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Estados Unidos. Acompanhe aqui os resultados em tempo real

Donald Trump reivindica "vitória política nunca antes vista"

por Mariana Ribeiro Soares, Joana Raposo Santos, Inês Moreira Santos, Carlos Santos Neves, Andreia Martins - RTP

O 45.º presidente torna-se 47.º. Donald Trump bateu Kamala Harris e venceu a eleição presidencial dos Estados Unidos, desta feita conquistando também o voto popular. No discurso de vitória em Palm Beach, na Florida, já de madrugada e depois de carimbado o triunfo na decisiva Pensilvânia, o magnata republicano reclamou uma "vitória política nunca antes vista" e prometeu "uma era dourada" para a América.

Emissão da RTP3


Foto: Jim Watson - AFP

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Presidente da República pede reforço da cooperação com EUA

Marcelo Rebelo de Sousa reagiu à eleição de Donald Trump como novo Presidente dos Estados Unidos da América. Lembrou momentos de 2018 com as questões dos Açores, do gás líquido e exportações portuguesas em cima da mesa.

Para o futuro, pede o reforço da cooperação com os Estados Unidos, e não um recuo. Afirma que o povo americano foi soberano e que agora o que interessa é o futuro e o trabalho conjunto.
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por RTP

É oficial. Donald Trump eleito 47º presidente dos Estados Unidos

Donald Trump venceu no Estado do Wisconsin, alcançando 277 votos no colégio eleitoral – mais do que os 270 necessários para vencer as eleições presidenciais.

Com este resultado, fica confirmando que Donald Trump regressará à Casa Branca como 47º presidente dos Estados Unidos.
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por Mariana Ribeiro Soares - RTP

Eleições EUA. As reações dos líderes internacionais à vitória de Trump

EPA

Apesar de a contagem de votos ainda não estar oficialmente concluída, Donald Trump já declarou vitória nas eleições presidenciais e começam a chegar, de todo o mundo, as reações ao regresso do ex-presidente à Casa Branca.

O primeiro-ministro da Hungria, Viktor Órban, foi um dos primeiros a reagir. “A caminho de uma vitória maravilhosa”, escreveu Órban numa publicação no Facebook, quando ainda se contabilizavam os votos.

Mais tarde, quando a eleição de Trump estava praticamente assegurada, o primeiro-ministro húngaro voltou a mencionar as eleições norte-americanas, afirmando que este “é o maior regresso da história política dos EUA”.

"Parabéns ao presidente Trump pela sua enorme vitória. Uma vitória muito necessária para o mundo", disse Órban numa mensagem publicada na rede social X.

O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, também já reagiu, saudando “o maior regresso da história”. Na rede social X, Netanyahu disse que o regresso de Trump à Casa Branca “oferece um novo começo para a América e um poderoso compromisso com a grande aliança entre Israel e a América”.

Também os ministros de extrema-direita do Governo do primeiro-ministro israelita comemoraram a presumível vitória de Donald Trump na eleição presidencial dos EUA.

O ministro israelita dos Negócios Estrangeiros, Israel Katz, felicitou Trump e disse que juntos vão “fortalecer a aliança EUA-Israel, trazer de volta os reféns e permanecer firmes para derrotar o eixo do mal liderado pelo Irão”.

O ministro da Segurança Nacional, Itamar Ben-Gvir, escreveu no Twitter: "Sim! Deus abençoe Trump". Já o ministro das Finanças, Bezalel Smitrich, disse: "Deus abençoe Israel, Deus abençoe a América".

O Hamas, por sua vez, disse que Trump será testado e afirmou que o “apoio cego” dos EUA a Israel “deve acabar”.

“Este apoio cego à entidade sionista deve acabar, porque ocorre à custa do futuro do nosso povo, bem como da segurança e estabilidade da região”, disse Bassem Naïm, membro do gabinete político do Hamas, à AFP.

"Pedimos que Trump aprenda com os erros de Joe Biden", disse outra fonte do Hamas à agência Reuters.


O Governo iraniano declarou-se, por sua vez, indiferente à vitória de Donald Trump nas eleições presidenciais norte-americanas e mantém que as relações entre os dois países não vão mudar.

A porta-voz do Governo iraniano, Fatemeh Mohajerani, afirmou que "a eleição do presidente dos Estados Unidos da América não tem qualquer ligação clara com o Irão. As políticas gerais dos Estados Unidos e do Irão são políticas fixas".

"Considerando a história das sanções nas últimas quatro décadas, o Irão enfrentou-as e não está preocupado com uma reeleição de Trump, pois não houve qualquer diferença com a outra pessoa [o atual presidente, Joe Biden]", disse, antes de acrescentar que "as sanções fortaleceram o poder interno do Irão, que tem a capacidade de lidar com novas sanções".

O presidente ucraniano também congratulou Trump pela sua “notável vitória eleitoral”.

"Eu aprecio o comprometimento do presidente Trump com a abordagem «paz pela força» em assuntos globais. Este é exatamente o princípio que pode praticamente trazer a paz justa para a Ucrânia", disse Volodymyr Zelensky na rede social X.

“Estamos ansiosos por uma era de uns Estados Unidos da América fortes sob a liderança decisiva do Presidente Trump. Contamos com o apoio bipartidário forte e contínuo para a Ucrânia nos Estados Unidos”, acrescentou.

Do lado russo, o Kremlin disse que Vladimir Putin não tem intenções de felicitar Trump. "Não sei nada sobre um plano do presidente (russo) para felicitar Trump pela eleição. Não esqueçamos que estamos a falar de um país hostil que está direta e indiretamente envolvido numa guerra contra o nosso Estado", disse o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, em referência ao conflito na Ucrânia.

"É praticamente impossível que as relações se deteriorem ainda mais. Elas estão no nível mais baixo de todos os tempos. Quanto ao que pode acontecer, tudo dependerá da liderança americana", disse Peskov, acrescentando que o Kremlin vai avaliar Trump “com base em ações concretas”.


“Veremos o que acontece em janeiro”, disse, referindo-se à data da tomada de posse do próximo presidente dos Estados Unidos.

O presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, também já parabenizou o seu “amigo” Donald Trump.

“Espero que as relações Turquia-EUA se fortaleçam, que as crises e guerras regionais e globais, especialmente a questão palestiniana e a guerra Rússia-Ucrânia, cheguem ao fim; acredito que mais esforços serão feitos para um mundo mais justo”, escreveu Erdogan no X.

A China disse que continuará a trabalhar com os Estados Unidos com base no “respeito mútuo, coexistência pacífica e cooperação vantajosa para ambas as partes”, disse um porta-voz do Ministério chinês dos Negócios Estrangeiros, Mao Ning.

"A nossa política em relação aos EUA é consistente", frisou.
Reações na Europa
Do lado europeu, uma das primeiras reações chegou de França. O presidente Emmanuel Macron deu os parabéns a Donald Trump e disse estar pronto para trabalhar com o republicano.

“Estamos prontos para trabalhar juntos, como fizemos nos últimos quatro anos. Com as suas convicções e com as minhas. Com respeito e ambição. Por mais paz e prosperidade”, escreveu Macron no X.

O primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, também parabenizou Trump pela sua “vitória histórica”. “Estou ansioso para trabalhar consigo nos próximos anos. Como aliados mais próximos, estamos ombro a ombro na defesa dos nossos valores compartilhados de liberdade, democracia e empreendedorismo”, escreveu Starmer no X.

A primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, também saudou Trump, salientando que a “Itália e os EUA são nações “irmãs”, ligadas por uma aliança inabalável, valores comuns e uma amizade histórica”.

“É um laço estratégico, que tenho certeza de que agora fortaleceremos ainda mais”, vincou Meloni, numa mensagem partilhada no X.

O chanceler alemão, Olaf Scholz, também felicitou Trump na rede social X. “A Alemanha e os EUA têm trabalhado juntos com sucesso por um longo período de tempo para promover a prosperidade e a liberdade em ambos os lados do Atlântico. Continuaremos a fazê-lo para o benefício dos nossos cidadãos”, escreveu.

O primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez, também felicitou Trump, afirmando que os dois vão “trabalhar nas nossas relações bilaterais estratégicas e numa forte parceria transatlântica”.

O secretário-geral da NATO disse ter já transmitido as suas felicitações a Donald Trump. “A sua liderança será novamente essencial para manter a nossa Aliança forte. Estou ansioso para trabalhar com ele novamente para promover a paz por meio da força através da NATO", disse Mark Rutte na rede social X.

O seu antecessor, Jens Stoltenberg, também felicitou Trump pela sua vitória, recordando que no seu primeiro mandato, a relação de trabalho entre os dois “focou-se em reforçar a segurança transatlântica e adaptar a NATO para o futuro”.

“Num mundo de crescente instabilidade, uma liderança forte dos EUA continua essencial”, salientou.

A presidente da Comissão Europeia felicitou “calorosamente Donald Trump pela sua eleição como 47º presidente dos Estados Unidos da América”.

“Estou ansiosa para trabalhar com o presidente Trump novamente para promover uma forte agenda transatlântica”, disse Ursula von der Leyen.

"Vamos trabalhar juntos numa parceria transatlântica. Milhões de empregos e biliões em comércio e investimento em cada lado do Atlântico dependem do dinamismo e estabilidade de nossa relação económica", salientou.

A presidente do Parlamento Europeu, Roberta Metsola, disse que “a Europa está pronta para cooperar enquanto enfrentamos desafios geopolíticos sem precedentes e para manter o vínculo transatlântico forte, enraizado nos nossos valores compartilhados de liberdade, direitos humanos, democracia e mercados abertos”.
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por RTP

Presidente da República felicita Trump e pede afirmação da relação transatlântica

Lusa

Marcelo Rebelo de Sousa desejou felicidades ao presidente eleito Donald Trump, "na afirmação da relação transatlântica, da Democracia e dos Direitos Humanos, construção da Paz e do Progresso sustentáveis".

