esta proximidade na corrida é exatamente aquilo para que nos preparámos”, escreveu num e-mail à equipa. “Sempre soubemos que o nosso caminho mais claro para 270 votos eleitorais passa pelos Estados da ‘muralha azul’. E sentimo-nos bem com o que estamos a ver”.

Dillon disse ainda que deverá demorar horas até que os resultados sejam conhecidos. “Dizemos há semanas que esta corrida pode não ser fechada esta noite. Aqueles que andavam por aqui nas eleições de 2020 sabem bem isto: demora muito até que todos os votos sejam contados – e todos os votos vão ser contados”, referiu.

"Foi para isto que fomos feitos, por isso vamos acabar o que temos pela frente esta noite, dormir um pouco e preparar-nos para fechar com força amanhã", acrescentou.
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por RTP

Campanha de Trump cada vez mais otimista

Os elementos da campanha de Donald Trump estão a sentir-se cada vez mais otimistas à medida que vão sendo divulgados os resultados eleitorais, de acordo com a CNN internacional.

Esse otimismo está a ser impulsionado pelos resultados na Virgínia e no Iowa.

O centro de convenções de Trump está a aplaudir ruidosamente cada vez que se diz que este está a ganhar.
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por RTP

Condado de Cambria, na Pensilvânia, faz contagem manual após problema no sistema informático

O condado de Cambria, na Pensilvânia, está a fazer contagem dos votos manual devido a um problema no sistema informático, o que segundo o secretário de Estado Al Schmidt pode “levar algum tempo”.

A contagem manual é normalmente feita por “equipas partidárias de dois” que trabalham juntas, e o processo está a acontecer sob observação de candidatos e representantes autorizados, explicou o responsável do Estado da Pensilvânia.

O tempo de votação foi prolongado neste condado depois de um "problema no funcionamento de software", explicou o Gabinete dos Comissários do Condado. As autoridades adiantaram à CNN Internacional que houve erro na impressão e , por isso, há novas cédulas eleitorais a caminho dos locais de votação
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por RTP

Projeção atribui reeleição ao senador Ted Cruz no Texas

O republicano Ted Cruz, de 53 anos, será reeleito para um terceiro mandato enquanto senador do Texas, de acordo com a projeção da Edison Research.
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por RTP

Bitcoin atinge novo marco histórico com vantagem de Trump na eleição

A Bitcoin chegou esta quarta-feira a um novo máximo histórico, acima de 75.000 dólares. O New York Times destaca que esta é a expressão de otimismo dos investidores em criptomoedas sobre a possibilidade de Donald Trump vencer as eleições.

Durante a campanha, Donald Trump dedicou alguma atenção às criptomoedas, pelo que a indústria espera medidas e regulamentação mais favorável em caso de vitória do candidato republicano, escreve o diário norte-americano.
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Primeira transgénero no Congresso
por RTP

Democrata Sarah McBride garante eleição para a Câmara dos Representantes

Foto: Rachel Wisniewski - Reuters

Sarah McBride, legisladora democrata do Estado do Delaware, conquistou um assento na Câmara dos Representantes, tornando-se a primeira mulher abertamente transgénero a ser eleita para o Congresso norte-americano.

McBride, de 34 anos, vai substituir Lisa Blunt Rochester, igualmente democrata, como a única representante do Delaware. Numa primeira reação ao resultado que obteve, descreveu o Delaware como “um Estado de bom-senso onde os eleitores julgam os candidatos com base nas suas ideias e não nas suas identidades”.
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por RTP

"Stay in line". Candidatos apelam para que eleitores que ainda não votaram fiquem na fila

Ambos os candidatos utilizaram as redes sociais esta noite para apelarem ao seu eleitorado para que não desistam da fila até terem exercicido o seu direito de voto. 

"Se estiveres na fila quando as urnas fecharem, fica na fila, porque tens o direito de fazer ouvir a tua voz", escreveu a candidata democrata, Kamala Harris, na rede social X.



Também o republicano Donald Trump fez o mesmo apelo: "Olá republicanos! Se estão na fila, mantenham-se na fila. Não deixem que eles vos movam", afirmou Trump, num vídeo partilhado partilhado na rede social X.


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por RTP

Trump conquista condado na Florida com grande população hispânica

Donald Trump conquistou o Estado da Florida. A surpresa é ser a primeira vez em 36 anos que um republicano vence em Miami-Dade, condado com uma grande população hispânica. De acordo com as projeções da CNN, Trump terá uma vantagem de 13 por cento relativamente a Kamala Harris neste condado da Florida em particular.
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por RTP

Dólar sobe 1,5% face ao iene e ao euro

De acordo com a agência France Presse, o dólar subiu quase 1,5 por cento em relação ao iene e ao euro durante as negociações asiáticas na manhã de quarta-feira, impulsionado pela perspetiva das políticas orçamentais dos Estados Unidos no caso de vitória de Donald Trump nas eleições presidenciais.

Pelas 2h45 (hora em Portugal Continental), o dólar subia 1,51% face à moeda japonesa, para 153,89 ienes por dólar. Face ao euro, o dólar valorizava ainda 1,41% face ao euro (0,9273 euros por dólar).
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por RTP

Nova ameaça de bomba atrasa resultados no condado de La Paz, no Arizona

Uma ameaça de bomba por e-mail levou à evacuação do gabinete eleitoral no condado de La Paz, no Arizona. Episódio que deve atrasar a contagem de resultados, num dos Estados considerados decisivos.

“Parece que alguém tentou atrapalhar o sistema, o que não é justo”, disse Anna Camacho, assessora do Condado de La Paz, citada pelo New York Times. “Temos pessoas que se ofereceram para vir aqui, para garantir que a contagem era justa, mas isso está ser impedido agora, por episódios como este”.

As ameaças surgiram horas depois de várias estações de voto do condado de Navajo também terem sido alvo de ameaças de bombas por e-mail, embora o secretário de Estado do Arizona, Adrian Fontes, ter vindo garantir que não eram "credíveis".

O gabinete de Fontes ainda não reagiu às novas ameaças de bomba, mas de acordo com o NYT, as ameaças aos condados de La Paz e de Navajo terão origens diferentes.

O condado de La Paz, que conta com cerca de 12.400 eleitores registados, foi conquistado por Joe Biden em 2020.
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Arizona
por RTP

Nativos da Nação Navajo enfrentam longas filas e falta de boletins

Um juiz do Estado do Arizona ordenou que cinco circunscrições da Nação Navajo mantenham as assembleias de voto abertas por mais duas horas, até às 21h00 (3h00 em Lisboa) - isto devido às longas filas de eleitores e a relatos de escassez de boletins de voto.

O Condado Apache foi mesmo alvo de um processo por parte dos nativos americanos da Nação Navajo.

“Algumas pessoas estiveram à espera até três horas. Alguns ficaram desencorajados”, queixou-se George Hardeen, porta-voz dos navajos, citado na edição online do New York Times.

A Nação Navajo é a maior tribo dos Estados Unidos e, no Arizona, os eleitores nativos, maioritariamente democratas, podem desempenhar um papel decisivo no escrutínio, faz notar o jornal norte-americano.
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Mais uma ameaça de bomba
por RTP

Equipas com cães fazem buscas em edifício dos serviços de votação

Uma ameaça de bomba – entre várias que têm marcado a jornada eleitoral norte-americana – levou à evacuação de um edifício governamental em West Chester, na Pensilvânia, onde estão instalados serviços de votação.

“Houve uma ameaça de bomba no Centro de Serviços do Governo em West Chester”, adiantou no X Josh Maxwell, presidente da Comissão Eleitoral do Condado de Chester.



Houve também ameaças de bomba na Geórgia e no Arizona, com o FBI a apontar suspeitas à Rússia.
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por RTP

Autoridades negam alegações de irregularidades em Detroit

Para além das alegações de “batota massiva” em Filadélfia, Donald Trump afirmou, ainda antes das urnas encerrarem, que também em Detroit havia fraude eleitoral. As autoridades da cidade, pertencente ao estado do Michigan, desmentiram a existência de qualquer irregularidade.

"Eu não respondo a disparates", disse a secretária municipal de Detroit, Janice Winfrey, citada pela Reuters.

As autoridades de Detroit afirmaram também à CNN Internacional que “a presença policial na cidade para as eleições é a amplamente divulgada anteriormente”, e que não houve qualquer reforço adicional.
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Momento-Chave
por RTP

Novos resultados preliminares

Aos nove Estados que Trump já tinha arrecadado, junta-se agora o Arkansas, num total de dez. Já Kamala Harris venceu nos últimos minutos em Nova Iorque, Nova Jersey, Delaware e Illinois, totalizando nove Estados.
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Andy Kim
por RTP

Democrata torna-se primeiro senador de ascendência coreana

Andy Kim, de 42 anos, foi eleito esta terça-feira para o Senado dos Estados Unidos, noticia a Associated Press. O candidato democrata torna-se assim o primeiro senador descendente de coreanos a chegar à câmara alta do Congresso, depois de uma corrida marcada por um escândalo de corrupção a envolver o antigo senador de Nova Jérsia Robert Menendez.

Menendez demitiu-se após ter sido condenado por “vender” a sua influência política em troca de barras de ouro, 480 mil dólares em dinheiro vivo e um Mercedes descapotável.
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por RTP

Trump diz que se vencer Pensilvânia vencerá "toda a eleição"

O republicano Donald Trump diz que se vencer na Pensilvânia vencerá “toda a eleição”.

“Vamos tornar este país mais grandioso do que nunca, mas têm de se manter na fila para votar. E não deixem que eles vos impeçam. Têm o direito legal absoluto de votar, porque se ganharmos na Pensilvânia, se ganharmos na boa e velha Commonwealth, vamos ganhar tudo. Ganhamos tudo", declarou o ex-presidente em entrevista à estação Talk Radio 1210 WPHT.

Trump disse ainda que “a grande questão” é se conseguirá obter mais apoio na Filadélfia, Estado tradicionalmente democrata.
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por RTP

Trump vencedor em nove Estados e Kamala em cinco

Os resultados preliminares apontam a esta hora para a vitória de Trump em nove Estados: Oklahoma, Indiana, Kentucky, Virgínia Ocidental, Tennessee, Mississippi, Alabama, Carolina do Sul e Flórida.

Já Kamala Harris conquistou os Estados do Vermont, Massachusetts, Connecticut, Rhode Island e Maryland.
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por RTP

Trump vence três Estados, Kamala um

O republicano Donald Trump venceu no Kentucky, no Indiana e na Virgínia Ocidental, enquanto a democrata Kamala Harris ganhou no Vermont, segundo os resultados preliminares nos primeiros Estados a fechar nas eleições presidenciais desta terça-feira.
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por RTP

"Calúnias maliciosas". Embaixada russa nos EUA nega interferência nas eleições

As acusações de Moscovo ter interferido nas eleições presidenciais dos Estados Unidos, esta terça-feira, não passam de "calúnias maliciosas", de acordo com a embaixada russa em Washington, citada pela agência estatal RIA.

"Todas as insinuações sobre interferências russas' são calúnias maliciosas, inventadas para uso na luta política interna dos Estados Unidos”.
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por RTP

Biden acredita que poderia ter derrotado Trump

Joe Biden acredita que conseguiria ter vencido Donald Trump nos Estados “azuis”, tradicionalmente democratas, disseram à CNN fontes próximas do presidente.