Num nota publicada no site da Presidência, recordou "que Portugal foi o primeiro país neutral a reconhecer a independência dos EUA, a importância da Comunidade Portuguesa neste país, bem como a colaboração durante o seu primeiro mandato, nomeadamente a reunião na Casa Branca em 2018 e durante a pandemia".
Lembrou momentos de 2018 com as questões dos Açores, do gás líquido e exportações portuguesas em cima da mesa.

Para o futuro, pede o reforço da cooperação com os Estados Unidos, e não um recuo. Afirma que o povo americano foi soberano e que agora o que interessa é o futuro e o trabalho conjunto, esquivando-se a responder diretamente aos jornalistas, que o confrontavam com delcarações na véspera de que a vitória de Trump não seria tão favorável à Europa.

"O povo americano é soberano, escolheu quem deveria escolher, no sentido de que era a sua decisão e só a sua decisão. Agora é trabalhar em conjunto, Portugal e Estados Unidos da América, e Europa e Estados Unidos da América, para retirarmos os máximos benefícios para as pessoas", declarou Marcelo Rebelo de Sousa.

Interrogado se tenciona regressar a Washington, onde foi recebido por Donald Trump no seu anterior mandato, em junho de 2018, o Presidente da República admitiu essa possibilidade, mas salientou que "depende muito agora do que vier a acontecer no futuro, em termos da disponibilidade de uma parte e de outra".

Segundo Marcelo Rebelo de Sousa, o encontro que tiveram na Casa Branca em 2018 "foi um ponto importante" que permitiu desbloquear "três questões sensíveis" -- a relevância dos Açores, o fornecimento do gás líquido americano a Portugal e a contribuição financeira portuguesa para a NATO -- e é benéfico haver "um relacionamento mais intenso entre chefes de Estado".

A contagem de votos nos Estados Unidos ficou oficialmente terminada a meio da manhã desta quarta-feira em Portugal. 
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por RTP

Paulo Rangel diz que relação institucional de Portugal com EUA não será alterada

O ministro dos Negócios Estrangeiros, Paulo Rangel, disse hoje que Portugal respeita a vontade do povo americano e considerou que a escolha de Donald Trump para a Casa Branca em nada alterará a relação institucional entre os dois países. Defende que haverá %u201Cnovas exigências%u201D e um novo ciclo multilateral. Refere que a questão migratória, que Trump abordou, é uma questão que também atravessa a União Europeia.

Fala de uma parceria multissecular que será mantida, sublinhando que não havia nenhuma preferência e que a vontade do povo norte-americano é soberana.
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por RTP

Luís Montenegro felicita Trump e espera "colaboração estreita"

Lisi Niesner - Reuters

O primeiro-ministro português, Luís Montenegro, deu hoje os parabéns a Donald Trump pelo resultado nas eleições norte-americanas e disse estar empenhado em trabalhar numa "colaboração estreita" a nível bilateral, multilateral e da NATO.

 Luís Montenegro endereçou a mensagem através da rede social X, em publicações em português e inglês.

"Parabéns, Presidente Donald Trump. Estou empenhado em trabalharmos em colaboração estreita, no espírito da longa e sólida relação entre Portugal e os Estados Unidos, a nível bilateral, da NATO e multilateral.

 


 

Trump proclamou a sua vitória sobre a democrata Kamala Harris nas eleições presidenciais num discurso a partir da Flórida, na madrugada de hoje.

 

c/Lusa

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Benjamin Netanyahu saúda "o maior regresso da história"

Benjamin Netanyahu saudou este noite "o maior regresso da história", referindo-se a Donald Trump.

A vitória de Trump marca "um poderoso compromisso com a grande aliança" com Israel, acrescentou.

Também os ministros de extrema-direita do Governo do primeiro-ministro israelita comemoraram esta quarta-feira a presumível vitória de Donald Trump na eleição presidencial dos EUA.

O ministro da Segurança Nacional, Itamar Ben-Gvir, escreveu no Twitter: "Sim! Deus abençoe Trump".

Já o ministro das Finanças, Bezalel Smitrich, disse: "Deus abençoe Israel, Deus abençoe a América".

O ministro da Cultura, Miki Zohar, assegurou que o Governo está "ansioso pelos próximos quatro anos".
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Europa deve "tomar o seu destino nas mãos", afirma porta-voz do Governo francês

A porta-voz do Governo francês, Maud Bregeon, defendeu esta quarta-feira, em declarações à rádio francesa RTL, que a Europa deve "tomar o seu destino nas próprias mãos" face aos resultados eleitorais nos Estados Unidos.

"Isto deve fazer-nos interrogar não sobre o que os Estados Unidos vão fazer, mas sobre o que a Europa é capaz de fazer num certo número de setores absolutamente fundamentais, a defesa, reindustrialização, descarbonização, devemos tomar o destino nas nossas próprias mãos". A responsável indicou que esta resposta seria válida independentemente do vencedor das eleições.

Por sua vez, o ministro francês dos Assuntos Europeus, Benjamin Haddad, afirmou: “Teremos de encontrar formas de trabalhar nos nossos interesses comuns, mas fundamentalmente (...) a resposta está connosco”.

“Os europeus não podem aceitar que a sua segurança seja decidida com os europeus, que amanhã seja imposta uma capitulação aos ucranianos sem os ucranianos, sem os europeus”, acrescentou.
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Macron pronto para trabalhar com Trump

O presidente francês, Emmanuel Macron, deu os parabéns a Donald Trump.

“Parabéns, presidente Donald Trump. Estamos prontos para trabalhar juntos, como fizemos nos últimos quatro anos. Com as suas convicções e com as minhas. Com respeito e ambição. Por mais paz e prosperidade”, escreveu no X.

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Trump vence Pensilvânia

O candidato republicano venceu o decisivo Estado da Pensilvânia. Donald Trump vai agora discursar perante os seus apoiantes.

Estes são os resultados já fechados, na reta final da contagem:

Donald Trump - Alabama, Arkansas, Carolina do Norte, Carolina do Sul, Dakota do Norte, Dakota do Sul, Florida, Geórgia, Idaho, Indiana, Iowa, Kansas, Kentucky, Louisiana, Mississippi, Missouri, Montana, Nebraska, Ohio, Oklahoma, Pensilvânia, Tennessee, Texas, Utah, Virgínia Ocidental e Wyoming.

Trump venceu ainda nos distritos 1 e 3 do Nebraska e no distrito 2 do Maine. Nestes Estados, o método eleitoral é diferente: em vez de atribuirem todos os votos eleitorais ao vencedor do voto popular estadual, os votos são divididos, com base no sistema de distrito congressional.

Kamala Harris -
Califórnia, Colorado, Connecticut, Delaware, Distrito de Colúmbia, Havai, Illinois, Maryland, Massachusetts, Minnesota, New Hampshire, Nova Jersey, Nova Iorque, Novo México, Oregon, Rhode Island, Vermont, Virgínia e Washington. Conquistou também o distrito 1 do Maine e o distrito 2 do Nebraska.

Neste momento, os resultados preliminares atribuem 224 votos eleitorais a Kamala Harris e 267 a Donald Trump.
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Trump declara "vitória política nunca antes vista" nos Estados Unidos

Em Palm Beach, na Florida, milhares de apoiantes esperavam por Donald Trump que, no primeiro discurso após o início da contagem dos votos, declarou a vitória.

“Penso que isto foi o maior movimento político de sempre. Nunca houve nada assim no país”, começou por dizer, dirigindo-se aos apoiantes e ao ao país.

“Vamos ajudar o nosso país a curar-se", acrescentou.

Em tom de festejo, o presumível novo presidente norte-americano afirmou que pretende "arranjar as fronteiras" e "tudo o que há para arranjar".

“É uma vitória política como o nosso país nunca viu antes", repetiu. "Quero agradecer ao povo americano a honra extraordinária de me terem elegido”.

Dirigindo-se aos norte-americanos, o republicano disse: "tive de voltar por vocês, pela vossa família, pelo vosso futuro. Todos os dias vou lutar por vocês”.

“Não vou descansar até termos uma América feliz e próspera”.

Repetindo o que já tinha prometido na campanha, Trump afirmou ainda que "vai ser uma época de ouro na América".

"Vamos tornar a América novamente grande”.

Agradecendo aos norte-americanos pela eleição, Trump recordou que o Partido Republicano venceu nos Estados decisivos, retomou o controlo do Senado e da Câmara dos Representantes, o que considerou "incrível". Não havia outro caminho, continuou, "que não a vitória".

“Isto estava a correr mal, vamos ter de estancar as fronteiras. Queremos que as pessoas entrem no nosso país, mas têm de entrar legalmente”, repetiu.

O candidato presumivelmente eleito afirmou estar a receber "um grande sentimento de amor" por quem estava presente a ouvir o seu discurso.

"Temos pessoas inacreditáveis ao nosso lado", disse Donald Trump, referindo-se à família presente e membros da campanha."Estas pessoas foram incríveis. Fizeram esta caminhada comigo e vamos deixar-vos muito felizes e orgulhosos do vosso voto. Espero que um dia olhem para trás um dia e digam: 'Este foi um dos momentos realmente importantes da minha vida, quando votei por este grupo de pessoas'."
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por RTP

"O maior regresso da história política dos EUA". Órban congratula Trump

Numa altura em que a eleição de Trump está praticamente assegurada, o primeiro-ministro húngaro voltou a mencionar a votação nos Estados Unidos.

"O maior regresso da história política dos EUA", vinca Viktor Órban na rede social X. "Parabéns ao presidente Trump pela sua enorme vitória. Uma vitória muito necessária para o mundo", vincou ainda.


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por RTP

China reage

Com Donald Trump a aproximar-se de uma vitória nestas eleições, a China já reagiu, dizendo esperar uma "coexistência pacífica" com os Estados Unidos.
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por RTP

Trump vence na Geórgia, um dos Estados mais disputados

A Geórgia, um dos Estados mais disputados na corrida à Casa Branca e com uma grande população afro-americana, deu a vitória ao antigo presidente norte-americano.

Estes são os resultados já fechados, na reta final da contagem:

Donald Trump - Alabama, Arkansas, Carolina do Norte, Carolina do Sul, Dakota do Norte, Dakota do Sul, Florida, Geórgia, Idaho, Indiana, Iowa, Kansas, Kentucky, Louisiana, Mississippi, Missouri, Montana, Nebraska, Ohio, Oklahoma, Tennessee, Texas, Utah, Virgínia Ocidental e Wyoming.

Trump venceu ainda nos distritos 1 e 3 do Nebraska e no distrito 2 do Maine. Nestes Estados, o método eleitoral é diferente: em vez de atribuirem todos os votos eleitorais ao vencedor do voto popular estadual, os votos são divididos, com base no sistema de distrito congressional.

Kamala Harris - Califórnia, Colorado, Connecticut, Delaware, Distrito de Colúmbia, Havai, Illinois, Maryland, Massachusetts, New Hampshire, Nova Jersey, Nova Iorque, Novo México, Oregon, Rhode Island, Vermont, Virgínia e Washington. Conquistou também o distrito 1 do Maine e o distrito 2 do Nebraska.

Neste momento, os resultados preliminares atribuem 214 votos eleitorais a Kamala Harris e 248 a Donald Trump.
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por RTP

Fox News dá a vitória a Donald Trump

A Fox News atribui a vitória nestas eleições presidenciais ao candidato republicano, Donald Trump.

Trump já foi declarado vencedor por vários meios de comunicação social nos swing states da Carolina do Norte e Geórgia.
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por RTP

"A caminho de uma vitória maravilhosa". Órban faz menção às eleições nos EUA

"Bom dia Hungria! A caminho de uma vitória maravilhosa", escreveu o primeiro-ministro húngaro, Viktor Órban, numa publicação na rede socia Facebook.

A publicação é acompanhada com uma fotografia de Órban a acompanhar a contagem de votos nos Estados Unidos.


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por RTP

"Desafios logísticos" na contagem de votos em Filadélfia

A cidade de Filadélfia recebeu 202,713 votos por correio, enquanto 437,427 foram depositados diretamente nas urnas, explicou esta noite o comissário Omar Sabir, indicando “desafios logísticos” na contagem.

“Vamos continuar a anunciar os desenvolvimentos. Não vamos parar até terminarmos”, declarou em conferência de imprensa.
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por Lusa

Mercados chineses com resultados mistos após contagem inicial de votos nos EUA

A sessão da manhã nos mercados chineses ficou marcada pela disparidade entre as perdas em Hong Kong e a recuperação nas praças financeiras da China continental, à medida que eram conhecidos os primeiros resultados das eleições norte-americanas.

A meio da sessão, o índice de referência da Bolsa de Valores de Hong Kong, o Hang Seng, caiu 2,61%, com particular impacto na tecnologia, um dos setores mais afetados pelo deteriorar da relação entre Pequim e Washington, cujo índice desceu 3,03%.

As bolsas de Xangai e Shenzhen subiram 0,16% e 0,31%, respetivamente, durante a manhã.

No entanto, o índice CSI 300, que reúne as 300 principais ações destas duas praças, permaneceu praticamente igual, registando uma ligeira descida de 0,02%.

Embora a China esteja a acompanhar de perto as eleições, os analistas acreditam que o sentimento em Pequim é de que, seja quem for o vencedor, Washington manterá uma política de "contenção" em relação ao país asiático, com novas restrições na tecnologia e comércio.

Alguns especialistas sublinharam também que, caso Trump regresse à Casa Branca, a dimensão do pacote de estímulo fiscal que está a ser negociado pelos legisladores chineses esta semana pode ser até 20% maior do que se Harris ganhar.

O ex-presidente, que iniciou uma guerra comercial contra a China em 2018, prometeu impor taxas alfandegárias de 60% sobre as importações do país asiático.

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Kamala Harris não vai discursar esta noite

O co-diretor de campanha de Harris, Cedric Richmond, avançou há momentos que a candidata democrata não irá discursar esta noite, apenas amanhã.

“Ainda temos votos para contar”, declarou. “Vamos continuar a assegurar que cada voto é contado, que cada voz é ouvida”, disse, adiantando que Kamala Harris falará durante o dia desta quinta-feira.
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por Lusa

Projeções mantêm Trump na frente mas ainda faltam seis estados decisivos

As últimas projeções mantêm o candidato republicano às presidenciais realizadas na terça-feira nos Estados Unidos, Donald Trump, na liderança no voto eleitoral, quando praticamente apenas faltam previsões de vitória nos estados considerados decisivos.

Segundo as mais recentes projeções da agência Associated Press (AP) e das cadeias televisivas CNN e Fox, o antigo líder da Casa Branca tinha, às 05:25 (hora de Lisboa) de hoje, 230 votos eleitorais dos 270 necessários para assegurar a vitória, contra 209 da atual vice-Presidente dos Estados e candidata democrata, Kamala Harris.

De acordo com as suas projeções, a AP e CNN declararam que os últimos triunfos do magnata republicano ocorreram no Nebrasca, com cinco votos eleitorais, somando-se à Carolina do Norte, um dos sete estados decisivos, que representa 16.

Kamala Harris foi, por sua vez, anunciada vencedora pela AP, CNN e Fox nos estados de Washington (12 votos eleitorais), Virgínia (13), Oregon (oito), Novo México (cinco) e Havai (quatro).

Àquela hora, os estados do Maine e Rhode Island, no leste, e Minesota, no centro norte, ainda estavam em aberto, embora a contagem dê vantagem à democrata.

Os principais media norte-americanos não arriscavam igualmente previsões para a Pensilvânia, Geórgia, Michigan, Wisconsin, Nevada e Arizona, que se esperam serem, com a já resolvida eleição na Carolina do Norte, os estados considerados decisivos para o resultado final e onde Trump liderava a contagem em todos.

Apesar de os eleitores irem às urnas, o presidente é escolhido por sufrágio indireto, uma vez que o voto dos norte-americanos vai para um Colégio Eleitoral, constituído por 538 "grandes eleitores", representativos dos 50 estados norte-americanos. O vencedor das presidenciais norte-americanas terá de obter, no mínimo, 270 "grandes eleitores".

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por RTP

Trump está a chegar à sede de campanha


Donald Trump está a caminho do centro de convenções em Palm Beach, na Florida, onde se espera que fale aos apoiantes.
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por RTP

Republicanos recuperam controlo do Senado

De acordo com a imprensa norte-americana, os republicanos recuperaram nesta eleição o controlo do Senado dos Estados Unidos. Conquistaram 51 lugares nesta eleição.

Estavam em jogo 34 dos 100 lugares do Senado norte-americano. O controlo do Senado estava nas mãos dos democratas.
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por Lusa

Times Square enche-se de eleitores ansiosos pelos resultados

 Na movimentada Times Square, no centro de Manhattan, centenas de pessoas aguardam ansiosamente com os olhos postos nos ecrãs gigantes, acompanhando ao minuto a contagem dos votos para as presidenciais norte-americanas à medida que as urnas vão encerrando.

ntre a multidão estão eleitores democratas e republicanos, mas também turistas de diferentes nacionalidades, evidenciando a importância destas eleições para todo o mundo.

Paul, um republicano da Carolina do Norte de visita a Nova Iorque, admitiu à Lusa que está confiante na vitória do ex-presidente, Donald Trump, em quem votou por ser "um grande homem, que mantém a sua palavra".

"Estou otimista que farei a festa da vitória de Trump esta noite aqui, em Nova Iorque. É diferente estar aqui, com toda esta gente, mas será uma noite de festa", disse o eleitor de 46 anos, reformado.

Da Virgínia para Nova Iorque veio Kevin, um segurança de 39 anos cujas principais preocupações são "a sua conta bancária e conseguir pagar as compras para a casa". Por isso, votou no candidato republicano.

"Já tivemos quatro anos de Trump na Casa Branca e foi simplesmente fantástico. Quero mais quatro e estou confiante de que os terei", frisou.

"Mas se a Kamala vencer irei trabalhar amanhã, como num dia normal. Nada vai mudar. Apenas estarei um pouco mais triste e certamente que passarei mais quatro anos com dificuldades financeiras", reclamou o republicano.

A pouca distância da Times Square, dois arranha-céus de Nova Iorque - o Empire State Building e o Rockefeller Center - foram nesta terça-feira iluminados com as cores da bandeira dos Estados Unidos por ocasião das eleições presidenciais.

Enquanto as percentagens de votos retinham a atenção da maioria dos eleitores, um grupo de manifestantes pró-Gaza encheu uma das vias da Times Square, rodeado por um forte dispositivo policial.

O descontentamento de parte do eleitorado norte-americano face ao apoio incondicional dos Estados Unidos a Israel ameaça ter repercussão nos resultados eleitorais, com milhares de ativistas a garantirem que não irão votar em Kamala Harris por causa do seu contínuo apoio a Telavive, direcionando o seu voto para candidatos independentes.

Essa insatisfação tem sido visível desde as eleições primárias, no início do ano, quando milhares de democratas decidiram votar em branco, em protesto pela forma como o atual Governo tem apoiado Israel.