Questionado sobre se Biden pondera assumir a culpa pela trajetória desta corrida se Kamala Harris não ganhar, um assessor sénior respondeu que o presidente “está mais preocupado com o que aconteceria ao país se isso acontecesse”.
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por RTP

Bernie Sanders reeleito para o Senado

Para além da vitória de Harris no estado do Vermont, a AFP avança que também já foi declarada a reeleição, no mesmo estado, do independente Bernie Sanders para o Senado, onde vota ao lado dos democratas.
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por RTP

Trump à frente no Indiana e Kentucky, Kamala domina no Vermont

São os primeiros resultados conhecidos desta noite eleitoral nos Estados Unidos. Sem surpresas, Kamala Harris está na frente  no Vermont (vale três delegados no Colégio Eleitoral). Donald Trump segue à frente no Kentucky (oito votos eleitorais) e no Indiana (11 votos).
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"Virar a página"
por RTP

Kamala Harris faz derradeiro apelo através da rádio

Em entrevista à rádio SiriusXM, a vice-presidente norte-americana apela aos eleitores para que “virem a página” e rejeitem um retorno de Donald Trump à Casa Branca.

“Vai ser ele ou eu na Casa Branca e, se for ele, vai ficar ali sentado a cozinhar a sua lista de inimigos, a planear a sua vingança, a agir sobre todos os seus rancores, que são todos sobre si próprio. Ao contrário do que eu farei se for eleita presidente, que será trabalhar a partir do primeiro dia na minha lista de tarefas em prol do povo americano”, afiança Kamala Harris.
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por RTP

Votação suspensa em cinco locais da Geórgia devido a ameaças de bomba

Foram comunicadas ameaças de bomba em cinco locais de votação no condado de DeKalb, na Geórgia, e em dois outros locais próximos. Segundo um comunicado de imprensa do condado, a polícia está a investigar as ameaças nesses sete locais.

“Todos os meios de que dispomos serão utilizados para garantir que todos os cidadãos que queiram votar tenham essa oportunidade e que todos os votos sejam contados”, afirmou o diretor executivo do condado de DeKalb, Michael Thurmond.

O Gabinete de Registo de Eleitores e Eleições do Condado de DeKalb avançou que a votação foi suspensa nos locais de voto.

“Por uma questão de precaução, estamos a suspender a votação nestes locais de voto até termos autorização da Polícia de DeKalb para reabrir as instalações”, referiu a entidade.

Os locais incluem uma igreja, duas bibliotecas, um centro comunitário e um centro de idosos.
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por Rachel Mestre Mesquita - RTP

Kamala ou Trump. Quando é que saberemos quem ganhou as eleições nos EUA?

AFP

O vencedor das eleições norte-americanas é geralmente anunciado algumas horas após o fecho das urnas, que vão encerrando nos cinquenta Estados ao longo da noite de 5 novembro. Mas a disputa renhida entre a democrata Kamala Harris e o republicano Donald Trump, a contagem dos votos por correspondência e ainda eventuais recontagens dos votos podem tornar a espera mais longa.


Nos Estados Unidos as primeiras assembleias de voto fecham às 18h00 (23h00 em Lisboa) de terça-feira e as últimas fecham à 01h00 (06h00 em Lisboa) de quarta-feira.  Só quando as urnas estiverem encerradas é que a contagem dos votos poderá começar, pelo que os resultados deverão ser conhecidos de forma dispersa no tempo devido à geografia do país, que é composto por diferentes fusos horários.

Em Portugal o vencedor é normalmente anunciado no final da noite eleitoral, mas nos EUA a experiência recente mostra-nos que a espera poderá ser mais longa. O vencedor é geralmente anunciado no final da noite eleitoral ou na manhã seguinte, mas em 2020, na disputa entre Joe Biden e Donald Trump os meios de comunicação social nacionais só declararam Joe Biden vencedor quatro dias depois das eleições.

A que horas encerram as urnas em horário de Portugal Continental?

23h00: fecha a maior parte das assembleias de voto nos Estados do Indiana e do Kentucky;

0h00: as urnas encerram na Geórgia, um dos Estados decisivos, na Carolina do Sul, Virgínia, Vermont e em quase toda a Florida. O mesmo acontece nas restantes assembleias do Indiana e do Kentucky;

0h30: é fechada a votação na Carolina do Norte, também apontada como Estado decisivo, no Ohio e na Virgínia Ocidental;

1h00: fecham as assembleias de voto no Alabama, Connecticut, Delaware, Distrito de Colúmbia (Washington DC), no que resta da Florida, no Illinois, parte do Kansas, Maine, Maryland, Massachusetts, a maior parte do Michigan, Mississípi, Missouri, New Hampshire, Nova Jérsia, Oklahoma, a determinante Pensilvânia, Rhode Island, Tennessee e parte do Texas;

1h30: fecho da votação no Arkansas;

2h00: encerram as assembleias no Arizona, Colorado, Iowa, no resto do Kansas, Louisiana, num derradeiro distrito do Michigan, Minnesota, Nebrasca, Novo México, Nova Iorque, Dacota do Norte, Dacota do Sul, no restante Texas, Wisconsin e Wyoming;

3h00: fecho em parte do Idaho, no Montana, Nevada e Utah:

4h00
: encerra-se a votação na Califórnia, no restante Idaho, no Oregon e Washington;

5h00: Hawai;

6h00: Alasca.


Além da geografia do país, nem todos os Estados têm a mesma legislação para as eleições presidenciais , o que pode atrasar a contagem dos votos. Por exemplo, alguns Estados permitem que o voto por correspondência que é cada vez mais popular sejam recebidos depois de 5 de novembro, desde que tenham sido enviados até ao dia da eleição. 