Thomas Piercy, um músico de 67 anos, esteve na Times Square em 2008, quando Barack Obama foi Presidente. Hoje, espera que seja Kamala Harris a fazer história.

O eleitor democrata, que vive a dois quarteirões da Times Square, contou à Lusa que é homossexual, casado com um imigrante, e teme que um eventual novo Governo de Trump lhe retire direitos.

"Tento estar otimista, mas sei que vai ser uma eleição muito renhida. A minha prioridade neste momento não é que Kamala repare qualquer problema, mas sim que ela mantenha Trump afastado da Casa Branca e que garanta a igualdade de direitos", disse.

"Num Governo de Trump, os direitos dos imigrantes, mesmo dos que estão cá legalmente, como é o caso do meu marido, podem ser atirados pela janela", defendeu Thomas, temendo que o seu parceiro venha a sofrer algum tipo de consequência sob uma nova administração do magnata republicano.

O músico assumiu não ter dúvidas de que Donald Trump declarará vitória mesmo se perder, mas está otimista que "o sistema funcionará e ele não conseguirá pôr esse plano em prática".

Em Nova Iorque, foi Kamala Harris quem venceu as eleições presidenciais. No entanto, a nível nacional, a contagem ainda continua.

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Ainda há filas para votar na Universidade do Nevada

Na Universidade do Nevada, em Reno, tem ainda uma fila com cerca de uma hora de espera para votar. De acordo com as autoridades locais, a longa espera deve-se ao facto de muitos estudantes se terem inscrito no próprio dia da eleição e terem aparecido pouco antes do encerramento das urnas neste Estado.
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Trump continua à frente

Neste momento, os resultados preliminares atribuem 210 votos eleitorais a Kamala Harris e 230 a Donald Trump.

O republicano já conquistou os Estados do Alabama, Arkansas, Carolina do Norte, Carolina do Sul, Dakota do Norte, Dakota do Sul, Florida, Idaho, Indiana, Iowa, Kansas, Kentucky, Louisiana, Mississippi, Missouri, Montana, Nebraska, Ohio, Oklahoma, Tennessee, Texas, Utah, Virgínia Ocidental e Wyoming.

Trump venceu ainda no distrito 3 do Nebraska. Neste Estado, assim como no do Maine, o método eleitoral é diferente: em vez de atribuir todos os votos eleitorais ao vencedor do voto popular estadual, os votos são divididos, com base no sistema de distrito congressional.

A democrata venceu na Califórnia, Colorado, Connecticut, Delaware, Distrito de Colúmbia, Havai, Illinois, Maryland, Massachusetts, Nova Jersey, Nova Iorque, Novo México, Oregon, Rhode Island, Vermont, Virgínia e Washington. Conquistou também o distrito 1 do Maine e o distrito 2 do Nebraska.

As urnas já encerraram em mais de metade dos Estados norte-americanos.
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Campanha de Harris continua otimista e deposita esperança na "muralha azul"

A chefe de campanha de Kamala Harris, Jen O'Malley Dillon, disse aos restantes elementos da equipa que era expectável que a corrida fosse demorada e que continua otimista quanto à vitória de Kamala Harris.

“Esta proximidade na corrida é exatamente aquilo para que nos preparámos”, escreveu num e-mail à equipa. “Sempre soubemos que o nosso caminho mais claro para 270 votos eleitorais passa pelos Estados da ‘muralha azul’. E sentimo-nos bem com o que estamos a ver”.

Dillon disse ainda que deverá demorar horas até que os resultados sejam conhecidos. “Dizemos há semanas que esta corrida pode não ser fechada esta noite. Aqueles que andavam por aqui nas eleições de 2020 sabem bem isto: demora muito até que todos os votos sejam contados – e todos os votos vão ser contados”, referiu.

"Foi para isto que fomos feitos, por isso vamos acabar o que temos pela frente esta noite, dormir um pouco e preparar-nos para fechar com força amanhã", acrescentou.
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Campanha de Trump cada vez mais otimista

Os elementos da campanha de Donald Trump estão a sentir-se cada vez mais otimistas à medida que vão sendo divulgados os resultados eleitorais, de acordo com a CNN internacional.

Esse otimismo está a ser impulsionado pelos resultados na Virgínia e no Iowa.

O centro de convenções de Trump está a aplaudir ruidosamente cada vez que se diz que este está a ganhar.
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Condado de Cambria, na Pensilvânia, faz contagem manual após problema no sistema informático

O condado de Cambria, na Pensilvânia, está a fazer contagem dos votos manual devido a um problema no sistema informático, o que segundo o secretário de Estado Al Schmidt pode “levar algum tempo”.

A contagem manual é normalmente feita por “equipas partidárias de dois” que trabalham juntas, e o processo está a acontecer sob observação de candidatos e representantes autorizados, explicou o responsável do Estado da Pensilvânia.

O tempo de votação foi prolongado neste condado depois de um "problema no funcionamento de software", explicou o Gabinete dos Comissários do Condado. As autoridades adiantaram à CNN Internacional que houve erro na impressão e , por isso, há novas cédulas eleitorais a caminho dos locais de votação
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por RTP

Projeção atribui reeleição ao senador Ted Cruz no Texas

O republicano Ted Cruz, de 53 anos, será reeleito para um terceiro mandato enquanto senador do Texas, de acordo com a projeção da Edison Research.
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por RTP

Bitcoin atinge novo marco histórico com vantagem de Trump na eleição

A Bitcoin chegou esta quarta-feira a um novo máximo histórico, acima de 75.000 dólares. O New York Times destaca que esta é a expressão de otimismo dos investidores em criptomoedas sobre a possibilidade de Donald Trump vencer as eleições.

Durante a campanha, Donald Trump dedicou alguma atenção às criptomoedas, pelo que a indústria espera medidas e regulamentação mais favorável em caso de vitória do candidato republicano, escreve o diário norte-americano.
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Primeira transgénero no Congresso
por RTP

Democrata Sarah McBride garante eleição para a Câmara dos Representantes

Foto: Rachel Wisniewski - Reuters

Sarah McBride, legisladora democrata do Estado do Delaware, conquistou um assento na Câmara dos Representantes, tornando-se a primeira mulher abertamente transgénero a ser eleita para o Congresso norte-americano.

McBride, de 34 anos, vai substituir Lisa Blunt Rochester, igualmente democrata, como a única representante do Delaware. Numa primeira reação ao resultado que obteve, descreveu o Delaware como “um Estado de bom-senso onde os eleitores julgam os candidatos com base nas suas ideias e não nas suas identidades”.
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por RTP

"Stay in line". Candidatos apelam para que eleitores que ainda não votaram fiquem na fila

Ambos os candidatos utilizaram as redes sociais esta noite para apelarem ao seu eleitorado para que não desistam da fila até terem exercicido o seu direito de voto. 

"Se estiveres na fila quando as urnas fecharem, fica na fila, porque tens o direito de fazer ouvir a tua voz", escreveu a candidata democrata, Kamala Harris, na rede social X.



Também o republicano Donald Trump fez o mesmo apelo: "Olá republicanos! Se estão na fila, mantenham-se na fila. Não deixem que eles vos movam", afirmou Trump, num vídeo partilhado partilhado na rede social X.


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Momento-Chave
por RTP

Trump conquista condado na Florida com grande população hispânica

Donald Trump conquistou o Estado da Florida. A surpresa é ser a primeira vez em 36 anos que um republicano vence em Miami-Dade, condado com uma grande população hispânica. De acordo com as projeções da CNN, Trump terá uma vantagem de 13 por cento relativamente a Kamala Harris neste condado da Florida em particular.
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Momento-Chave
por RTP

Dólar sobe 1,5% face ao iene e ao euro

De acordo com a agência France Presse, o dólar subiu quase 1,5 por cento em relação ao iene e ao euro durante as negociações asiáticas na manhã de quarta-feira, impulsionado pela perspetiva das políticas orçamentais dos Estados Unidos no caso de vitória de Donald Trump nas eleições presidenciais.

Pelas 2h45 (hora em Portugal Continental), o dólar subia 1,51% face à moeda japonesa, para 153,89 ienes por dólar. Face ao euro, o dólar valorizava ainda 1,41% face ao euro (0,9273 euros por dólar).
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por RTP

Nova ameaça de bomba atrasa resultados no condado de La Paz, no Arizona

Uma ameaça de bomba por e-mail levou à evacuação do gabinete eleitoral no condado de La Paz, no Arizona. Episódio que deve atrasar a contagem de resultados, num dos Estados considerados decisivos.

“Parece que alguém tentou atrapalhar o sistema, o que não é justo”, disse Anna Camacho, assessora do Condado de La Paz, citada pelo New York Times. “Temos pessoas que se ofereceram para vir aqui, para garantir que a contagem era justa, mas isso está ser impedido agora, por episódios como este”.

As ameaças surgiram horas depois de várias estações de voto do condado de Navajo também terem sido alvo de ameaças de bombas por e-mail, embora o secretário de Estado do Arizona, Adrian Fontes, ter vindo garantir que não eram "credíveis".

O gabinete de Fontes ainda não reagiu às novas ameaças de bomba, mas de acordo com o NYT, as ameaças aos condados de La Paz e de Navajo terão origens diferentes.

O condado de La Paz, que conta com cerca de 12.400 eleitores registados, foi conquistado por Joe Biden em 2020.
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Arizona
por RTP

Nativos da Nação Navajo enfrentam longas filas e falta de boletins

Um juiz do Estado do Arizona ordenou que cinco circunscrições da Nação Navajo mantenham as assembleias de voto abertas por mais duas horas, até às 21h00 (3h00 em Lisboa) - isto devido às longas filas de eleitores e a relatos de escassez de boletins de voto.