Como é o caso de quatro Estados decisivos, Arizona, Nevada, Pensilvânia e Wisconsin, onde os votos por correspondência podem ser contados até vários dias após o encerramento das urnas.

Assim sendo é muito improvável que fiquemos a conhecer o nome do próximo presidente dos Estados Unidos na noite das eleições, uma vez que Kamala Harris e Donald Trump têm estado praticamente colados lado-a-lado nas últimas semanas, de acordo com as sondagens e que a probabilidade de a corrida à Casa Branca se decidir nos swing states é elevada. 

Se nos estados decisivos do Arizona, Carolina do Norte, Geórgia, Michingan, Nevada, Pensilvânia e Wisconsin a diferença entre Kamala e Trump for demasiado pequena poderão ser ainda efetuadas recontagens o que poderá também atrasar o anúncio do resultado final.


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por Lusa

Assembleias de voto começam a fechar mas votação prossegue nas próximas 7 horas

Algumas assembleias de voto em Indiana e Kentucky encerraram às 18h00 locais (23h00 em Lisboa), as primeiras nas eleições presidenciais norte-americanas, que opõem a democrata Kamala Harris e o republicano Donald Trump.

As restantes assembleias de voto nos 50 Estados e no Distrito de Columbia encerrarão por fases nas próximas sete horas, sendo o Alasca a última, às 21h00 locais (06h00 em Lisboa).

As sondagens refletem uma corrida particularmente renhida entre a candidata democrata presidencial e vice-presidente de Joe Biden, Kamala Harris, e Donald Trump (ex-Presidente, 2016-2020). 

Mais de 80 milhões de 240 milhões de eleitores norte-americanos votaram antecipadamente para as eleições de hoje, que decidem quem sucederá a Joe Biden na presidência, o controlo das duas câmaras do Congresso, além de postos de governadores estaduais e cargos a nível estadual e local.

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Postura repete-se
por RTP

Trump acena com "conversas de fraudes" em Filadélfia

O candidato ao regresso à Casa Branca recorreu já às redes sociais para se apoiar em “várias conversas” segundo as quais a votação em Filadélfia, no Estado da Pensilvânia, estaria eivada de “fraudes em massa”.




As autoridades estaduais não reportaram, até ao momento, qualquer irregularidade na antiga capital norte-americana.

Recorde-se que Trump afirmou, na manhã desta terça-feira, estar preparado para reconhecer uma eventual derrota face a Kamala Harris, “se a eleição for justa”.
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Momento-Chave
por RTP

Elon Musk vai estar com Trump esta noite

Elon Musk confirmou há momentos, num vídeo em direto na rede social X, que vai dirigir-se esta noite a Mar-a-Lago, onde Donald Trump está a acompanhar os resultados eleitorais. "Acabei de votar e agora estou a ir para a Florida. E vou estar lá com o presidente Trump, o JD [Vance] e um monte de outras pessoas fixes", afirmou.
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Coreia do Norte dispara mísseis balísticos de curto alcance
por RTP

Em dia de eleição nos EUA

O regime norte-coreano lançou, em dia de votação nos Estados Unidos, “vários mísseis balísticos de curto alcance” que se precipitaram sobre águas a leste da Península Coreana, confirmou o Estado-Maior da Coreia do Sul. Os disparos foram efetuados pelas 22h30 de Lisboa (7h30 de quarta-feira locais).

“Prevendo novos lançamentos, as nossas Forças Armadas reforçaram a sua vigilância”, acrescentou o Estado-Maior sul-coreano.

Um porta-voz do Departamento de Estado norte-americano, citado pela France Presse, veio entretanto condenar este gesto do regime de Kim Jong-un: “Estes disparos, tal como o lançamento, na semana passada, de um míssil balístico intercontinental, são uma violação de numerosas resoluções do Conselho de Segurança das Nações Unidas”.

Na ONU, dez dos 15 membros do Conselho de Segurança assinaram um comunicado a instar a Coreia do Norte a renunciar ao seu programa de mísseis balísticos.
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por Lusa

Californiana Beverly "nem num milhão de anos votaria em Donald Trump"

 Aos 85 anos, Beverly Fortner abriu hoje a porta a um voluntário do partido democrata num bairro de Santa Clarita, condado de Los Angeles, para dizer que já entregou o boletim de voto e assinalou o círculo de todos os democratas.

"Nem num milhão de anos votaria em Donald Trump", afirmou a eleitora, na manhã do dia decisivo para a democracia norte-americana, quando se decide o próximo Presidente e o controlo do Congresso. 

No dia da eleição presidencial, centenas de voluntários democratas estão a bater às portas de eleitores em Los Angeles para perguntar se têm um plano para votar e como podem entregar os seus boletins. 

Em Santa Clarita, a Lusa seguiu o esforço liderado pela equipa de George Whitesides, candidato que tenta tirar o 27º distrito da Califórnia no Congresso ao republicano Mike Garcia. Foram sobretudo mulheres que abriram a porta e falaram sobre a sua decisão de voto. Quase todas disseram ter votado ou ainda ir votar em Kamala Harris. 

"Sinto que o Partido Democrata é o que mais tem ajudado os latinos e o que tem maior controlo sobre a economia", disse à Lusa a eleitora Silvia Cazares, de 68 anos. Só na casa dela foram 4 votos para Kamala Harris, adiantou. 

"Atemoriza-me o candidato do outro partido", referiu, em espanhol, "que está instável mentalmente e disse que vai impor sanções à China, ao México e quem mais sabe". 

Silvia Cazares mostrou-se otimista quanto ao desfecho das eleições, considerando que Donald Trump cometeu muitos erros na campanha e eles lhe vão custar nas urnas. 

"Ele só quer favorecer as elites e os mais ricos e prejudicar a classe média e baixa", afirmou a eleitora, que emigrou do México há 34 anos e cujos filhos já nasceram nos Estados Unidos. 

Cynthia Bedoy, que disse que ia sair para votar presencialmente, mostrou-se mais nervosa com o resultado das eleições e o potencial de problemas. Quando questionada porque ia votar em Kamala Harris, respondeu de forma sucinta: "Porque tenho três filhas e uma neta. E vários amigos na comunidade gay". 

A eleitora, de 50 anos, disse sentir-se confortável por estar na Califórnia, mas ter receio sobre o que pode acontecer noutros estados. "Não acho que vá acontecer alguma coisa aqui", afirmou. "Mas também tenho um filho e não sei se o deixaria viajar para estados do centro oeste". 

Araceli Searcy, 54 anos, entregou os boletins de voto na véspera das eleições e disse que toda a família votou democrata. O mesmo com Alexis Torres (40 anos) e Julia Peña (22), que foram ajudadas por duas voluntárias e provavelmente não teriam votado se não fosse por elas. Marcaram o círculo de Kamala Harris e de todos os democratas no boletim. 

Mas nem todas as famílias têm escolhas tão homogéneas, como explicou o voluntário Alan R. que passou as últimas semanas a bater às portas na equipa de George Whitesides. 

"Falei com uma mãe que votou democrata com o marido", disse à Lusa, "mas o filho de 33 anos disse que estava inclinado para Trump". Quando perguntou porquê, o eleitor respondeu que trabalha em construção e que Kamala Harris ia taxar as horas extraordinárias. A candidata não fez qualquer proposta neste sentido. 

Na sede de campanha de George Whitesides, o ambiente é positivo. O voluntário Mark, que admitiu não ter dormido muito a noite passada, acredita que Kamala Harris vai vencer. A voluntária Melissa salientou o número elevado de voluntários que estão a trabalhar no terreno para eleger os democratas e que esse movimento sinaliza força. 

"Sinto-me bem com o trabalho feito no terreno", disse Alan R. "Gostava de ter tido mais respostas afirmativas nestes bairros púrpura", indicou, referindo-se a zonas onde há eleitores democratas e republicanos e muitos votam em oposição à sua filiação partidária. 

"Acho que a eleição vai ser decidida pela participação".

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por RTP

Assessores de Kamala esperam que Trump reclame vitória antes dos resultados finais

Os assessores da vice-presidente Kamala Harris esperam e têm estado a preparar-se para a possibilidade de Donald Trump declarar a sua própria vitória prematuramente.

Segundo a CNN, a equipa de Harris tem estado a desenvolver opções de respostas caso esse cenário se concretize. A campanha da candidata democrata pretende ser “muito agressiva” na rua reação a esta eventual atitude de Trump.
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por RTP

Trump estará a preparar-se para discursar esta noite

Donald Trump planeia discursar perante os milhares de apoiantes que estão a juntar-se no Centro de Convenções de Palm Beach, a poucos quilómetros de Mar-a-Lago, onde o ex-presidente está esta noite a acompanhar os resultados eleitorais.

A informação foi avançada à CNN por fontes próximas do republicano. Trump tinha dito anteriormente aos jornalistas que não tinha a certeza dos seus planos e que não tinha sido escrito nenhum discurso.
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Momento-Chave
Moscovo sob suspeita
por RTP

FBI acredita que Rússia está na origem de ameaças de bomba em dia da eleição

Segundo a polícia federal norte-americana, uma série de ameaças de bomba na Geórgia e noutros Estados, ocorrida esta terça-feira, pode ter origem na Rússia. Contudo, em comunicado, o FBI desvaloriza estas ações.



Durante a manhã, circulou também um vídeo falso, atribuído ao FBI, a apelar aos eleitores para que “votassem remotamente” devido a alegadas ameaças terroristas. “Este vídeo não é autêntico e não representa com rigor a atual postura de ameaça ou segurança de locais de voto”, assinalou a polícia federal numa outra nota, citada pelo jornal The Washington Post.

Há ainda notícia de um segundo vídeo com um falso comunicado do FBI a dar conta de uma suposta viciação de votos de reclusos em prisões do Arizona, Geórgia e Pensilvânia.
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por RTP

Eleições nos EUA. Média final das projeções aponta para vitória de Kamala Harris

O Washington Post fez uma média final das projeções nos sete Estados decisivos para os resultados das eleições nos Estados Unidos. De acordo com este diário norte-americano, Kamala Harris está à frente em quatro desses Estados: Pensilvânia, Nevada, Wisconsin e Michigan. É, no entanto, muito curta a diferença entre a democrata e Donald Trump.

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por Lusa

Staten Island é "ilha" Trump com vista para a democrata Nova Ioque

 Em Staten Island, o único dos cinco distritos da cidade de Nova Iorque onde Donald Trump venceu as presidenciais (2016 e 2020), os democratas confessam-se surpreendidos com o apoio local a um "tirano" e "misógino".

Ao início da tarde de hoje (hora local, noite em Lisboa), um jovem eleitor democrata mantinha-se a cerca de 100 metros de uma assembleia de voto em Staten Island, perto da única estação de `ferry` que liga a ilha a Manhattan. Fazia campanha pela senadora estadual democrata Jessica Scarcella-Spanton e, por estar a trabalhar, não se quis identificar para a reportagem da Lusa, mas atreveu-se a refletir sobre o porquê desta ilha republicana numa cidade historicamente democrata.

"É um voto de protesto, diria. Não nos podemos esquecer que Staten Island é o distrito esquecido de Nova Iorque. Há definitivamente um ressentimento aqui. Não recebemos a atenção que os outros distritos recebem, desde a saúde aos transportes. Temos uma das portagens mais elevadas do país, diria eu, para podermos chegar de carro aqui à ilha. A precariedade dos transportes é um dos maiores problemas", disse.