O Condado Apache foi mesmo alvo de um processo por parte dos nativos americanos da Nação Navajo.

“Algumas pessoas estiveram à espera até três horas. Alguns ficaram desencorajados”, queixou-se George Hardeen, porta-voz dos navajos, citado na edição online do New York Times.

A Nação Navajo é a maior tribo dos Estados Unidos e, no Arizona, os eleitores nativos, maioritariamente democratas, podem desempenhar um papel decisivo no escrutínio, faz notar o jornal norte-americano.
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Mais uma ameaça de bomba
por RTP

Equipas com cães fazem buscas em edifício dos serviços de votação

Uma ameaça de bomba – entre várias que têm marcado a jornada eleitoral norte-americana – levou à evacuação de um edifício governamental em West Chester, na Pensilvânia, onde estão instalados serviços de votação.

“Houve uma ameaça de bomba no Centro de Serviços do Governo em West Chester”, adiantou no X Josh Maxwell, presidente da Comissão Eleitoral do Condado de Chester.



Houve também ameaças de bomba na Geórgia e no Arizona, com o FBI a apontar suspeitas à Rússia.
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por RTP

Autoridades negam alegações de irregularidades em Detroit

Para além das alegações de “batota massiva” em Filadélfia, Donald Trump afirmou, ainda antes das urnas encerrarem, que também em Detroit havia fraude eleitoral. As autoridades da cidade, pertencente ao estado do Michigan, desmentiram a existência de qualquer irregularidade.

"Eu não respondo a disparates", disse a secretária municipal de Detroit, Janice Winfrey, citada pela Reuters.

As autoridades de Detroit afirmaram também à CNN Internacional que “a presença policial na cidade para as eleições é a amplamente divulgada anteriormente”, e que não houve qualquer reforço adicional.
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Momento-Chave
por RTP

Novos resultados preliminares

Aos nove Estados que Trump já tinha arrecadado, junta-se agora o Arkansas, num total de dez. Já Kamala Harris venceu nos últimos minutos em Nova Iorque, Nova Jersey, Delaware e Illinois, totalizando nove Estados.
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Andy Kim
por RTP

Democrata torna-se primeiro senador de ascendência coreana

Andy Kim, de 42 anos, foi eleito esta terça-feira para o Senado dos Estados Unidos, noticia a Associated Press. O candidato democrata torna-se assim o primeiro senador descendente de coreanos a chegar à câmara alta do Congresso, depois de uma corrida marcada por um escândalo de corrupção a envolver o antigo senador de Nova Jérsia Robert Menendez.

Menendez demitiu-se após ter sido condenado por “vender” a sua influência política em troca de barras de ouro, 480 mil dólares em dinheiro vivo e um Mercedes descapotável.
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Momento-Chave
por RTP

Trump diz que se vencer Pensilvânia vencerá "toda a eleição"

O republicano Donald Trump diz que se vencer na Pensilvânia vencerá “toda a eleição”.

“Vamos tornar este país mais grandioso do que nunca, mas têm de se manter na fila para votar. E não deixem que eles vos impeçam. Têm o direito legal absoluto de votar, porque se ganharmos na Pensilvânia, se ganharmos na boa e velha Commonwealth, vamos ganhar tudo. Ganhamos tudo", declarou o ex-presidente em entrevista à estação Talk Radio 1210 WPHT.

Trump disse ainda que “a grande questão” é se conseguirá obter mais apoio na Filadélfia, Estado tradicionalmente democrata.
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Momento-Chave
por RTP

Trump vencedor em nove Estados e Kamala em cinco

Os resultados preliminares apontam a esta hora para a vitória de Trump em nove Estados: Oklahoma, Indiana, Kentucky, Virgínia Ocidental, Tennessee, Mississippi, Alabama, Carolina do Sul e Flórida.

Já Kamala Harris conquistou os Estados do Vermont, Massachusetts, Connecticut, Rhode Island e Maryland.
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por RTP

Trump vence três Estados, Kamala um

O republicano Donald Trump venceu no Kentucky, no Indiana e na Virgínia Ocidental, enquanto a democrata Kamala Harris ganhou no Vermont, segundo os resultados preliminares nos primeiros Estados a fechar nas eleições presidenciais desta terça-feira.
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por RTP

"Calúnias maliciosas". Embaixada russa nos EUA nega interferência nas eleições

As acusações de Moscovo ter interferido nas eleições presidenciais dos Estados Unidos, esta terça-feira, não passam de "calúnias maliciosas", de acordo com a embaixada russa em Washington, citada pela agência estatal RIA.

"Todas as insinuações sobre interferências russas' são calúnias maliciosas, inventadas para uso na luta política interna dos Estados Unidos”.
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por RTP

Biden acredita que poderia ter derrotado Trump

Joe Biden acredita que conseguiria ter vencido Donald Trump nos Estados “azuis”, tradicionalmente democratas, disseram à CNN fontes próximas do presidente.

Questionado sobre se Biden pondera assumir a culpa pela trajetória desta corrida se Kamala Harris não ganhar, um assessor sénior respondeu que o presidente “está mais preocupado com o que aconteceria ao país se isso acontecesse”.
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por RTP

Bernie Sanders reeleito para o Senado

Para além da vitória de Harris no estado do Vermont, a AFP avança que também já foi declarada a reeleição, no mesmo estado, do independente Bernie Sanders para o Senado, onde vota ao lado dos democratas.
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por RTP

Trump à frente no Indiana e Kentucky, Kamala domina no Vermont

São os primeiros resultados conhecidos desta noite eleitoral nos Estados Unidos. Sem surpresas, Kamala Harris está na frente  no Vermont (vale três delegados no Colégio Eleitoral). Donald Trump segue à frente no Kentucky (oito votos eleitorais) e no Indiana (11 votos).
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Momento-Chave
"Virar a página"
por RTP

Kamala Harris faz derradeiro apelo através da rádio

Em entrevista à rádio SiriusXM, a vice-presidente norte-americana apela aos eleitores para que “virem a página” e rejeitem um retorno de Donald Trump à Casa Branca.

“Vai ser ele ou eu na Casa Branca e, se for ele, vai ficar ali sentado a cozinhar a sua lista de inimigos, a planear a sua vingança, a agir sobre todos os seus rancores, que são todos sobre si próprio. Ao contrário do que eu farei se for eleita presidente, que será trabalhar a partir do primeiro dia na minha lista de tarefas em prol do povo americano”, afiança Kamala Harris.
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por RTP

Votação suspensa em cinco locais da Geórgia devido a ameaças de bomba

Foram comunicadas ameaças de bomba em cinco locais de votação no condado de DeKalb, na Geórgia, e em dois outros locais próximos. Segundo um comunicado de imprensa do condado, a polícia está a investigar as ameaças nesses sete locais.

“Todos os meios de que dispomos serão utilizados para garantir que todos os cidadãos que queiram votar tenham essa oportunidade e que todos os votos sejam contados”, afirmou o diretor executivo do condado de DeKalb, Michael Thurmond.

O Gabinete de Registo de Eleitores e Eleições do Condado de DeKalb avançou que a votação foi suspensa nos locais de voto.

“Por uma questão de precaução, estamos a suspender a votação nestes locais de voto até termos autorização da Polícia de DeKalb para reabrir as instalações”, referiu a entidade.

Os locais incluem uma igreja, duas bibliotecas, um centro comunitário e um centro de idosos.
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por Rachel Mestre Mesquita - RTP

Kamala ou Trump. Quando é que saberemos quem ganhou as eleições nos EUA?

AFP

O vencedor das eleições norte-americanas é geralmente anunciado algumas horas após o fecho das urnas, que vão encerrando nos cinquenta Estados ao longo da noite de 5 novembro. Mas a disputa renhida entre a democrata Kamala Harris e o republicano Donald Trump, a contagem dos votos por correspondência e ainda eventuais recontagens dos votos podem tornar a espera mais longa.


Nos Estados Unidos as primeiras assembleias de voto fecham às 18h00 (23h00 em Lisboa) de terça-feira e as últimas fecham à 01h00 (06h00 em Lisboa) de quarta-feira.  Só quando as urnas estiverem encerradas é que a contagem dos votos poderá começar, pelo que os resultados deverão ser conhecidos de forma dispersa no tempo devido à geografia do país, que é composto por diferentes fusos horários.

Em Portugal o vencedor é normalmente anunciado no final da noite eleitoral, mas nos EUA a experiência recente mostra-nos que a espera poderá ser mais longa. O vencedor é geralmente anunciado no final da noite eleitoral ou na manhã seguinte, mas em 2020, na disputa entre Joe Biden e Donald Trump os meios de comunicação social nacionais só declararam Joe Biden vencedor quatro dias depois das eleições.

A que horas encerram as urnas em horário de Portugal Continental?

23h00: fecha a maior parte das assembleias de voto nos Estados do Indiana e do Kentucky;

0h00: as urnas encerram na Geórgia, um dos Estados decisivos, na Carolina do Sul, Virgínia, Vermont e em quase toda a Florida. O mesmo acontece nas restantes assembleias do Indiana e do Kentucky;

0h30: é fechada a votação na Carolina do Norte, também apontada como Estado decisivo, no Ohio e na Virgínia Ocidental;

1h00: fecham as assembleias de voto no Alabama, Connecticut, Delaware, Distrito de Colúmbia (Washington DC), no que resta da Florida, no Illinois, parte do Kansas, Maine, Maryland, Massachusetts, a maior parte do Michigan, Mississípi, Missouri, New Hampshire, Nova Jérsia, Oklahoma, a determinante Pensilvânia, Rhode Island, Tennessee e parte do Texas;

1h30: fecho da votação no Arkansas;

2h00: encerram as assembleias no Arizona, Colorado, Iowa, no resto do Kansas, Louisiana, num derradeiro distrito do Michigan, Minnesota, Nebrasca, Novo México, Nova Iorque, Dacota do Norte, Dacota do Sul, no restante Texas, Wisconsin e Wyoming;

3h00: fecho em parte do Idaho, no Montana, Nevada e Utah:

4h00
: encerra-se a votação na Califórnia, no restante Idaho, no Oregon e Washington;

5h00: Hawai;

6h00: Alasca.