"Além disso, a classe trabalhadora tende a acreditar erradamente que o Trump os defende e fala por eles, apesar dos seus registos mostrarem precisamente o oposto", observou o jovem democrata.

De acordo com o eleitor, há muitas razões para os moradores da ilha estarem "revoltados com o sistema", mas, segundo ele, nenhuma delas devia ser motivo para votarem no magnata republicano, que "a única coisa que fez por Staten Island quando estava na Casa Branca foi aumentar os impostos".

Staten Island, que está conectado à baixa de Manhattan por um sistema de `ferry`, é o único reduto de Nova Iorque onde Donald Trump venceu consecutivamente, em 2016 e em 2020, com 57% dos votos.

Em Nova Iorque, um estado tradicionalmente democrata, é Kamala Harris quem lidera as sondagens de intenção de voto.

O último candidato presidencial republicano que conseguiu vencer em Nova Iorque foi Ronald Reagan, em 1984.

À Lusa, Khalil, um ex-polícia e motorista da plataforma Uber de 60 anos, nascido no Líbano, acredita que a forte influência italiana em Staten Island faz com que os eleitores vejam Trump como um "homem de pulso firme" e o queiram apoiar.

"Eu não voto nele, mas toda a minha vizinhança italiana vota. Ele é visto como um homem tradicional e bem-sucedido nos negócios, por isso acreditam que ele vai travar a inflação", argumentou Khalil, que referiu também não ser apoiante da vice-presidente e candidata democrata, Kamala Harris, devido ao seu forte apoio a Israel.

"Outro motivo para votarem em Trump é porque estão a construir abrigos para imigrantes aqui. As pessoas não estão felizes com isso", acrescentou.

Desde 1936, apenas quatro candidatos presidenciais democratas conseguiram vencer em Staten Island.

Jennifer Aldridge, de 47 anos, confessa que não fala de política com a família "porque todos eles votam em Trump", enquanto ela votou em Kamala Harris.

A eleitora fez-se acompanhar à assembleia de voto com a sua filha de apenas um ano, frisando à Lusa que é também por causa da bebé que votou em Kamala: "para garantir que ela pode tomar as suas próprias decisões, sobre o seu próprio corpo", recordando a oposição de Donald Trump ao aborto.

"Se ele ganhar, será um terrível momento para se ser mulher nos Estados Unidos. Trump é um homem misógino, que menospreza as mulheres, e não me cabe na cabeça haver uma única mulher a sair em defesa dele", argumentou Jennifer.

Mais de 80 milhões de 240 milhões de eleitores norte-americanos votaram antecipadamente para as eleições de hoje, que decidem quem sucederá a Joe Biden na presidência, o controlo das duas câmaras do Congresso, além de postos de governadores estaduais e cargos a nível estadual e local.

 Nas eleições presidenciais, o voto dos norte-americanos vai para um Colégio Eleitoral, constituído por 538 "grandes eleitores" representativos dos 50 estados norte-americanos (e da capital federal Washington, DC).

Dado que a maioria dos estados vota de forma inequívoca e repetida num dos partidos, tudo é decidido nos chamados estados flutuantes (`swing states`), que as sondagens dizem poder vir a ter resultados muito renhidos. Para estas eleições, os estados considerados decisivos são: Geórgia, Carolina do Norte, Arizona, Wisconsin, Pensilvânia, Michigan e Nevada.

Nestas eleições, os 435 assentos na Câmara dos Representantes serão renovados, havendo atualmente maioria republicana de 220-213. Apenas 34 dos 100 senadores vão a votos, deixando em aberto também o controlo do Senado, onde se confirmam os altos cargos do Governo e dos juízes do Supremo Tribunal Federal.

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Momento-Chave
Detenção no Capitólio
por RTP

Homem detido com líquidos inflamáveis, tocha e pistola de sinalização

A Polícia do Capitólio deteve, durante a tarde, um homem que terá procurado entrar no Centro de Visitantes do Congresso norte-americano, em Washington, munido de líquidos inflamáveis, uma tocha e uma pistola de sinalização.

De acordo com Thomas Manger, chefe daquela unidade policial, pensa-se que o suspeito pretenderia causar um incêndio no interior do complexo. Por agora, são incertas as motivações desta ação.

A Polícia do Capitólio vai manter-se em alerta máximo para possíveis ameaças até ao dia da tomada de posse do novo presidente, em janeiro.
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As horas decisivas
por RTP

Os fechos de assembleias de voto em horário de Portugal continental

  • 23h00: fecha a maior parte das assembleias de voto nos Estados do Indiana e do Kentucky;


  • 0h00: as urnas encerram na Geórgia, um dos Estados decisivos, na Carolina do Sul, Virgínia, Vermont e em quase toda a Florida. O mesmo acontece nas restantes assembleias do Indiana e do Kentucky;


  • 0h30: é fechada a votação na Carolina do Norte, também apontada como Estado decisivo, no Ohio e na Virgínia Ocidental;


  • 1h00: fecham as assembleias de voto no Alabama, Connecticut, Delaware, Distrito de Colúmbia (Washington DC), no que resta da Florida, no Illinois, parte do Kansas, Maine, Maryland, Massachusetts, a maior parte do Michigan, Mississípi, Missouri, New Hampshire, Nova Jérsia, Oklahoma, a determinante Pensilvânia, Rhode Island, Tennessee e parte do Texas;


  • 1h30: fecho da votação no Arkansas;


  • 2h00: encerram as assembleias no Arizona, Colorado, Iowa, no resto do Kansas, Louisiana, num derradeiro distrito do Michigan, Minnesota, Nebrasca, Novo México, Nova Iorque, Dacota do Norte, Dacota do Sul, no restante Texas, Wisconsin e Wyoming;


  • 3h00: fecho em parte do Idaho, no Montana, Nevada e Utah:


  • 4h00: encerra-se a votação na Califórnia, no restante Idaho, no Oregon e Washington;


  • 5h00: Hawai;


  • 6h00: Alasca.
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As últimas horas dos candidatos
por RTP

Otimismo no campo de Harris, atenção à votação no campo de Trump

Entre a “entourage” de Kamala Harris, o tom é de otimismo cauteloso, segundo vários assessores da candidata democrata auscultados pela cadeia norte-americana CNN. Estes elementos da campanha afirmam ter notado, na última semana, uma mudança na corrida que terá trazido à vice-presidente sinais de maior ímpeto em Estados críticos, nomeadamente na Pensilvânia e no Michigan.