Além da geografia do país, nem todos os Estados têm a mesma legislação para as eleições presidenciais , o que pode atrasar a contagem dos votos. Por exemplo, alguns Estados permitem que o voto por correspondência que é cada vez mais popular sejam recebidos depois de 5 de novembro, desde que tenham sido enviados até ao dia da eleição. 

Como é o caso de quatro Estados decisivos, Arizona, Nevada, Pensilvânia e Wisconsin, onde os votos por correspondência podem ser contados até vários dias após o encerramento das urnas.

Assim sendo é muito improvável que fiquemos a conhecer o nome do próximo presidente dos Estados Unidos na noite das eleições, uma vez que Kamala Harris e Donald Trump têm estado praticamente colados lado-a-lado nas últimas semanas, de acordo com as sondagens e que a probabilidade de a corrida à Casa Branca se decidir nos swing states é elevada. 

Se nos estados decisivos do Arizona, Carolina do Norte, Geórgia, Michingan, Nevada, Pensilvânia e Wisconsin a diferença entre Kamala e Trump for demasiado pequena poderão ser ainda efetuadas recontagens o que poderá também atrasar o anúncio do resultado final.


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por Lusa

Assembleias de voto começam a fechar mas votação prossegue nas próximas 7 horas

Algumas assembleias de voto em Indiana e Kentucky encerraram às 18h00 locais (23h00 em Lisboa), as primeiras nas eleições presidenciais norte-americanas, que opõem a democrata Kamala Harris e o republicano Donald Trump.

As restantes assembleias de voto nos 50 Estados e no Distrito de Columbia encerrarão por fases nas próximas sete horas, sendo o Alasca a última, às 21h00 locais (06h00 em Lisboa).

As sondagens refletem uma corrida particularmente renhida entre a candidata democrata presidencial e vice-presidente de Joe Biden, Kamala Harris, e Donald Trump (ex-Presidente, 2016-2020). 

Mais de 80 milhões de 240 milhões de eleitores norte-americanos votaram antecipadamente para as eleições de hoje, que decidem quem sucederá a Joe Biden na presidência, o controlo das duas câmaras do Congresso, além de postos de governadores estaduais e cargos a nível estadual e local.

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Postura repete-se
por RTP

Trump acena com "conversas de fraudes" em Filadélfia

O candidato ao regresso à Casa Branca recorreu já às redes sociais para se apoiar em “várias conversas” segundo as quais a votação em Filadélfia, no Estado da Pensilvânia, estaria eivada de “fraudes em massa”.




As autoridades estaduais não reportaram, até ao momento, qualquer irregularidade na antiga capital norte-americana.

Recorde-se que Trump afirmou, na manhã desta terça-feira, estar preparado para reconhecer uma eventual derrota face a Kamala Harris, “se a eleição for justa”.
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Momento-Chave
por RTP

Elon Musk vai estar com Trump esta noite

Elon Musk confirmou há momentos, num vídeo em direto na rede social X, que vai dirigir-se esta noite a Mar-a-Lago, onde Donald Trump está a acompanhar os resultados eleitorais. "Acabei de votar e agora estou a ir para a Florida. E vou estar lá com o presidente Trump, o JD [Vance] e um monte de outras pessoas fixes", afirmou.
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Coreia do Norte dispara mísseis balísticos de curto alcance
por RTP

Em dia de eleição nos EUA

O regime norte-coreano lançou, em dia de votação nos Estados Unidos, “vários mísseis balísticos de curto alcance” que se precipitaram sobre águas a leste da Península Coreana, confirmou o Estado-Maior da Coreia do Sul. Os disparos foram efetuados pelas 22h30 de Lisboa (7h30 de quarta-feira locais).

“Prevendo novos lançamentos, as nossas Forças Armadas reforçaram a sua vigilância”, acrescentou o Estado-Maior sul-coreano.

Um porta-voz do Departamento de Estado norte-americano, citado pela France Presse, veio entretanto condenar este gesto do regime de Kim Jong-un: “Estes disparos, tal como o lançamento, na semana passada, de um míssil balístico intercontinental, são uma violação de numerosas resoluções do Conselho de Segurança das Nações Unidas”.

Na ONU, dez dos 15 membros do Conselho de Segurança assinaram um comunicado a instar a Coreia do Norte a renunciar ao seu programa de mísseis balísticos.
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por Lusa

Californiana Beverly "nem num milhão de anos votaria em Donald Trump"

 Aos 85 anos, Beverly Fortner abriu hoje a porta a um voluntário do partido democrata num bairro de Santa Clarita, condado de Los Angeles, para dizer que já entregou o boletim de voto e assinalou o círculo de todos os democratas.

"Nem num milhão de anos votaria em Donald Trump", afirmou a eleitora, na manhã do dia decisivo para a democracia norte-americana, quando se decide o próximo Presidente e o controlo do Congresso. 

No dia da eleição presidencial, centenas de voluntários democratas estão a bater às portas de eleitores em Los Angeles para perguntar se têm um plano para votar e como podem entregar os seus boletins. 

Em Santa Clarita, a Lusa seguiu o esforço liderado pela equipa de George Whitesides, candidato que tenta tirar o 27º distrito da Califórnia no Congresso ao republicano Mike Garcia. Foram sobretudo mulheres que abriram a porta e falaram sobre a sua decisão de voto. Quase todas disseram ter votado ou ainda ir votar em Kamala Harris. 

"Sinto que o Partido Democrata é o que mais tem ajudado os latinos e o que tem maior controlo sobre a economia", disse à Lusa a eleitora Silvia Cazares, de 68 anos. Só na casa dela foram 4 votos para Kamala Harris, adiantou. 

"Atemoriza-me o candidato do outro partido", referiu, em espanhol, "que está instável mentalmente e disse que vai impor sanções à China, ao México e quem mais sabe". 

Silvia Cazares mostrou-se otimista quanto ao desfecho das eleições, considerando que Donald Trump cometeu muitos erros na campanha e eles lhe vão custar nas urnas. 

"Ele só quer favorecer as elites e os mais ricos e prejudicar a classe média e baixa", afirmou a eleitora, que emigrou do México há 34 anos e cujos filhos já nasceram nos Estados Unidos. 

Cynthia Bedoy, que disse que ia sair para votar presencialmente, mostrou-se mais nervosa com o resultado das eleições e o potencial de problemas. Quando questionada porque ia votar em Kamala Harris, respondeu de forma sucinta: "Porque tenho três filhas e uma neta. E vários amigos na comunidade gay". 

A eleitora, de 50 anos, disse sentir-se confortável por estar na Califórnia, mas ter receio sobre o que pode acontecer noutros estados. "Não acho que vá acontecer alguma coisa aqui", afirmou. "Mas também tenho um filho e não sei se o deixaria viajar para estados do centro oeste". 

Araceli Searcy, 54 anos, entregou os boletins de voto na véspera das eleições e disse que toda a família votou democrata. O mesmo com Alexis Torres (40 anos) e Julia Peña (22), que foram ajudadas por duas voluntárias e provavelmente não teriam votado se não fosse por elas. Marcaram o círculo de Kamala Harris e de todos os democratas no boletim. 

Mas nem todas as famílias têm escolhas tão homogéneas, como explicou o voluntário Alan R. que passou as últimas semanas a bater às portas na equipa de George Whitesides. 

"Falei com uma mãe que votou democrata com o marido", disse à Lusa, "mas o filho de 33 anos disse que estava inclinado para Trump". Quando perguntou porquê, o eleitor respondeu que trabalha em construção e que Kamala Harris ia taxar as horas extraordinárias. A candidata não fez qualquer proposta neste sentido. 

Na sede de campanha de George Whitesides, o ambiente é positivo. O voluntário Mark, que admitiu não ter dormido muito a noite passada, acredita que Kamala Harris vai vencer. A voluntária Melissa salientou o número elevado de voluntários que estão a trabalhar no terreno para eleger os democratas e que esse movimento sinaliza força. 

"Sinto-me bem com o trabalho feito no terreno", disse Alan R. "Gostava de ter tido mais respostas afirmativas nestes bairros púrpura", indicou, referindo-se a zonas onde há eleitores democratas e republicanos e muitos votam em oposição à sua filiação partidária. 

"Acho que a eleição vai ser decidida pela participação".

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por RTP

Assessores de Kamala esperam que Trump reclame vitória antes dos resultados finais

Os assessores da vice-presidente Kamala Harris esperam e têm estado a preparar-se para a possibilidade de Donald Trump declarar a sua própria vitória prematuramente.

Segundo a CNN, a equipa de Harris tem estado a desenvolver opções de respostas caso esse cenário se concretize. A campanha da candidata democrata pretende ser “muito agressiva” na rua reação a esta eventual atitude de Trump.
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por RTP

Trump estará a preparar-se para discursar esta noite

Donald Trump planeia discursar perante os milhares de apoiantes que estão a juntar-se no Centro de Convenções de Palm Beach, a poucos quilómetros de Mar-a-Lago, onde o ex-presidente está esta noite a acompanhar os resultados eleitorais.

A informação foi avançada à CNN por fontes próximas do republicano. Trump tinha dito anteriormente aos jornalistas que não tinha a certeza dos seus planos e que não tinha sido escrito nenhum discurso.
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Momento-Chave
Moscovo sob suspeita
por RTP

FBI acredita que Rússia está na origem de ameaças de bomba em dia da eleição

Segundo a polícia federal norte-americana, uma série de ameaças de bomba na Geórgia e noutros Estados, ocorrida esta terça-feira, pode ter origem na Rússia. Contudo, em comunicado, o FBI desvaloriza estas ações.



Durante a manhã, circulou também um vídeo falso, atribuído ao FBI, a apelar aos eleitores para que “votassem remotamente” devido a alegadas ameaças terroristas. “Este vídeo não é autêntico e não representa com rigor a atual postura de ameaça ou segurança de locais de voto”, assinalou a polícia federal numa outra nota, citada pelo jornal The Washington Post.

Há ainda notícia de um segundo vídeo com um falso comunicado do FBI a dar conta de uma suposta viciação de votos de reclusos em prisões do Arizona, Geórgia e Pensilvânia.
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por RTP

Eleições nos EUA. Média final das projeções aponta para vitória de Kamala Harris

O Washington Post fez uma média final das projeções nos sete Estados decisivos para os resultados das eleições nos Estados Unidos. De acordo com este diário norte-americano, Kamala Harris está à frente em quatro desses Estados: Pensilvânia, Nevada, Wisconsin e Michigan. É, no entanto, muito curta a diferença entre a democrata e Donald Trump.

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por Lusa

Staten Island é "ilha" Trump com vista para a democrata Nova Ioque

 Em Staten Island, o único dos cinco distritos da cidade de Nova Iorque onde Donald Trump venceu as presidenciais (2016 e 2020), os democratas confessam-se surpreendidos com o apoio local a um "tirano" e "misógino".

Ao início da tarde de hoje (hora local, noite em Lisboa), um jovem eleitor democrata mantinha-se a cerca de 100 metros de uma assembleia de voto em Staten Island, perto da única estação de `ferry` que liga a ilha a Manhattan. Fazia campanha pela senadora estadual democrata Jessica Scarcella-Spanton e, por estar a trabalhar, não se quis identificar para a reportagem da Lusa, mas atreveu-se a refletir sobre o porquê desta ilha republicana numa cidade historicamente democrata.

"É um voto de protesto, diria. Não nos podemos esquecer que Staten Island é o distrito esquecido de Nova Iorque. Há definitivamente um ressentimento aqui. Não recebemos a atenção que os outros distritos recebem, desde a saúde aos transportes. Temos uma das portagens mais elevadas do país, diria eu, para podermos chegar de carro aqui à ilha. A precariedade dos transportes é um dos maiores problemas", disse.

"Além disso, a classe trabalhadora tende a acreditar erradamente que o Trump os defende e fala por eles, apesar dos seus registos mostrarem precisamente o oposto", observou o jovem democrata.

De acordo com o eleitor, há muitas razões para os moradores da ilha estarem "revoltados com o sistema", mas, segundo ele, nenhuma delas devia ser motivo para votarem no magnata republicano, que "a única coisa que fez por Staten Island quando estava na Casa Branca foi aumentar os impostos".

Staten Island, que está conectado à baixa de Manhattan por um sistema de `ferry`, é o único reduto de Nova Iorque onde Donald Trump venceu consecutivamente, em 2016 e em 2020, com 57% dos votos.

Em Nova Iorque, um estado tradicionalmente democrata, é Kamala Harris quem lidera as sondagens de intenção de voto.

O último candidato presidencial republicano que conseguiu vencer em Nova Iorque foi Ronald Reagan, em 1984.

À Lusa, Khalil, um ex-polícia e motorista da plataforma Uber de 60 anos, nascido no Líbano, acredita que a forte influência italiana em Staten Island faz com que os eleitores vejam Trump como um "homem de pulso firme" e o queiram apoiar.

"Eu não voto nele, mas toda a minha vizinhança italiana vota. Ele é visto como um homem tradicional e bem-sucedido nos negócios, por isso acreditam que ele vai travar a inflação", argumentou Khalil, que referiu também não ser apoiante da vice-presidente e candidata democrata, Kamala Harris, devido ao seu forte apoio a Israel.

"Outro motivo para votarem em Trump é porque estão a construir abrigos para imigrantes aqui. As pessoas não estão felizes com isso", acrescentou.

Desde 1936, apenas quatro candidatos presidenciais democratas conseguiram vencer em Staten Island.

Jennifer Aldridge, de 47 anos, confessa que não fala de política com a família "porque todos eles votam em Trump", enquanto ela votou em Kamala Harris.

A eleitora fez-se acompanhar à assembleia de voto com a sua filha de apenas um ano, frisando à Lusa que é também por causa da bebé que votou em Kamala: "para garantir que ela pode tomar as suas próprias decisões, sobre o seu próprio corpo", recordando a oposição de Donald Trump ao aborto.

"Se ele ganhar, será um terrível momento para se ser mulher nos Estados Unidos. Trump é um homem misógino, que menospreza as mulheres, e não me cabe na cabeça haver uma única mulher a sair em defesa dele", argumentou Jennifer.

Mais de 80 milhões de 240 milhões de eleitores norte-americanos votaram antecipadamente para as eleições de hoje, que decidem quem sucederá a Joe Biden na presidência, o controlo das duas câmaras do Congresso, além de postos de governadores estaduais e cargos a nível estadual e local.

 Nas eleições presidenciais, o voto dos norte-americanos vai para um Colégio Eleitoral, constituído por 538 "grandes eleitores" representativos dos 50 estados norte-americanos (e da capital federal Washington, DC).

Dado que a maioria dos estados vota de forma inequívoca e repetida num dos partidos, tudo é decidido nos chamados estados flutuantes (`swing states`), que as sondagens dizem poder vir a ter resultados muito renhidos. Para estas eleições, os estados considerados decisivos são: Geórgia, Carolina do Norte, Arizona, Wisconsin, Pensilvânia, Michigan e Nevada.

Nestas eleições, os 435 assentos na Câmara dos Representantes serão renovados, havendo atualmente maioria republicana de 220-213. Apenas 34 dos 100 senadores vão a votos, deixando em aberto também o controlo do Senado, onde se confirmam os altos cargos do Governo e dos juízes do Supremo Tribunal Federal.

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Detenção no Capitólio
por RTP

Homem detido com líquidos inflamáveis, tocha e pistola de sinalização

A Polícia do Capitólio deteve, durante a tarde, um homem que terá procurado entrar no Centro de Visitantes do Congresso norte-americano, em Washington, munido de líquidos inflamáveis, uma tocha e uma pistola de sinalização.

De acordo com Thomas Manger, chefe daquela unidade policial, pensa-se que o suspeito pretenderia causar um incêndio no interior do complexo. Por agora, são incertas as motivações desta ação.

A Polícia do Capitólio vai manter-se em alerta máximo para possíveis ameaças até ao dia da tomada de posse do novo presidente, em janeiro.
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As horas decisivas
por RTP

Os fechos de assembleias de voto em horário de Portugal continental

  • 23h00: fecha a maior parte das assembleias de voto nos Estados do Indiana e do Kentucky;


  • 0h00: as urnas encerram na Geórgia, um dos Estados decisivos, na Carolina do Sul, Virgínia, Vermont e em quase toda a Florida. O mesmo acontece nas restantes assembleias do Indiana e do Kentucky;


  • 0h30: é fechada a votação na Carolina do Norte, também apontada como Estado decisivo, no Ohio e na Virgínia Ocidental;


  • 1h00: fecham as assembleias de voto no Alabama, Connecticut, Delaware, Distrito de Colúmbia (Washington DC), no que resta da Florida, no Illinois, parte do Kansas, Maine, Maryland, Massachusetts, a maior parte do Michigan, Mississípi, Missouri, New Hampshire, Nova Jérsia, Oklahoma, a determinante Pensilvânia, Rhode Island, Tennessee e parte do Texas;


  • 1h30: fecho da votação no Arkansas;


  • 2h00: encerram as assembleias no Arizona, Colorado, Iowa, no resto do Kansas, Louisiana, num derradeiro distrito do Michigan, Minnesota, Nebrasca, Novo México, Nova Iorque, Dacota do Norte, Dacota do Sul, no restante Texas, Wisconsin e Wyoming;


  • 3h00: fecho em parte do Idaho, no Montana, Nevada e Utah:


  • 4h00: encerra-se a votação na Califórnia, no restante Idaho, no Oregon e Washington;


  • 5h00: Hawai;


  • 6h00: Alasca.
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As últimas horas dos candidatos
por RTP

Otimismo no campo de Harris, atenção à votação no campo de Trump

Entre a “entourage” de Kamala Harris, o tom é de otimismo cauteloso, segundo vários assessores da candidata democrata auscultados pela cadeia norte-americana CNN. Estes elementos da campanha afirmam ter notado, na última semana, uma mudança na corrida que terá trazido à vice-presidente sinais de maior ímpeto em Estados críticos, nomeadamente na Pensilvânia e no Michigan.

No flanco oposto, Trump escolheu o seu clube em Mar-a-Lago para iniciar o dia, pelas 6h00 locais, no rescaldo do último comício em Grande Rapids, no Michigan. Fontes próximas do 45.º presidente, igualmente citadas pela CNN, dão conta de um candidato preocupado em solicitar múltiplas atualizações do andamento da votação.
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Especial de informação
por RTP

A noite da contagem dos votos nos Estados Unidos

Cerca de 240 milhões de norte-americanos foram chamados, neste processo, a escolher o sucessor de Joe Biden na Presidência. Setenta e oito milhões votaram antecipadamente. Numa América fortemente polarizada e com as derradeiras sondagens a apontarem para um quadro de impacto técnico entre Donald Trump e Kamala Harris, a imprevisibilidade impera.