No flanco oposto, Trump escolheu o seu clube em Mar-a-Lago para iniciar o dia, pelas 6h00 locais, no rescaldo do último comício em Grande Rapids, no Michigan. Fontes próximas do 45.º presidente, igualmente citadas pela CNN, dão conta de um candidato preocupado em solicitar múltiplas atualizações do andamento da votação.
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Especial de informação
por RTP

A noite da contagem dos votos nos Estados Unidos

Cerca de 240 milhões de norte-americanos foram chamados, neste processo, a escolher o sucessor de Joe Biden na Presidência. Setenta e oito milhões votaram antecipadamente. Numa América fortemente polarizada e com as derradeiras sondagens a apontarem para um quadro de impacto técnico entre Donald Trump e Kamala Harris, a imprevisibilidade impera.

Um dado do início da noite: o barómetro final libertado pelo jornal The Washington Post dá vantagem a Kamala Harris nos quatro Estados ditos oscilantes que podem ditar o desfecho da eleição: Nevada, Michigan, Wisconsin e Pensilvânia.

A candidata democrata votou antecipadamente por correio. O adversário republicano votou presencialmente e quis deixar a garantia de que reconhecerá uma eventual derrota. Com uma ressalva - somente se considerar que esta é justa.Donald J. Trump rejeitou quaisquer intenções de incitar os apoiantes à violência.


No último dia de uma campanha áspera, Kamala concentrou os seus esforços na Pensilvânia, entre os Estados dados como decisivos.
No comício de encerramento, em Fidadélfia, contou com estrelas da música e deixou um apelo ao voto, carregando na ideia de que este é o momento de uma nova geração liderar a superpotência.

Nos últimos comícios, Trump prometeu elevar a América "a níveis de glória" nunca vistos, travar a entrada de imigrantes e robustecer a segurança interna.
Para a política externa, prometeu evitar uma terceira guerra mundial.

A RTP vai estar a acompanhar, em permanência, o evoluir da noite eleitoral.



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Momento-Chave
por Cristina Sambado - RTP

Norte-americanos vão a votos. O que disseram os candidatos nos últimos comícios?

Getty Images via AFP

Cerca de 240 milhões de eleitores vão escolher o próximo inquilino da Casa Branca. A corrida tem sido uma luta renhida entre a candidata democrata e o candidato republicano. Kamala Harris escolheu a Pensilvânia para o último comício, já Donald Trump lançou os derradeiros apelos ao voto no Michigan.

Estas poderão ser umas das eleições mais renhidas da história. Todos os votos contam”, afirmou Kamala Harris perante cerca de 30 mil apoiantes na cidade de Filadélfia, no Estado da Pensilvânia.

Para a atual vice-presidente e ex-procuradora geral e senadora da Califórnia, “temos a oportunidade de virar finalmente a página de uma década de projetos políticos movidos pelo medo e pela divisão”.

Em Filadélfia, berço da democracia norte-americana, e num cenário escolhido cuidadosamente, junto a uma grande escadaria que ficou imortalizada no filme Rocky, a candidata democrata recordou que “gerações antes de nós lideraram a luta pela liberdade, e agora o bastão está nas nossas mãos”.

“Precisamos de começar a trabalhar e fazer com que as pessoas votem”, apelou.

No discurso final da sua curta campanha de 107 dias, Kamala Harris realçou que nestas eleições, "temos a oportunidade de virarmos finalmente a página de uma década de políticas alimentadas por medos e divisões. Estamos fartos disso. Estamos fartos! Estamos exaustos com isso", sublinhou.
"Não vamos voltar atrás. Não vamos voltar atrás", garantiu com os apoiantes a apoiá-la nas palavras. "Não vamos retroceder porque a América está pronta para um recomeço, estamos prontos para um presidente que sabe que o verdadeiro peso do líder, não se mede por quem derrotamos. Baseia-se quem conseguimos elevar".

Harris ofereceu novamente aos eleitores a promessa de um país mais gentil e compassivo. A "lista de inimigos" de Trump, insistiu, está prestes a ser suplantada por sua "lista de afazeres".

Kamala enumerou de seguida a lista algumas das coisas que promete fazer depois de ser eleita, incluindo proibir a prática de preços abusivos por empresas em alimentos, cortar impostos para trabalhadores e famílias de classe média e diminuir o custo dos cuidados de saúde, acrescentando: "o acesso aos cuidados de saúde deve ser um direito e não apenas um privilégio daqueles que podem pagar".

A candidata democrata, que ainda é vice-presidente dos EUA, vai passar esta terça-feira na Casa Branca em Washington Kamala Harris voltou ainda a pegar num dos seus cavalos de batalha ao mencionar o direito das mulheres de decidir sobre os seus próprios corpos e a determinação em sancionar leis que protejam a liberdade reprodutiva das mulheres.

“A América está pronta para um novo começo”, afirmou Harris. “Pronta para um novo caminho a seguir, onde vemos nosso compatriota americano, não como um inimigo, mas como um vizinho.”

Kamala garantiu ainda que o seu partido está “otimista e entusiasmado por aquilo que podemos fazer. É tempo para uma nova geração de liderança nos Estados Unidos e eu estou pronta para vos oferecer essa liderança como próxima presidente dos Estados Unidos da América”.
  A candidata democrata espera que estas eleições signifiquem um virar de página em relação à política do medo e da divisão. "Esta noite, pergunto-vos uma última vez: estão prontos para fazerem ouvir as vossas vozes? Acreditamos na liberdade? Acreditamos nas oportunidades? Acreditamos no sonho da América? Estamos a postos para lutar por isso? E quando lutamos, ganhamos. Que Deus vos abençoe e os Estados Unidos da América", afirmou a candidata democrata na reta final do último comício.


O último comício de Kamala Harris contou com uma série de celebridades, como Lady Gaga e Oprah Winfrey, entre outros.
“Deus salvou-me para salvar a América”Donald Trump prometeu em Grand Rapids, no Estado do Michigan, um dos sete decisivos para estas eleições, que quer “conduzir a América e o Mundo a novos patamares”, realçando que estava numa ótima “posição” para regressar à Casa Branca.

"Muita gente diz que Deus salvou-me para eu salvar a América. Há muita gente a dizer isso. E com a vossa ajuda cumpriremos essa missão extraordinária. Juntos iremos cumpri-la e vamos salvar o nosso país. Houve muita gente a dizer isso", afirmou Trump numa referência às tentativas de assassinato de que foi alvo ao longo desta campanha.

Trump voltou a encerrar a campanha no Michigan, como aconteceu em 2016 e 2020. O candidato republicano vai passar o dia das eleições na Flórida, onde irá votar, apesar de ter dito de início que iria optar pelo voto antecipado."A todos os cidadãos do nosso país, peço a honra do vosso voto. Não quero o vosso dinheiro, não quero nada. Só quero o vosso voto. Estamos na reta final".

O último comício de Donald Trump ficou marcado pela ausência de Ivanka Trump, a filha que foi sua conselheira na Casa Branca durante o primeiro mandato, e de mulher Melania Trump. Os restantes filhos, noras e genros estiveram ao lado do candidato republicano.


No último comício, ao qual chegou cerca de duas horas atrasado, Donal Trump não poupou nas críticas à presidência de Barack Obama. "É um movimento inédito e vai ser um movimento que vai salvar o nosso país. Vai ser um movimento que nos vai salvar. Mas é triste, porque nunca teremos isto. Mas teremos outras reuniões, com tudo o que temos feito ao longo de todos estes anos de trabalho”, começou por esclarecer.

Para de seguida atacar o seu antecessor na Casa Branca, “começámos com uma situação muito má há quatro anos. Foi angustiante ter de esperar quatro anos. E se não estive muito bem, farei agora muito melhor que na primeira vez. Não faria isto se tivesse menos votos. Tivemos quase mais de 12 milhões de votos. E o Obama, o Barack Hussein Obama, não conseguiu isso. Teve muito menos votos que qualquer outro candidato da segunda vez. E ele ganhou”.

No seu discurso no último comício, Donald Trump voltou também a atacar o atual presidente, Joe Biden, a ex-presidente da Câmara dos Representantes, Nancy Pelosy, e o principal investigador do primeiro impeachment, Adam Schiff.

“Joe Biden, em um de seus momentos de loucura, disse que éramos todos lixo”, comentou Trump, acrescentando “Eles roubaram a eleição de um presidente”, numa aparente referência à desistência de Biden da campanha para ser substituído por Harris.

Donald Trump frisou ainda que o país está em perigo e que estas eleições vão salvar o país.


"Temos a bola na mão. Estamos na linha dos dois metros, talvez menos de um metro, mas está nas nossas mãos e se marcarmos será o maior evento da história do nosso país. E deixem-me dizer que vai ser muito mais importante, vai salvar o nosso país. Porque o país está em perigo. Outra coisa que devem saber é que Kamala partiu e eu vou arranjar, e depressa", prometeu.

A candidata republicana foi ainda acusada de ter um QI baixo e de ser mentirosa.

“Kamala é uma pessoa de QI muito baixo e não precisamos de um indivíduo de QI muito baixo. Temos isso há quatro anos e nosso país está a ir pelo ralo”, acusou Trump.

"Se você votar na mentirosa Kamala, terá mais quatro anos de miséria, fracasso e desastre dos quais nosso país pode nunca se recuperar", acrescentou.
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Momento-Chave
por RTP

Sondagens apontam empate entre Kamala e Trump

Foto: Emily Elconin - Reuters

Cerca de 240 milhões de eleitores escolhem esta noite entre Kamala Harris e Donald Trump para presidente dos Estados Unidos. Numa das eleições mais renhidas dos últimos tempos, 78 milhões já votaram antecipadamente.

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Momento-Chave
por RTP

Trump deixa promessas de aceitação dos resultados com muitos `ses`

A enviada especial da RTP Cândida Pinto está a acompanhar as eleições americanas a partir da capital.

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Momento-Chave
por RTP

Presidenciais americanas assombradas pelas acusações de fraude

O enviado especial João Ricardo de Vasconcelos está na Florida para acompanhar esta fase decisiva da eleição presidencial americana.

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Momento-Chave
por RTP

Americanos votam desde cedo para escolher o próximo presidente

Kamala Harris ou Donald Trump, um deles será o sucessor de Joe Biden. A candidata democrata votou antecipadamente, por correio. Donald Trump votou esta terça-feira e garantiu que reconhecerá a derrota se considerar que é justa.

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Momento-Chave
por RTP

Marcelo não esconde preocupação com eleições americanas

Marcelo Rebelo de Sousa não esconde que está preocupado com as eleições americanas. O presidente diz que o resultado não é indiferente para a economia europeia e admite que será pior se Donald Trump vencer.

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