Um dado do início da noite: o barómetro final libertado pelo jornal The Washington Post dá vantagem a Kamala Harris nos quatro Estados ditos oscilantes que podem ditar o desfecho da eleição: Nevada, Michigan, Wisconsin e Pensilvânia.

A candidata democrata votou antecipadamente por correio. O adversário republicano votou presencialmente e quis deixar a garantia de que reconhecerá uma eventual derrota. Com uma ressalva - somente se considerar que esta é justa.Donald J. Trump rejeitou quaisquer intenções de incitar os apoiantes à violência.


No último dia de uma campanha áspera, Kamala concentrou os seus esforços na Pensilvânia, entre os Estados dados como decisivos.
No comício de encerramento, em Fidadélfia, contou com estrelas da música e deixou um apelo ao voto, carregando na ideia de que este é o momento de uma nova geração liderar a superpotência.

Nos últimos comícios, Trump prometeu elevar a América "a níveis de glória" nunca vistos, travar a entrada de imigrantes e robustecer a segurança interna.
Para a política externa, prometeu evitar uma terceira guerra mundial.

A RTP vai estar a acompanhar, em permanência, o evoluir da noite eleitoral.



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por Cristina Sambado - RTP

Norte-americanos vão a votos. O que disseram os candidatos nos últimos comícios?

Getty Images via AFP

Cerca de 240 milhões de eleitores vão escolher o próximo inquilino da Casa Branca. A corrida tem sido uma luta renhida entre a candidata democrata e o candidato republicano. Kamala Harris escolheu a Pensilvânia para o último comício, já Donald Trump lançou os derradeiros apelos ao voto no Michigan.

Estas poderão ser umas das eleições mais renhidas da história. Todos os votos contam”, afirmou Kamala Harris perante cerca de 30 mil apoiantes na cidade de Filadélfia, no Estado da Pensilvânia.

Para a atual vice-presidente e ex-procuradora geral e senadora da Califórnia, “temos a oportunidade de virar finalmente a página de uma década de projetos políticos movidos pelo medo e pela divisão”.

Em Filadélfia, berço da democracia norte-americana, e num cenário escolhido cuidadosamente, junto a uma grande escadaria que ficou imortalizada no filme Rocky, a candidata democrata recordou que “gerações antes de nós lideraram a luta pela liberdade, e agora o bastão está nas nossas mãos”.

“Precisamos de começar a trabalhar e fazer com que as pessoas votem”, apelou.

No discurso final da sua curta campanha de 107 dias, Kamala Harris realçou que nestas eleições, "temos a oportunidade de virarmos finalmente a página de uma década de políticas alimentadas por medos e divisões. Estamos fartos disso. Estamos fartos! Estamos exaustos com isso", sublinhou.
"Não vamos voltar atrás. Não vamos voltar atrás", garantiu com os apoiantes a apoiá-la nas palavras. "Não vamos retroceder porque a América está pronta para um recomeço, estamos prontos para um presidente que sabe que o verdadeiro peso do líder, não se mede por quem derrotamos. Baseia-se quem conseguimos elevar".

Harris ofereceu novamente aos eleitores a promessa de um país mais gentil e compassivo. A "lista de inimigos" de Trump, insistiu, está prestes a ser suplantada por sua "lista de afazeres".

Kamala enumerou de seguida a lista algumas das coisas que promete fazer depois de ser eleita, incluindo proibir a prática de preços abusivos por empresas em alimentos, cortar impostos para trabalhadores e famílias de classe média e diminuir o custo dos cuidados de saúde, acrescentando: "o acesso aos cuidados de saúde deve ser um direito e não apenas um privilégio daqueles que podem pagar".

A candidata democrata, que ainda é vice-presidente dos EUA, vai passar esta terça-feira na Casa Branca em Washington Kamala Harris voltou ainda a pegar num dos seus cavalos de batalha ao mencionar o direito das mulheres de decidir sobre os seus próprios corpos e a determinação em sancionar leis que protejam a liberdade reprodutiva das mulheres.

“A América está pronta para um novo começo”, afirmou Harris. “Pronta para um novo caminho a seguir, onde vemos nosso compatriota americano, não como um inimigo, mas como um vizinho.”

Kamala garantiu ainda que o seu partido está “otimista e entusiasmado por aquilo que podemos fazer. É tempo para uma nova geração de liderança nos Estados Unidos e eu estou pronta para vos oferecer essa liderança como próxima presidente dos Estados Unidos da América”.
  A candidata democrata espera que estas eleições signifiquem um virar de página em relação à política do medo e da divisão. "Esta noite, pergunto-vos uma última vez: estão prontos para fazerem ouvir as vossas vozes? Acreditamos na liberdade? Acreditamos nas oportunidades? Acreditamos no sonho da América? Estamos a postos para lutar por isso? E quando lutamos, ganhamos. Que Deus vos abençoe e os Estados Unidos da América", afirmou a candidata democrata na reta final do último comício.


O último comício de Kamala Harris contou com uma série de celebridades, como Lady Gaga e Oprah Winfrey, entre outros.
“Deus salvou-me para salvar a América”Donald Trump prometeu em Grand Rapids, no Estado do Michigan, um dos sete decisivos para estas eleições, que quer “conduzir a América e o Mundo a novos patamares”, realçando que estava numa ótima “posição” para regressar à Casa Branca.

"Muita gente diz que Deus salvou-me para eu salvar a América. Há muita gente a dizer isso. E com a vossa ajuda cumpriremos essa missão extraordinária. Juntos iremos cumpri-la e vamos salvar o nosso país. Houve muita gente a dizer isso", afirmou Trump numa referência às tentativas de assassinato de que foi alvo ao longo desta campanha.

Trump voltou a encerrar a campanha no Michigan, como aconteceu em 2016 e 2020. O candidato republicano vai passar o dia das eleições na Flórida, onde irá votar, apesar de ter dito de início que iria optar pelo voto antecipado."A todos os cidadãos do nosso país, peço a honra do vosso voto. Não quero o vosso dinheiro, não quero nada. Só quero o vosso voto. Estamos na reta final".

O último comício de Donald Trump ficou marcado pela ausência de Ivanka Trump, a filha que foi sua conselheira na Casa Branca durante o primeiro mandato, e de mulher Melania Trump. Os restantes filhos, noras e genros estiveram ao lado do candidato republicano.


No último comício, ao qual chegou cerca de duas horas atrasado, Donal Trump não poupou nas críticas à presidência de Barack Obama. "É um movimento inédito e vai ser um movimento que vai salvar o nosso país. Vai ser um movimento que nos vai salvar. Mas é triste, porque nunca teremos isto. Mas teremos outras reuniões, com tudo o que temos feito ao longo de todos estes anos de trabalho”, começou por esclarecer.

Para de seguida atacar o seu antecessor na Casa Branca, “começámos com uma situação muito má há quatro anos. Foi angustiante ter de esperar quatro anos. E se não estive muito bem, farei agora muito melhor que na primeira vez. Não faria isto se tivesse menos votos. Tivemos quase mais de 12 milhões de votos. E o Obama, o Barack Hussein Obama, não conseguiu isso. Teve muito menos votos que qualquer outro candidato da segunda vez. E ele ganhou”.

No seu discurso no último comício, Donald Trump voltou também a atacar o atual presidente, Joe Biden, a ex-presidente da Câmara dos Representantes, Nancy Pelosy, e o principal investigador do primeiro impeachment, Adam Schiff.

“Joe Biden, em um de seus momentos de loucura, disse que éramos todos lixo”, comentou Trump, acrescentando “Eles roubaram a eleição de um presidente”, numa aparente referência à desistência de Biden da campanha para ser substituído por Harris.

Donald Trump frisou ainda que o país está em perigo e que estas eleições vão salvar o país.


"Temos a bola na mão. Estamos na linha dos dois metros, talvez menos de um metro, mas está nas nossas mãos e se marcarmos será o maior evento da história do nosso país. E deixem-me dizer que vai ser muito mais importante, vai salvar o nosso país. Porque o país está em perigo. Outra coisa que devem saber é que Kamala partiu e eu vou arranjar, e depressa", prometeu.

A candidata republicana foi ainda acusada de ter um QI baixo e de ser mentirosa.

“Kamala é uma pessoa de QI muito baixo e não precisamos de um indivíduo de QI muito baixo. Temos isso há quatro anos e nosso país está a ir pelo ralo”, acusou Trump.

"Se você votar na mentirosa Kamala, terá mais quatro anos de miséria, fracasso e desastre dos quais nosso país pode nunca se recuperar", acrescentou.
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Sondagens apontam empate entre Kamala e Trump

Foto: Emily Elconin - Reuters

Cerca de 240 milhões de eleitores escolhem esta noite entre Kamala Harris e Donald Trump para presidente dos Estados Unidos. Numa das eleições mais renhidas dos últimos tempos, 78 milhões já votaram antecipadamente.

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Trump deixa promessas de aceitação dos resultados com muitos `ses`

A enviada especial da RTP Cândida Pinto está a acompanhar as eleições americanas a partir da capital.

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Presidenciais americanas assombradas pelas acusações de fraude

O enviado especial João Ricardo de Vasconcelos está na Florida para acompanhar esta fase decisiva da eleição presidencial americana.

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Americanos votam desde cedo para escolher o próximo presidente

Kamala Harris ou Donald Trump, um deles será o sucessor de Joe Biden. A candidata democrata votou antecipadamente, por correio. Donald Trump votou esta terça-feira e garantiu que reconhecerá a derrota se considerar que é justa.

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Marcelo não esconde preocupação com eleições americanas

Marcelo Rebelo de Sousa não esconde que está preocupado com as eleições americanas. O presidente diz que o resultado não é indiferente para a economia europeia e admite que será pior se Donald Trump vencer.

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